Uma das coisas mais exaustivas na vida de um professor é tentar explicar algo para quem não se esforça para entender. Mas no caso da dupla Historiador TJ e Publicador do Reino é pior ainda: eles se esforçam para não entender. Grande parte do tempo em que respondo às acusações do Publicador do Reino e do Historiador TJ é explicando que eu não disse o que eles entenderam ou que eles não entenderam o que eu disse. Isso é exaustivo!
Conforme já expliquei inúmeras vezes, a excomunhão é bíblica, mas ela não é para todo mundo que comete um pecado. Quando Paulo dissertou sobre a excomunhão em 1 Coríntios 5:11-13, ele mencionou pessoas, isto é, personalidades que devem ser expulsas da congregação, não ações. Já em Gálatas, capítulo 5, onde Paulo descreve as “obras da carne”, ele não menciona personalidades, mas ações, isto é, obras. Contudo, em Gálatas, Paulo não fala nada sobre a excomunhão. Eu entendo que esses detalhes são relevantes porque acredito que cada sutileza e nuance no texto bíblico é relevante – já os canais Historiador TJ e Publicador do Reino, assim como o CG, não acreditam nisso. (A menos que seja para os interesses deles.) [Assista a este vídeo para se inteirar da questão]
A seguir, respondo a mais uma acusação dos referidos canais e rebato seus argumentos. O Historiador TJ, referindo-se a mim, disse:
“Pode pecar, mas só uma vez, hein!”
Sabe aquela famosa lista de 𝗽𝗲𝗰𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗿𝗲𝗺𝗼𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗮 𝗰𝗼𝗻𝗴𝗿𝗲𝗴𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 que Paulo mencionou em 1 Coríntios 5? Pois é, os lambe-botas do firula tentaram encontrar um “buraco na lei” para escapar dela.
O argumento? Simples (e ridículo): os pecadores listados ali são descritos com 𝘀𝘂𝗯𝘀𝘁𝗮𝗻𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 “𝗻𝗼𝗺𝗲𝗻 𝗮𝗴𝗲𝗻𝘁𝗶𝘀”, o que significaria que só valeria para quem pratica o pecado várias vezes.
Ou seja, se alguém fornicou apenas uma vez, não é fornicador. Se roubou só uma vez, não é ladrão. Se matou uma vez, não é assassino. Que alívio, né? Agora é só limitar seus pecados a uma vezinha só e pronto, pode dormir tranquilo!
Minha primeira resposta ao Historiador TJ e ao Publicador do Reino é a mesma de sempre: eu nunca disse que “pode pecar, mas só uma vez”. Esta é uma deturpação das minhas palavras – truque comum usado pelos referidos canais quanto aos meus argumentos e minhas dissertações. Os referidos canais usam este truque porque sabem que muitos dentre o público que acompanha o conteúdo deles não vão tentar entender o que eu disse, mas vão se limitar ao que o Historiador TJ e o Publicador do Reino disseram sobre o que eu disse. No tempo em que eu estava no Resistência TJ e no A Verdade é Lógica, os apóstatas faziam isso comigo o tempo inteiro. Portanto, esta trama do Diabo não é desconhecida por mim. (2 Coríntios 2:11)
Mas minha reação ao ler o que o autor do post
escreveu é: “Meu Deus do céu! Será que eles refletem sobre alguma palavra
que eles dizem?” Veja o que o autor disse: “os lambe-botas do firula
tentaram encontrar um ‘buraco na lei’ para escapar dela.” Peço que responda
para mim, Historiador TJ: E o que fez o Corpo Governante durante quase 50
anos quando ensinou que a Bíblia proibia cumprimentar desassociados, quando
Paulo nunca proibiu isso? De fato, é estarrecedora a atitude desses canais
– eles coam o mosquito e engolem o camelo. (Mateus 23:24) Se o que eu faço é
“um buraco”, não seria “uma cratera” o que o CG fez durante 50 anos? Qualquer
erro que eu poderia ter cometido é muito menos substancial e nocivo do que o
erro que o CG cometeu. Eu poderia influenciar ao erro algumas dezenas de
pessoas, caso eu esteja errado em algo que defendo, mas o CG coagiu ao erro milhões
de pessoas durante quase 50 anos. Qualquer pessoa racional entenderá isso e
concordará comigo neste ponto. Portanto, antes de criticar a qualquer outra
pessoa, senhor Historiador TJ e senhor Publicador do Reino, vocês deveriam
tirar a trave do olho da organização pela heresia que o CG cometeu durante
quase 50 anos e que arruinou vidas. Vocês não possuem moral alguma para
criticar a ninguém em nada. Tudo que vocês acusam qualquer pessoa de ser, vocês o são de forma muito maior.
Mas voltando ao assunto, o que eu de fato disse é que uma pessoa que furtou algo, talvez por fome, imaturidade ou necessidade, não é um “ladrão”, pelo menos não ainda. Uma pessoa que cometeu fornicação uma vez, (talvez uma jovem apaixonada, ou uma mulher que sofria de solidão por não ter conseguido se casar) não é “fornicadora”, pelo menos não ainda. Evidentemente, contudo, uma pessoa que premeditou e cometeu um assassinato é assassina. O ponto é: “Ser um pecador permeado pelo pecado” não tem necessariamente a ver com o número de vezes que uma ação condenável foi cometida, e sim com o espírito da pessoa, a essência moral do praticante da ação. Para ilustrar, compare estes dois exemplos:
Exemplo 1) Um casal de namorados apaixonados se envolve em fornicação. Eles fazem sexo 3 vezes. Após isso, eles relatam o caso para os anciãos da congregação e dizem estar arrependidos.
Exemplo 2) Um membro da congregação abusa sexualmente de uma criança uma vez e a ameaça caso ela conte o caso para seus pais ou outro adulto.
Em ambos os relatos, pecados foram cometidos. Pergunto: Qual destes exemplos revela pleno corrompimento moral da parte do pecador? Qual desses exemplos retrata “o homem mau” que deve ser removido da congregação, conforme o apóstolo Paulo descreveu? Todos concordarão que o exemplo 2 retrata perfeitamente “o homem mau” que deve ser expulso da congregação. Porém, no exemplo 2 a ação pecaminosa foi feita uma só vez, mas no exemplo 1 a ação foi cometida três vezes. O que isso mostra? Isso mostra que “ser” um pecador corrompido pelo pecado não tem a ver necessariamente com quantas vezes a ação foi cometida, mas com o espírito, a essência moral do pecador, isto é, com a personalidade má daquele que pratica o pecado.
No exemplo 1, os jovens estão apaixonados. Eles não são pessoas más que “abraçaram” o pecado, pois é natural que jovens tenham forte atração sexual pelo sexo oposto, pois isso vem de Jeová – nosso Pai celestial nos fez assim. Embora eles tenham cometido imoralidade sexual três vezes, eles ainda não são fornicadores equivalentes ao “homem mau” que deve ser expulso da congregação. Por que não? Ora, porque não há nada de errado em um jovem sentir forte atração por uma jovem - Deus nos fez assim. Eles pecaram, foi sério, mas não são por isso apenas pessoas más. Eles precisam de disciplina, não de remoção da congregação. Neste caso, bastaria que os anciãos os admoestassem a se casarem rapidamente, assim como fez Paulo com quem cometia fornicação em Corinto. (1 Coríntios 7:1, 2) Poderia também ser suficiente que os anciãos os admoestassem a “dar um tempo” no relacionamento até que possam se casar, seguido de uma repreensão pública na congregação. Se os jovens demonstrarem que não desejam se casar, mas desejam rejeitar a conduta casta e santa de vez, aí o teor disso muda. Será diferente caso esses jovens passem a morar juntos sem estarem devidamente casados; neste caso eles ostentam totalmente o pecado e devem ser expulsos da congregação.
Ser um “ladrão”, um “fornicador”, um “beberrão” assim como os demais pecadores listados por Paulo, são ideias relacionadas com aquilo que a pessoa se tornou, não com o que ela fez. Em resumo, são personalidades a serem expulsas, não ações que, quando feitas uma vez, resultem na desassociação da pessoa. Em outras palavras, conforme eu já expliquei exaustivamente, o que deve ser base para remover a pessoa da congregação é a personalidade assumida pela pessoa – a personalidade corrompida pelo pecado, “o homem iníquo” (1 Coríntios 5:13) – não a ação que a pessoa praticou. O Historiador TJ e o Publicador do Reino fingem não entender isso.
Já que os referidos canais não acreditam em mim, talvez acreditem nos líderes de sua seita – o Corpo Governante (CG). O que tais canais escondem de seu público é que o próprio Corpo Governante das Testemunhas de Jeová (TJs) explica que há uma diferença entre ser algo e fazer algo e aplicam isso justamente ao contexto da desassociação. Lemos sobre isso na revista A Sentinela de 1983:
Primeiramente, deve-se notar que há diferença entre cair inconscientemente no erro de beber demais, numa certa ocasião, e ser beberrão — tomando por hábito ficar embriagado. Considere o exemplo de Noé, que em certa ocasião bebeu vinho demais e ficou embriagado. (Gên. 9:20, 21) Certamente, Noé não era beberrão inveterado. Não há nenhum outro indício nas Escrituras de que ele se tenha embriagado alguma outra vez. — Veja Hebreus 11:7.
Portanto, o ancião consultado faria bem em determinar: Foi essa uma ocorrência isolada? Está a pessoa resolvida a tomar cuidado para que isso não se repita? Reconheceu ela abertamente o erro e buscou o perdão de Deus? Foi o incidente tal que não resultou em grande vitupério? Se esses e outros fatores forem favoráveis, então talvez seja suficiente o ancião dar, “num espírito de brandura”, conselho amoroso quanto à moderação, destarte fortalecendo a pessoa em sua decisão de não repetir o erro. — Gálatas 6:1. (w83 1/11 p. 8) [Os grifos em vermelho são meus.]
A pergunta que os canais Historiador TJ e Publicador do Reino devem responder agora é: Isso que o Corpo Governante explicou é um argumento “ridículo” [termo este que eles usaram para descrever o que eu disse, que é a mesma coisa que o CG disse]? Porque quando o Rolf Furuli disse exatamente isso, quando eu disse exatamente isso e quando qualquer pessoa diz exatamente isso, todos são acusados de “apostasia” pelos referidos canais; mas quando o CG diz exatamente a mesma coisa, é o quê? Outra pergunta que todos nós deveríamos considerar, embora todos já saibamos a resposta, é esta: Os canais Historiador TJ e Publicador do Reino serão homens de verdade para chamar o CG de “ridículo” por dizer exatamente a mesma coisa que eu disse? Mais a frente, o mesmo artigo de A Sentinela diz:
Portanto, não é preciso desassociar alguém só porque ele é alcoólatra. Se ele realmente desejar parar, deverá receber a oportunidade de fazê-lo. Mas, que dizer se por meio de suas ações ele indicar que realmente não deseja parar? Que dizer se ocorrerem repetidos casos de embriaguez e toda a assistência razoável não o tiver ajudado? Então, de acordo com as palavras de Paulo em 1 Coríntios 5:11-13, deverá ser desassociado.
Esta explicação do CG em relação ao “beberrão” listado por Paulo é a mesma que eu fiz em relação ao “fornicador” e ao “ladrão”. Todos aqueles que acompanham regularmente este canal sabem que os canais Historiador TJ e Publicador do Reino jamais criticarão o CG. É evidente que há duas réguas para tais canais: quando eu digo algo, eu sou “apóstata”; quando o CG diz a mesma coisa, os membros do CG são “apenas imperfeitos”. Depois disso, os referidos canais ainda têm o cinismo de dizer que sou eu, não eles, o seguidor de homens. A hipocrisia dos canais Historiador TJ e Publicador do Reino é a nível farisaico. O post continua:
Mas peraí… vamos aplicar essa lógica em outro contexto.
𝗔𝗱𝗮̃𝗼 𝗽𝗲𝗰𝗼𝘂 𝘂𝗺𝗮 𝘂́𝗻𝗶𝗰𝗮 𝘃𝗲𝘇. Então ele não virou pecador, certo? E o pecado dele não teve consequências para ninguém, certo? Pena que Romanos 5:12 discorda e diz que, por causa de um único pecado, toda a humanidade se tornou pecadora. Mas quem se importa com lógica bíblica, quando podemos criar desculpas convenientes?
𝗘 𝗝𝗲𝘀𝘂𝘀? 𝗦𝗲 𝗘𝗹𝗲 𝘁𝗶𝘃𝗲𝘀𝘀𝗲 𝗰𝗲𝗱𝗶𝗱𝗼 𝗮̀ 𝘁𝗲𝗻𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗦𝗮𝘁𝗮𝗻𝗮́𝘀 𝘀𝗼́ 𝘂𝗺𝗮 𝘃𝗲𝘇, estaria tudo certo, porque não se tornaria “pecador” automaticamente, né? Afinal, era só um deslize! O problema é que isso destruiria completamente a base da salvação, já que nosso Redentor precisava ser sem pecado (Hebreus 4:15). Mas, ei, vamos ignorar isso para proteger o direito sagrado de pecar só uma vez sem ser julgado, né?
Ah, e o que Tiago 2:10 diz mesmo?
“Pois quem obedece a toda a Lei, 𝗺𝗮𝘀 𝘁𝗿𝗼𝗽𝗲𝗰̧𝗮 𝗲𝗺 𝘂𝗺 𝘀𝗼́ 𝗽𝗼𝗻𝘁𝗼 torna-se culpado de todos.”
Puxa vida… parece que a Bíblia não dá suporte para esse argumento “pecado free trial” né.
Esta comparação com
Jesus e Adão é descabida. Jesus e Adão eram perfeitos, e não tinham inclinação
ao pecado, tal como é o nosso caso. Eles não eram pecadores como nós; e isso nada tem a ver com a excomunhão. Ademais, eu nunca disse que “está tudo bem”
cometer um pecado. Tudo que os canais Historiador TJ e Publicador do Reino estão
fazendo é uma deturpação total das minhas palavras – e eles sabem disso. Na verdade, muitos estão vendo isso, até mesmo pessoas que estavam do lado deles e que acompanhavam meu canal estão se dando conta disso - eles são sectários e intelectualmente desonestos.
Fui informado desse post
feito pelo Historiador TJ por Tony, amigo meu. O Tony printou o post e
o enviou para mim com o comentário: “Esse cara é retardado?”. Eu
respondi que ele não é “retardado”, embora pareça se esforçar para todos pensem isso dele.
Ele apenas é cegado pela ideologia, o que o leva a desenvolver cinismo e hipocrisia. A aplicação de Tiago 2:10 pelo autor do post
também é descabida e nada tem a ver com a excomunhão. O autor prossegue:
𝗠𝗔𝗦 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗶𝗴𝗻𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮 "𝗻𝗼𝗺𝗲𝗺 𝗮𝗴𝗲𝗻𝘁𝗶𝘀" 𝗻𝗮 𝘃𝗲𝗿𝗱𝗮𝗱𝗲?
O nomen agentis é simplesmente um substantivo que designa 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗿𝗲𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮 𝘂𝗺𝗮 𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝘀𝗲𝗺 𝗻𝗲𝗰𝗲𝘀𝘀𝗮𝗿𝗶𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗲𝗽𝗲𝗻𝗱𝗲𝗿 𝗱𝗮 𝗾𝘂𝗮𝗻𝘁𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝘃𝗲𝘇𝗲𝘀 que a ação foi realizada. Por exemplo:
Cantor: Alguém que canta, independentemente de cantar uma única vez ou regularmente.
Pintor: Alguém que pinta, seja uma parede ou obras de arte, uma ou várias vezes.
O que importa é a relação da pessoa com a ação, e não a frequência com que ela a realiza.
No fim, essa tentativa desesperada de redefinir pecado não é só um erro linguístico— é uma distorção descarada para justificar o injustificável.
Não é isso que a Bíblia diz e não foi isso que eu disse. Definitivamente um “cantor” não é alguém que cantou uma música uma única vez; e um “pintor” não é alguém que pintou uma parede uma única vez – nem o Historiador TJ e nem o Publicador do Reino acreditam em uma única palavra do que eles escreveram – eles claramente não acreditam no que argumentaram! Jesus era “carpinteiro” não porque martelou um prego ou porque consertou a perna de uma única mesa, mas porque esta era a profissão diariamente executada por ele. E definitivamente o que importa, pelas palavras de Paulo em 1 Coríntios 5:11-13, é aquilo que a pessoa se tornou ao praticar o pecado, não a ação em si. Após dar a lista de personalidades a serem expulsas da congregação, Paulo concui: “Removei o homem iníquo de entre vós.” Paulo foca sua mensagem na personalidade a ser expulsa, não na ação que tal pessoa fez.
O interessante no exemplo da excomunhão em 1 Coríntios, capítulo 5, é que temos uma referência exata e clara sobre o que significa ser “fornicador”. Ao invés de argumentar com opiniões, que é o que os canais Historiador TJ e Publicador do Reino fazem, eu analiso fatos. Será que o “fornicador” na passagem em pauta é alguém que “cometeu fornicação uma só vez”? Leiamos o relato na Tradução do Novo Mundo 1986:
(1 Coríntios 5:1) Realmente, relata-se entre vós fornicação, e fornicação tal como nem há entre as nações, que certo [homem] tenha por esposa [a] de [seu] pai.
O que estava ocorrendo em Corinto era que um homem “tinha por esposa” a sua madrasta. “Ter por esposa” não é cometer fornicação “uma só vez”, como argumentaram os canais dos apologistas do CG; mas o caso ali era sério: um membro da congregação frequentemente se envolvia sexualmente com sua madrasta; pelo que parece, até morando na mesma casa. Comentando sobre essa passagem, lemos na revista A Sentinela de 1978:
. . . parece que não se tratava dum casamento, mas de o homem viver imoralmente com sua madrasta. ( 15/9 p. 27) [O grifo em vermelho é meu.]
A referência para “fornicador” está clara no próprio contexto de 1 Coríntios, capítulo 5. Esta não é uma “opinião” a ser refutada; isto é um fato. Portanto, sabemos, com base no próprio texto, o que significa “ser um fornicador”.
Mentindo sobre o Corpo Governante para defender o Corpo Governante
O Historiador TJ continua:
✅ Se alguém cometeu um pecado grave 𝗘 𝗡𝗔̃𝗢 𝗦𝗘 𝗔𝗥𝗥𝗘𝗣𝗘𝗡𝗗𝗘 (esse é o critério), já está enquadrado na lista de Paulo, goste ou não.
Isso é contrário ao que ensina o CG na atualidade. Desde o último ajuste em anos recentes (junto com a anulação da proibição contra cumprimentar desassociados), o CG passou a ensinar que os anciãos não mais vão se reunir “apenas uma vez” com o pecador para saber se ele está arrependido e então removê-lo caso não esteja, mas vão se reunir para tentar conduzi-lo ao arrependimento. Segundo o que o próprio CG ensina agora, a pessoa não está 'enquadrada' na lista de Paulo só porque ela 'pecou uma vez e não se arrependeu'. O Historiador TJ e o Publicador do Reino estão mentindo para o seu público sobre a real posição do Corpo Governante em relação a este assunto para defender a organização, mantendo os irmãos contra mim.
OS CANAIS HISTORIADOR TJ E PUBLICADOR DO REINO ESTÃO MENTINDO PARA SEU PRÓPRIO PÚBLICO QUANTO À REAL POSIÇÃO DO CORPO GOVERNANTE SOBRE O ASSUNTO, FAZENDO-OS PENSAR QUE O CORPO GOVERNANTE ENSINA ALGO QUE NÃO MAIS ENSINA A FIM DE FAZER O PÚBLICO PENSAR QUE SOU EU QUEM ESTÁ MENTINDO.
Em segundo lugar, as palavras “não se arrepende” não foram apresentadas por Paulo em 1 Coríntios 5 e 6, nem tal conceito fora apresentado na passagem, assim como as palavras “não o cumprimentem” tampouco foram escritas por Paulo. O Historiador TJ, como seu próprio nome sugere, deveria saber que o propósito de estudar História é aprender dos erros do passado e não os repetir. Ironicamente, parece que o Historiador TJ não aprendeu coisa alguma do erro que se iniciou em meados da década de 1970, quando o CG passou a ensinar que nem mesmo um cumprimento deveria ser dado a um desassociado – erro este que literalmente arruinou vidas; vidas estas que são insignificantes para o Historiador TJ e para o Publicador do Reino. Atualmente, o CG admitiu que ‘Paulo não disse que não deveríamos cumprimentar o desassociado’, após várias décadas coagindo os irmãos a não dar nem mesmo um “bom dia” a tais pessoas e desassociando quem discordasse da liderança. Se alguma coisa boa poderia ser obtida de tal erro, tal como um “refinamento” da congregação, parece que não deu certo, pois o CG continua não aprendendo dos erros, assim como os canais Historiador TJ e Publicador do Reino continuam não aprendendo dos erros. Quem erra e aprende dos erros é humano; mas quem erra, não pede desculpas, não muda o tipo de atitude que causou o erro, mas continua cometendo vez após vez os mesmos erros, é o quê? Parece que o único pecou e que “não se arrependeu” dos erros foi o CG – eles ‘não pedem desculpas’ pelos erros, conforme eles mesmos disseram. Mas neste ponto também os canais Historiador TJ e Publicador do Reino dirão que o CG goza do direito de “não se arrepender” dos erros.
Conclusão:
Os canais Historiador TJ e Publicador do Reino são sectários. Eles são para o CG o que os soldados de um ditador são para seu líder: não importa o que o líder faça, este sempre tem razão e os soldados sempre cumprirão suas ordens.
Seria ótimo se os canais Historiador TJ e Publicador do Reino tomassem consciência de que estão cometendo erros sérios e desencaminhando pessoas da salvação. Eles estão fazendo um desserviço às Testemunhas de Jeová: estão anestesiando as massas enquanto tiram a salvação de muitos.
Contato: resistenciatj@protonmail.com
Comentários
Tentar refutar o irrefutável, até vai. Mas, mentir descaradamente e distorcer o que foi dito... aí é mau caratismo mesmo. Lamentável saber que tem irmãos desse tipo. Deus me livre ser mentiroso assim só para não admitir que estou errado. Que Jeová examine meu coração e não permita nunca eu ser assim.
Eu sinceramente fico pasmo ao ver que o Historiador TJ e o Publicador do Reino escolhem defender esse tipo de distorção das Escrituras, e apoiar o sectarismo promovido pelo Corpo Governante. Oro a Jeová para que acordem e tomem consciência do que estão fazendo.
Paulo não menciona nada nos textos citados sobre a excomunhão. A presença de testemunhas não significa "desassociação". E eu li de fato li os textos citados. Não ouse sugerir que eu não entendi algo porque vocês não tem o mínimo de moral para apontar erros de leitura nos outros. E você sabe bem disso. Vocês são donos de inventar teses emaconhadas sobre coisas que eu nunca disse. Então, não venha com essa superioridade moral sobre mim. Volte ao teu vômito ou a tua lama.
O que o erudito Ellicott afirma não me interessa, caso não seja Paulo o que afirma. E outra, vocês não tem moral nenhuma para dar palpite nenhum sobre coisa nenhuma. Vocês perderam TODA A MORAL. Vocês, querendo explicar sobre desassociação, são como o PT querendo explicar sobre honestidade. Lembre-se: foram vocês e sua seita que erraram durante 50 anos, não nós. Então, calem-se agora. O pior defeito do idiota é que ele não sabe a hora de calar a boca.
Os erros cometidos por vocês e pelos líderes de sua seita tiraram toda a reputação de vocês e toda a moral para palpitar sobre qualquer coisa neste assunto.
Mas veja algo diferente. Imagine que um jovem de 18 anos tenha sido frequentemente abusado na infância. Isso afetou o psicológico dele. Ele está confuso, revoltado com o mundo, ele cresceu confuso. Então ele abusa de uma criança quando tem 18 anos de idade. Diante do histórico de abusos que ele próprio sofrera, você diria que ele é inerentemente um homem mau? Nem mesmo a lei humana puniria tal pessoa da mesma forma como puniria outro homem.
Então, o ponto está no espírito da pessoa, na essência moral da pessoa. Cada caso é diferente e precisa ser analisado com todas as variáveis. Os anciãos devem considerar tudo que a pessoa passou, e tentar analisar a maldade e o corrompimento moral que a pessoa demonstra.