Fonte da ilustração: jw.org
Refeição na casa
de “Simão, o leproso” (sábado, 8/9 de nisã de 33 EC)
(Unificação dos textos de Mat. 26:6-13; Mar.
14:3-9; João 12:2-11)
Ofereceram-lhe ali, em Betânia, na casa de Simão, o
leproso[1],
portanto, uma refeição noturna; e Marta ministrava, mas Lázaro era um dos que
se recostavam à mesa com ele. Ao estar recostado durante a refeição, Maria,
portanto, aproximou-se dele com um vaso de alabastro[2]
com quase meio quilo de óleo perfumado, nardo[3]
genuíno, muito dispendioso. Rompendo[4]
o vaso de alabastro, começou a derramá-lo sobre a cabeça dele, enquanto ele se
recostava à mesa, e untou os pés de Jesus e enxugou os pés dele com seu cabelo.
A casa encheu-se com a fragrância do óleo perfumado.
Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, que
estava para traí-lo[5],
disse: “Por que não se vendeu este óleo perfumado por trezentos denários e se
deu aos pobres?” Ele disse isso, porém, não porque estivesse preocupado com os
pobres, mas porque era um ladrão e tinha a caixa de dinheiro e costumava retirar
dinheiro posto nela. À vista disso, os discípulos ficaram indignados e
disseram: “Por que se deu este desperdício de óleo perfumado? Porque isso
poderia ter sido vendido por grande soma e dado aos pobres.” E sentiam grande
desgosto com ela.
Percebendo isso, Jesus disse-lhes: “Deixai-a. Por
que procurais causar-lhe aflição? Pois ela fez uma ação excelente para comigo.
Porque vós sempre tendes convosco os pobres, e quando quiserdes, podeis sempre
fazer-lhes bem; a mim, porém, nem sempre me tereis. Ela fez o que pôde. Pois,
quando esta mulher derramou este óleo perfumado sobre o meu corpo, fez isso em
preparação para o meu enterro. Deveras, eu vos digo: Onde quer que se pregarem
estas boas novas em todo o mundo, o que esta mulher fez também será contado em
lembrança dela.”
Portanto, uma grande multidão dos judeus ficou
sabendo que ele estava ali, e eles vieram, não somente por causa de Jesus, mas
também para ver Lázaro, a quem levantara dentre os mortos. Os principais
sacerdotes deliberaram matar também Lázaro, visto que por causa dele muitos dos
judeus iam para lá e depositavam fé em Jesus.
Explicação das siglas usadas:
EC: Era Comum.
gt: O Maior Homem
Que Já Viveu.
it: obra Estudo Perspicaz das Escrituras, publicada pelas Testemunhas de Jeová. O
número em sequência indica o volume.
w: revista A Sentinela. Os números
em sequência indicam, respectivamente, o ano, o dia e o mês da publicação.
Notas:
[1] Um ex-leproso, que talvez tenha sido curado por Jesus. – gt cap. 101.
[2] Nome de frasquinhos semelhantes a vasos, para perfume, originalmente feitos duma pedra encontrada perto de Alabastron, no Egito. A pedra em si, uma forma de carbonato de cálcio, também veio a ser conhecida pelo mesmo nome. O alabastro original é usualmente branco, e, devido a ser uma formação de estalagmite, às vezes possui veios de várias cores. Aproxima-se da dureza do mármore, mas não pode receber tão alto grau de polimento. O alabastro maciço era perfurado ou ocado com uma broca, para conter até uma libra romana (330 g) de líquido. (João 12:3). – It-1, p. 76.
[3] Pequena planta aromática. Para preservar a sua fragrância, o nardo, um líquido leve, fragrante, avermelhado, era selado em frascos de alabastro. Ser este óleo perfumado tão caro sugere que sua fonte talvez tenha sido a distante Índia. – It-3, p. 61.
[4] Maria estava tão ansiosa, que nem parou para destampar o vaso, mas foi logo quebrando o seu gargalo, o que liberou todo o perfume de uma só vez. Isso explica por que a “casa encheu-se com a fragrância do óleo perfumado”. (João 12:3) – w08 1/5 p. 31.
[5] O tradutor Dr. C. Howard Matheny observou a respeito de João 12:4: “O particípio presente ‘estando para’ [ou: “estava para”] e o infinitivo presente ‘trair’ [ou: “estava para traí-lo”] expressam ambos uma ação contínua. Isto mostra que Jesus ser traído por Judas não era uma ação momentânea, impulsiva, mas fora considerada e planejada por muitos dias.” – w00 15/4 p. 31.
O
texto acima unificado da Bíblia Sagrada é baseado na Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
A menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações
citadas são produzidas pelas Testemunhas de Jeová.
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