Pular para o conteúdo principal

Série - Os Pecados de Desassociação - Vídeo #2 - A necessidade de ater-se às Escrituras

Contribuído por Resistência TJ

Olá, amados irmãos.

        Mais um vídeo novo acaba de ser lançado. No vídeo em questão, intitulado “A necessidade de ater-se às Escrituras”, disserto sobre duas regras criadas pela liderança das Testemunhas de Jeová na década de 1970-1980, onde houve reversões de pecados de desassociação.

        Em resumo é isso: o Corpo Governante inventara na época pecados de desassociação e, em consequência disso, pessoas foram desassociadas. Entretanto, em anos posteriores, tais regras foram revertidas. Esses exemplos nos mostram os efeitos danosos de ir além das Escrituras. (1 Coríntios 4:6)

        Espero que gostem do vídeo. Um grande abraço.


    
     Assista também ao vídeo anterior, intitulado “O princípio da legalidade”
 

 

Comentários

Anônimo disse…
Ótimo vídeo! Estou afastado da 'organização' há um tempo (estou usando minúscula mesmo); mas, não deixei de adorar a Jeová como o meu Deus, e de amar a Jesus. Sinto falta da fraternidade, e muita; porém só volto se reformas forem feitas. Sejam elas (as reformas) através de um levante consciente dos anciãos, para que os organizadores e condutores da obra mundial revejam muita coisa e lhes dê tempo de mostrarem o talento multiplicado com justiça (justiça no sentido bíblico) a Jesus, quando de sua manifestação, ou, sentindo na pele, as injustiças, eu esperarei em Jeová por seu Juiz designado, Jesus. E ai do 'escravo' se o seu amo não o encontrar fazendo assim.

Vem Senhor Jesus, vem!
Tony disse…
Realmente, a liderança das TJs já causou grandes impactos nas vidas de muitos irmãos ao redor do mundo. O vídeo apresenta claramente dois exemplos, e gostaria de mencionar mais um aqui.
No passado, o CG emitiu um parecer acertado sobre a questão do transplante de órgãos, afirmando: "...não parece haver nenhum princípio ou lei bíblica envolvida. É, portanto, algo que cada pessoa deve decidir por si mesma. Se ela estiver satisfeita em sua própria mente e consciência que isto seja coisa correta a fazer, então poderá fazer tais arranjos, e ninguém a deveria criticar por assim fazer." (w62 1/2 p. 96).
Essa posição foi clara e lógica, digna de aplausos. No entanto, anos mais tarde, houve uma mudança de opinião na w68 1/6 pp. 349-351: "Aqueles que se submetem a tais operações vivem às custas da carne de outro humano. Isso é canibalismo. Não obstante, ao permitir que o homem comesse carne animal, Jeová Deus não deu permissão para os humanos tentarem perpetuar suas vidas por receberem canibalescamente em seus corpos a carne humana, quer mastigada quer na forma de órgãos inteiros ou partes do corpo, retirados de outros."
Nesse momento, o CG passou a considerar o transplante como canibalismo, instruindo os cristãos a rejeitar esse tipo de tratamento médico. Essa visão prevaleceu durante anos, sempre condenando o transplante de órgãos, principalmente ao enfatizar os possíveis efeitos colaterais negativos. Finalmente, após um período, "a luz clareou mais e mais" e uma nova (antiga) compreensão foi apresentada: "Por este motivo, cada um que se confronta com uma decisão sobre este assunto deve examinar esta questão com cuidado e oração, decidindo então conscienciosamente o que ele ou ela pode ou não pode fazer perante Deus. É um assunto para decisão pessoal. (Gál. 6:5) A comissão judicativa da congregação não tomaria nenhuma ação disciplinar, se alguém aceitasse o transplante dum órgão." (w80 1/9 p. 31).
Nesse sentido, surge a pergunta: a liderança foi repreendida pelos danos causados? Como ficaram as famílias que perderam entes queridos nesse período por não terem aceitado um tratamento médico condenado pelo CG? E aqueles que foram desassociados por desobedecerem não à Bíblia, mas à liderança, tiveram suas desassociações anuladas e foram indenizados pelos danos morais causados?
Se uma Testemunha de Jeová hoje não consegue compreender o que estamos expondo, ou seja, que o CG está falhando miseravelmente por impor regras e doutrinas que não são bíblicas, e que isso está causando danos terríveis, só podemos concluir que essa pessoa não está bem espiritualmente, pois não consegue enxergar o óbvio à luz das escrituras.
Cristão Antitípico disse…
Tony, obrigado por suas colocações. Apenas devo fazer uma observação. De fato, naquela época os transplantes de orgãos eram bastante arriscados. O risco de mortalidade era altíssimo e, em muitos casos, a pessoa viveria mais se não fizesse o transplante. Só isso que acho importante dizer. Do resto, seu comentário está ótimo.

Outra coisa que é importante salientar, é que há um lado no mínimo macabro na questão dos transplantes de orgãos. Reflita: quantas pessoas foram cobaias até que os médicos acertaram o primeiro transplante? Quando eles dizem: "Médicos fazem com sucesso pela primeira vez transplante de cabeça..." seja o que for. Pergunte-se: "Quantas pessoas foram cobaias contra sua própria vontade antes de isso dar certo?" Em alguns países, pessoas são mortas e têm seus órgãos vendidos. Isso é no mínimo muito macabro.

Portanto, eu concordo que a Bíblia não fala de transplante de órgãos, e também concordo que o CG foi além das coisas Escritas. Mas até onde há registro, fazer transplantes nunca foi descrito como pecado de desassociação. Mas eu tomaria cuidado para dizer que "está tudo bem" fazer transplantes. Há muitas questões éticas envolvidas. OK? Abraço, meu irmão de batalha.
Tony disse…
Olá, meu irmão. Compreendi suas colocações e concordo com você. Na verdade, meu objetivo era destacar a importância de não ir além das escrituras. No início, o CG estava certo ao permitir que cada pessoa tomasse sua própria decisão, já que a Bíblia não aborda especificamente esse assunto, mas errou ao revogar esse entendimento, estabelecendo uma regra sem fundamentação bíblica em um assunto que pode causar sérios problemas, pois está diretamente relacionado à vida humana. Não quis discutir as questões éticas ou os fatores que um cristão deve considerar ao tomar uma decisão sobre transplantes. Suas observações preencheram essas lacunas no meu comentário.

Agora, em relação à questão de transplantes já ter sido considerado um pecado de desassociação, eu não tenho mesmo como cravar com certeza sobre esse ponto. Eu deveria ter dito: "o que aconteceu com aqueles que TALVEZ tenham sido disciplinados por isso?" Seria uma colocação mais precisa. No entanto, é importante notar que A Sentinela de 1° de setembro de 1980 menciona que "a comissão judicativa da congregação não tomaria nenhuma ação disciplinar se alguém aceitasse o transplante de um órgão". O próprio título do artigo é: "Deve a congregação tomar ação quando um cristão batizado aceita o transplante dum órgão humano, tal como a córnea ou um rim?". Isso me sugeriu que antes desse artigo, a disciplina nesses casos era uma possibilidade. Por essas frases, parece que, naqueles casos, os irmãos podiam passar por uma comissão. E com a revogação da revogação, parece que eles continuariam a passar por uma comissão, porém, sem a possibilidade de desassociação. Parece que a fraseologia está confusa e talvez por isso eu tenha deduzido erroneamente que, no passado, os irmãos eram desassociados por fazer transplantes, algo que talvez nem tenha acontecido mesmo. Por isso, agradeço novamente pela sua observação. Um forte abraço, meu amigo.
Anônimo disse…
você considera que as testemunhas de Jeová atualmente sejam uma seita?
Cristão Antitípico disse…
Não. Não considero as TJs como uma "seita". Mas de fato considero que a liderança é culpada de "promoção de seita". A palavra "seita" não é usada na Bíblia no sentido que muitos a usam no cotidiano.

Sim, entendo que há pontos sérios a serem corrigidos, mas chamar as TJs de "seita" é um pouco forte demais, além de ser algo bastante pejorativo e que ignora todas as coisas boas que existem nesse grupo, as quais não existem em nenhum outro lugar.

Agora, o que ocorreu em 2013, quando o Corpo Governante se autointitulou "escravo fiel e prudente", expulsando os demais "ungidos" do grupo de "escravo fiel" (antes de 2013 todos os remanescentes dos 144.000 eram vistos como sendo o "escravo fiel"), e dividindo a congregação entre o CG e o resto, isso é formação de seita sem sombra de dúvidas! Isso sim é pecado de desassociação com base bíblica clara.
Anônimo disse…
Amigo, não entre no jogo dos opositores e legítimos apóstatas que abundam no Youtube! Esses não retiveram amor à verdade e estão puxando outros para o mesmo lamaçal. Infelizmente, com o processo de infantilização utilizado através ‘organização’ pelo atual CG, (estou usando minúscula mesmo) nossos irmãos queridos estão misturando as coisas achando que Jeová e Jesus são a organização, (e não são!) e estão saindo e vociferando contra a fraternidade. – Como disse Jesus: “...vigiai e orai...” – Não ache que Cristo não está vendo o que está acontecendo; ele é o Rei que já cavalga com a espada à frente da boca rumo à vitória, esperando somente o olhar de Jeová para purificar a congregação! E se a manifestação de Jesus não ocorrer enquanto estivermos aqui, viva a vida cristã como deve ser vivida e como aprendemos, visando a vida futura prometida por Jeová. Forçosamente muitos de nós teremos de esperar em silêncio, talvez ainda morramos em silêncio, por amor daqueles que ainda não percebem o que está acontecendo e assim evitaremos ser pedra de tropeço mesmo sem intenção de ser.

MAIS LIDOS

“Sinal dos pregos” no corpo de Jesus – o que indica?

Por que a ressurreição de Lázaro ocorreu no 4.º dia e a ressurreição de Jesus ocorreu no 3.º dia?

O que é Lilith em Isaías 34:14?

Diferença entre “criar” e “fazer”

O espírito volta a Deus – em que sentido? (Eclesiastes 12:7)

Quem são as “outras ovelhas”?

DIREITO OU “USURPAÇÃO”? (Filipenses 2:6)

Refutando acusações apóstatas (Parte 1)

Quanto tempo durou a escravidão dos israelitas no Egito?

O Faraó do Egito teve relações sexuais com a esposa de Abraão?