Fonte da ilustração:
https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/jesus/ministerio-na-galileia/assassinato-durante-aniversario/
Assassinato
de João Batista
(Mat. 14:1-12; Mar. 6:14-29; Luc. 9:7-9)
Naquele
mesmo tempo, o Rei Herodes[1], o
governante distrital, ouviu relatos sobre Jesus, [e] de todas as coisas que
estavam acontecendo; (pois o nome de Jesus tornara-se público) e ficou em
grande perplexidade, porque alguns diziam: “João, o batizador, tem sido
levantado dentre os mortos, e por esta razão operam nele as obras poderosas.”
Mas outros diziam: “É Elias.” Ainda outros diziam: “É um profeta semelhante a
um dos profetas.” Ouvindo-o, porém, Herodes começou a dizer aos seus servos:
“Eu decapitei a João. Quem é então este de quem ouço falar tais coisas? Este é
João Batista. Ele foi levantado dentre os mortos, e é por isso que operam nele
obras poderosas.” De modo que buscava vê-lo.
Pois o
próprio Herodes havia mandado prender a João, amarrando-o e lançando-o na
prisão, por causa de Herodias, esposa de Filipe, seu irmão; porque se tinha
casado com ela. Pois João dissera várias vezes a Herodes: “Não te é lícito ter
a esposa de teu irmão.”[2]
Herodias, porém, nutria ressentimento contra ele e queria matá-lo, mas não
podia. Porque Herodes tinha temor de João, sabendo que era homem justo e santo;
e guardava-o a salvo. E, ao ouvi-lo, estava muito perplexo quanto a que fazer;
contudo, continuava a ouvi-lo de bom grado. No entanto, embora [o próprio
Herodes] quisesse matá-lo, temia a multidão, pois consideravam-no profeta.
Chegou, porém,
um dia conveniente, no seu aniversário natalício, em que Herodes ofereceu uma
refeição noturna a seus dignitários e comandantes militares, e aos principais
da Galileia.[3]
E entrou a filha[4]
desta mesma Herodias e dançou, e ela agradou tanto a Herodes, e aos que se
recostavam com ele, que ele prometeu com juramento dar-lhe tudo o que pedisse.
O rei disse à donzela: “Pede-me o que quiseres, e eu to darei.” Sim, jurou-lhe:
“O que for que me pedires, até a metade do meu reino, eu to darei.” E ela saiu
e disse à sua mãe: “Que devo pedir?” Ela disse: “A cabeça de João, o
batizador.” E entrando logo apressadamente, foi ter com o rei e fez a sua
solicitação, sob as instigações de sua mãe, dizendo: “Quero que me dês
imediatamente, numa travessa, a cabeça de João Batista.”
Embora o
rei ficasse profundamente contristado, contudo, não quis desconsiderá-la, em
vista dos juramentos e dos que se recostavam com ele à mesa. O rei mandou assim
imediatamente um guarda pessoal e ordenou-lhe que João fosse decapitado na prisão
[e que] trouxesse a cabeça dele. E ele foi e o decapitou na prisão, e trouxe a
cabeça dele numa travessa, e a deu à donzela, e a donzela a levou [e] a deu à
sua mãe. Quando os discípulos dele ouviram isso, vieram e removeram o seu
cadáver e o deitaram num túmulo memorial; e vieram relatá-lo a Jesus.
Explicação das
siglas usadas:
it: obra Estudo
Perspicaz das Escrituras,
publicada pelas Testemunhas de Jeová. O número em sequência
indica o volume.
Notas:
[1] Ântipas.
[2] João podia devidamente corrigir Ântipas nesta questão, porque Ântipas era nominalmente judeu e professava estar sob a Lei. – It-2, 323.
[3] Em Tiberíades, que distava cerca de 15 km de Cafarnaum. – It-3, p. 510.
[4] A princesa Salomé, filha de Herodes Filipe e filha única de sua mãe Herodias, que se tornou enteada de Herodes Ântipas. O nome de Salomé é preservado nos escritos de Josefo. – It-3, p. 510.
A
menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são baseadas na Tradução do
Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada
pelas Testemunhas de Jeová.
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