Fonte da ilustração:
http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2014008
Contribuído.
O homem sempre tem debatido sobre o enigma de sua
curta e limitada existência, que finda na morte. Como disse o escritor alemão
Gerhard Herm em seu livro Os celtas – O
povo que saiu da obscuridade (em inglês):
Religião é, entre outras coisas, uma maneira de
fazer as pessoas se resignarem com o fato de que algum dia terão de morrer,
seja com a promessa de uma vida melhor no além, seja com renascimento, ou com
ambos.
Praticamente toda religião funda-se na crença de
que a alma humana é imortal e que, após a morte, ela viaja para viver no além,
ou transmigra para outra criatura. Quase todas as religiões da moderna
cristandade também aderem a essa crença.
Miguel de Unamuno, destacado erudito espanhol do
século 20, escreveu sobre Jesus:
Ele cria na ressurreição da carne (como no caso de Lázaro), a maneira
judaica, não na imortalidade da alma, à maneira platônica (grega).... Podem-se
ver as provas disso em qualquer livro de interpretação honesto ... A imortalidade da alma ... é um dogma
filosófico pagão. – La Agonia Del
Cristianismo.
Esse “dogma filosófico pagão” infiltrou-se nos
ensinos da cristandade, embora Cristo obviamente não alimentasse tal ideia.
(Mateus 10:28; João 5:28, 29; João 11:23, 24) A sutil influência da filosofia
grega foi um fator determinante na apostasia que surgiu à morte dos apóstolos. O
ensino grego da alma imortal implica na necessidade de várias destinações para
a alma – céu, inferno de fogo, purgatório, limbo, paraíso. Mas, expressões
“alma imortal”, “fogo do inferno”, “purgatório” e “limbo” não se encontram em parte alguma da Bíblia nos originais hebraico e
grego. Em contraste, a palavra grega para “ressurreição” (a-ná-sta-sis) ocorre 42 vezes.
Manipulando tais ensinos, tornou-se fácil para a
classe sacerdotal manter seus rebanhos submissos e no temor do além, e
extorquir deles dadivas e doações. – Veja João 8:44; 1 Timóteo 4:1, 2.
Que esperança
Jesus tinha?
Vejamos, com base em evidencias:
Talvez o entendimento mais claro que se pode ter da
esperança que Jesus pregou seja a base daquilo que ele disse e fez quando seu
amigo Lázaro morreu. Como encarou Jesus essa morte? Rumando para a casa de Lázaro,
ele disse: “Lázaro, nosso amigo, foi descansar, mas eu viajo para lá para despertá-lo
do sono”. (João 11:11) Jesus comparou o estado de morte de Lázaro ao sono.
Quando profundamente adormecidos, não estamos cônscios de nada, o que concorda
com a expressão hebraica em Eclesiastes 9:5: “Pois os viventes estão cônscios
de que morrerão; os mortos, porém, não
estão cônscios de absolutamente nada.”
Embora Lázaro estivesse morto havia quatro dias,
notamos que Jesus nada disse a respeito de a alma de Lázaro estar no céu, no
inferno ou no purgatório! Quando Jesus chegou a Betânia, e Marta, irmã de Lázaro,
foi ao seu encontro, ele lhe disse: “Teu
irmão se levantará.” Como respondeu ela? Disse ela que ele estava no céu?
Não. Marta respondeu: “Sei que ele se levantará na ressurreição, no último dia”. Isto mostra claramente que
a esperança judaica naquele tempo era a ressurreição, o retorno à vida aqui na Terra.
(João 11: 23, 24, 38, 39) Jesus respondeu: “Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem exercer fé em mim, ainda que morra, vivera outra vez; e todo aquele que
vive e exerce fé em mim nunca jamais morrerá. Crês isso?” – João 11:25, 26.
Mas, para onde foi Lázaro nos quatro dias em que
esteve morto? Para lugar nenhum! Ele estava inconsciente, adormecido no túmulo,
aguardando a ressurreição. Jesus abençoou-o por milagrosamente levanta-lo dentre
os mortos. Mas, segundo o relato de João, Lázaro nada disse a respeito de ter
estado no céu, no inferno ou no purgatório naqueles quatro dias. Por que não?
Simplesmente por que ele não tinha uma alma imortal que pudesse seguir para
tais lugares.
A expressão “alma imortal” não aparece em lugar
algum na Bíblia. As palavras gregas para “imortal” e para “imortalidade”
aparecem apenas três vezes e se referem a um novo corpo espiritual que é
assumido ou adquirido, não a algo inerente. Aplica-se a Cristo e a cristãos
ungidos que se tornarão corregentes de Cristo em seu reino celestial. – 1 Coríntios
15:53, 54; 1 Timóteo 6:16; Romanos 8:17; Efésios 3:6; Apocalipse 7:4; 14:1-15.
Por conseguinte, quando Jesus falava de vida
eterna, ele se referia ou a tal vida no céu, qual ser transformado para servir
como corregente espiritual imortal com ele em seu Reino, ou a viver para sempre
como humano numa Terra paradisíaca sob tal governo do Reino. – Mateus 5:5; Lucas
23:43; João 17:3.
A
menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da Tradução do
Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada
pelas Testemunhas de Jeová.
Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a
fonte: o site www.oapologistadaverdade.org
Comentários
Portanto ele alega , que uma coisa não desfaz a outra, da o exemplo de cristo.. diz que Jesus foi para o tumulo, mas sua alma para Hades.. segundo ele o ensino da imortalidade continua de pé... Tbm a Bíblia não descreve pessoas ressuscitadas saindo do Hades ou sheol,..
Estas são colocações interessantes, embora a mensegem de Ecclesiastes e Clara em afirmar q os mortos n tem onciencia.
De todo modo, aguado irmao por sua ajuda , afim de conciliar estes 2 pontos ontologicos..
G abraco , fique com Jeova .
Seus questionamentos serão respondidos em um artigo. Abraços.