Fonte desta série de artigos: blog Tradução do Novo Mundo Defendida.
Isaías 45:18 diz: “Eu sou
Jeová e NÃO HÁ OUTRO.” 1 Reis 8:60 diz que “Jeová é o verdadeiro Deus” e
“NÃO HÁ OUTRO”. Em Isaías 46:9, Jeová, o Deus de Israel, diz sobre si que “nem
há outro SEMELHANTE A MIM”. Tais textos descartam o fantasioso argumento dos
que não conhecem nem hebraico nem as Escrituras.
Não se deve traduzir yachid como “um só”, mas, antes,
como “único”; visto que, ao se dizer “Jeová nosso Deus”, já temos implícita a
frase “um só”.
A palavra yachid é usada com referencia a
Isaque, nas Escrituras. Contudo, mesmo sendo usado yachid no original hebraico, Isaque não era, absolutamente, o
único. Abraão tinha outros filhos: Ismael, por exemplo. (Gênesis. 16:15) Ao
avaliarmos o fato de Isaque ser chamado de ÚNICO, entendemos o porquê de a ideia
de uma unidade absoluta não ser o conceito da palavra יָחִיד (yachid).
יָחִיד
(yachid) contextualmente é usada nas
Escrituras Sagradas como uma palavra que ressalta o indivíduo, não uma
individualidade. Tanto que a Septuaginta,
em Deuteronômio 6:4, traz a palavra εἷς
(“um” masculino) como equivalente de “echad”.
Deuteronômio 17:6: “Por boca de
duas testemunhas, ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por
boca de uma só testemunha não morrerá”.
Pela boca de uma só testemunha
ninguém deveria ser condenado. “Uma só” ali é אֶחָד
(echad). Sem dúvida, essa
única testemunha não é uma composição de várias testemunhas em uma só. Pelo
contrário, a ideia do contraste numérico é evidente se lermos o texto
com cuidado e sem ideias preconcebidas. No texto em questão, a palavra
hebraica echad significa
simplesmente “UM”. Vemos em Deuteronômio 6:4 um contraste entre a adoração
verdadeira dos do antigo Israel e a quantidade de deuses que fazia parte do
politeísmo pagão das nações circunvizinhas. Claro que seria mesmo
contrário ao bom senso informar que a pluralidade divina das nações pagãs era
além de errada e um pecado e em seguida ensinar que aquele que inspirou isso é
também um Deus pluralizado.
Concluímos, portanto, que o
argumento da “unidade composta” ou pluralidade em um Deus, à base de echad e yachid é um argumento enganoso e sem lógica. Devemos atentar para o
que o texto quer dizer em seu contexto. E, no caso
de Deuteronômio 6:4, se considerarmos a nação rodeada por nações
politeístas, Deus não daria a Israel uma informação que causasse mais confusão
que esclarecimento. Deus não ordenaria aos israelitas que não cressem nos
deuses das nações para revelar a si mesmo como sendo mais de um. Não há lógica
nisso. É nítida a ideia do contraste entre a quantidade de entes
“divinos” das nações pagãs e o um e único Deus de Israel. O Salmo 83:18, escrito
sob inspiração de Deus, reza:
“Para que as pessoas saibam que
tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.”
A
menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da Tradução do
Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada
pelas Testemunhas de Jeová.
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