Fonte da ilustração: jw.org
Os soldados repartem entre si a roupa de Jesus
(Unificação de Mat. 27:35; Mar. 15:24; Luc.
23:34b;João 19:23, 24)
Então, quando os soldados tinham pregado Jesus numa
estaca, tomaram as suas roupas exteriores e fizeram quatro partes, para cada
soldado uma parte, e a roupa interior. Mas a roupa interior era sem costura,
sendo tecida desde a parte de cima, por todo o seu comprimento. Portanto,
disseram um ao outro: “Não a rasguemos, mas decidamos por sortes de quem será.”
Outrossim, para distribuírem as roupas dele, lançaram sortes. Isto foi para que
se cumprisse a escritura: “Repartiram entre si a minha roupagem exterior, e
lançaram sortes sobre a minha vestimenta.”[1] E,
assim, os soldados fizeram realmente estas coisas.
Sofre zombarias e ultrajes
(Unificação de Mat. 27:39-44; Mar. 15:29-32; Luc.
23:35-39)
E o povo parava, olhando. Os que passavam começaram
assim a falar dele de modo ultrajante, sacudindo a cabeça e dizendo: “Ó tu,
pretenso derrubador do templo e construtor dele em três dias, salva-te a ti
mesmo! Se tu és filho de Deus, desce da estaca de tortura!” Do mesmo modo
também os governantes – os principais sacerdotes, junto com os escribas e os
anciãos – começaram a divertir-se entre si às custas dele, [e] escarneciam, e
diziam: “A outros ele salvou; a si mesmo não pode salvar! Salve-se a si
mesmo, se este é o Cristo de Deus, o Escolhido. Ele é Rei de Israel; desça
agora da estaca de tortura o Cristo, o Rei de Israel, e nós acreditaremos nele.
Depositou a sua confiança em Deus; que Ele o socorra agora, se Ele o quiser,
pois este disse: ‘Sou Filho de Deus.’” Até mesmo os soldados se divertiam às
custas dele, chegando-se perto e oferecendo-lhe vinho acre, e dizendo: “Se tu
és o rei dos judeus, salva-te.” Do mesmo modo, até os salteadores, que com ele
estavam pregados em estacas, começaram a vituperá-lo.
Fonte da ilustração: jw.org
Um malfeitor demonstra fé (Luc. 23:39-43)
39 Mas[2],
um dos malfeitores pendurados começou a dizer-lhe de modo ultrajante: “Não és
tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós.” 40 Em
resposta, o outro o censurou e disse: “Não temes absolutamente a Deus, agora
que estás no mesmo juízo? 41 E nós, deveras, com
justiça, pois estamos recebendo plenamente o que merecemos pelas coisas que
fizemos; mas este [homem] não fez nada fora de ordem.” 42 E
ele prosseguiu a dizer: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino.”
43 E ele lhe disse: “Deveras, eu te digo hoje: Estarás
comigo no Paraíso.”
Fonte da ilustração: jw.org
A espantosa escuridão
(Unificação de
Mat. 27:45; Mar. 15:33;Luc. 23:44, 45a)
Quando veio a sexta hora,[3]
caiu escuridão sobre todo o país, até à nona hora,[4]
porque a luz do sol falhou.
Fonte da ilustração: O Maior Homem Que Já Viveu, capítulo 126, publicado pelas Testemunhas de Jeová.
Preocupação pelo bem-estar espiritual de sua mãe
(João 19:25-27)
25 Junto
à estaca de tortura de Jesus, porém, estavam paradas a sua mãe e a irmã de sua
mãe;[5]
Maria, esposa de Clopas,[6] e
Maria Madalena. 26 Jesus, portanto, vendo sua mãe e o
discípulo a quem amava[7]
parados ali, disse à sua mãe: “Mulher, eis o teu filho!” 27 A
seguir disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” E daquela hora em diante, o
discípulo levou-a para o seu próprio lar.
Os momentos finais da vida humana de Jesus
(Unificação de Mat. 27:46-50; Mar. 15:34-37; Luc.
23:46; João 19:28-30)
Por volta da nona hora,³ Jesus clamou com voz alta,
dizendo: “Eli, Eli, lama sabactâni?”[8] que significa,
traduzido: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste? Ouvindo isso, alguns
dos que estavam por ali em pé começaram a dizer: “Eis que este homem está
chamando Elias.”[9] Depois disso, sabendo
Jesus que já se tinham efetuado todas as coisas, a fim de que se cumprisse a
escritura, disse: “Tenho sede.” Havia ali um vaso cheio de vinho acre. E um
deles correu imediatamente, e, tomando uma esponja[10],
ensopou-a em vinho acre e a pôs numa cana, numa haste de hissopo[11],
e começou a dar-lhe de beber, dizendo: “Deixai-o! Vejamos se Elias vem tirá-lo
dali.” Mas os restantes deles disseram: “Deixa-o! Vejamos se Elias vem
salvá-lo.”
Tendo então recebido o vinho acre, Jesus disse:
“Está consumado!” E clamou com alta voz, [dizendo]: “Pai, às tuas mãos confio o
meu espírito.”[12] E Jesus deu um alto grito[13]
e, inclinando a cabeça, expirou.
Explicação das siglas usadas:
AT: The Complete Bible—An American
Translation (1939; impressão de 1951), J. M. Powis Smith e Edgar J.
Goodspeed.
BJ: Bíblia de Jerusalém.
it: obra Estudo Perspicaz das Escrituras, publicada pelas Testemunhas de Jeová. O número em
sequência indica o volume.
Notas:
[1] Sal. 22:18.
[2] Lucas cita no versículo anterior a inscrição por cima de Jesus, e o versículo 39 começa com uma conjunção adversativa (“mas”), que esboça uma objeção. Assim, provavelmente tendo em vista tal inscrição é que um dos malfeitores falou as palavras ultrajantes do versículo 39.
[3] Das 11 às 12 horas.
[4] Das 14 às 15 horas.
[5] Provavelmente, Salomé, mãe dos apóstolos Tiago e João. (Mat. 27:56; Mar. 15:40) Salomé era discípula do Senhor Jesus Cristo, estando entre as mulheres que o acompanhavam e lhe ministravam dos seus bens. (Mat. 27:55; Mar. 15:41; Luc. 8:3) – It-3, p. 509.
[6] Presumivelmente, ele era marido da “outra Maria”, e pai do apóstolo Tiago, o Menor, e do irmão deste, Josés. (Mat. 27:56; 28:1; Mar. 15:40; 16:1; Luc. 24:10) É bem provável, e geralmente reconhecido, que Clopas e Alfeu fossem a mesma pessoa. (Mat. 10:3; Mar. 3:18; Luc. 6:15; Atos 1:13) Os dois nomes talvez sejam variantes de pronúncia do radical aramaico, ou a mesma pessoa talvez tenha tido dois nomes. – It-1, p. 520.
[7] O apóstolo João. – João 21:20-24.
[8] Não há ainda uma identificação positiva do idioma original usado. Tais palavras costumam ser consideradas aramaicas, talvez num dialeto galileu. No entanto, Pode ter sido uma forma de hebraico, um pouco influenciado pelo aramaico. – It-2, p. 299.
[9] Talvez entendessem mal as palavras de Jesus por sua fala ser indistinta em resultado do seu intenso sofrimento, ou porque seu dialeto diferia do deles. (Mat. 27:47; Mar. 15:34) Ao exclamar a seu Pai celeste, reconhecendo-o como o seu Deus, Jesus cumpriu o Salmo 22:1. – It-1, p. 788.
[10] Esqueleto absorvente, resistente, elástico, de certos animais aquáticos encontrados em abundância nas águas do mar Mediterrâneo oriental e em outras partes. – It-2, p. 41.
[11] É considerado como referindo-se à durra, ou painço da índia, uma variedade de sorgo comum (Sorghum vulgare). Trata-se duma planta alta, de grãos pequenos, com folhas longas e largas. Visto que esta planta costuma atingir na Palestina a altura de pelo menos 1,8 m, pode ter fornecido uma haste, ou “cana”, de comprimento suficiente para levar a esponja ensopada de vinho acre até a boca de Jesus. (Mat. 27:48; Mar. 15:36) Outros acham que mesmo neste caso o hissopo talvez fosse a manjerona e sugerem que um molho de manjerona talvez fosse amarrado à “cana” mencionada por Mateus e por Marcos. Ainda outros acham que João 19:29 rezava originalmente hys·soí (pique, dardo [azagaia]), não hys·só·poi (hissopo); motivo da tradução por “num pique” (AT) e “num dardo” (BJ n.). – It-2, p. 334.
[12] Sal. 31:5.
[13] Possivelmente a artéria aorta se rompeu, e o sangue verteu no pericárdio ou tórax. O coração, oprimido pela excessiva congestão de sangue, produz uma sensação de sufocação, fazendo a pessoa gritar.
O
texto acima unificado da Bíblia Sagrada é baseado na Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
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