Fonte dos dois desenhos: O Maior Homem Que Já
Viveu, pp. 287-288.
A história de um rico e de um
mendigo de nome Lázaro, contada por Jesus Cristo e registrada por Lucas, em seu
Evangelho (16:19-31), tem sido largamente usada por teólogos e membros de
religiões professamente cristãs para tentar provar a doutrina antibíblica do
inferno de fogo, ou tormento eterno.
Diversos artigos apologéticos já
foram redigidos sobre esse tema para mostrar que tal relato não é literal e nem
trata da condição dos mortos. De modo que o objetivo deste artigo é ser o mais
sucinto possível, mas ao mesmo tempo satisfatoriamente abrangente, em mostrar o
significado do relato.
O contexto e
a fraseologia provam que se trata de uma ilustração e não de uma história real
1. O
Hades não é um lugar de tormento.
“Também o rico morreu e foi
enterrado. E no Hades, ele ergueu os olhos, estando em tormentos.”
– Lucas 16:22, 23.
Hades é tradução do hebraico Seol.
(Compare Atos 2:31 com Salmo 16:10.) E Seol é uma palavra hebraica usada para
indicar inatividade e inconsciência.
“Os mortos …não
estão cônscios de absolutamente nada. …. Também seu amor, e seu ódio,
e seu ciúme já pereceram. … Tudo o que a tua mão
achar para fazer, faze-o com o próprio poder que tens, pois não há
trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol, o
lugar para onde vais.” – Eclesiastes 9:5, 6, 10.
2. Não há comunicação entre os
mortos.
“Por isso [o rico] chamou e
disse: ‘Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda que Lázaro mergulhe a ponta
do seu dedo em água e refresque a minha língua, porque eu estou em angústia
neste fogo intenso.’” – vers. 24.
“Os próprios mortos não
louvam a Jah, nem quaisquer dos que descem ao silêncio.” –
Salmo 115:17.
3. A água se evaporaria com o
fogo.
4. Uma única gota não poderia dar
alívio ao sofredor.
5. Espírito não bebe água, nem
tem língua e nem dedo.
6.O mendigo é que deveria ter ido
para o suposto “inferno”.
“Ora, no decorrer do tempo,
morreu o mendigo e foi carregado pelos anjos para a posição junto ao seio de
Abraão.” – Lucas 16:22.
“Fui moço e
agora sou velho, mas nunca vi um
homem bom abandonado por Deus e nunca vi os seus filhos mendigando comida.” – Salmo 37:25, Nova Tradução na
Linguagem de Hoje.
Assim, a mendicância não é
evidência do favor de Deus, mas do oposto.
7. Abraão não estava no céu, nem
consciente em algum lugar
“Ademais, nenhum
homem ascendeu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem.” –
João 3:13.
“Abraão expirou então e morreu
numa boa velhice, idoso e satisfeito, e foi ajuntado ao seu povo.” – Gênesis
25:8.
8. O rico
com o tempo sairia do Hades.
“E o mar entregou os mortos nele,
e a morte e o Hades entregaram os mortos neles, e foram julgados
individualmente segundo as suas ações.” – Apocalipse 20:13.
Portanto, mesmo que tal
“tormento” fosse literal num suposto “inferno de fogo”, não seria eterno. Isso
prova adicionalmente que o Hades não é o mítico inferno de fogo da cristandade.
9. Lázaro
foi para o céu sem ter sido ressuscitado.
“Ele [o rico] disse então: ‘Neste
caso, peço-te, pai [Abraão], que o envies à casa de meu pai, pois eu tenho
cinco irmãos, a fim de que lhes dê um testemunho cabal, para que não cheguem a
entrar neste lugar de tormento.’ Mas Abraão disse: ‘Eles têm Moisés e os
Profetas; que escutem a estes.’ Ele disse então: ‘Não assim, pai Abraão, mas,
se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão.’ Mas ele lhe
disse: ‘Se não escutam Moisés e os Profetas, tampouco serão persuadidos se
alguém se levantar dentre os mortos [ainda
que ressuscite alguém dentre os mortos, Al].’” – Lucas
16:27-31.
Note que o texto não diz: ‘Se
alguém que foi ressuscitado for ter com eles.’ Mas diz: “Se alguém se levantar
dentre os mortos.” Assim, a fraseologia, se tomada literalmente, dá a entender
que Lázaro não havia ainda sido ressuscitado.
10. O céu não é um hospício.
“E, além de todas essas coisas,
estabeleceu-se um grande precipício entre nós e vós, de modo que os que
querem passar daqui para vós não o podem, nem podem pessoas passar de lá
para nós.” – Vers. 26.
Pense com sinceridade: alguém no
céu haveria de QUERER passar para o suposto “inferno”??? Tal pessoa só poderia
estar totalmente fora do seu juízo. Mas o céu não é um hospício, de modo a
abrigar seres desvairados!
A CONCLUSÃO
…
Observou quantas contradições e
incoerências haveria se o relato fosse tomado literalmente? É extremamente
óbvio que se trata de uma alegoria. Isso é adicionalmente comprovado pelo que
sabemos do método usado por Jesus ao ensinar:
“Todas estas coisas falou Jesus
às multidões por meio de ilustrações. Deveras, nada lhes falava sem
ilustração.” – Mateus 13:34.
O SIGNIFICADO DA ILUSTRAÇÃO
O contexto:
a respeito de quem Jesus estava falando?
“Ora, os fariseus,
que eram amantes do dinheiro, estavam escutando todas estas coisas,
e começaram a escarnecer dele. Consequentemente, ele [Jesus] lhes disse:
‘Vós sois os que vos declarais justos perante os homens, mas Deus conhece os
vossos corações; porque aquilo que é altivo entre os homens é uma coisa
repugnante à vista de Deus.’” – Lucas 16:14, 15.
Observe que a ilustração foi
contada tendo em vista os fariseus. (Apenas em Lucas 17:1 Jesus se dirige aos
seus discípulos.) Observe também que Lucas acrescenta o pormenor de que eles
eram “amantes do dinheiro”. Isso explica por que Jesus falou de um rico em sua
ilustração. Portanto, o “rico” representa os fariseus, os quais, como líderes
religiosos judaicos, transmitiam apenas ‘migalhas’ em sentido espiritual em
seus ensinos.
E quem é representado pelo “Lázaro”?
Note que em várias ilustrações
Jesus descreveu sempre duas classes de pessoas – os líderes religiosos judaicos
e o povo comum que era oprimido por eles:
O fariseu e o cobrador de impostos (publicano). – Lucas 18:11, 12.
O filho obediente e o filho desobediente. – Mateus 21:28-32, 45.
O filho pródigo e seu irmão insensível. – Lucas 15:11-32.
É, pois, evidente que “Lázaro”
representa o povo comum, que vivia como ovelhas sem pastor. (Mateus 9:36) Tais
pessoas estavam espiritualmente pobres, mendigando por alimento espiritual. E,
devido a tal condição espiritualmente deplorável, estavam espiritualmente
doentes, espiritualmente ‘cheios de úlceras’. – Lucas 16:20.
A “morte” do
rico e de Lázaro
Na Bíblia, “morte” em sentido
figurado pode significar uma mudança de condição.
“Outrossim, é a vós que Deus
vivificou, embora estivésseis mortos nas vossas falhas e pecados.”
– Efésios 2:1.
“Pois morrestes, e a
vossa vida tem sido escondida com o Cristo em união com Deus.” – Colossenses
3:3.
“Pois fostes enterrados com
ele [Cristo] no seu batismo, e, pela relação com ele, fostes também
levantados junto por intermédio da vossa fé na operação de Deus, o
qual o levantou dentre os mortos.” – Colossenses 2:12.
Assim, perguntamos: Qual foi a
mudança de condição que ocorreu tanto com os da classe de “Lázaro” quanto com
os da classe do “rico”?
O que
significou a morte de “Lázaro”
Quando Jesus alimentou
espiritualmente as multidões com seu ensino, os do povo comum que aceitaram
seus ensinamentos morreram para com a condição anterior – de espiritualmente “esfoladas
e empurradas dum lado para outro como ovelhas sem pastor”. (Mateus 9:36)
Abandonaram suas práticas pecaminosas e passaram a ficar numa condição aprovada
perante Deus.
O nome “Lázaro” se ajusta bem ao
favorecimento dos arrependidos entre o povo comum. “Lázaro” provavelmente é a
forma grega do nome hebraico Eleazar, que significa “Deus Ajudou”. Realmente,
Deus ajudou, por meio de Cristo, os sinceros que aceitaram a pregação realizada
por Jesus.
Abraão, na
parábola, representa Jeová Deus. Vemos isso na alegoria contada por Paulo em
Gálatas 4:21-31:
“Dizei-me,
vós os que quereis estar debaixo de lei: Não dais ouvidos à Lei? Por exemplo,
está escrito que Abraão adquiriu dois filhos, um por meio da serva e
outro por meio da livre. … Estas coisas são como que um drama simbólico;
pois estas mulheres significam dois pactos, um do monte Sinai [Pacto
da Lei mosaica], que dá à luz filhos para a escravidão [os aderentes a tal
pacto], e que é Agar [a escrava]. Ora, esta Agar significa Sinai, um monte na
Arábia, e ela corresponde à Jerusalém atual, pois está em escravidão com os
seus filhos. Mas a Jerusalém de cima [representada por Sara] é livre, e ela é a
nossa mãe.” – Vers. 21, 22, 24-26.
Uma vez que Sara, esposa de
Abraão, representa a “Jerusalém de cima” – a organização celestial de Jeová,
composta de seus santos anjos, Abraão representa o próprio Jeová. Assim como
Abraão se dispôs a sacrificar seu filho Isaque, Jeová se dispôs a dar e deveras
deu seu Filho, Jesus Cristo, em sacrifício pela humanidade pecadora. – Gênesis
22:1, 2, 10-12; João 3:16; 1 João 4:9, 10.
A “posição junto ao seio” do
Abraão Maior, Jeová Deus, representa uma condição de intimidade com Deus. (Lucas
16:22) Que essa expressão indica uma condição de intimidade podemos ver nos
seguintes textos:
“Nenhum homem jamais viu a Deus;
o deus unigênito [Jesus Cristo], que está na posição junto ao seio do
Pai, é quem o tem explicado.” – João 1:18.
“Recostava-se na frente
do seio de Jesus um dos seus discípulos [João], e Jesus o amava.
Portanto, Simão Pedro acenou com a cabeça para este e disse-lhe: ‘Dize a
respeito de quem ele está dizendo [isso].’ De modo que este último se
encostou no peito de Jesus e lhe disse: ‘Senhor, quem é?’” – João
13:23-25.
Terem sido os da classe de Lázaro
‘carregados pelos anjos para a posição junto ao seio’ de Jeová Deus significa
que foram enaltecidos a uma gloriosa situação de aprovação divina:
“E ele nos levantou junto e nos
assentou junto nos lugares celestiais, em união com Cristo Jesus.” (Efésio 2:6)
Quando Paulo escreveu tais palavras, ele e os de quem ele falava estavam na
Terra, não no céu. Portanto, não haviam sido transferidos literalmente para o
céu. Foram ‘levantados’ e ‘assentados nos lugares celestiais’ no sentido de
terem obtido uma posição favorecida e enaltecida perante Deus.
As implicações
da morte do “rico”
Já os líderes religiosos
arrogantes, que rejeitaram os ensinos de Cristo, morreram quanto a ter o favor
de Deus. “Hades” se refere à sepultura comum da humanidade,
lugar onde os mortos e enterrados não são vistos. No caso deles, o Hades
simbolizava uma condição de rebaixamento, pois morreram para Deus e foram
figuradamente ‘enterrados’ por sofrerem rebaixamento (humilhação e queda
espiritual):
“E tu, Cafarnaum, serás por acaso
enaltecida ao céu? Até o Hades descerás.” – Mateus 11:23.
O tormento que sofreram foi
devido à pregação efetuada pelos discípulos de Cristo, da classe de Lázaro, que
eram considerados pelos líderes religiosos como “pessoas amaldiçoadas”. (João
7:47-49) Observe nos textos abaixo o resultado da pregação sobre os
desaprovados líderes judaicos:
“Quando ouviram isso, sentiram-se
profundamente feridos e queriam eliminá-los.” – Atos 5:33.
“Pois bem, quando ouviram estas
coisas, sentiram-se feridos nos corações e começaram a ranger os dentes contra
ele.” – Atos 7:54.
A mensagem
da pregação ardia como um fogo no íntimo deles!
“Portanto, assim disse Jeová, o
Deus dos exércitos: ‘Visto que dizeis tal coisa, eis que faço das
minhas palavras um fogo na tua boca, e este povo será pedaços de
lenha, e certamente os devorará.’” – Jeremias 5:14.
“‘Não é a minha palavra
correspondentemente como um fogo’, é a pronunciação de Jeová, ‘e como o
malho que despedaça o rochedo?’” – Jeremias 23:29.
O “grande precipício” (Lucas
16:26) que separava ambas as classes era o julgamento imutável de Deus:
“Os
teus juízos são um grande abismo.” – Salmo 36:6, Almeida Revista e
Corrigida.
O “pai” do
“rico” é o Diabo. (Lucas 16:27) Jesus disse: “Vós sois de vosso pai, o Diabo, e
quereis fazer os desejos de vosso pai.” – João 8:44.
Os “cinco irmãos” do “rico”
representam seus associados religiosos. Às vezes, os fariseus se juntavam a
outras seitas judaicas, como a dos saduceus e a dos herodianos, para se oporem
a Jesus. (Mateus 16:1; 22:15, 16; Marcos 3:6; 12:13) O “rico” e seus cinco
irmãos somam seis, número que na Bíblia é símbolo de imperfeição. – Apocalipse
13:18; 2 Samuel 21:20; Daniel 3:1.
“Moisés e os Profetas”
representam as inteiras Escrituras Hebraicas (“Velho Testamento”), e ‘escutar’
tais escritos sagrados significava dar atenção ao seu conteúdo, em especial às
profecias que indicavam Jesus como o Messias e às normas morais de Deus.
A argumentação do Abraão Maior,
de que “se não escutam Moisés e os Profetas, tampouco serão persuadidos se
alguém se levantar dentre os mortos” se cumpriu quando o homem real Lázaro,
amigo de Jesus, foi ressuscitado e, mesmo assim, os líderes religiosos se
mantiveram insensíveis!
“Portanto,
uma grande multidão dos judeus ficou sabendo que ele estava ali, e eles vieram,
não somente por causa de Jesus, mas também para ver Lázaro, a quem levantara
dentre os mortos. Os principais sacerdotes deliberaram matar também
Lázaro, visto que por causa dele muitos dos judeus iam para lá e
depositavam fé em Jesus.” – João 12:9-11.
As lições
vitais da parábola
O que
aprendemos dessa parábola contada por Jesus? Pelo menos três lições:
1. Que não
basta estudar as Escrituras, ter um bom conhecimento delas, ou ter cargos
religiosos. É necessário viver à altura da Palavra de Deus.
“Se sabeis estas coisas, felizes
sois se as fizerdes.” – João 13:17.
2. Também,
que mesmo as pessoas mais simples e vulneráveis podem abraçar de coração a
mensagem da Bíblia.
“Muitos da
multidão depositavam fé nele [em Jesus]. – João 7:31.
3. Que
Jeová exigirá uma prestação de contas dos que retêm o conhecimento, fornecendo
apenas ‘migalhas’ em sentido espiritual aos demais, visando mantê-los sob o seu
controle.
“‘Ai dos pastores que destroem e
espalham as ovelhas do meu pasto!’ é a pronunciação de Jeová” – Jeremias 23:1.
“Ai de vós, versados na Lei,
porque tirastes a chave do conhecimento; vós mesmos não entrastes e impedistes
os que estavam entrando!” – Lucas 11:52.
O Rico e
Lázaro – significado da parábola
“rico”
|
Os líderes religiosos
|
“Lázaro”
|
O povo comum
|
“úlceras” lambidas por cães
|
Doença espiritual resultante de impureza
|
‘desejo de saciar-se’
|
Fome espiritual
|
“coisas que caíam da mesa do rico”
|
‘migalhas’ de conhecimento espiritual
|
Morte de Lázaro
|
Favorecimento espiritual
|
Ter sido carregado para a posição junto ao seio
|
Enaltecimento e intimidade com Deus
|
Abraão
|
Jeová
|
Morte do “rico”
|
Reprovação divina
|
Ter sido enterrado no Hades
|
Rebaixamento, humilhação
|
Tormento
|
A pregação feita por Lázaro
|
Pedido para refrescar língua
|
Desejo de que a pregação fosse amenizada
|
Fogo intenso
|
A mensagem da pregação
|
“grande precipício”
|
Julgamento imutável de Deus
|
“pai” do “rico”
|
Satanás, o Diabo
|
“cinco irmãos” do “rico”
|
Seus associados religiosos
|
“Moisés e os Profetas”
|
As Escrituras Hebraicas
|
A
menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da Tradução do
Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada
pelas Testemunhas de Jeová.
Contato: oapologistadaverdade@gmail.com
Os
artigos deste site podem ser citados
ou republicados, desde que seja citada a fonte: o site www.oapologistadaverdade.org
Comentários
Percebe-se que O “homem rico” representava os fariseus (Lucas 16:14). O mendigo Lázaro representava o povo judeu comum que era desprezado pelos fariseus, mas que se arrependeu e cujos membros se tornaram seguidores de Jesus, Conforme (Lucas 18:11; João 7:49; Mateus 21:31, 32.) A morte deles também era simbólica, e representava uma mudança de circunstâncias. Assim, os que outrora eram desprezados passaram a ter uma posição de favor divino e os que anteriormente pareciam favorecidos foram rejeitados por Deus, ao passo que eram atormentados pelas mensagens de julgamento proferidas pelos que eles haviam desprezado. Esta orgulhosa classe do rico encarava as pessoas pobres, comuns, com total desprezo, chamando-as povo da terra. O mendigo Lázaro representava assim essas pessoas, às quais os líderes religiosos negavam o devido nutrimento e privilégios espirituais. Portanto, assim como o Lázaro cheio de úlceras as pessoas comuns eram menosprezadas como espiritualmente doentes e apenas próprias para se associar com cães. No entanto, os da classe de Lázaro tinham fome e sede de nutrição espiritual, e por isso se encontravam junto ao portão, procurando receber quaisquer migalhas de alimento espiritual que caíssem da mesa do rico.
Muito Proveitoso!.
Aprecio Muito Essas Matérias " Banquetes Espirituais", que o Irmão nos Tem Disponibilizado!...
Se essa parábola for literal então ela ensina em Lucas 16:
1- Que se você for Rico e não der restos de comida aos pobres você sofrerá no Hades. (v. 22,23)
2- Se você for mendigo e ficar pedindo comida durante a vida para um Rico e não receber nem os restos de comida dele você será salvo, independente do que você acredita sobre Deus. (v. 25)
3- Que dá pra bater um papinho entre os salvos e os condenados. (v. 24-30)
4- Que a alma sente muito calor. (v. 24)
5- Que se você tiver uma vida boa, um bom emprego e for bem de vida você será condenado, porém se você for miserável, mendigo, pobre será salvo independente de sua adoração. (v. 22, 25)
6- Indica que Moisés e os Profetas estavam vivos e poderiam falar com os irmãos do Rico. (v. 29, 31)
E por ai vai...