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Resposta ao leitor Daniel sobre o novo entendimento do Corpo Governante quanto à ressurreição

 


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Contribuído por Cristão Antitípico.

No artigo O novo entendimento do Corpo Governante sobre a ressurreição: você realmente entendeu a diferença?”, eu havia explicado os pormenores sobre a nova visão dos membros do Corpo Governante (CG) das Testemunhas de Jeová, e como alguns pontos nesse novo entendimento são problemáticos. Por exemplo, expliquei que a nova visão do CG sobre a “ressurreição de vida” e “ressurreição de julgamento” é de que, em essência, esses termos se referem à mesma coisa: a pessoa terá, ou de manter-se fiel (ressurreição de vida), ou de tornar-se fiel (ressurreição de julgamento). Quer dizer, para o CG, estes conceitos são em essência a mesma coisa: um milênio de avaliação dos justos e dos injustos.

Recebi um comentário de um leitor insatisfeito que comenta com o nome de “Daniel”. Citarei todo o comentário do leitor, colocarei algumas breves observações [entre colchetes em azul], e depois vou dissertar sobre suas palavras. O leitor disse:

Este será o último comentário meu neste site. . . os dois tipos de ressurreição [de vida e de julgamento] não são a mesma coisa. Há uma diferença enorme entre ter que aprender sobre Jeová, a Bíblia e sua história, as doutrinas, mudar de personalidade, hábitos e atitudes, etc, e já ter feito isso. É um processo que leva anos, décadas e que não é fácil. [A “enorme diferença” é apenas o tempo? Quer dizer que a diferença entre “vida” e “julgamento” é o tempo? Esta é a “enorme diferença” de sentido entre as expressões?]

Além disso, se o seu entendimento estiver certo, se a ressurreição de vida já é garantia de vida eterna, a antítese deverá ser verdadeira, e então teremos inevitavelmente o contrário da vida, a saber, uma ressurreição de morte. [é exatamente isso. A pessoa ressuscitou e terá a “segunda morte”.]

Se a vida eterna é dada baseado nas ações DESTA VIDA, então a ressurreição de julgamento (morte) também será baseada nas ações desta vida [exatamente] e isso não faz sentido algum em nenhum dos 2 casos. [Por isso que as ações praticadas neste sistema, nesta vida, talvez não sejam as que determinam a “ressurreição de julgamento”, mas as ações praticadas durante o milênio, conforme o entendimento anterior descrevia.]

No caso da ressurreição de vida, a pessoa não estaria na mesma condição de Adão, a saber, um ser perfeito e que passou no teste. Até a questão da prova final no fim do milênio perde o sentido. [Por isso que o entendimento anterior faz mais sentido.]

E no caso da ressurreição de julgamento, basicamente é ser ressuscitado só pra ser avisado que morrerá de novo. [Não se as “coisas boas” e “coisas ruins” forem aquelas ações praticadas após a ressurreição e durante o milênio. Mas se Jesus desejar ressuscitar alguém apenas para condená-lo à morte eterna, quem sou eu para dizer que ele não deve fazer isso?]

Pra mim faz todo o sentido o entendimento atualizado, [você concordará com o CG em tudo, mesmo que eles amanhã anulem esse entendimento] onde quem tem a ressurreição de vida já está com “meio caminho andado”, [“meio caminho andado” não é “ressurreição de vida”, essa definição você tirou do vento] por assim dizer, basta continuar. Isso não anula o livre-arbítrio, embora eu concorde que será bastante improvável alguém pecar.

Também se harmoniza com Apocalipse 20:5, onde realmente é somente após a prova final (nas ações daquele sistema) que a vida eterna se confirmará. [É justamente aqui que, pela Bíblia, se aplica o conceito de “ressurreição de vida”.]

Lembrando que, comecei essa resposta não para mostrar a MINHA OPINIÃO, mas apenas elucidar ao autor do artigo que o entendimento atual do CG não diz o que ele entendeu, a saber, que ninguém mais irá errar. [Eu não disse que esse era o entendimento do CG; eu havia dito que isso era a implicação de defender que os que ressuscitam já ganhavam a “ressurreição de vida” imediatamente.] Como mostrei, eles deixaram essa opção em aberto e reafirmando a necessidade de fidelidade eterna. [Eu sei disso, e isso é descabido.] Se eu concordo com isso ou não, era outros quinhentos. Mas agora sim dei minha opinião.

CONCLUSÃO: O autor do artigo e eu concordamos, eu diria, em 85% das doutrinas principais defendidas pela organização, a saber, não existe Trindade, Jeová é Soberano e Jesus é Seu Filho, vida eterna na Terra e no céu, a inexistência de um inferno de fogo ou alma imortal, a importância de ser neutro e pregar as boas novas, etc.

Mas esses 15% de diferença me fizeram perder a admiração que tinha por ele (s). E vejo como imutável essa discordância, e segundo minha experiência, essa diferença levará à um resultado que já vi acontecer com muitos que também passaram pelo mesmo processo. [Lembre-se de que Jeremias passou pelo mesmo processo.] Mas enfim, respeito. É decisão pessoal de cada.

Espero mesmo, de coração, que o Pai e o Filho façam com que nós estejamos juntos de pé na vida eterna. Adeus.

Vou dissertar aqui em tópicos para melhor localização textual.

 

1.            O que é, segundo a Bíblia (não segundo as opiniões dos oito membros do CG) a “ressurreição de vida” e a “ressurreição de julgamento”?

O que é uma antítese? Antítese é uma figura de linguagem assim como muitas outras: metáfora, metonímia, símile, sinédoque, etc. A antítese consiste de uma apresentação de duas ideias contrapostas. Há inúmeros exemplos de antíteses na Bíblia, um deles é em relação à morte e ressurreição de Jesus, que ele foi “morto na carne, mas vivificado no espírito.” (1 Pedro 3:18) Aqui há uma tese antitética, e esta antítese prova que Jesus não possui um corpo “carnal glorificado” nos céus, como defende a classe evangélica, mas um corpo etéreo e imaterial. (Para mais antíteses, veja Provérbios 11:19; João 3:16; Mateus 25:33)

O mesmo ocorre com as expressões “ressurreição de vida” e “ressurreição de julgamento” – são conceitos contrapostos. Graças a Jeová, não precisamos de interpretação humana para saber o que essas expressões significam, pois as palavras de Jesus em João 5:28, 29 já estavam esclarecidas nas Escrituras Hebraicas. Jesus reformulou as palavras da profecia de Daniel 12:2, que diz:

(Daniel 12:2) E muitos dos que dormem no pó da terra acordarão, uns para a vida eterna, outros para a desonra e para o desprezo eterno.

Compare isso com João 5:28, 29:

(João 5:29) 29 e sairão: os que fizeram coisas boas, para uma ressurreição de vida; e os que praticaram coisas ruins, para uma ressurreição de julgamento.

Em suma, Daniel 12:2 e João 5:29 são a mesma profecia, e na passagem veterotestamentária lemos inequivocadamente que aquilo que Jesus descreveu como “ressurreição de vida” significa “vida eterna”; ao passo que “ressurreição de julgamento” significa “desprezo eterno”, isto é, a “segunda morte” mencionada em Apocalipse 21:8.

Daniel 12:2

João 5:29

“vida eterna”

“ressurreição de vida”

“desprezo eterno”

“ressurreição de julgamento”

Portanto, o entendimento do CG de que a “ressurreição de vida” significa ‘um período de avaliação para continuar andando no caminho que por fim levará a vida eterna’ foi tirado do mesmo lugar que a energia eólica é tirada: do vento. A mesma ideia é em relação à tese de que “ressurreição de julgamento” significa ‘avaliação diária para saber se a pessoa entrará no caminho da vida eterna’ – isso foi tirado do ar. As expressões ressurreição “de vida” e “de julgamento” se referem confessadamente a dois conceitos: vida eterna e condenação eterna.

O leitor Daniel não acredita em mim, mas talvez ele acredite no alimento espiritual provido pela sua organização. O livro Ajuda no Entendimento da Bíblia, publicado pelas TJs, explicou corretamente:

A maioria dos empregos de “julgamento” nas Escrituras Gregas Cristãs tem claramente a conotação de um julgamento condenatório ou adverso. Em João 5:24, 29, “julgamento” faz contraste com “vida” e “vida eterna”, evidentemente querendo dizer um julgamento condenatório, que significa a perda completa da vida – a morte. (p. 447)

         Fica claro que “ressurreição de julgamento” não significa ‘avaliação diária’, e que ressurreição de vida significa vida eterna.

         Assim, pela lógica, no momento em que a pessoa recebe a vida eterna, ela já está salva e entende-se que ela já comeu do fruto da árvore da vida que está no paraíso de Deus. (Ezequiel 47:12) Portanto, segundo a Bíblia, aquele que ganha a ressurreição de vida não está mais sendo avaliado sobre se continuará no caminho para a vida – ele já ganhou a salvação eterna dele. A nova interpretação do CG é o oposto da mensagem da Bíblia e é apostasia em relação ao legado da Torre de Vigia.

A proposta do leitor de que “ressurreição de vida” significa estar com “meio caminho andado” foi também tirada do vento. A Bíblia se quer faz alusão a tais ideias descabidas. E isso me entristece bastante. O leitor, assim como os membros do CG, inventam conceitos e regras sem base bíblica e ainda acham que os outros devem aceitar isso e que são hereges se não aceitarem.

 

2.           De qual ponto cronológico Jesus profere as palavras de João 5:28, 29?

O entendimento anterior das TJs era de que na passagem de João, Jesus falava cronologicamente do fim do milênio quando afirmou que aqueles que “fizeram coisas boas” ou que “fizeram coisas ruins” receberão ou a ressurreição de vida, ou a de julgamento respectivamente; e isso significa que, ou ganharão a vida eterna, ou a segunda morte.

Entretanto, o entendimento atual do magistério autodesignado das TJs é de que Jesus fala cronologicamente a partir de sua chegada na grande tribulação, ou antes da ressurreição na Terra, antes do milênio. Eu confesso que já adotara este conceito antes mesmo do CG. Mas após profunda análise, vejo que o problema nisso é que a Bíblia diz em Apocalipse 20:5 que não há “ressurreição de vida” para os “demais mortos” antes do fim do milênio; assim, ninguém poderia receber uma “ressurreição de vida” durante o milênio com base nas “boas coisas” que fez neste sistema. Isso adiaria a ressurreição na Terra para o final dos mil anos, dando uma interpretação literal para Apocalipse 20:5. Para driblar esse obstáculo, o CG reinventou o significado de “ressurreição de vida” e “ressurreição de julgamento”, mas isso é intragável para qualquer pessoa que conhece a fundo as Escrituras e se apega a elas, conforme já mostrei exaustivamente aqui.

Há duas possibilidades, e neste ponto eu mesmo não tomei uma posição definida ainda, mas tendo a concordar com o entendimento que fora defendido pela Torre de Vigia por muitas décadas e que foi anulado pelo CG. Ou o verbo “fizeram” em João 5:29 se refere às ações praticadas neste sistema (entendimento atual) – o que é possível; ou se refere às ações praticadas durante o milênio (entendimento anterior) – 0 que também é possível. Vejamos as implicações de cada uma dessas alternativas:

a.   Se, conforme o entendimento atual, o verbo “fizeram” se refere às ações praticadas antes da pessoa morrer neste sistema, isso tem de significar que não haverá “ressurreição de vida” na Terra durante o milênio. Assim, Apocalipse 20:5 terá de se referir a “voltar a viver” após os mil anos no sentido literal (sair do túmulo); e isso necessariamente significa que não haverá ressurreição na Terra durante o milênio. Não nego esta possibilidade, mas tampouco a promovo. Assim, os que fizeram hoje coisas boas automaticamente ressuscitam para a vida eterna no fim do milênio apenas, após a soltura e condenação de Satanás; e os que praticaram coisas ruins hoje, serão levantados no fim dos mil anos apenas para serem executados novamente. Isto parece estranho, mas não rejeito totalmente esta possibilidade.

b.   Se, conforme o entendimento anterior que foi anulado recentemente pelo CG, o verbo “fizeram” se refere às ações praticadas durante o milênio, após a ressurreição literal na Terra, isso significa que no final do milênio as pessoas receberão ou a vida eterna, ou o desprezo eterno com base na conduta delas durante o milênio. Isto faz mais sentido, creio eu, mas não coloco minha mão no fogo por isso.

         O ponto que o CG erra é quando tenta unir conceitos contraditórios e inconsistentes com base na redefinição absurda dos sentidos das expressões “ressurreição de vida” e “ressurreição de julgamento”. Isso ocorre porque os membros do CG não conhecem os idiomas originais da Bíblia e não mais se preocupam com o estudo profundo das Escrituras.

 

3.           Segundo o entendimento atual do CG, será que há uma real diferença entre “ressurreição de vida” e “ressurreição de julgamento”?

         A resposta é NÃO. O CG entende que aqueles que hoje fizeram “coisas boas” receberão uma ‘ressurreição de avaliação diária’ para ver se continuarão andando no caminho da verdade; ao passo que a “ressurreição de julgamento” é uma ‘avaliação diária’ para saber se os que hoje fizeram coisas ruins passarão para o caminho da verdade. O leitor Daniel disse que há uma “enorme diferença” entre esses conceitos, a saber, o tempo que vai levar para as pessoas entrarem no caminho. Ou seja, para o leitor Daniel, a “enorme diferença” entre os conceitos de “vida” e “julgamento/condenação” é o tempo. Prefiro nem comentar sobre essa “enorme diferença”.

         Vou mostrar por que não há diferença alguma entre ressurreição “de vida” e “de julgamento”, segundo o novo entendimento do CG, por fazer perguntas de sim ou não.

Pergunta 1:

·      Os que recebem a ressurreição de vida ganham a vida eterna imediatamente? – NÃO.

·      E os que recebem a ressurreição de julgamento? – TAMPOUCO.

Pergunta 2:

·      Os que recebem a ressurreição de vida só ganham a vida eterna se fizerem coisas boas durante o milênio? – SIM.

·      E os que recebem a ressurreição de julgamento? – TAMBÉM.

Pergunta 3:

·      Os que recebem a ressurreição de vida podem perder a vida no fim do milênio? – SIM.

·      E os que recebem a ressurreição de julgamento? – TAMBÉM.

Pergunta 4:

·      Os que recebem a ressurreição de vida terão uma segunda chance para mostrarem-se fiéis a Deus no milênio? - SIM.

·      E os que recebem a ressurreição de julgamento? – TAMBÉM.

         Ainda assim, o leitor Daniel viu uma “enorme diferença” nos dois conceitos conforme ressignificados pelo Corpo Governante. Para mim, é evidente que “ressurreição de vida” e de “julgamento”, na nova visão do CG, na prática são a mesma coisa.

 

4.           Você só admira quem concorda com você em tudo?

         O leitor Daniel disse que ‘perdeu a admiração que tinha’ por mim porque eu não concordo com ele em 100% do que ele pensa. O que me deixa surpreso, entretanto, é o leitor Daniel achar que eu seja carente de alguma admiração da parte dele, sendo que nem ao menos o conheço. Realmente me questiono sobre o nível necessário de narcisismo que um sujeito teve de desenvolver para achar que alguém que nunca o conheceu careça de sua admiração.

         Prezado Daniel, com todo respeito, não há nada de nobre nessa sua maneira de pensar. Se você só respeita e admira quem pensa 100% igual a você, então você é um narcisista que admira a si mesmo 100% - você só admira a si próprio, é isso o que você basicamente disse. Você só admira os outros quando são iguais a você. Esse pensamento é narcisista ao extremo. Recuso-me a crer que você tenha ponderado sobre o que disse; prefiro crer na sua boa índole. Prefiro crer que você falou isso da boca para fora. Apenas peço que reflita nas suas palavras.

 

Conclusão

         O presente artigo teve o propósito de elucidar a assistência sobre as implicações do novo entendimento errado do CG quanto às palavras de Jesus em João 5:28, 29. Creio que a meta tenha sido plenamente alcançada. Desejo que cada cristão siga somente às Escrituras, eliminando as tradições de homens como “escolhidos” para dar um falso alimento espiritual.

         Revistamo-nos do espírito dos bereanos e escrutinemos as informações que nos são passadas a fim de saber se o ensino é verdadeiro ou não.

Contato: oapologistadaverdade@gmail.com

Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a fonte: o site www.oapologistadaverdade.org

Comentários

Tony disse…
Não consigo ver como a explicação pode ser mais clara do que essa. Aliás, essa resposta ao Daniel ficou mais fácil do que o artigo original.
Cristão Antitípico disse…
Prezado Tony, obrigado por seu comentário. Infelizmente, nossos irmãos não se importam mais com o que as Escrituras dizem, apenas com aquilo que o Corpo Governante e/ou a "organização" dizem.

Há muitos anos percebi que a pergunta: "O que a Bíblia diz?" simplesmente parou de ser feita. A pergunta feita agora é: "O que a 𝙤𝙧𝙜𝙖𝙣𝙞𝙯𝙖çã𝙤 diz?". Em outras palavras, a palavra "Bíblia" foi substituída pela organização.

O que o leitor Daniel fará é o seguinte: se amanhã o Corpo Governante mudar de entendimento, ele concordará com o novo entendimento de novo. Evidentemente este novo entendimento está errado.
Anônimo disse…
Parabéns pela razoabilidade argumentativa dos dois últimos tópicos. É tão gostoso estudar, pesquisar, raciocinar e entender que nem tudo está definido. A busca do conhecimento é ato contínuo. Nenhum ser humano é dono da verdade, embora como povo de Jeová estejamos mais perto dela! Que pena que essas coisas "raiz" se perderam, sobretudo na 'organização'. Jesus achará sim fé na terra quando se manifestar, e há de exercer a justiça de Jeová, mas até lá dói ver os irmãos acompanhando reuniões extremamente maçantes e estudos de "A Sentinela" cada vez mais infantis.
Tony disse…
Cristão Antitípico, esse ponto sobre a troca da autoridade da Bíblia pela autoridade da "organização", que na verdade é do CG, tem sido mais clara nesses últimos anos. Ao assinar uma petição para pioneiro, por exemplo, você precisa declarar que crê que o alimento espiritual é fornecido pelo "escravo" e que você vive de acordo com seus ensinos. Não é perguntado se você crê que Jesus é o cabeça da congregação e se você vive de acordo com essa chefia. Ou se você se esforça em viver sob a direção do espírito santo. Seguir o CG tornou-se mais importante que tudo isso. Outro fato que deixa isso bem claro são as perguntas para o batismo. Quando eu me batizei, na época que o livro Organizados era verde, as 2 perguntas do batismo incluíam Jeová, Jesus e o espírito santo. Isso estava de acordo com Mateus 28:19. Atualmente, o espírito santo não existe mais nessa consideração. A última pergunta agora é: "Você entende que, ao se batizar, você se torna Testemunha de Jeová e passa a fazer parte da organização de Deus?" Ou seja, o espírito santo foi retirado e substituído por "organização". O livro "Bíblia ensina" capítulo 18 que fala sobre o batismo, dizia: "Deve-se ter em mente também que a pessoa faz uma dedicação ao próprio Jeová, não a um trabalho, a uma causa, a outros humanos ou a uma organização." Claramente, o CG mudou o rumo das coisas sob a desculpa de "ajustes" e "refinamentos" e os irmãos estão aceitando numa boa sem verificar se as coisas devem realmente ser assim - Atos 17:10, 11.
Anônimo disse…
Realmente, essa para mim é a explicação mais coerente e compatível com o restante da Bíblia (o entendimento anterior), é por isso que eu sempre a defendi, e não consigo ensinar outra ideia sabendo que essa é a que mais faz sentido.
Eu fico muito triste e frustrado em perceber o que está acontecendo com o povo de Jeová, e me sinto desorientado, embora não devesse. Eu tenho admiração pelo povo de Jeová, e espero sinceramente que Jeová o coloque nos trilhos e que possamos pregar com franqueza, sabendo que estamos sendo bem dirigidos. (Não que dependamos de homens para isso, mas que Jeová possa usá-los para nos manter organizados)

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