Fonte da ilustração: http://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/jesus/ministerio-na-galileia/jesus-filho-de-deus/
João 5:18: “É por isso que os judeus procuravam ainda mais matá-lo, porque ele não somente violava o sábado, mas também chamava a Deus de seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.”
João 10:33:
“Os judeus lhe responderam: ‘Nós não vamos
apedrejá-lo por uma boa obra, mas por blasfêmia; pois você,
embora seja um homem, se faz um deus.’”
Certo
defensor dessa teoria antibíblica utilizou-se de dois textos que esposam os
conceitos dos inimigos de Cristo: João 10:33 e 5:18.
O primeiro
texto reza na Almeida Atualizada:
“Responderam-lhe
os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia,
pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.”
Na ânsia de
tentar concretizar prova através do texto acima, um dos defensores dessa
suposta coigualdade chegou a afirmar que “os judeus esperavam que o Messias
fosse o Filho de Deus (não um Filho de Deus) e sabiam que Ele
teria a divindade”.
Em nenhum
texto do “Velho Testamento” sobre a vinda do Messias existe qualquer base para
isso. Tanto que a referida pessoa não citou nenhum texto bíblico para comprovar
isso. Afinal, não é possível provar o improvável, ou defender o indefensável.
Ele critica
a Tradução do Novo Mundo pela versão “um
deus” nessa passagem, embora se contradiga por afirmar que “em grego não havia
maiúsculos ou minúsculos”.
Afirma que,
em grego, “não há este ‘um’ na frente”. Essa é uma afirmação ingênua, pois, na
realidade, na língua grega não há somente “este ‘um’” como também não há nenhum
outro “um” como artigo indefinido. No entanto, em português existe o artigo
indefinido “um”, e os tradutores o usam quando entendem ser necessário. Por
isso a própria versão Almeida usa o
artigo “um” em Atos 28:6:
Assim,
claro está que o uso do artigo indefinido nessas passagens não é uma questão de
gramática, e sim do entendimento do tradutor ou comissão tradutora quanto ao
substantivo em pauta e o uso dele no contexto.
O referido
autor ainda afirmou: “Jesus afirmou unicidade com o Pai (Jo.14.8-11) mas as
Testemunhas alteraram todas as vezes que se falava ‘em mim’ [por] em ‘união
comigo’”.
A verdade é
que o trecho de João 14:8-11 não afirma a unicidade de Jesus com seu Pai;
antes, afirma a união entre eles. O
contexto mostra isso:
João 14:1: “Não fiquem com o coração aflito. Exerçam
fé em Deus; exerçam fé também em mim.”
Isso mostra
que não existe tal unicidade entre o Pai e o Filho, visto serem pessoas
distintas uma da outra.
João 14:28:
“O Pai é maior do que eu
[o Filho].”
Isso prova
que não existe nenhuma coigualdade entre o Pai e o Filho, como apregoa a
doutrina da Trindade.
Quanto à
tradução de ἐν ἐμοί (en emoí) como “em
união comigo”, isso não é apenas perfeitamente possível, como também o mais
coerente. Poderá comprovar isso no artigo João 10:30 “Eu e o Pai somos um”,
no blog Tradução do Novo Mundo
Defendida.
O próximo
texto abordado é João 5:18:
Com relação
a essa passagem, ele afirma: “Neste versículo as TJ não alteraram nada em sua
tradução (não colocaram ‘igual a um deus’)”.
O motivo de
se traduzir por “Deus” em maiúsculo é óbvio: a alusão é ao Pai.
Daí ele
passa a discorrer para tentar fazer a falsa teoria da coigualdade sair da
inércia:
“A palavra
para ‘igual’ aqui, em grego, é ‘ison’,
que tem o sentido de ‘igualdade em qualidade e quantidade’.”
“Eles [os
judeus descrentes] corretamente interpretaram a linguagem de Jesus como uma
declaração de que Ele era o Filho de Deus de um modo que o colocava em
igualdade com Deus.”
Surpreendentemente,
esse autor despende esforços para tentar legitimar a declaração dos judeus
opositores de Cristo! Afinal, para fins doutrinais, não importa o que aqueles
opositores de Cristo quiseram dar a entender. O que importa é o que Jesus
Cristo quis dar a entender com suas próprias declarações.
Após
tentar, de modo equivocado e incoerente, estabelecer a verdade com base nas
declarações dos inimigos de Cristo, esse autor se volta para comentar a
resposta de Jesus. Tal autor afirma:
“Jesus
explica qualquer mal-entendido em Jo.5.19-47 para mostrar que Ele tinha os
mesmos atributos com o Pai (era igual em essência, não em pessoa). Os judeus
não tinham gostado de Jesus ter ‘quebrado o sábado’ e agora não tinham gostado
mesmo Dele ter chamado a Deus de ‘seu Pai’.”
Curiosamente,
evidentemente sem perceber, o referido defensor da coigualdade admite que os
judeus que afirmaram o que está em João 5:18 cometeram um “mal-entendido”! E
nisso ele acertou – mesmo sem querer.
Assim como
aqueles judeus estavam errados no tocante a entender que Jesus violava o sábado
(pois Jesus veio cumprir – não violar – a Lei, conforme Mateus 5:17) eles também
estavam errados ao concluir que Jesus se fazia igual a Deus apenas por afirmar
que Deus era Seu Pai.
Contudo,
para tentar fundamentar seu argumento, esse autor chegou a concordar com o
ponto de vista equivocado daqueles judeus descrentes! Causa espanto observar
até onde os defensores da coigualdade vão para tentar provar essa falsa teoria!
O texto de João
5:19-47, longe de provar a suposta coigualdade, mostra a submissão do Filho
para com o Pai:
Versículo
19: Se o Filho fosse coigual ao Pai, jamais ele afirmaria que “NÃO PODE FAZER nem uma única coisa de sua própria iniciativa”. Afinal, Deus, o Pai,
pode fazer o que ele quiser, como ele mesmo afirmou:
“Farei tudo o
que for do meu agrado.” – Isaías 46:10.
João 5:20: Visto que o Pai “mostra [ao Filho] todas as coisas que Ele
mesmo faz”, isso significa que o Filho não tem como saber por si mesmo tais
coisas; do contrário, o Pai não precisaria mostra a ele tais coisas; já lhe
seria claramente visível. Em harmonia com isso, Apocalipse 1:1 afirma que Deus,
o Pai, forneceu revelações a Jesus Cristo. E nessa ocasião Jesus já estava no
céu. Assim, o Filho não é onisciente.
No entanto, ninguém tem condições de mostrar, ensinar ou revelar algo ao
Pai, pois Ele mesmo disse:
“Quem primeiro me deu alguma coisa … ?” – Jó 41:11.
“Quem chegou a conhecera mente de Jeová, para
poder instruí-lo”? – 1 Coríntios 2:16.
“Todas as coisas estão nuas e abertamente expostas
aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.” – Hebreus 4:13.
João 5:22: Por ser maior que o Filho (não
coigual a ele) o Pai pode ‘CONFIAR todo o
julgamento ao Filho’.
Versículos 26 e 27: Por ser
maior que o Filho (não coigual a ele) o Pai pode ‘CONCEDER ao Filho ter
vida em si mesmo’ e ‘DAR-LHE autoridade
para julgar’.
É
impressionante como os trinitaristas e unicistas se colocam ao lado dos
inimigos de Jesus, compactuando com as ideias deles, na vã tentativa de provar
que Jesus tem o mesmo poder, autoridade e eternidade que Seu Pai Jeová!
As Testemunhas de Jeová, ao contrário, preferem ficar do lado de Cristo
ao invés de endossar as afirmações falsas dos opositores de Jesus.
Veja o artigo:
A menos que haja uma indicação, todas as citações
bíblicas são da Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada.
Os artigos deste site podem ser citados ou republicados,
desde que seja citada a fonte: o site www.oapologistadaverdade.org
Comentários
Oque difere muito de outros blogs, similares, e sem duvida alguma... e algo sobrepujante que vejo aqui..e pra mim isso é o principal... pois em outro blogs me deparei com outros assuntos ou questoões (polemizadas por apostatas) que embora são defendidas e explicadas, são coisas que talvez a maioria dos seus leituras talvez nunca vinhe-se a se deparar, ai derrepnte, se esta pesquisando o comceito biblico sobre algo, e ai se depara com questões que nem imaginou, nada edificantes, ai o site ao inves de dizimar racicions apostatas em certo sentido os tras em evidencia.. é claro é só é o meu ponto de vista... e reconhceço que cada blog ou site tem seu objtivo.. respeito a opinião dos que discordão de mim.. mas algums blogs ao inves de edificar nossa fé no criador e confiança na sua organização seguir nessa linha, acabam por criar ondas de contrafluxo ..
Oque repito ..esse aqui não é o caso..
Só acho estes blogs, deveriam ter certos assuntos não bem em evidencia, apenas se a pessoas buscar por um nome especifico como RM.F ou coisa sim..(em campos de busca) dai apareceria uma materia que ajude a pessoa no ponto que ela precisa,...é claro não seria certeza evitar que uma pessoa qlq que visa achar determinada materia ache aquilo que não objivava.. mas ja seria uma medida amenizadora, ou apenas deixar o email msm pra contato e ai de formna mais pessoal , a pessoa acabara sendo ajudada sem que outros mesmo em menor gral sejam prejudicados., não vejo como sendo uma questão de medo, ou falta de confiança na verdade que conhecemos bem.. é apenas uma questão de bom senso..
Oque relamente Importa e oque Deus nos informou por meio das escrituras,.. se conseguirmos defender nossas convicções usando a biblia , pouco importara raciocinios fraudulentos, para todos os efeitos estaremos preparados, firmes e fortes no caminho que Jeova nos presenta.
Admiro o trabalho feito aqui..
Gostaria de ver uma sequencia de assuntos ..quem sabe ..falando sobre a vida na terra, uma anlise mais detalhada.
Quem sabe.. mais alguma analise sobre os ungidos, o artigo que fala sobre a grande multidão foi muito bem explanado, porem como achei que o artigo mostra mais o porque podemos ter certeza que a opiniao dos alegam que a grande multidão de acordo com a biblia esta no ceu, não é conclusiva..acho que poderia haver um artigo falando umpouco mais sobre os do pequeno grupo, as carttas destinaas a eles, e etc....ficaria contente..
quem sabe falando sobre as origems do inferno.
e por ultimo, acho esse bem importante,..mais artigos falndo sobre nos, o povo de Jeova.. muitos tentam nos criticar desmoralizar, não falo de artigos falando de nos, com base nas alegações de opositores, se não cairia nos problemas dos outros blogs que falei.. mas sim mostrando coisas boas que fazemos, que tem presedentres biblicos, posturas que adotamos ..sabe..coisas assim.. seriam muito edficantes.. e claro que nossos pontos positivos acabam por ser enaltecidos por comcequencia de analise de assuntos quer aqui quer ali.. mas falo de destacar a nos mesmo nossa organização..isso tornaria essse blog ainda mais diferenciado, uma ferramnta oportuna para defender Jeova e seus ensinos, e destacar sua organização como impar no tempo do fim, mas só são sujestões.. rs que jeova continue a abençoalo grandemente ..abraço..
Como exemplo, pense no apóstolo Paulo. Ele fora "batizado no Espírito Santo", também "desceu às águas" como dizem alguns atualmente. Paulo conhecia (para exemplificar o que se cria como cristão de verdade no primeiro século)toda a Lei de Moisés, conhecia a Deus e conhecia o ressuscitado Jesus (teve experiência pessoal com ele em mais de uma vez). Paulo também tinha o Espírito Santo de Deus, como muitos se auto denominam. Pois bem, Paulo, como judeu citou certa vez a Lei em um sentido: o de utilizar testemunhas para resolver certos assuntos. Deuteronômio 19:15 diz que qualquer assunto que seriamente necessite de provas conte com o testemunho de dois, até mesmo três testemunhas para ser firmemente confiável. Paulo confirmou isso em 2 Cor 13:1. Lá ele disse que "pela boca de duas ou três testemunhas, toda questão será decidida".
Isso é uma grande regra. Vale para resolver todo tipo de assunto polêmico. Em uma ocasião, ao dar instruções ao jovem ancião (presbítero) Timóteo, ele utilizou esse princípio bíblico sobre alguém que levianamente pudesse acusar alguém que detivesse esse privilégio. Ele escreveu: "Não aceites denúncia contra presbíteros, senão exclusivamente sob o depoimento de DUAS ou TRÊS testemunhas" 1 Timóteo 5:19 (grifo meu). Certo, a regra é clara Galvão!!! Agora, pensemos no seguinte caso: Paulo, o apóstolo escolhido pelo próprio Jesus, estava pedindo que Timóteo, o jovem presbítero (ARA)fizesse uma conjuração (jurasse diante de TRÊS testemunhas confiáveis). Quais seriam as pessoas mais confiáveis do universo para testemunhar a conjuração de Timóteo? Se Paulo, com o histórico acima, tivesse o conceito daqueles judeus, ou se quisesse expor o conceito mais apropriado, não teria a melhor oportunidade para isso nessa ocasião? E você, quais testemunhas convocaria para ouvir a conjuração do jovem presbítero???
É bem simples. Basta ler alguns versículos seguintes e ver o que fez o privilegiado apóstolo. Ainda no capítulo 5, da segunda carta a Timóteo ele faz uma conjuração no versículo 21 que diz: "Conjuro-te perante Deus,e Cristo Jesus, e os anjos eleitos, que guardes estes conselhos, sem prevenção, nada fazendo com parcialidade". Notaram? Ele usou a pessoa de maior confiança no universo para testemunhas isso, Deus. Ele usou em seguida a segunda pessoas digna de consideração, Jesus Cristo. Qual pessoa ele convocou para ocupar o terceiro lugar para testemunhar a decisão de Timóteo???? Os anjos!!!! Nem são todos os anjos, mas apenas os eleitos.
O que entendemos? Somos informados por Paulo que o conceito sobre Jesus era que ele estava junto de Deus e que era um ser muito, mas muito superior aos humanos. Em seguida ele usou os anjos. Para os religiosos de hoje resta a pergunta: Por qual motivo Paulo não usou o "Espirito Santo" para declarar isso aos cristãos de sua época? Ora, não dizem que Paulo usou "fórmulas" que indicariam a base da crença de muitas igrejas atualmente??
O interessante é que Paulo volta a conjurar o presbítero Timóteo, dessa vez na sua segunda carta. A diferença é que Paulo volta a utilizar-se do princípio sagrado para fazer a mesma convocação. Só que dessa vez ele achou por bem chamar apenas DUAS testemunhas. Isso está 2 Timóteo 4:1, que diz "Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus (????), que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu Reino...) Note que o escritor não achou necessário o uso de TRÊS testemunhas, senão apenas DUAS.
Já tirou suas conclusões? Eu já!!! Pense nisso.