Fonte da ilustração: jw.org
(terça-feira, 11 de nisã de 33 EC)
Os líderes judeus atacam novamente
A questão do
pagamento de impostos romanos
(Unificação de Mat. 22:15-22; Mar. 12:13-17; Luc. 20:20-26)
Os fariseus foram então embora e realizaram uma
consulta entre si para o enlaçarem na sua palavra. E, depois de o observarem de
perto, enviaram-lhe secretamente alguns dos fariseus, discípulos seus, junto
com partidários de Herodes, homens contratados para pretenderem ser justos, a
fim de que o pudessem apanhar na palavra, para o entregarem ao governo e à
autoridade do governador. Ao chegarem, interrogaram-no, dizendo: “Instrutor,
sabemos que és veraz, que falas e ensinas corretamente e que ensinas o caminho
de Deus em harmonia com a verdade; e não mostras parcialidade, pois não olhas
para a aparência exterior dos homens. Dize-nos, portanto: Que pensas? É lícito
ou não pagar a César o imposto por cabeça? Devemos pagar ou não devemos pagar?”
Mas Jesus, conhecendo a iniquidade deles [e]
percebendo a sua astúcia, disse-lhes: “Por que me pondes à prova, hipócritas?
Mostrai-me a moeda do imposto por cabeça.” Trouxeram-lhe um denário. E ele lhes
disse: “De quem é esta imagem e inscrição?” Disseram-lhe: “De César.” Jesus
disse então: “Portanto, pagai de volta a César as coisas de César, mas a Deus
as coisas de Deus.” Ora, quando ouviram isso, ficaram maravilhados; e não foram
capazes de apanhá-lo nesta declaração perante o povo, mas, pasmados com a
resposta dele, não disseram nada. E, deixando-o, foram embora.
A questão da
ressurreição
(Unificação de Mat. 22:23-33; Mar. 12:18-27; Luc. 20:27-40)
Naquele dia, os saduceus, que dizem não haver
ressurreição, chegaram-se a ele e interrogaram-no, dizendo: “Instrutor, Moisés
nos escreveu: ‘Se um homem morrer sem filhos, seu irmão tem de tomar a esposa
dele em casamento e suscitar descendência para seu irmão.’[1]
Ora, havia conosco sete irmãos; e o primeiro tomou uma esposa, mas morreu sem
filhos; e, não tendo descendência, deixou a sua esposa para seu irmão. E o
segundo a tomou, porém morreu sem deixar descendência; e o terceiro, do mesmo
modo, até passar por todos os sete. E os sete não deixaram nenhuma descendência.
Por último, morreu também a mulher. Consequentemente, na ressurreição, de qual
dos sete será ela esposa? Pois todos os sete a tiveram como esposa.”
Em resposta, Jesus disse-lhes: “É por isso que
estais equivocados, porque não conheceis nem as Escrituras, nem o poder de
Deus. Pois os filhos deste sistema de coisas casam-se e são dados em casamento;
mas, quando se levantarem dentre os mortos, na ressurreição, os que têm sido
contados dignos de ganhar aquele sistema de coisas e a ressurreição dentre os mortos,
nem os homens se casam, nem as mulheres são dadas em casamento. De fato,
tampouco podem mais morrer, porque são como os anjos nos céus, e são filhos de
Deus por serem filhos da ressurreição.
“Mas, a respeito dos mortos, que eles são
levantados, até mesmo Moisés expôs. Não lestes no livro de Moisés, no relato
sobre o espinheiro, que Jeová lhe disse: ‘Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de
Isaque, e o Deus de Jacó’?[2]
Ele é o Deus, não de mortos, mas de viventes, pois, para ele, todos estes
vivem. Estais muito equivocados.” Ouvindo isso, as multidões ficaram
assombradas com o seu ensino. Em resposta, alguns dos escribas disseram:
“Instrutor, falaste bem.” Porque não tinham mais a coragem de lhe fazerem uma
só pergunta.
A questão do maior
mandamento
(Unificação de Mat. 22:34-40; Mar. 12:28-34)
Tendo os fariseus ouvido que ele silenciara os
saduceus, ajuntaram-se num só grupo. E um deles, um dos escribas, versado na
Lei, que se aproximara e os ouvira discutindo, sabendo que ele lhes tinha
respondido de modo excelente, perguntou-lhe, para prová-lo: “Instrutor, que
mandamento é o maior [e] primeiro de todos na Lei?” Jesus respondeu: “O
primeiro é: ‘Ouve, ó Israel: Jeová, nosso Deus, é um só Jeová, e tens de amar a
Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua
mente, e de toda a tua força.’[3]
Este é o maior e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: ‘Tens de
amar o teu próximo como a ti mesmo.’[4]
Não há outro mandamento maior do que estes. Destes dois mandamentos dependem
toda a Lei e os Profetas.”
O escriba disse-lhe: “Instrutor, bem disseste em
harmonia com a verdade: ‘Ele é Um só, e não há outro senão Ele’; e este amá-lo
de todo o coração e de todo o entendimento, e de toda a força, e este amar o
próximo como a si mesmo, vale muito mais do que todos os holocaustos e
sacrifícios.” Jesus, em vista disso, discernindo que tinha respondido
inteligentemente, disse-lhe: “Não estás longe do reino de Deus.” Mas, ninguém
tinha mais coragem de interrogá-lo.
O argumento final de Jesus põe fim ao debate
O Cristo é filho
de quem?
(Unificação de Mat. 22:41-46; Mar. 12:35-37; Luc. 20:41-44)
No entanto, ao dar uma resposta, enquanto os
fariseus estavam ajuntados, Jesus perguntou-lhes, ao ensinar no templo: “Que
pensais do Cristo? De quem é ele filho?” Disseram-lhe: “De Davi.” Ele lhes
disse: “Como é, então, que o próprio Davi, por inspiração, pelo espírito santo,
lhe chama ‘Senhor’, dizendo no livro dos Salmos[5]:
‘Jeová disse ao meu Senhor: “Senta-te à minha direita, até que eu ponha
os teus inimigos debaixo dos teus pés”’? Se, portanto, Davi o chama de
‘Senhor’, então, como é que ele é seu filho?” E ninguém foi capaz de dizer-lhe
uma só palavra em resposta, nem se atreveu alguém, daquele dia em diante, a
interrogá-lo mais. E a grande multidão escutava-o com prazer.
Explicação da sigla usada:
EC: Era Comum.
Notas:
[1] Deut. 25:5, 6.
[2] Êxo. 3:1-6.
[3] Deut. 6:4, 5.
[4] Lev. 19:18.
[5] Sal. 110:1.
O
texto acima unificado da Bíblia Sagrada é baseado na Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
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