Fonte da ilustração: jw.org
(terça-feira, 11 de nisã de 33 EC)
A grande profecia
(Unificação de Mat. 24:1-25:46; Mar. 13:1-37; Luc.
21:5-38)
A pergunta dos discípulos (Mat. 24:1-3; Mar.
13:1-3; Luc.21:5-7)
Afastando-se então, Jesus ia sair do templo, mas os
seus discípulos aproximaram-se para mostrar-lhe os edifícios do templo. Ao
sair, havia certos falando sobre o templo, que este estava adornado com pedras
excelentes e com coisas dedicadas. Um dos seus discípulos disse-lhe:
“Instrutor, vê que sorte de pedras e que sorte de edifícios!”[1]
No entanto, Jesus disse-lhe: “Observas estes grandes edifícios? Deveras, eu vos
digo: Quanto a estas coisas que estais observando, virão os dias em que não
ficará aqui pedra sobre pedra sem ser derrubada.”[2]
E, enquanto ele estava sentado no Monte das
Oliveiras, com o templo à vista, aproximaram-se dele Pedro, e Tiago, e João, e
André em particular, [e] começaram a perguntar-lhe, dizendo: “Instrutor,
dize-nos: Quando sucederão estas coisas e qual será o sinal da tua presença e
da terminação do sistema de coisas?”
Preditas calamidades (Unificação de Mat. 24:4-8;
Mar. 13:4-8; Luc. 21:8-11)
E Jesus, em resposta, principiou assim a
dizer-lhes: “Acautelai-vos de que ninguém vos desencaminhe. Porque muitos virão
à base do meu nome, dizendo: ‘Eu sou o Cristo’, e: ‘Aproximou-se o tempo
devido.’ E desencaminharão a muitos. Não vades após eles. Além disso,
quando ouvirdes falar de guerras e de relatos de guerras, e desordens, não
fiqueis apavorados. Porque estas coisas têm de ocorrer primeiro, mas ainda não
é o fim; [pois] o fim não ocorre imediatamente.” Então prosseguiu a dizer-lhes:
“Porque nação se levantará contra nação e reino contra reino, e haverá grandes
terremotos num lugar após outro, e pestilências e escassez de víveres. Todas
essas coisas são um princípio das dores de aflição. E haverá vistas
aterrorizantes e grandes sinais do céu.”[3]
Avisos sobre perseguição e sobre como lidar com ela
(Unificação de Mat. 24:9-14; Mar. 13:9-13; Luc. 21:12-19)
“Mas, antes de todas estas coisas, as pessoas
deitarão mãos em vós e vos perseguirão. Quanto a vós, acautelai-vos;
entregar-vos-ão aos tribunais locais e às prisões, e sereis espancados nas
sinagogas, e sereis pessoas odiadas por todas as nações; e sereis arrastados
[e] postos diante de governadores e reis, por causa do meu nome. Isto vos
resultará num testemunho para eles
“Então, também, muitos tropeçarão e trairão uns aos
outros, e se odiarão uns aos outros. E surgirão muitos falsos profetas, e
desencaminharão a muitos; e, por causa do aumento do que é contra a lei, o amor
da maioria se esfriará. Mas, quem tiver perseverado até o fim é o que será
salvo. E estas boas novas do reino serão pregadas primeiro em toda a terra
habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.
“Mas, quando vos levarem para vos entregar, não
estejais ansiosos de antemão sobre o que haveis de falar. Portanto, assentai
nos vossos corações não ensaiar de antemão como fazer a vossa defesa, porque eu
vos darei uma boca e sabedoria, à qual todos os vossos opositores juntos não
poderão resistir, nem a disputar. O que vos for dado naquela hora, isso falai,
porque não sois vós quem fala, mas o espírito santo.
“Além disso, sereis entregues até mesmo por pais, e
irmãos, e parentes, e amigos, e eles entregarão alguns de vós à morte; e vós
sereis pessoas odiadas por todos, por causa do meu nome. Contudo, nenhum cabelo
de vossa cabeça perecerá de modo algum. Pela perseverança da vossa parte
adquirireis as vossas almas.
A “coisa repugnante” (Unificação de Mat. 24:15-20;
Mar. 13:14-18; Luc. 21:20-23a)
“Outrossim, quando virdes Jerusalém cercada por
exércitos acampados, então sabei que se tem aproximado a desolação dela.
Portanto, quando avistardes a coisa repugnante que causa desolação, conforme
falado por intermédio de Daniel, o profeta, estar em pé num lugar santo, onde não devia, (que o leitor use de
discernimento,) então, os que estiverem na Judeia comecem a fugir para os
montes e retirem-se os que estiverem no meio dela. Que o homem que estiver no
alto da casa não desça, nem entre para tirar algo de sua casa; e que o homem
que estiver no campo não volte para casa, para as coisas deixadas atrás, para
apanhar sua roupa exterior. Porque estes são dias para se executar a justiça,
para que se cumpram todas as coisas escritas. Ai das mulheres grávidas e das
que amamentarem naqueles dias! Persisti em orar que a vossa fuga não ocorra no
tempo do inverno, nem no dia de sábado.
A “grande tribulação” com seus dias “abreviados”
(Unificação de Mat. 24:21, 22; Mar. 13:19, 20; Luc.
21:23b, 24)
“Pois então haverá grande tribulação, tal como
nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, não, nem tampouco ocorrerá
de novo. De fato, se Jeová não tivesse abreviado os dias, nenhuma carne seria
salva; mas, por causa dos escolhidos, que ele escolheu, aqueles dias serão
abreviados.
“(Porque haverá grande necessidade na terra e furor
sobre este povo; e cairão pelo fio da espada e serão levados cativos para todas
as nações; e Jerusalém será pisada pelas nações, até se cumprirem os tempos
designados das nações.)[4]
O surgimento de “falsos cristos” (Unificação de Mat.
24:23-28; Mar. 13:21-23)
“Então, se alguém vos disser: ‘Eis aqui está o
Cristo!’, ou: ‘eis ali está ele!’, não o acrediteis. Porque surgirão falsos
cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios, a fim de
desencaminhar, se possível, até mesmo os escolhidos. Eis que eu vos avisei de
antemão. Vós, portanto, vigiai.
“Portanto, se vos disserem: ‘Eis que ele está
no deserto!’, não saiais; ‘eis que ele está nos aposentos interiores!’, não o
acrediteis. Pois, assim como o relâmpago sai das regiões orientais e brilha
sobre as regiões ocidentais, assim será a presença do Filho do homem. Onde
estiver o cadáver, ali se ajuntarão as águias.
Eventos depois “dessa tribulação” (Unificação de Mat.
24:29; Mar. 13:24, 25; Luc. 21:25, 26)
“Mas, naqueles dias, imediatamente depois dessa
tribulação daqueles dias, haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, o sol
ficará escurecido e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e os
poderes que estão nos céus serão abalados; e na terra [haverá] angústia de
nações, não sabendo o que fazer por causa do rugido do mar e da sua agitação,
os homens ficando desalentados de temor e na expectativa das coisas que vêm
sobre a terra habitada; porque os poderes dos céus serão abalados.
A vinda do “Filho do homem” (Unificação de Mat.
24:30, 31; Mar. 13:26, 27; Luc. 21:27, 28)
“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem,
e todas as tribos da terra se baterão então em lamento, E então verão o Filho
do homem vindo nas nuvens do céu, com poder e grande glória. Mas, quando estas
coisas principiarem a ocorrer, erguei-vos e levantai as vossas cabeças, porque
o vosso livramento está-se aproximando. E então enviará os anjos com grande som
de trombeta, e eles ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma
extremidade dos céus até à outra extremidade deles.”
A ilustração da figueira (Unificação de Mat.
24:32-35; Mar. 13:28-31; Luc. 21:29-33)
Com isso contou-lhes uma ilustração: “Aprendei,
pois, da figueira o seguinte ponto, como ilustração: Assim que os seus ramos
novos se tornam tenros e brotam folhas, quando já estão em flor, sabeis por vós
mesmos, observando isso, que o verão já está próximo Do mesmo modo, também,
quando virdes todas estas coisas acontecer, sabei que ele está próximo, às
portas. Deveras, eu vos digo que esta geração de modo algum passará até que
todas estas coisas ocorram. Céu e terra passarão, mas as minhas palavras de
modo algum passarão.”
Como “os dias de Noé” (Unificação de Mat. 24:36-42;
Mar. 13:32, 33)
“Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe,
nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai. Pois assim como eram
os dias de Noé, assim será a presença do Filho do homem. Porque assim como eles
eram naqueles dias antes do dilúvio, comendo e bebendo, os homens casando-se e
as mulheres sendo dadas em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e
não fizeram caso, até que veio o dilúvio e os varreu a todos, assim será a
presença do Filho do homem. Dois homens estarão então no campo: um será levado
junto e o outro será abandonado; duas mulheres estarão moendo no moinho manual:
uma será levada junto e a outra será abandonada. Portanto, persisti em olhar,
mantende-vos vigilantes, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Vinda como “ladrão” (Mat. 24:43, 44)
43
“Mas, sabei isto, que, se o dono de casa tivesse sabido em que vigília viria o
ladrão, teria ficado acordado e não teria permitido que a sua casa fosse
arrombada. 44 Por esta
razão, vós também mostrai-vos prontos, porque o Filho do homem vem numa hora em
que não pensais.”
Como a vinda do “senhor da casa” (Mar. 13:34-37)
34 “É semelhante a um homem que
viajou para fora e deixou a sua casa, dando autoridade aos seus escravos, a
cada um o seu trabalho, e ordenou ao porteiro que se mantivesse vigilante. 35 Portanto,
mantende-vos vigilantes, pois não sabeis quando vem o senhor da casa, quer
tarde no dia, quer à meia-noite, quer ao canto do galo,[5]
quer cedo de manhã;[6]
36 a fim de que, ao
chegar ele repentinamente, não vos ache dormindo. 37 Mas, o que eu vos digo, digo a todos:
Mantende-vos vigilantes.”
O “escravo fiel” e o “escravo mau” (Mat. 24:45-51)
45 “Quem é realmente o escravo
fiel e discreto a quem o seu amo designou sobre os seus domésticos, para
dar-lhes o seu alimento no tempo apropriado? 46 Feliz aquele escravo, se o seu amo, ao chegar, o
achar fazendo assim! 47 Deveras,
eu vos digo: Ele o designará sobre todos os seus bens. 48 Mas, se é que aquele escravo mau disser no seu
coração: ‘Meu amo demora’, 49 e
principiar a espancar os seus co-escravos, e a comer e beber com os beberrões
inveterados, 50 o
amo daquele escravo virá num dia em que não espera e numa hora que não sabe, 51 e o punirá com a
maior severidade e lhe determinará a sua parte com os hipócritas. Ali é onde
haverá o seu choro e o ranger de seus dentes.”
Não ficar sobrecarregado; fazer súplicas (Luc.
21:34-36)
34 “Mas, prestai atenção a vós
mesmos, para que os vossos corações nunca fiquem sobrecarregados com o excesso
no comer, e com a imoderação no beber, e com as ansiedades da vida, e aquele
dia venha sobre vós instantaneamente 35 como
um laço. Pois virá sobre todos os que moram na face de toda a terra. 36 Portanto,
mantende-vos despertos, fazendo todo o tempo súplica para que sejais bem
sucedidos em escapar de todas estas coisas que estão destinadas a ocorrer, e em
ficar em pé diante do Filho do homem.”
Ilustração das virgens tolas e discretas (Mat.
25:1-13)
“O reino dos céus se tornará então semelhante a dez
virgens que tomaram as suas lâmpadas e saíram ao encontro do noivo. 2 Cinco delas foram
tolas e cinco foram discretas. 3 Pois
as tolas tomaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo, 4 ao passo que as discretas levaram óleo nos seus
recipientes, junto com as suas lâmpadas. 5 Demorando
o noivo, todas elas cochilaram e adormeceram. 6 Logo no meio da noite levantou-se um grito: ‘Aqui
está o noivo! Ide ao encontro dele.’ 7 Todas
aquelas virgens levantaram-se então e puseram as suas lâmpadas em ordem. 8 As tolas disseram às
discretas: ‘Dai-nos do vosso óleo, porque as nossas lâmpadas estão prestes a
apagar-se.’ 9 As
discretas responderam com as palavras: ‘Talvez não haja suficiente para nós e
para vós. Ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.’ 10 Enquanto foram
comprá-lo, chegou o noivo, e as virgens que estavam prontas entraram com ele
para a festa de casamento; e a porta foi fechada. 11 Depois veio também o resto das virgens, dizendo:
‘Senhor, senhor, abre para nós!’ 12 Ele
disse, em resposta: ‘Eu vos digo a verdade: não vos conheço.’ 13 Portanto,
mantende-vos vigilantes, porque não sabeis nem o dia nem a hora.”
Ilustração dos talentos (Mat. 25:14-30)
14 “Pois é assim como quando um
homem, prestes a viajar para fora, convocou escravos seus e confiou-lhes os
seus bens. 15 E a um
deles deu cinco talentos[7],
a outro dois, e a ainda outro um, a cada um segundo a sua própria capacidade, e
viajou para fora. 16 Aquele
que recebera cinco talentos foi imediatamente e negociou com eles, e ganhou
outros cinco. 17 Do
mesmo modo, aquele que recebera dois ganhou mais dois. 18 Mas aquele que recebera apenas um foi e cavou no
chão, e escondeu o dinheiro de prata de seu amo.
19 “Depois de muito tempo voltou
o amo daqueles escravos e ajustou contas com eles. 20 Apresentou-se então o que recebera cinco
talentos e trouxe cinco talentos adicionais, dizendo: ‘Amo, confiaste-me cinco
talentos; eis que ganhei mais cinco talentos.’ 21 Seu amo disse-lhe: ‘Muito bem, escravo bom e fiel!
Foste fiel em poucas coisas. Designar-te-ei sobre muitas coisas. Entra na
alegria do teu amo.’ 22 A
seguir, apresentou-se aquele que recebera dois talentos e disse: ‘Amo,
confiaste-me dois talentos; eis que ganhei mais dois talentos.’ 23 Seu amo disse-lhe:
‘Muito bem, escravo bom e fiel! Foste fiel em poucas coisas. Designar-te-ei
sobre muitas coisas. Entra na alegria do teu amo.’
24 “Por fim, apresentou-se
aquele que recebera um talento e disse: ‘Amo, eu sabia que és homem exigente,
ceifando onde não semeaste e ajuntando onde não joeiraste. 25 Por isso fiquei com medo, e fui e escondi no
chão o teu talento. Aqui tens o que é teu.’ 26 Em resposta, seu amo disse-lhe: ‘Escravo iníquo
e indolente, sabias, não é verdade, que ceifo onde não semeei e ajunto onde não
joeirei? 27 Pois
bem, devias ter depositado meu dinheiro de prata junto aos banqueiros, e, na
minha chegada, eu estaria recebendo o meu com juros.
28 “‘Portanto, tirai-lhe o
talento e dai-o àquele que tem dez talentos. 29 Pois a todo aquele que tem, mais será dado, e
ele terá abundância; mas, quanto àquele que não tem, até mesmo o que tem lhe
será tirado. 30 E
lançai o escravo imprestável na escuridão lá fora. Ali é onde haverá o seu
choro e o ranger de seus dentes.’
Ilustração das ovelhas e cabritos (Mat. 25:31-46)
31 “Quando o Filho do homem
chegar na sua glória, e com ele todos os anjos, então se assentará no seu trono
glorioso. 32 E
diante dele serão ajuntadas todas as nações, e ele separará uns dos outros
assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos
à sua esquerda.
34 “O rei dirá então aos à sua
direita: ‘Vinde, vós os que tendes sido abençoados por meu Pai, herdai o reino
preparado para vós desde a fundação do mundo. 35 Pois fiquei com fome, e vós me destes algo para
comer; fiquei com sede, e vós me destes algo para beber. Eu era estranho, e vós
me recebestes hospitaleiramente; 36 estava
nu,[8]
e vós me vestistes. Fiquei doente, e vós cuidastes de mim. Eu estava na prisão,
e vós me visitastes.’ 37 Então,
os justos lhe responderão com as palavras: ‘Senhor, quando te vimos com fome, e
te alimentamos, ou com sede, e te demos algo para beber? 38 Quando te vimos como estranho, e te recebemos
hospitaleiramente, ou nu, e te vestimos? 39 Quando
te vimos doente, ou na prisão, e te fomos visitar?’ 40 E o rei lhes dirá, em resposta: ‘Deveras, eu vos
digo: Ao ponto que o fizestes a um dos mínimos destes meus irmãos, a mim o
fizestes.’
41 “Então dirá, por sua vez, aos
à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, vós os que tendes sido amaldiçoados, para
o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos. 42 Pois fiquei com fome, mas vós não me destes nada
para comer, e fiquei com sede, mas vós não me destes nada para beber. 43 Eu era estranho, mas
vós não me recebestes hospitaleiramente; [estava] nu, mas vós não me vestistes;
doente e na prisão, mas vós não cuidastes de mim.’ 44 Então responderão também estes com as palavras:
‘Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estranho, ou nu, ou doente,
ou na prisão, e não te ministramos?’ 45 Então
lhes responderá com as palavras: ‘Deveras, eu vos digo: Ao ponto que não o
fizestes a um destes mínimos, a mim não o fizestes.’ 46 E estes partirão para o decepamento eterno, mas
os justos, para a vida eterna.”
(Lucas 21:37)
Assim, de dia ele ensinava no
templo, mas de noite saía e pousava no monte chamado Monte das Oliveiras.
Notas:
[1]
Relata-se que as pedras tinham mais
de 11 metros de comprimento, mais de 5 de largura e mais de 3 de altura. –
gt cap. 110.
[2]
Os judeus utilizaram a área do
templo como cidadela, ou fortaleza, durante o cerco romano contra Jerusalém, em
70 EC. Eles mesmos atearam fogo nas colunatas, mas um soldado romano,
contrariando a vontade do comandante romano, Tito, ateou fogo ao próprio templo,
cumprindo assim as palavras de Jesus referentes aos prédios do templo. – It-3, p. 682.
[3]
Esta última sentença, apresentada somente por Lucas, tem o seu cumprimento após
a tribulação ‘abreviada’. Primeiro, porque Mateus e Marcos, e o próprio Lucas,
colocam os “sinais do céu” nesta sequência de tempo. (Mat. 24:29; Mar. 13:24, 25; Luc. 21:25, 26)
Segundo, a História secular dá testemunho de “vistas atemorizantes” no período
após a primeira fase da “grande tribulação”. A Sentinela de 15/2/94, p. 19, relatou: “Josefo escreve o que
aconteceu entre o primeiro ataque dos romanos contra Jerusalém (em 66 EC)
e a destruição dela: ‘Durante a noite irrompeu um devastador temporal; um
furacão rugiu, caiu uma chuva torrencial, relâmpagos luziam continuamente, os
trovões eram terríficos, a terra tremeu com estrondos ensurdecedores.
Claramente prefigurava-se um desastre para toda a raça humana por este colapso
de toda a estrutura de coisas, e ninguém podia duvidar de que esses sinais
pressagiavam uma catástrofe sem paralelo.’”
[4]
Lucas 21:23, 24 não especifica as duas fases da “grande tribulação”, mas
condensa tudo num único evento e fala de seu resultado final. É uma
característica comum do estilo de Lucas associar eventos por ordem temática ao
invés de cronológica. (Luc. 3:19-21; 21:11; 23:45; compare também Mateus
28:5-8; Marcos 16:5-8 com Lucas 24:4-9.)
[5]
Esta era a terceira vigília segundo
a divisão gr. e romana da noite, desde meia-noite até por volta das
3 horas da madrugada. – NM nota.
[6]
Esta era a quarta vigília segundo a
divisão gr. e romana da noite, desde por volta das 3 horas da madrugada
até o nascer do sol. – NM nota.
[7]
A maior das unidades hebraicas de
peso e de valor monetário. Uma vez que uma mina equivalia a 100 dracmas gregas
no primeiro século EC, um talento de 60 minas pesava 20,4 kg, menos que
nos tempos das Escrituras Hebraicas. Concordemente, em valores atuais, um
talento de prata do primeiro século valeria US$ 3.924,00, e um talento de
ouro US$ 228.900,00. – It-3, p.
667.
[8]
Ou “insuficientemente vestido”.
Gr.: gy·mnós, significando “pouco vestido; só de roupa de baixo”, não
necessariamente nu ou despido. – NM,
nota.
Explicação das siglas usadas:
EC: Era Comum.
gt: O Maior Homem
Que Já Viveu.
it: obra Estudo Perspicaz das Escrituras., publicada pelas Testemunhas de Jeová. O
número em sequência indica o volume.
NM: Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.
O
texto acima unificado da Bíblia Sagrada é baseado na Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
A menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações
citadas são produzidas pelas Testemunhas de Jeová.
Os artigos deste site podem ser citados ou republicados,
desde que seja citada a fonte: o site www.oapologistadaverdade.org
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