Muitos
fixam a atenção numa única árvore e não conseguem ver a floresta toda. Algo similar ocorre com alguns que tentam interpretar as Escrituras Sagradas.
Tomemos
como exemplo a identificação do anjo de Jeová, que diversos religiosos da
cristandade dizem ser o próprio Jeová.
Como
mostrou o artigo “O anjo de Jeová não é o próprio Jeová”, temos alguns fatos
simples a respeito de tal anjo que nos ajudam a chegar a essa conclusão:
1. Jeová conversa com esse anjo e lhe dá ordens. – 1
Crônicas 21: 15, 16, 27.
2. A palavra “anjo” significa
“mensageiro”, que é o mesmo que enviado.
Digamos
que, apesar desses norteadores, alguém se aferre ao texto de Êxodo 3:1, 2, que
declara:
“Moisés se tornou pastor do rebanho
de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã. Quando ele estava conduzindo o rebanho
para o lado oeste do deserto, chegou a Horebe, o monte do verdadeiro Deus. Então
o anjo de Jeová lhe apareceu numa chama de fogo no meio de um espinheiro. Moisés olhou
para o espinheiro e viu que ele estava em chamas, mas não se consumia. Ele
[o anjo] acrescentou: ‘Eu sou o Deus do seu pai, o Deus de Abraão, o Deus de
Isaque
e
o Deus de Jacó.’ Então Moisés escondeu o rosto, porque estava com medo de olhar
para o verdadeiro Deus.”
Tal
pessoa simplesmente se apega a uma leitura puramente literal sem considerar o
restante das Escrituras.
E
mais ainda – sem considerar as consequências dessa interpretação pessoal. Quais
são as consequências?
1. Que Jeová conversa
consigo mesmo.
2. Que Jeová envia a si mesmo e dá ordens a si mesmo.
2. Que Jeová envia a si mesmo e dá ordens a si mesmo.
É
impressionante como tais pessoas não olham para tais consequências absurdas,
esdrúxulas e estapafúrdias!
Você
observa então como a tendenciosidade afeta a mente e o raciocínio dessas
pessoas! Estão cegadas pelo premente desejo de que as coisas sejam como elas
querem que sejam, e desconsideram todo o restante.
Fazendo
uma comparação de como se chegar a uma conclusão acertada sobre assuntos
bíblicos, podemos ilustrar com alguém querendo chegar a um determinado lugar,
mas que não sabe os caminhos que o levarão lá. Valendo-se de um mapa, ou de um
GPS (mapa eletrônico), ele segue com seu veículo. O mapa ou o GPS o direcionam
para a esquerda, e ele percebe por quê: há uma placa indicando “proibido seguir
adiante”; depois ele vira à direita, seguindo a indicação de seu guia, e verifica
que há outra placa, indicando “mão única”. Em pouco tempo, ele chega ao seu
destino.
Algo
similar ocorre em nosso percurso para o entendimento correto de ensinos
bíblicos. A própria Bíblia figura como sendo um mapa, ou GPS. Os textos que
dizem respeito ao mesmo assunto são como indicações, que ora dizem “PROIBIDO
entender dessa forma”, e ora dizem “PERMITIDO entender desse modo”. Por
seguirmos essas claras indicações, em vez de ‘transitarmos’ de nosso próprio
modo, chegaremos ao entendimento correto dos assuntos bíblicos.
A menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da
Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada, publicada
pelas Testemunhas de Jeová.
Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a
fonte: o site www.oapologistadaverdade.org
Comentários
Não pude responder antes.
Pelo que entendi do artigo de A Sentinela que considera esse assunto (de 15/06/12) , não se afirma que a potência anglo-americana surgiu em 1914 EC. O que se afirma, no parágrafo 5, é que: “Na época em que começou o dia do Senhor, em 1914, a Grã-Bretanha havia erigido o maior império na História e os Estados Unidos haviam se tornado a maior potência industrial da Terra.”
Mas o artigo mostrou que somente se uniram numa potência dupla durante a Primeira Guerra Mundial, a qual ocorreu de 1914-1918:
“Durante a Primeira Guerra Mundial [entre 1914-1918], os Estados Unidos formaram uma parceria especial com a Grã-Bretanha. Surgiu então a sétima cabeça da fera, a saber, a Potência Mundial Anglo-Americana.”
E a nota diz:
“Embora os componentes da potência mundial dupla já existissem desde o século 18, João a descreve como vindo à existência no começo do dia do Senhor. [Não diz: em 1914] De fato, o cumprimento das visões registradas em Revelação ocorre durante o “dia do Senhor”. (Rev. 1:10) Foi só a partir da Primeira Guerra Mundial [que ocorreu de 1914 a 1918] que a sétima cabeça começou a operar como unida potência mundial.”
Com relação tempo do corte da pedra e a existência de todas as potências mundiais por ocasião desse corte, sugiro que escreva para a nossa filial solicitando explicações.
Visto que o conhecimento da verdade é progressivo, em geral quando novos conceitos são ensinados, isso gera também dúvidas sinceras.
Caso decida escrever, gostaria que me enviasse a resposta que você vier a receber.
Grande abraço e fique com Jeová.