Contribuído por Cristão Antitípico.
Queira também ler a PARTE 2 e a PARTE 3.
(PARTE 1)
Resumo Desde a década de 1930 um erro seriíssimo tem acontecido e até o momento não foi consertado. Temo que será consertado apenas em algum momento de grande aflição na congregação e que esse erro causará a maior ruptura já vista na Torre de Vigia. Nos tempos de Russell, todos os cristãos que tinham fé no sacrifício de Jesus Cristo participavam da Ceia do Senhor – comiam e bebiam dos emblemas (pão e vinho). Mas desde que a grande multidão foi identificada como sendo composta daqueles que saem da grande tribulação, isto é, que sobrevivem na Terra, tem sido ensinado que esta classe, entendida como composta de cristãos, não deveria participar da ceia do Senhor. Nesta série de artigos divididos em partes, argumento que simplesmente nada disso tem base bíblica. Ao contrário, até onde a Bíblia nos ensina, os melhores argumentos mostram que a grande multidão deve participar do novo pacto que se perpetua pela Ceia do Senhor. Argumento que o novo pacto não possui relação alguma com a vida celestial, isto é, com os 144.000. A Torre de Vigia, até onde consigo perceber, confunde o “novo pacto” com “o pacto para um reino”. Embora a organização reconheça que são dois pactos, por fim argumenta que como se fossem o mesmo. O novo pacto tem por prerrogativa a relação especial com Jeová e o perdão de pecados. (Jeremias 31:31-34) Isso se aplica a todos os cristãos, não apenas aos 144000. Embora a Torre de Vigia negue que Jesus tenha morrido apenas para os 144000 e ensine que Jesus morreu por toda a humanidade, a organização ensina que apenas os 144000 estão incluídos no novo pacto. Esses dois posicionamentos, não obstante, são contraditórios, pois se Jesus é o mediador do pacto apenas para os 144000, então apenas os 144000 se beneficiam do novo pacto. Se a grande multidão não participa do novo pacto, então este grupo não colhe seus benefícios. Esse é um erro seriíssimo porque se os irmãos não se posicionarem contra o Corpo Governante nesse ponto, poderão perder a vida no Armagedom.
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Poucas pessoas saberiam responder sobre o que de fato é o “novo pacto/a nova aliança”. As Testemunhas de Jeová possuem conhecimento mais profundo das Escrituras Sagradas do que geralmente possuem os membros das religiões protestantes e da católica. Contudo, se perguntássemos aos nossos irmãos TJs sobre a diferença entre o Novo Pacto e o Pacto Para Um Reino, arrisco dizer que poucos saberiam dizer que há uma diferença, pouquíssimos saberiam explicar a diferença e a maioria de nossos irmãos diria que nunca nem ouviu falar dessa diferença, embora isso já tenha sido assunto de estudo de congregação.
A palavra “pacto” (diathēkē) foi usada em relação ao novo pacto e o verbo “pactuar” ou “fazer um pacto” (diatithemai) na referência para o pacto para um Reino. Em resumo, em Lucas 22 nós vemos dois pactos com diferentes partes envolvidas.
Sobre o novo pacto, lemos:
(Lucas 22:20) 20 Do mesmo modo também o copo, depois de terem [tomado] a refeição noturna, dizendo: “Este copo significa o novo pacto em virtude do meu sangue, que há de ser derramado em vosso benefício.”
Sobre o pacto para um reino:
(Lucas 22:28-30) 28 “No entanto, vós sois os que ficastes comigo nas minhas provações; 29 e eu faço convosco um pacto, assim como meu Pai fez comigo um pacto, para um reino, 30 a fim de que comais e bebais à minha mesa, no meu reino, e vos senteis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.”
Lucas 22:28-30 é a única passagem bíblica onde o “pacto para um reino” é mencionado. Contudo, a maioria das traduções omite o real sentido do verbo diatithemai (“fazer um pacto/pactuar”) e o verte por expressões como “eu lhes designo um reino”, ou “eu lhes outorgo um reino”. Em contrapartida, o Códice Alexandrino,[1] junto de outros manuscritos, e mais tarde o siríaco, dizem diatheken, a saber, pacto. Na obra Ellicott's Commentary for English Readers, lemos:
Sendo o verbo que se forma do substantivo “pacto”, ou “testamento”, o termo grego para “designar” possui uma força que é perdida no inglês [e no português também]. Este era parte do Novo Pacto com eles. Eles haveriam de ser partícipes de Sua gloria, assim como eram em Suas aflições.
Algumas traduções retém o sentido literal e vertem diatithemai por “pactuar”, conforme as traduções a seguir:
· “E eu pactuo por vocês, assim como Meu Pai pactuou Comigo, um reino. . .” (The Scriptures 2009 - clique)
· “e eu pactuo convosco, assim como meu Pai pactuou comigo, um Reino. . .” (Weymouth New Testament - clique)
Examinemos o relato bíblico da ceia inaugural: O texto de Lucas 22:14-30 dá uma informação bem completa. Recomendo fortemente a leitura na íntegra destes versículos. Eles podem ser divididos assim:
· Versículos 14 a 18: Jesus celebra a Páscoa com seus apóstolos fieis;
· Versículos 19 e 20: Jesus institui o Novo Pacto;
· Versículos 21 a 27: Os apóstolos discutem e Jesus os repreende;
· Versículos 28 a 30: Jesus faz com eles o “pacto para um reino”.
O pacto para um Reino
O pacto para um Reino foi feito na noite em que Jesus morreu e é baseado na morte de Jesus Cristo. Esse pacto está relacionado, não com o perdão de pecados, mas com um reino celestial eterno, isto é, com a esperança de ir ao céu. Em outras palavras, somente os cristãos que desejam reinar com Cristo nos céus participam desse pacto. A obra Estudo Perspicaz das Escrituras, volume 2, p. 560, menciona:
O Pacto de Jesus com os Seus Seguidores. Na noite de 14 de nisã de 33 EC, depois de celebrar a Refeição Noturna do Senhor, [i.e., depois do Novo Pacto] Jesus fez este pacto com seus apóstolos fiéis. Aos 11 apóstolos fiéis, ele prometeu que se sentariam em tronos. (Lu 22:28-30; compare isso com 2Ti 2:12.) Mais tarde, mostrou que esta promessa se estendia a todos os ‘vencedores’ gerados pelo espírito. (Re 3:21; veja também Re 1:4-6; 5:9, 10; 20:6.) No dia de Pentecostes, ele inaugurou este pacto com eles ungindo com espírito santo os discípulos que estavam no quarto de andar superior, em Jerusalém. (At 2:1-4, 33) Aqueles que permanecessem com ele em provações, tendo uma morte semelhante à dele (Fil 3:10; Col 1:24), reinariam com ele, compartilhando do seu governo do Reino. Tal pacto continua vigorando para sempre entre Jesus Cristo e estes reis associados. — Re 22:5.
Como esse pacto se concretiza? Esse pacto não se concretiza por comer e beber do pão e do vinho na ceia do Senhor, mas por morrer fiel a Deus assim como Jesus. (Leia Filipenses 3:10 e Colossenses 1:24) Quando um cristão selado morre fiel a Deus, ele cumpre sua parte do pacto e recebe a esperança celestial. Assim, ele reinará com Cristo eternamente nos céus.
O pacto para um reino tem a finalidade de que os selados se sentem em tronos celestiais para “julgar as doze tribos de Israel”. A quem esta expressão se refere? Refere-se não apenas às 12 tribos do Israel literal, mas engloba toda a raça humana. Em harmonia com isso, a revista A Sentinela de 1º de novembro de 1964, página 670 disse:
Assim, é razoável concluir-se que as “doze tribos de Israel”, mencionadas em Lucas 22:30, se refiram ao mundo da humanidade que será julgado por Jesus Cristo e pelos membros de seu corpo congregacional, os quais servirão como reis e sacerdotes e juízes, junto com êle. . . as doze tribos não-levíticas de Israel, no dia anual de expiação, tipificavam todos os obedientes da humanidade, que ganharão a vida eterna na terra. No dia de expiação, eram oferecidos dois sacrifícios, um a favor de Aarão e de sua tribo, representando o Israel espiritual, e o outro a favor das doze tribos não-levíticas de Israel, que representam tôda a humanidade que se beneficia do sacrifício resgatador de Jesus Cristo, com a vida interminável na terra.
Portanto, as 12 tribos de Israel, com a exceção da tribo sacerdotal, que era a tribo de Levi, em contextos tipificados representavam toda a humanidade que é remida de seu pecado pela atuação sacerdotal da tribo de Levi. Isso fica muito claro no livro de Ezequiel.
Note também que o pacto para um Reino não inclui a Jeová Deus como uma das partes, mas é feito apenas entre Jesus e seus discípulos fiéis.
O pacto para um reino |
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Partes envolvidas |
Propósito |
Concretização |
Jesus e seus seguidores fieis. |
Reinar para sempre com Cristo nos céus. |
O cristão deve morrer fiel a Deus. |
Apenas para enfatizar, esse pacto não se concretiza com o comer e o beber na ceia do Senhor.
No próximo artigo começaremos a ver o que é o Novo Pacto, que é diferente do “Pacto para um Reino” que foi analisado no presente artigo. O Novo Pacto se concretiza pela Ceia do Senhor, o que inclui não apenas assistir, mas inclui comer e beber do pão e do vinho respectivamente.
Comentários
Sou grato por sua expressão de apreço. Não se sinta mal, você não é o único que está se questionando essas coisas. O problema do atual CG há de ser resolvido - tenha fé. Mas ainda que não seja resolvido, continue fiel a Jeová.
Não há outro caminho para seguir a não ser andar com o povo de Jeová. Deixe que aqueles ao pé do monte Sião adorem o bezerro, mas mostre-lhes que você não adora a organizações, você adora a Yehovah!
Ore por mim, meu irmão. Abraço.
Más aún lo que podemos aprender en la Biblioteca en línea.
Podemos acrecentar nuestra fe en Jehová Dios y su Hijo Jesucristo, (Juan 17:3)
Es importante seguir la enseñanza divina, y crecer espiritual y emocionalmente.
Continuar en la evangelización y ayudar a los de condición correcta a que se reconcilien con Dios.
(Mat. 24:14, 28:19,20)
Saludos desde el norte de México !
Uma hora alguns irmãos acordam. O problema é que quando acordam, muitas vezes se acham gloriosos demais e se voltam contra os irmãos ou contra a fraternidade. Eu soube de um irmão, por exemplo, que se decepcionou com a organização por causa dos erros graves e, em seguida, cometeu adultério. Ou seja, ele usou os erros da organização para fazer o que é errado.
O negócio é que devemos ter o espírito cristão, isto é, de consertar o que está errado, responsabilizar as pessoas que causaram os danos e expulsá-las da nossa fraternidade. Vamos ver como as coisas se ajeitarão, se for da vontade de nosso Pai.
Então, essa expressão traz em si a ideia de predestinação/preordenação. Por isso o nome correto é "selados", não "ungidos". Os nomes desses 144000 estão "selados", isto é, fechados - apenas Deus sabe. Portanto, não existe HOJE a diferença entre "ungido" e "não ungido". Todos somos "ungidos", pois ungido significa "cristão", a saber, "escolhido". Assim, a expressão "cristão ungido" é um pleonasmo, é como dizer "cristão messiânico". Ora, se é cristão, é messiânico, pois "messias" significa "cristo". O certo é "cristão selado".
Entretanto, evidentemente, haveria algum método de computar, caso desejassem, o número dos membros da grande multidão após a salvação.
O que a organização faz é apenas um levantamento de dados. Não é um número preciso, mas só uma estatística. A organização sabe muito bem que é impossível saber o número exato de pessoas que serão salvas. A computação é apenas um método de saber se a obra cresceu ou não. Sâo procedimentos mecânicos que fazem parte da igreja.
Abraço.
Qualquer grande multidão que vier a sobreviver à grande tribulação poderá ser computada, mesmo que inclua alguns bilhões de pessoas. Hoje há métodos de fazer censo que nos dão um bom número aproximado. Por favor, evite repetir a mesma coisas que eu já respondi.
Portanto, os 144000 “podem ser contados” porque são PREDETERMINADOS; já a grande multidão não pode ser numerada porque é indeterminada. O fato de as TJs computarem os membros da religião nada tem a ver com isso.
Isso, no entanto, não significa que logo após o Armagedom será impossível de fazer um senso e saber o número aproximado de salvos. Afinal, o ser humano é perfeitamente capaz de computar um número de centenas de milhões de pessoas. Tanto é verdade, que dizemos “165.000.000”. Ou seja, computamos ou “contamos” o número.
Digamos que o número de salvos na grande tribulação seja de 500 milhões de pessoas. Não poderíamos computar isso? É claro que sim! Tanto é verdade que eu acabei de dizer “500 milhões”, o que prova que o número é computável.
A minha explicação é mais que clara e é autoevidente. Só o que vi da sua parte é AD NAUSEAM – repetição do mesmo argumento de formas variadas.
Qualquer número na casa dos milhões ou mesmo centenas de milhões pode ser computado. A computação do número feita pela organização das TJs apenas é um 𝗶𝗻𝗱𝗶𝗰𝗮𝘁𝗶𝘃𝗼 𝗱𝗲 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝘁ã𝗼 𝗷𝘂𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲𝘀𝘀𝗮 𝗼𝗿𝗴𝗮𝗻𝗶𝘇𝗮çã𝗼, 𝗻ã𝗼 𝘂𝗺𝗮 𝘁𝗲𝗻𝘁𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗱𝗲 𝗱𝗮𝗿 𝗼 𝗻ú𝗺𝗲𝗿𝗼 𝗲𝘅𝗮𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲𝘃𝗶𝘃𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗱𝗮 𝗴𝗿𝗮𝗻𝗱𝗲 𝗺𝘂𝗹𝘁𝗶𝗱ã𝗼. Por favor, não refaça esse argumento para ninguém mais, pois sua imagem será prejudicada e você vai passar por apóstata.
Eu tenho extremo cuidado para fazer minhas críticas porque vejo apóstatas fazendo críticas descabidas e argumentos esdrúxulos contras as TJs, e isso somente faz a “gadolândia” rir da cara dessa turma apóstata – e com razão! Assim, por favor, concentre-se em argumentos sólidos, não em argumentos descabidos como esse que você fez. Isso pega mal para sua imagem.
Por exemplo, se estiver lendo sua crítica em relação à organização e me deparo com um argumento desses, eu já te descarto imediatamente como alguém a ser levado a sério. Por isso que digo: concentre-se nas coisas profundas, naquilo que é sério, sóbrio, exato.
Entendo você em alguns questionamentos. Alguns deles fazem muito sentido e acredito que as Testemunhas de Jeová, diferentemente de outras religiões, empenham-se em melhorias.
A respeito de alguns questionamentos que acredito que poderão beneficiar a organização, lhe aconselho a fazer o que diz A Sentinela 1º de dezembro de 1982, página 16:
“À𝑠 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠, 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑛𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑧𝑒𝑚 à 𝑎𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 𝑑𝑜 “𝑒𝑠𝑐𝑟𝑎𝑣𝑜” 𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑜𝑠 𝑎𝑠𝑠𝑢𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑢𝑡𝑟𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑜𝑢 𝑜𝑟𝑔𝑎𝑛𝑖𝑧𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑐ℎ𝑎𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑟𝑖𝑎𝑚 𝑠𝑒𝑟 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑎𝑑𝑜𝑠. 𝐶𝑒𝑟𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑠ã𝑜 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑠 𝑠𝑢𝑔𝑒𝑠𝑡õ𝑒𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜𝑟𝑎, 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑜 𝑠ã𝑜 𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑔𝑢𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑒 𝑜𝑏𝑡𝑒𝑟 𝑒𝑠𝑐𝑙𝑎𝑟𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜.”
Agora é contentar-se em deixar o assunto entregue para ser considerado com oração pelos irmãos maduros que dirigem a obra na organização de Jeová. Escreva para Betel mencionando essa publicação, sugerindo as alterações doutrinais que achas necessárias.
Eu já fiz isso e fui muito bem acolhido a minha carta. Faça isso! talvez algumas melhorias podem vir.
Realmente, agradeço sua sugestão. Entretanto, sinto em informar-lhe que esta organização que você descreveu, aberta a sugestões e críticas, não existe mais. A via de exemplo, cito o caso de Rolf Furuli.
R. Furuli é perito em línguas semíticas; ele era o maior erudito da Torre de Vigia. Ele apontou durante décadas os erros do Corpo Governante apenas para o Corpo Governante, pedindo mudanças e explicando os motivos disso. O Corpo Governante nunca nem ao menos deu satisfações ao irmão Furuli. Então, após décadas de tentativas frustradas e um aumento gigantesco no poder do Corpo Governante na última década, além de outras questões, Furuli chegou ao seu limite e deu um ultimato no colegial: “𝐨𝐮 𝐯𝐨𝐜ê𝐬 𝐦𝐮𝐝𝐚𝐦, 𝐨𝐮 𝐞𝐮 𝐥𝐚𝐧ç𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨”. E mais uma vez, o colegial nem ao menos lhe deu satisfações.
Assim, Furuli lançou seu livro “𝙈𝙮 𝘽𝙚𝙡𝙤𝙫𝙚𝙙 𝙍𝙚𝙡𝙞𝙜𝙞𝙤𝙣 – 𝙖𝙣𝙙 𝙩𝙝𝙚 𝙂𝙤𝙫𝙚𝙧𝙣𝙞𝙣𝙜 𝘽𝙤𝙙𝙮”, onde ele aponta os problemas da organização assim como tenho apontado aqui. Muitos dos erros que o Furuli aponta eu aponto também, mas o Furuli e eu temos pontos de discórdia em alguns assuntos; eu falo também de outros pontos que o Furuli não fala e vice-versa.
Qual foi o resultado? O Furuli foi imediatamente desassociado, e suas alegações nem ao menos foram analisadas quanto à veracidade. Os anciãos que fizeram a comissão judicativa dele nem ao menos haviam lido o livro que ele escrevera – eles nem sabiam de nada, não tinham nenhum conhecimento de causa. O Furuli foi desassociado sem base bíblica e 𝒐 𝑪𝒐𝒓𝒑𝒐 𝑮𝒐𝒗𝒆𝒓𝒏𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒔𝒂𝒃𝒆 𝒅𝒊𝒔𝒔𝒐 𝒆 𝒂𝒑𝒓𝒐𝒗𝒐𝒖 𝒊𝒔𝒔𝒐.
Assim, prezado, o que acha que aconteceria comigo se eu me identificasse perante Betel? Eu não tenho dúvidas de que viria uma carta direta para os anciãos me desassociarem. Se o que eu disse é verdade ou não, nem ao menos seria considerado. Hoje a questão é assim: ou você concorda com cada vírgula dita pelo Corpo Governante, ou você está fora da organização e é um “apóstata”.
Eu compreendo sua ingenuidade e candura ao me escrever isso, mas esta organização “teocrática” não existe mais.
Creio que isso explique suas colocações e indagações. Abraço.
Dadas as credenciais e feitos os agradecimentos necessários, vamos ao assunto. Assim como o comentário acima do irmão Tony... Tenho percebido cada vez mais em meu íntimo inúmeros questionamentos com relação a vários assuntos como esses tratados aqui. Questões séries, fundamentais e que tem sido completamente ignoradas. Apesar de ser um irmão jovem, tenho percebido isso acontecer e essas questões deixadas completamente de lado. Ainda mais agora tendo esse esclarecimento de que sou um dos selados, estava com medo se esses questionamentos não seria Satanás tentando infiltrar em meu coração algum tipo de apostasia. Mas percebo que os irmãos, esclarecidos, tem tido os mesmos questionamentos que eu. E fico feliz que eu não seja o único. Obrigado pelo bom trabalho que fazem. Espero que me aceitem aqui nesta distinta comunidade que está de olhos bem abertos e busca acima de tudo, o amor a Jeová e o espírito cristão. Confiemos que as situações que vemos irão se resolver!
Seu irmão, Charlies