Fonte da ilustração: jw.org
Jesus é levado e
pregado na estaca
(Unificação de Mat. 27:31-56; Mar. 15:20-41; Luc.
23:26-49; João 19:16b-30)
Por fim, depois de se terem divertido às custas
dele, [os soldados do governador] tiraram-lhe o manto [de] púrpura e puseram
nele sua roupagem exterior. E levaram-no fora para o pregarem numa estaca.
E, levando ele mesmo a estaca de tortura, saiu para o chamado Lugar da
Caveira,[1]
que em hebraico é chamado Gólgota[2].
Então, encontraram um nativo de Cirene[3],
de nome Simão, pai de Alexandre[4] e
de Rufo,[5]
que vinha do campo, e puseram nele a estaca de tortura para a levar atrás de
Jesus, [obrigando-o] a prestar serviço por levar a sua estaca de tortura.
Jesus alerta sobre a vindoura calamidade (Luc.
23:27-32)
27 Mas, seguia-lhe uma grande multidão do povo e
de mulheres que se batiam de pesar e que o lamentavam. 28 Jesus
voltou-se para as mulheres e disse: “Filhas de Jerusalém, parai de chorar por
mim. Ao contrário, chorai por vós mesmas e pelos vossos filhos; 29 porque,
eis que virão dias em que as pessoas dirão: ‘Felizes as mulheres estéreis e as
madres que não deram à luz, e os peitos que não amamentaram!’ 30 Então
principiarão a dizer aos montes: ‘Caí sobre nós!’, e às colinas: ‘Cobri-nos!’ 31 Porque,
se fazem estas coisas quando a árvore é seivosa, o que ocorrerá quando estiver
ressequida?” 32 Mas, dois outros homens, malfeitores,
também estavam sendo levados para serem executados com ele.
Recusa-se a tomar entorpecente; é pregado na estaca
(Unificação de Mat. 27:33, 34;Mar. 15:22-25; Lucas
23:33, 34a)
Trouxeram-no assim ao lugar de Gólgota, que
significa, traduzido, Lugar da Caveira. E, quando chegaram ali, tentaram
dar-lhe a beber vinho[6]
misturado com mirra[7]; mas ele, depois de
prová-lo, recusou-se a beber. E pregaram-no numa estaca,[8] e
assim também os malfeitores, um à sua direita e outro à sua esquerda, mas Jesus
no meio. [[Mas Jesus estava dizendo: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que
estão fazendo.”]][9]
Fonte da ilustração: jw.org
A inscrição de acusação
(Unificação de Mat. 27:37; Mar. 15:26; Luc. 23:38;
João 19:19-22)
Pilatos escreveu também um título e o puseram na
estaca de tortura por cima de sua cabeça – a acusação contra ele. Estava
escrito: “Jesus, o Nazareno, o Rei dos Judeus.” Portanto, muitos dos judeus
leram este título, porque o lugar onde Jesus estava pregado numa estaca era
perto da cidade; e estava escrito em hebraico, em latim, em grego. No entanto,
os principais sacerdotes dos judeus começaram a dizer a Pilatos: “Não escrevas
‘O Rei dos Judeus’, mas que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos Judeus.’” Pilatos
respondeu: “O que escrevi, escrevi.”
Explicação das siglas usadas:
it: obra Estudo
Perspicaz das Escrituras,
publicada pelas Testemunhas de Jeová. O número em sequência
indica o volume.
NM:
Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.
Notas:
[1] Gr.: Kra·ní·ou Tó·pos; lat.: Cal·vá·ri·ae ló·cus; J17(hebr.): meqóhm Gul·gó·leth. – NM, nota de Mateus 27:33.
[2] Também é chamado “Calvário” (Lu 23:33, ALA, So), do latim calvaria (caveira). Sua localização é incerta. – It-2, p. 243.
[3] Antiga capital inicial do distrito de Cirenaica, na costa N da África, quase defronte da ilha de Creta. Simão, “um nativo de Cirene”, pode ter sido um dos outros forasteiros que apinharam Jerusalém na época da Páscoa. (Atos 2:10) – It-1, p. 510.
[4] [Defensor do Homem]. – It-1, p. 80.
[5] [Vermelho]. – It-3, p. 468.
[6] Os soldados romanos bebiam um vinho ralo, acre ou azedo, conhecido em latim como acetum (vinagre), ou posca, quando era diluído em água. Esta foi provavelmente a bebida oferecida a Jesus Cristo. – it-3, p. 790.
[7] Resina aromática obtida de diversos espinhosos arbustos ou pequenas árvores do gênero Commiphora. Mateus (27:34) usou a palavra grega kho·lé (fel), o mesmo termo encontrado na Septuaginta grega no Salmo 69:21. É possível que a “planta venenosa” ou “fel” fosse a “mirra”, ou que a bebida drogada talvez contivesse tanto fel como mirra. (It-3, pp. 842, 272) “Fel” é definido como “coisa muito amarga”. – Dicionário Aurélio.
[8] Marcos 15:25 declara que “era então a terceira hora”, ao passo que, conforme João 19:14, “era cerca da sexta hora” quando acabou o julgamento final de Jesus perante Pilatos. Isto é confirmado pelos demais evangelistas, que indicam claramente que, na sexta hora, ou ao meio-dia, Jesus já estava pendurado na estaca por tempo suficiente para os soldados lançarem sortes sobre a sua roupagem e os principais sacerdotes, os escribas, os soldados e outros transeuntes falarem dele de modo ultrajante.. (Mat. 27:38-45; Mar. 15:24-33; Luc. 23:32-44) não temos informações suficientes para explicar com alguma certeza a razão desta diferença entre os relatos. Pode ser que a referência de Marcos, ou a de João, à hora era parentética, não em ordem cronológica. (It-2, p. 345) Uma das possibilidades é a de que à “terceira hora” tenha começado o julgamento de Jesus perante Pilatos que resultou em ser ele pregado na estaca. João 19:28 relata que “já era de manhã cedo” quando Jesus foi conduzido a Pilatos.
[9] אCVgSyc,p inserem estas palavras entre colchetes; P75BD°WSys omitem isso. – NM, nota de Lucas 23:34.
O
texto acima unificado da Bíblia Sagrada é baseado na Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
A menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações
citadas são produzidas pelas Testemunhas de Jeová.
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