Fonte da ilustração: jw.org
Entrada triunfal em Jerusalém (domingo, 9 de nisã
de 33 EC)
(Unificação de Mat.
21:1-11, 14-17; Mar. 11:1-11; Luc. 19:29-44; João 12:12-19)
Ora, no dia seguinte, quando se aproximavam de
Jerusalém, e chegaram
perto de Betfagé[1] e Betânia, no monte chamado Monte das
Oliveiras[2],
Jesus enviou então dois de seus discípulos, dizendo-lhes: “Ide à aldeia
que está ao alcance de vossa vista, e assim que entrardes nela,[3]
logo achareis amarrada uma jumenta, e um jumentinho com ela, em que ninguém da
humanidade ainda montou[4];
desatai-os e trazei-mos. Mas, se alguém vos perguntar: ‘Por que fazeis isso?’ tereis de falar deste modo: ‘O
Senhor precisa deles, e os mandará logo de volta para cá.’ Com isso, ele os
enviará imediatamente.” Isto aconteceu realmente para que se cumprisse o que
fora falado por intermédio do profeta, que disse: “Dizei à filha de Sião: ‘Não
temas, filha de Sião. Eis que o teu Rei está vindo a ti, de temperamento brando
e montado num jumento, sim, num jumentinho, descendência dum animal de carga.’”[5]
No princípio, os discípulos não fizeram caso destas coisas, mas, quando Jesus
foi glorificado, então se lembraram de que estas coisas estavam escritas a
respeito dele e que lhe fizeram estas coisas.
Os discípulos enviados partiram então e acharam o
jumentinho amarrado à porta, do lado de fora, numa rua lateral, exatamente como
lhes dissera, e soltaram-nos. Mas, ao soltarem o jumentinho, os donos dele
parados ali começaram a dizer-lhes: “Que estais fazendo? Por que soltais o
jumentinho?” Disseram a estes exatamente o que Jesus dissera: “O Senhor precisa
dele.” E deixaram-nos ir. Fizeram conforme Jesus lhes ordenara. E trouxeram a
jumenta e seu jumentinho, E conduziram-nos a Jesus, e lançaram sobre estes as
suas roupas exteriores, e Jesus se sentou nele.
Enquanto ele avançava, a maior parte da multidão
estendeu suas roupas exteriores pela estrada, ao passo que outros cortaram
ramos das árvores e os espalhavam pela estrada. Assim que chegou perto da
estrada que desce do Monte das Oliveiras, a grande multidão que tinha vindo à
festividade, ao ouvirem que Jesus vinha a Jerusalém, tomaram ramos de palmeiras
e saíram ao encontro dele. A multidão, que estivera com ele quando chamou Lázaro
para fora do túmulo memorial e o levantou dentre os mortos, concordemente, dava
testemunho. Por esta razão, a multidão também foi ao encontro dele, porque
ouviram que ele realizara este sinal.
Quanto às multidões, os que iam na frente e os que
vinham atrás, [e] toda a multidão dos discípulos, principiaram a alegrar-se e a
louvar a Deus com voz alta a respeito de todas as obras poderosas que tinham
visto, [e] clamavam: “Salva[6],
rogamos, o Filho de Davi! Bendito Aquele que vem como Rei em nome de Jeová!
Sim, o rei de Israel! Bendito é o reino vindouro de nosso pai Davi! Paz no céu
e glória nos lugares mais altos! Salva-o, rogamos, nas maiores alturas!” No
entanto, alguns dos fariseus dentre a multidão disseram-lhe: “Instrutor,
censura os teus discípulos.” Mas ele disse, em resposta: “Eu vos digo: Se estes
permanecessem calados, as pedras clamariam.” Os fariseus disseram, por isso[7],
entre si mesmos: “Observais que não conseguis absolutamente nada. Eis que o
mundo foi atrás dele.”
E quando chegou perto, contemplou a cidade e chorou
sobre ela, dizendo: “Se tu, sim tu, tivesses discernido neste dia as coisas que
têm que ver com a paz — mas agora foram escondidas de teus olhos. Porque virão
sobre ti os dias em que os teus inimigos construirão em volta de ti uma fortificação
de estacas pontiagudas e te cercarão, e te afligirão de todos os lados, e
despedaçarão contra o chão a ti e a teus filhos dentro de ti, e não deixarão em
ti pedra sobre pedra, porque não discerniste o tempo de seres inspecionada.”
Entrando ele então em Jerusalém, a cidade inteira
ficou em comoção, dizendo: “Quem é este?” As multidões diziam: “Este é o
profeta Jesus, de Nazaré da Galileia!” E
ele entrou no templo; e olhou em volta, para todas as coisas. E aproximaram-se
dele no templo também cegos e coxos, e ele os curou. Quando os principais
sacerdotes e os escribas viram as coisas maravilhosas que ele fazia e os
meninos que clamavam no templo e diziam: “Salva, rogamos, o Filho de Davi!”
ficaram indignados e disseram-lhe: “Ouves o que estes estão dizendo?” Jesus
disse-lhes: “Sim. Nunca lestes o seguinte: ‘Da boca de pequeninos e de crianças
de peito forneceste louvor’?”[8] E, deixando-os, visto que a hora já
estava avançada, saiu com os doze para Betânia e passou ali a noite.
Explicação das siglas usadas:
EC: Era Comum.
gt: O Maior Homem
Que Já Viveu.
it: obra Estudo Perspicaz das Escrituras, publicada pelas Testemunhas de Jeová. O
número em sequência indica o volume.
w: revista A Sentinela. Os números
em sequência indicam, respectivamente, o ano, o dia e o mês da publicação.
Notas:
[1] Do hebr., provavelmente significando “Casa dos Figos Temporãos”. Estava situada no monte das Oliveiras, perto de Jerusalém, e também perto de Betânia. A localização tradicional é entre Betânia e Jerusalém, na encosta SE do monte das Oliveiras. Deste ponto, a distância é curta até um dos cumes do monte das Oliveiras. Descendo dali, a cidade de Jerusalém estava à plena vista. (Luc. 19:37, 41) – It-1, p. 355.
[2] Cadeia de morros arredondados de calcário, situada do lado leste de Jerusalém, à distância da “jornada de um sábado” (890 m), e separada da cidade pelo vale do Cédron. Inclui três cumes principais. O cume central, defronte do monte do Templo, tem por volta de 812 m no ponto mais elevado e é aquele geralmente mencionado na Bíblia como o monte das Oliveiras. – It-3, p. 132..
[3] Os discípulos entraram em Betfagé. – gt cap. 102.
[4] Pelo visto, um animal que ainda não tinha sido usado era especialmente adequado para fins sagrados. (Núm. 19:2; Deut. 21:3; 1 Sam. 6:7) – w97 1/3 p. 30.
[5] Zac. 9:9.
[6] Ou, na linguagem atual, “salve”: interjeição que exprime saudação. Eles diziam, com efeito: ‘Saúda (cumprimenta, louva, felicita) o Filho de Davi.’
[7] Quer dizer, por ver a multidão ir ao encontro dele. – João 12:17-19.
[8] Sal. 8:2.
O
texto acima unificado da Bíblia Sagrada é baseado na Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
A menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações
citadas são produzidas pelas Testemunhas de Jeová.
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