(Parte 8)
Ministério
de oito meses na Judeia
(João
3:22-36)
Fonte da ilustração:
http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1102014621
22 Depois
dessas coisas, Jesus e seus discípulos foram para o país da Judeia, e ali
passou algum tempo com eles e batizava. 23 Mas, João
também estava batizando em Enom, perto de Salim,[1]
porque havia ali uma grande quantidade de água e as pessoas vinham e eram
batizadas; 24 pois, João ainda não tinha sido lançado na
prisão.
25 Surgiu
assim da parte dos discípulos de João uma disputa com um judeu, a respeito da
purificação. 26 Vieram assim a João e disseram-lhe:
“Rabi, o homem que estava contigo do outro lado do Jordão, de quem deste
testemunho, eis que este está batizando e todos vão a ele.” 27 Em
resposta, João disse: “O homem não pode receber nem uma única coisa a menos que
lhe seja dada do céu. 28 Vós mesmos me dais testemunho
de que eu disse: Eu não sou o Cristo, mas, fui enviado na frente deste. 29 Quem
tem a noiva é o noivo. No entanto, o amigo do noivo, estando em pé e ouvindo-o,
tem muita alegria por causa da voz do noivo. Esta alegria minha, por isso,
ficou completa. 30 Este tem de estar aumentando, mas eu
tenho de estar diminuindo.”
31 Aquele
que vem de cima é sobre todos os outros. Quem é da terra é da terra e fala as
coisas da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos os outros. 32 O
que ele tem visto e ouvido, disso dá testemunho, mas nenhum homem está
aceitando o seu testemunho. 33 Quem tem aceito o seu
testemunho, tem posto neste o seu selo, de que Deus é verdadeiro. 34 Pois
aquele a quem Deus enviou fala as declarações de Deus, porque ele não dá o
espírito por medida. 35 O Pai ama o Filho e tem entregue
todas as coisas na sua mão. 36 Quem exerce fé no Filho
tem vida eterna; quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas o furor de Deus
permanece sobre ele.
Fonte da ilustração:
https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/jesus/ministerio-na-galileia/joao-batista-pergunta-se-jesus-messias/
João é preso
(Mat.
4:12; Mar. 1:14a; Luc. 3:19, 20; 4:14a; João 4:1-3)
Mas Herodes,[2] o governante distrital,
por ter sido repreendido
por [João Batista] com respeito a Herodias, esposa de seu irmão, e com respeito
a todas as ações iníquas que Herodes havia feito, acrescentou também a seguinte
a todas essas ações: encerrou João na prisão. Então, quando o
Senhor se apercebeu de que os fariseus tinham ouvido falar que Jesus fazia e
batizava mais discípulos do que João — embora, deveras, o próprio Jesus não
batizasse, mas sim os seus discípulos — [e] quando ele ouviu que João tinha
sido preso, abandonou a Judeia e partiu novamente para a Galileia. Jesus voltou
então no poder do espírito para a Galileia.
Fonte da ilustração:
https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/historias-biblicas/6/jesus-e-a-samaritana/
Jesus ensina uma samaritana
(João
4:4-42)
4 Mas,
era necessário que passasse por Samaria. 5 Concordemente,
veio a uma cidade de Samaria, chamada Sicar,[3]
perto do campo que Jacó dera a José, seu filho.[4] 6 De
fato, ali se achava a fonte de Jacó.[5]
Ora, Jesus, cansado da jornada, estava sentado junto à fonte, assim como
estava. Era cerca da sexta hora.[6]
7 Veio
uma mulher de Samaria para tirar água. Jesus disse-lhe: “Dá-me de beber.” 8 (Pois
os seus discípulos tinham ido à cidade para comprar comestíveis.) 9 Portanto,
a mulher samaritana disse-lhe: “Como é que tu, apesar de ser judeu, me pedes de
beber, quando eu sou mulher samaritana?” (Porque os judeus não têm tratos com
os samaritanos.[7]) 10 Em
resposta, Jesus disse-lhe: “Se tivesses sabido da dádiva gratuita de Deus e
quem é que te diz: ‘Dá-me de beber’, tu lhe terias pedido e ele te teria dado
água viva.” 11 Ela lhe disse: “Senhor, não tens nem
mesmo um balde para tirar água, e o poço é profundo. Donde tens então esta água
viva? 12 Será que és maior do que o nosso antepassado
Jacó, que nos deu o poço e que bebeu dele junto com os seus filhos e seu gado?”
13 Em resposta, Jesus disse-lhe: “Todo aquele que beber
desta água ficará novamente com sede. 14 Quem beber da
água que eu lhe der, nunca mais ficará com sede, mas a água que eu lhe der se
tornará nele uma fonte de água que borbulha para dar vida eterna.” 15 A
mulher disse-lhe: “Senhor, dá-me desta água, para que eu não tenha sede nem
venha mais para este lugar a fim de tirar água.”
16 Disse-lhe
ele: “Vai, chama teu marido e vem para este lugar.” 17 Em
resposta, a mulher disse: “Não tenho marido.” Jesus disse-lhe: “Disseste bem:
‘Não tenho marido.’ 18 Pois, tiveste cinco maridos, e o
[homem] que agora tens não é teu marido. Isso disseste verazmente.” 19 A
mulher disse-lhe: “Senhor, percebo que és um profeta. 20 Nossos
antepassados adoravam neste monte;[8]
mas vós dizeis que o lugar onde as pessoas devem adorar é em Jerusalém.” 21 Jesus
disse-lhe: “Acredita-me, mulher: Vem a hora em que nem neste monte, nem em
Jerusalém, adorareis o Pai. 22 Adorais o que não
conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação se origina dos
judeus. 23 Não obstante, vem a hora, e agora é, quando
os verdadeiros adoradores adorarão o Pai com espírito e verdade, pois, deveras,
o Pai está procurando a tais para o adorarem. 24 Deus é
Espírito, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade.” 25 A
mulher disse-lhe: “Eu sei que vem [o] Messias, que é chamado Cristo. Quando
este chegar, ele nos declarará abertamente todas as coisas.” 26 Jesus
disse-lhe: “Eu, que falo contigo, sou ele.”
27 Ora,
foi neste ponto que chegaram os seus discípulos, e eles começaram a admirar-se,
porque falava com uma mulher. Naturalmente, ninguém disse: “O que estás
procurando?” ou: “Por que falas com ela?” 28 A mulher,
portanto, deixou o seu cântaro e foi à cidade, e disse aos homens: 29 “Vinde,
vede um homem que me disse todas as coisas que eu fiz. Será que este é o
Cristo?” 30 Saíram da cidade e começaram a chegar-se a
ele.
31 Entrementes,
os discípulos instavam com ele, dizendo: “Rabi, come.” 32 Mas
ele lhes disse: “Tenho alimento para comer de que vós não sabeis.” 33 Os
discípulos começaram assim a dizer uns aos outros: “Será que alguém lhe trouxe
algo para comer?” 34 Jesus disse-lhes: “Meu alimento é
eu fazer a vontade daquele que me enviou e terminar a sua obra. 35 Não
dizeis que ainda faltam quatro meses até chegar a colheita?[9]
Eis que vos digo: Erguei os vossos olhos e observai os campos, que estão
brancos para a colheita. Desde já 36 o ceifeiro está
recebendo salário e está ajuntando fruto para a vida eterna, para que o
semeador e o ceifeiro se alegrem juntos. 37 Neste
respeito, de fato, é verdadeira a palavra: Um é o semeador e outro o ceifador. 38 Eu
vos mandei ceifar aquilo em que não labutastes. Outros labutaram, e vós
entrastes no proveito do seu labor.”
39 Ora,
muitos samaritanos daquela cidade depositaram nele fé por causa da palavra da
mulher que dissera em testemunho: “Ele me disse todas as coisas que fiz.” 40 Portanto,
chegando-se a ele os samaritanos, começaram a pedir-lhe que ficasse com eles; e
ficou ali dois dias. 41 Em consequência disso, muitos
mais creram por causa do que dizia, 42 e começaram a
dizer à mulher: “Não é mais pela tua conversa que cremos; porque nós mesmos
temos ouvido e sabemos que este homem certamente é o salvador do mundo.” 43 Depois
desses dois dias, partiu dali para a Galileia.
Explicação das abreviações usadas:
AEC: Antes de
nossa Era Comum.
EC: Era Comum.Cf: ‘Venha Ser Meu Seguidor’
it: obra Estudo Perspicaz das Escrituras. O
número em sequência indica o volume.
Notas:
[1] A localização exata destes
lugares é incerta. Eusébio indica um lugar no vale do Jordão a uns 12 km
ao S de Bete-Seã, ou Citópolis, a O do Jordão. – It-1, pp. 352-3, 813.
[2] Herodes
Ântipas.
[3] Escavações recentes levaram
alguns a identificar Sicar provisoriamente com a aldeia de ‛Askar, a 700 m
ao NNE da fonte de Jacó e cerca de 1 km ao NE de Siquém, cidade
relacionada com Tell Balata. Situada na extremidade L do vale estreito
entre o monte Gerizim e o monte Ebal, Tell Balata fica a uns 48 km
ao N de Jerusalém. Acha-se ali disponível um bom suprimento de água, e
logo ao L do lugar há uma planície fértil. – It-3, pp. 588, 604.
[4] Jos. 24:32.
[5] É considerado como Bir
Ya‛qub (Be’er Ya‛aqov). A profundidade do poço é de cerca de 23 m. Tem a
largura aproximada de 2,5 m, embora se estreite no alto. Costuma estar
seco de cerca do fim de maio até as chuvas outonais. – It-2, p. 152.
[6] Das 11-12 horas.
[7] Os samaritanos aceitavam
apenas os cinco primeiros livros da Bíblia, numa versão própria conhecida como
Pentateuco Samaritano. – It-3, p.
515.
[8] O monte Gerizim. Um templo
samaritano, rivalizando com aquele de Jerusalém, foi construído em tal monte,
talvez no quarto século AEC, e ele foi destruído em 128 AEC, (segundo
a tradição, por João Hircano). Para dar crédito à sua crença, os samaritanos,
no Pentateuco Samaritano, mudaram um trecho de Deuteronômio para que rezasse
“Gerizim”, ao invés de “Ebal”. (Deut. 27:4) – It-2, p. 208; It-3, 515.
[9] Tudo indica que eles estavam
no mês de quisleu (novembro/dezembro). A colheita da cevada seria dali a quatro
meses, por volta da época da Páscoa, em 14 de nisã. Uma obra de referência
diz o seguinte a respeito desse versículo: “Quando o cereal está maduro, sua
cor muda do verde para o amarelo, ou seja, para uma cor clara, indicando que chegou
a hora da colheita.” – cf p. 85
A
menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da Tradução do
Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada
pelas Testemunhas de Jeová.
A menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações
citadas são produzidas pelas Testemunhas de Jeová.
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