Fonte da ilustração: jw.org
O Sinédrio delibera matar Jesus
(João 11:45-54)
45 Portanto, muitos dos judeus, que tinham vindo
a Maria e que observaram o que ele fez, depositaram fé nele; 46 mas
alguns deles foram ter com os fariseus e lhes contaram as coisas que Jesus fez.
47 Consequentemente, os principais sacerdotes e os
fariseus ajuntaram o Sinédrio[1]
e começaram a dizer: “Que devemos fazer, visto que este homem realiza muitos
sinais?[2]
48 Se o deixarmos assim, todos depositarão fé nele, e
virão os romanos e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação.”[3]
49 Mas um certo deles, Caifás, que era sumo sacerdote
naquele ano, disse-lhes: “Vós não sabeis nada 50 e não
deduzis logicamente que é para o vosso proveito que um só homem morra a favor
do povo e não que toda a nação seja destruída.” 51 Isto,
porém, não dizia de sua própria iniciativa; mas, porque era sumo sacerdote
naquele ano, profetizava que Jesus estava destinado a morrer pela nação, 52 e
não só pela nação, mas, a fim de que os filhos de Deus, que se acham
espalhados, fossem também por ele ajuntados numa unidade. 53 Portanto,
daquele dia em diante deliberaram matá-lo.
54 Por isso, Jesus não andava mais publicamente
entre os judeus, mas partiu dali para o país perto do ermo, para uma cidade
chamada Efraim,[4] e ali permaneceu com os
discípulos.
Explicação das
siglas usadas:
it: obra Estudo Perspicaz das Escrituras, publicada pelas Testemunhas de Jeová. O
número em sequência indica o volume.
w: revista A Sentinela. Os números
em sequência indicam, respectivamente, o ano, o dia e o mês da publicação.
Notas:
[1] O Sinédrio era o supremo tribunal judaico, situado em Jerusalém, constituído de 71 membros. Era chamado de Grande Sinédrio. Na época do ministério terrestre de Jesus, os 71 membros incluíam o sumo sacerdote e outros que haviam detido o cargo de sumo sacerdote (é possível que vários destes ainda vivessem numa mesma época, pois o cargo, sob o governo romano, passara a ser ocupado por nomeação). Também incluía membros das famílias dos sumos sacerdotes, anciãos, chefes de tribos e de famílias, e escribas, homens versados na Lei. (Atos 4:5, 6) Tais homens eram membros das seitas dos fariseus e dos saduceus. (Atos 23:6) – It-3, p. 741.
[2] Este milagre foi um golpe poderoso contra a seita dos saduceus, à qual evidentemente pertencia a família sacerdotal, inclusive Caifás. (Atos 5:17) Isto se deu porque os saduceus negavam o ensino bíblico da ressurreição. (Atos 23:8) – w77 15/7 p. 445
[3] O Sinédrio encarava Jesus como uma ameaça às autoridades religiosas e à ordem pública, que Pilatos considerava ser de responsabilidade dessas autoridades. Qualquer movimento popular que os romanos talvez encarassem como sedicioso poderia levá-los a intervir na gestão dos judeus — algo que o Sinédrio queria evitar a qualquer custo. – w06 15/1 p. 12.
[4] [Duplamente Frutífero]. O lugar que se costuma sugerir como localização desta cidade é a aldeia de et-Taiyiba, a uns 6 km ao ENE de Betel, e 3 km ao ESE do lugar sugerido de Baal-Hazor. (2Sam. 13:23) – It-1, p. 766.
O
texto acima unificado da Bíblia Sagrada é baseado na Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
A menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações
citadas são produzidas pelas Testemunhas de Jeová.
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