Fonte da ilustração:
https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/jesus/ministerio-na-galileia/colhem-cereais-no-sabado/
Os
discípulos arrancam espigas de cereais no sábado
(Mat. 12:1-8; Mar. 2:23-28;
Luc. 6:1-5)
Aconteceu
então que Jesus estava passando pelas searas,[1]
num sábado. Seus discípulos ficaram com fome e principiaram a arrancar espigas
e a comer, esfregando-as nas mãos. Vendo isso, alguns fariseus disseram: “Olha!
Eis que teus discípulos estão fazendo o que não é lícito fazer no sábado. Por
que fazem eles no sábado o que não é lícito?” Mas Jesus disse-lhes, em
resposta: “Nunca lestes nenhuma vez o que Davi fez quando ele e seus homens
ficaram com fome? Como entrou na casa de Deus, no relato sobre Abiatar[2], o
principal sacerdote, e recebeu os pães da apresentação, e que comeu e deu
também aos homens que estavam com ele, algo que não lhe era lícito comer, nem
aos que estavam com ele, mas apenas aos sacerdotes? Ou, não lestes na Lei que
os sacerdotes no templo, nos sábados, não tratam o sábado como sagrado e
permanecem sem culpa?[3]
Mas eu vos digo que algo maior do que o templo está aqui. No entanto, se
tivésseis entendido o que significa: ‘Misericórdia quero, e não sacrifício’[4],
não teríeis condenado os inocentes.” Prosseguiu assim a dizer-lhes: “O sábado
veio à existência por causa do homem, e não o homem por causa do sábado;
portanto, o Filho do homem é Senhor até mesmo do sábado.”
Fonte da ilustração
https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/jesus/ministerio-na-galileia/o-que-permitido-fazer-no-sabado/
A cura
do homem com mão ressequida
(Mat. 12:9-14; Mar. 3:1-6; Luc. 6:6-11)
Tendo
partido dali, no decorrer de outro sábado, entrou na sinagoga deles e começou a
ensinar, e eis que havia ali um homem cuja mão direita estava ressequida!
Os escribas e fariseus vigiaram-no então de perto para ver se curaria o
homem no sábado. Ele sabia, porém, dos seus raciocínios. De modo que lhe
perguntaram: “É lícito curar no sábado?”[5]
para que pudessem conseguir uma acusação contra ele. E ele disse ao homem com a
mão ressequida: “Levanta-te e vem para o centro.” E ele se levantou e ficou em
pé.
Jesus
disse-lhes então: “Eu vos pergunto: É lícito, no sábado, fazer o bem ou causar
dano, salvar ou destruir uma alma?” Mas eles ficaram calados. Ele lhes disse:
“Quem é o homem entre vós que, tendo uma só ovelha, e, caindo esta numa cova,
no sábado, não a agarra e levanta para fora?[6]
Afinal de contas, quanto mais vale um homem que uma ovelha! Por isso é lícito
fazer uma coisa excelente no sábado.” E, depois de olhar em volta para todos
eles, com indignação, estando profundamente contristado com a insensibilidade
dos seus corações, disse ao homem: “Estende a tua mão.” E ele a estendeu, e ela
foi restabelecida sã como a outra mão. Mas os fariseus saíram e se encheram de
insensatez e começaram imediatamente a entrar em conselho contra ele com os
partidários de Herodes,[7]
sobre o que poderiam fazer a Jesus a fim de o destruírem.
Fonte da ilustração:
https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/jesus/ministerio-na-galileia/cumpre-profecia-de-isaias/
Cumpre-se
a profecia de Isaías 42:1-4
(Mat. 12:15-21; Mar. 3:7-12)
Jesus,
vindo a saber disso, retirou-se dali com os seus discípulos para o mar. E
seguia-o uma grande multidão da Galileia e da Judeia. Até mesmo de Jerusalém, e
da Idumeia,[8]
e de além do Jordão, e dos arredores de Tiro[9] e
de Sídon,[10]
veio ter com ele uma grande multidão, ao ouvir falar de quantas coisas fazia.[11] E
ele disse aos seus discípulos que mantivessem continuamente à sua disposição um
pequeno barco, para que a multidão não o apertasse. Porque curava a muitos, com
o resultado de que todos os que tinham moléstias penosas lançavam-se sobre ele
para tocá-lo. Mas advertiu-os estritamente que não o tornassem manifesto. Até
mesmo os espíritos impuros, sempre que o viam, prostravam-se diante dele e
clamavam, dizendo: “Tu és o Filho de Deus.” Muitas vezes, porém, os advertia
rigorosamente que não o dessem a conhecer.
(Mat. 12:17-21)
Para que
se cumprisse o que fora dito por intermédio de Isaías, o profeta, que disse: 18 “Eis
o meu servo a quem tenho escolhido, meu amado, a quem a minha alma tem
aprovado! Porei sobre ele o meu espírito e ele esclarecerá às nações o que é
justiça. 19 Não altercará, nem gritará, nem ouvirá
alguém a sua voz nas ruas largas. 20 Não esmagará
nenhuma cana machucada, tampouco extinguirá qualquer mecha fumegante, até
enviar a justiça com bom êxito. 21 Deveras, em seu nome
esperarão as nações.”
Explicação das siglas
usadas:
AEC: Antes de nossa Era
Comum.
BJ: Bíblia de Jerusalém.
EC: Era Comum.
gt: Livro O Maior Homem Que Já Viveu,
publicado pelas Testemunhas de Jeová.
it: obra Estudo
Perspicaz das Escrituras,
publicada pelas Testemunhas de Jeová. O número em sequência
indica o volume.
Notas:
[1] Campo de cereais. – Aurélio.
[2] 1 Sam. 21:1-6; 22:20-23; 23:6.
[3] Mesmo nos sábados, os sacerdotes realizavam abates e outros serviços no templo na preparação de sacrifícios animais. (Lev. 24:5-9; Núm. 28:9) – gt cap. 31.
[4] Os. 6:6.
[5] Os líderes religiosos judaicos criam ser lícito curar no sábado apenas se a vida corresse perigo. Assim, julgavam que era ilícito, no sábado, colocar um osso no lugar ou enfaixar uma entorse. (gt cap. 32) Entorse: Lesão traumática articular e que causa, apenas, dano ligamentar. – Aurélio.
[6] Visto que uma ovelha representava um investimento financeiro, eles não a deixariam na cova até o dia seguinte, pois poderia adoecer e dar-lhes prejuízo. Ademais, as Escrituras dizem: “O justo importa-se com a alma do seu animal doméstico.” (Prov. 12:10) – gt cap.32.
[7] Adeptos ou partidários judeus da dinastia herodiana encabeçada por Herodes Ântipas durante o ministério terrestre de Jesus Cristo. Politicamente, os herodianos adotavam uma posição centrista, por um lado sofrendo oposição dos fariseus e dos zelotes judeus, que advogavam um reino judaico totalmente independente do controle romano, e por outro lado, dos que advogavam a anexação completa da Judeia pelo Império Romano. Alguns dos saduceus, classificados como livres-pensadores e moderados no judaísmo, provavelmente seguiam a mentalidade herodiana. (Mat. 16:6; Mar. 8:15) – It-2, p. 326.
[8] [Do grego, significando “[Terra] dos edomitas”]. Conforme indicado pelo livro apócrifo de Primeiro Macabeus (4:29, 61; 5:65, BJ), incluía a região em torno de Hébron, chegando bem ao N, até Betsur (Bete-Zur, NM), uns 26 km a SSO de Jerusalém. Relata-se que os idumeus sofreram fragorosa derrota diante de Judas Macabeu. (1 Mac. 5:3) Mais tarde, segundo Josefo, João Hircano I subjugou todos os idumeus, permitindo-lhes que permanecessem na terra, sob a condição de se submeterem à circuncisão e aderirem à lei judaica. Em vez de deixarem o país, os idumeus concordaram com tais condições. – It-2, p. 369.
[9] [Rocha]. Cidade fundada por colonos de Sídon. O principal porto marítimo fenício, identificado com o atual es-Sur, situado cerca de 50 km ao N do monte Carmelo, e 35 km ao SSO de Sídon. Embora destruída por Alexandre, o Grande, em 332 AEC, foi reconstruída durante o período dos selêucidas, e, no primeiro século EC, era um importante porto de escala no Mediterrâneo. – It-2, p. 114; It-3, p. 719.
[10] Cidade portuária que recebeu o nome de seu antepassado, primogênito de Canaã. (Gên. 10:15) Os gregos chamavam os sidônios de fenícios. (Fenícia vem duma raiz que significa “palmeira”.) As ‘multidões’ que Jesus curara, entre os quais havia alguns procedentes das redondezas de Tiro e de Sídon, sem dúvida eram na maioria judeus ou prosélitos. – It-2, p. 114; It-3, p. 589.
[11] Primavera setentrional de 31 EC. – It-2, p. 115.
A
menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da Tradução do
Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada
pelas Testemunhas de Jeová.
A
menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações citadas são
produzidas pelas Testemunhas de Jeová.
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