Desmistificando o sofisma da “terra prometida” e de
sua suposta correspondência com o céu
Lemos no
Salmo 37:9-11: “Pois os maus serão eliminados, mas os que esperam
em Jeová possuirão a terra. Apenas mais um pouco, e os maus deixarão de
existir; você olhará para onde estavam, e eles não estarão lá. Mas os mansos
possuirão a terra e terão grande alegria na abundância de paz.”
Como foi
raciocinado no artigo anterior, trata-se da “terra” onde havia pessoas más. No
céu não há seres maus; os únicos maus – o Diabo e seus anjos – foram expulsos
de lá. – Apocalipse 12:7-9.
Também, a
passagem não diz respeito à conquista da terra da promessa pelos israelitas.
Primeiro, porque quando essa passagem foi escrita, essa conquista já havia
ocorrido; segundo, porque entender dessa forma implicaria em dizer que os maus
e injustos somente se restringiam aos povos que anteriormente habitavam aquela
terra (a Palestina). Acontece que, entre os conquistadores israelitas e seus
descendentes, também havia pessoas más e injustas. E, por último, tal
interpretação nega a verdade fundamental de que o propósito de Deus para com a
Terra é de que ela seja um paraíso habitado por pessoas justas, bem como a
verdade fundamental de que ele não muda de propósito.
Lemos em
Gênesis 1:27, 28: “E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus
o criou; homem e mulher os criou. Além disso, Deus os abençoou e Deus lhes
disse: ‘Tenham filhos e tornem-se muitos; encham e dominem a terra; tenham
domínio sobre os peixes do mar, sobre as criaturas voadoras
dos céus e sobre toda criatura vivente que se move sobrea terra.’”
Isaías
45:18 declara: “Pois assim
diz Jeová, O Criador dos céus,
o verdadeiro Deus, Aquele
que formou a terra e que a fez, aquele que a estabeleceu firmemente, que não a
criou simplesmente para nada, mas a
formou para ser habitada: ‘Eu sou Jeová, e não há outro.’”
Isaías foi escrito bem depois de Deus ter proferido
seu propósito para com a Terra, evidenciando que tal propósito não havia mudado
após o surgimento do pecado. Num segundo plano, prova que a Terra nunca ficará
desabitada, pois essa situação iria contra o propósito de Jeová, de que ela
seja habitada. E, por último, prova que a Terra ficará em condições
paradisíacas, sem o pecado e sem as consequências do pecado (doença, velhice e
morte), pois somente assim ela ficará habitada como Deus queria ao declarar seu propósito para com a Terra.
O textos a
seguir demonstram a imutabilidade do propósito divino:
Isaías
14:24, 27: “Jeová dos
exércitos jurou: ‘Assim como intencionei, assim acontecerá, e o que determinei
se cumprirá. Pois Jeová dos exércitos determinou que fosse
assim, e quem pode frustrar isso? Sua mão está estendida, e quem pode fazê-la
recuar?’” (Veja também Isaías 55:11.)
O último artigo desta série mostrará as
consequências da crença na destruição da Terra sobre as verdadeiras doutrinas
bíblicas.
A menos que haja uma indicação, todas as
citações bíblicas são da Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada.
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