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A Vida de Jesus – o Evangelho Unificado (Parte 92)

Fonte da ilustração: jw.org

Reunião oficial do Sinédrio (sexta-feira de manhã de 33 E.C.) (Luc. 22:66-71)
66 Por fim, quando se tornou dia, ajuntou-se a assembleia dos anciãos do povo, tanto os principais sacerdotes como os escribas, e o arrastaram para a sua sala do Sinédrio, dizendo: 67 “Se tu és o Cristo, dize-nos.” Mas ele lhes disse: “Mesmo se eu vos dissesse, não o acreditaríeis absolutamente. 68 Além disso, se eu vos interrogasse, não me responderíeis absolutamente. 69 No entanto, doravante o Filho do homem estará sentado à destra poderosa de Deus.” 70 Em vista disso, todos disseram: “És tu, portanto, o Filho de Deus?” Disse-lhes ele: “Vós mesmos dizeis que eu sou.” 71 Eles disseram: “Por que precisamos de mais testemunho? Pois nós mesmos ouvimos isso de sua própria boca.”

Judas devolve o dinheiro e se enforca (Mat. 27:3-10)
3 Então Judas, que o traiu, vendo que tinha sido condenado, sentiu remorso e devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e anciãos, 4 dizendo: “Pequei quando traí sangue justo.” Eles disseram: “Que temos nós com isso? Isso é contigo!” 5 De modo que ele lançou as moedas de prata dentro do templo[1] e retirou-se, e, tendo saído, enforcou-se. 6 Mas os principais sacerdotes tomaram as moedas de prata e disseram: “Não é lícito deitá-las no tesouro sagrado, porque são o preço de sangue.” 7 Depois de se consultarem entre si, compraram com elas o campo do oleiro, para enterrar os estranhos. 8 Aquele campo veio por isso a ser chamado de “Campo de Sangue”, até o dia de hoje. 9 Cumpriu-se assim aquilo que fora falado por intermédio de Jeremias, o profeta, que disse: “E tomaram as trinta moedas de prata, o preço do homem com que foi avaliado, daquele a quem alguns dos filhos de Israel puseram um preço, 10 e deram-nas pelo campo do oleiro, segundo o que Jeová me tinha ordenado.”[2]

Fonte da ilustração: jw.org

Jesus é levado a Pilatos, e depois a Herodes
(Unificação de Mat. 27:2, 11-14; Mar. 15:1-5; Luc. 23:1-12; João 18:28-38)
Os principais sacerdotes, com os anciãos e os escribas, sim, o Sinédrio inteiro, amarraram Jesus e o levaram para o palácio do governador e entregaram-no a Pilatos.
(João 18:28b-32)
Já era de manhã cedo. Mas eles mesmos não entraram no palácio do governador,[3] para que não se aviltassem, mas pudessem comer a páscoa.[4] 29 Portanto, Pilatos saiu a ter com eles e disse: “Que acusação levantais contra este homem?” 30 Disseram-lhe, em resposta: “Se este homem não fosse delinquente, não o teríamos entregado a ti.” 31 Pilatos disse-lhes, por isso: “Tomai-o e julgai-o vós mesmos segundo a vossa lei.” Os judeus disseram-lhe: “Não nos é lícito matar alguém.”[5] 32 Isto, a fim de que se cumprisse a palavra de Jesus, que ele dissera para indicar de que sorte de morte estava destinado a morrer.
Principiaram então a acusá-lo, dizendo: “Achamos este homem subvertendo a nossa nação e proibindo o pagamento de impostos a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, um rei.” Pilatos fez-lhe então uma pergunta: “És tu o rei dos judeus?” Respondendo-lhe, Jesus disse: “Tu mesmo o dizes.” Mas os principais sacerdotes passaram a acusá-lo de muitas coisas. [Contudo] ele não deu nenhuma resposta enquanto estava sendo acusado pelos principais sacerdotes e anciãos. Pilatos começou então a interrogá-lo novamente, dizendo: “Não ouves quantas coisas testificam contra ti? Não respondes nada? Vê quantas acusações lançam contra ti.” Mas Jesus não lhe respondeu mais, não, nem com uma só palavra, de modo que o governador começou a maravilhar-se.
(João 18:33-38a)
33 De modo que Pilatos entrou novamente no palácio do governador e chamou Jesus e disse-lhe: “És tu o rei dos judeus?” 34 Jesus respondeu: “É de tua própria iniciativa que dizes isso ou te contaram outros a respeito de mim?” 35 Pilatos respondeu: “Será que eu sou judeu? A tua própria nação e os principais sacerdotes te entregaram a mim. O que fizeste?” 36 Jesus respondeu: “Meu reino não faz parte deste mundo. Se o meu reino fizesse parte deste mundo, meus assistentes teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, assim como é, o meu reino não é desta fonte.” 37 Portanto, Pilatos disse-lhe: “Pois bem, és tu rei?” Jesus respondeu: “Tu mesmo estás dizendo que eu sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que está do lado da verdade escuta a minha voz.” 38 Pilatos disse-lhe: “Que é verdade?”
 E, depois de dizer isso, saiu novamente para os judeus e disse então aos principais sacerdotes e às multidões: “Não acho crime neste homem.”
(Luc. 23:5-12)
 5 Mas começaram a ficar insistentes, dizendo: “Ele atiça o povo por ensinar em toda a Judeia, principiando da Galileia até mesmo aqui.” 6 Ouvindo isso, Pilatos perguntou se o homem era galileu, 7 e, depois de averiguar que ele vinha da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes, que também estava em Jerusalém naqueles dias.
8 Quando Herodes viu Jesus, alegrou-se grandemente, porque já por bastante tempo queria vê-lo, por ter ouvido [falar] dele, e esperava ver algum sinal realizado por ele. 9 Começou então a interrogá-lo com muitas palavras; mas ele não lhe dava resposta. 10 No entanto, os principais sacerdotes e os escribas levantavam-se e acusavam-no veementemente. 11 Então Herodes, junto com os soldados de sua guarda, o desacreditava e se divertia às custas dele por vesti-lo com uma roupa vistosa, e o mandou de volta a Pilatos. 12 Tanto Herodes como Pilatos tornaram-se assim naquele mesmo dia amigos mútuos; porque antes disso haviam mantido inimizade entre si.

Explicação das siglas usadas:
EC: Era Comum.
it: obra Estudo Perspicaz das Escrituras, publicada pelas Testemunhas de JeováO número em sequência indica o volume.
si: Livro “Toda a Escritura é Inspirada por Deus e Proveitosa”, publicado pelas Testemunhas de Jeová.

Notas:
[1] Zac. 11:13.
[2] Ocasionalmente, Jeremias era alistado como o primeiro dos “Profetas Posteriores”, e esta seção incluía Zacarias. O próprio Jesus empregou a designação “Salmos” para incluir todos os livros conhecidos como os Escritos. (Veja Luc. 24:44.) A citação feita por Mateus parece ser tirada principalmente de Zacarias 11:12, 13, mas parafraseada por Mateus e aplicada às circunstâncias que a cumpriam, o que se deu sob inspiração pelo espírito de Deus. O terreno, como campo de oleiro, teria sido considerado esgotado e de pouco valor, valendo apenas o preço dum escravo. – It-1, p. 42-3; si p. 169 par. 6.
[3] Atos 10:28.
[4] Naquela época, o período inteiro, incluindo o dia da Páscoa e a Festividade dos Pães Não Fermentados que se seguia, era às vezes chamado de “Páscoa”. À luz deste fato, Alfred Edersheim dá a seguinte explicação: Na Páscoa se fazia uma oferta pela paz, voluntária, e no dia seguinte, 15 de nisã, o primeiro dia da Festividade dos Pães Não Fermentados, fazia-se outra, obrigatória. Esta segunda oferta é que os judeus tinham receio de não poder comer, caso se tornassem aviltados na sala de julgamentos de Pilatos. (The Temple, 1874, pp. 186, 187) – It-3, pp. 180-1.
[5] Sob o domínio romano, o Sinédrio com o tempo evidentemente perdeu sua autoridade legal para executar a pena de morte, a menos que obtivesse permissão do governador (procurador) romano. (João 18:31) Depois da destruição de Jerusalém em 70 EC, o Sinédrio foi abolido. – It-3, p. 742. 


O texto acima unificado da Bíblia Sagrada é baseado na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de Jeová.

A menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações citadas são produzidas pelas Testemunhas de Jeová.


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