Fonte da ilustação:
http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1102015158?q=jesus&p=sen
“Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as
em o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo.” – Mateus 28:19.
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado
no nome de Jesus Cristo.” (Atos 2:38); “Com isso mandou que fossem batizados no nome de Jesus Cristo.” – Atos 10:48.
A comparação da ordem de Jesus
Cristo sobre o batismo com o relato de Atos dos Apóstolos no que diz respeito
ao nome de quem os novos discípulos foram batizados tem levado sinceros
pesquisadores da Bíblia a fazerem a pergunta do tema deste artigo. Afinal, em
nome de quem os novos cristãos devem ser batizados? É o batismo de Mateus 28:19
o mesmo batismo “no nome de Jesus Cristo”?
Em primeiro lugar, é preciso
ter em mente que Jesus Cristo é o Fundador do cristianismo, o Líder de seus
discípulos. (Mateus 23:10) Assim, suas instruções é que devem ser seguidas.
Isso nos leva a outra conclusão: seus discípulos fiéis não agiriam de modo
contrário às suas instruções. Essas duas premissas são inequívocas em mostrar
que não deve haver diferença entre o batismo em “o nome do Pai, e do Filho, e
do espírito santo” e o batismo “no nome de Jesus Cristo”. Mas, então, por que o
mesmo batismo é mencionado de modo diferente em Atos?
Os textos bíblicos envolvidos
tornam claro que essa menção diferente ocorre devido ao realce que os
discípulos deram ao papel de Jesus em perdoar os pecados da humanidade
obediente.
Vemos isso em Atos 2:38: “Cada
um de vós seja batizado no nome de Jesus Cristo, para o perdão de vossos pecados.”
Consoante a isso, lemos em Atos 10:43: “Dele é que todos os profetas dão
testemunho, de que todo aquele que deposita fé nele recebe perdão de pecados por intermédio de
seu nome.” Ademais, Atos 22:16 declara: “Levanta-te, sê batizado e lava os teus pecados por invocares o seu nome [o nome de Jesus Cristo].” Por fim, 1
João 2:12 afirma: “Os vossos pecados vos têm sido perdoados por causa do seu nome [o nome de Jesus
Cristo].”
Outro aspecto a considerar é
que a maioria das pessoas da época – em especial os judeus, os primeiros a
receber o testemunho cristão - estava familiarizada com a Pessoa e o nome de
Deus, e também com a existência do espírito santo, mas Jesus Cristo era um
elemento novo no propósito de Deus. (Êxodo 3:15; Salmo 51:11) O relato de Atos
19:4, 5 confirma isso – mostra que o apóstolo Paulo teve que fazer uma
explicação acerca do batismo: “Paulo disse: ‘João batizava com o batismo em
símbolo de arrependimento, dizendo ao povo que cressem naquele que vinha após
ele, isto é, em Jesus.’ Ouvindo isso, foram batizados no nome do Senhor Jesus.”
Outra passagem que salienta
essa verdade é a referente ao batismo de Cornélio e de sua família. Atos 10:47
e 48 afirma que foram “batizados no nome de Jesus Cristo”. Entretanto, o
versículo 2 relata que Cornélio era “homem devoto e que temia a Deus, junto com
toda a sua família”. Assim, ele e sua família tinham conhecimento de Jeová, o
Pai e Deus Todo-Poderoso. E o versículo 44 mostra que eles receberam espírito
santo antes do batismo. De modo que eles já estavam familiarizados com o
“nome”, ou posição e autoridade, do Pai e o “nome”, ou função a atividade, do
espírito santo. Faltava somente o reconhecimento do “nome” – posição e
autoridade – do Filho, Jesus Cristo. Portanto, o batismo deles foi em “o nome
do Pai, e do Filho, e do espírito santo” com destaque ao papel de Jesus Cristo
como Salvador enviado por Jeová Deus. – Atos 13:23.
A
menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da Tradução do
Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada
pelas Testemunhas de Jeová.
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Comentários
Ficou Bem claro que Em Mateus 28:19 em “nome” do Pai, do Filho e do espírito santo, não indica uma trindade.
Não Existe Trindade!..
Isso tudo é Filosofia de Homens.
Olha oque A BÍBLIA fala
(Colossenses 2:8) Acautelai-vos: talvez haja alguém que vos leve embora como presa sua, por intermédio de filosofia e de vão engano, segundo a tradição de homens, segundo as coisas elementares do mundo e não segundo Cristo;
Em 1 (1 Coríntios 4:6) Agora, irmãos, ....“Não vades além das coisas que estão escritas”, a fim de que não fiqueis individualmente enfunados a favor de um contra o outro.
Só A Bíblia Responde a Bíblia,
EX: Em (João 10:30) Eu e o Pai somos um.
Agora Veja oque Fala Em (João 17:22) Também, eu lhes tenho dado a glória que tu me tens dado, a fim de que sejam um, assim como nós somos um.
Aprecio Muito suas Matérias!.
Tenho Tirado Muito Proveito!..
OBS: Sou Estudante da Bíblia!..
Os autores das notas da BJ supõe que o autor (ou autores) do evangelho de Mateus (que nem seria o apóstolo com esse nome) transcreveram o texto em sua época (80 d.C) conforme era a liturgia batismal comum naquele ponto da história cristã, batizar em nome "Do Pai, Do Filho e do Espírito Santo". (Conforme também o Didaquê instrui né?).
Aí a nota supõe que Atos está citando um costume mais antigo, que era apenas batizar "em nome de Jesus" (entre 30-50 d.C), afinal Atos teria sido escrito antes de Mateus (Por volta de 60 d.C), então ouve uma evolução das crenças, fraseados, liturgias e formulas cristãs.
_Sobre os acadêmicos católicos_
Católicos não costumam ter muito problema com isso, pois defendem que seus Papados, Concílios, Credos e Magistério tenham tal autoridade, inclusive se gabam de terem sido eles a editarem o conteúdo e o canon bíblico, sendo a Bíblia um produto católico, escrito por católicos, para leitores católicos. e tendo direitos de autoria pertencentes a Igreja Católica.
Sendo assim não importa se Judite não é histórico, se Tobias não e cronologicamente exato, se não foi Salomão quem escreveu o livro de "Sabedoria de Salomão" pois a autoridade eclesiástica da Igreja Romana os declarou canônicos então são. Não não se importam com os adendos a Daniel, com a suposta escrita tardia de Jó ou se por acaso a história de Jonas é fictícia, independente disso a Igreja os determinou como livros canônicos, que podem ser lidos nas missas e usados pelos católicos. Também não os interessa se a Perícope da Adultera não fazia parte do Evangelho de João, mas sim uma lenda da Tradição Católica e nem que a conclusão longa de Marcos (16:9-20) tenha sido posteriormente acrescida por piedosos copistas que acharam o final do evangelho original muito abrupto, pois a Igreja Católica homologou tais versículos também como sendo canônicos e dignos de fé, afinal São Jerônimo os pôs na Vulgata, sendo assim a Bíblia Oficial da Igreja Romana por decreto dos infalíveis Papas inclui tais passagens.
Que a Comma Joanina não é algo que foi originalmente escrito por João em sua primeira epístola, os eruditos, biblistas e teólogos católicos não tem dúvida, mesmo assim não veem nada na Comma que seja problemático, afinal esta está em plena consonância com a trinitária Tradição Patrística da Igreja e surgiu dela. Então a elite acadêmica do catolicismo não vê muita diferença, entre: o que é biblicamente original e o que é tradição católica, para ele Escritura e Tradição tem o mesmo valor e ambas estão sujeitas ao crivo da Santa Sé, que é guiada pelo "Sucessor de Pedro" e pelo Santo Magistério. Se Roma diz que algo é canônico então pronto, é e ponto final, as questões de crítica textual, acuidade cientifica e de historicidade ficam em segundo ou terceiro plano, pois o conteúdo católico verdadeiramente bíblico (Existência de Deus, Jesus Cristo, Anjos, Diabo, Vida Eterna, Nascimento Virginal) e o conteúdo provindo da Tradição (Trindade, Purgatório, Imaculada Conceição, Cruz, Missa, Domingo, Natal, Apócrifos, Patrística) teriam o mesmo valor.
Jesus não orientou seus discípulos batizarem os novos conversos afirmando durante o batismo algo como : "Eu o batizo em nome do Pai, e do Filho e do espírito santo." Ele orientou BATIZAR em nome deles. Isso significado que o novo converso recebeu conhecimento do pleno significado do nome (posição e autoridade) do Pai e do Filho, e do nome (função e atividade) do espírito santo.
A explicação foi muito boa e clara no que se refere a trindade, mas
eu quero pegar um gancho com irmão Nilsom e reforçar que de fato...assim, os Apóstolos realmente não usaram como regra clara o FALAR como são usados nos dias de hoje "seja batizado em nome do Pai, Filho e Espírito Santo" e que portanto soa um pouco estranho esse trecho como se fosse uma adulteração feito pelos católicos.
Sobre a autenticidade de Mateus 28:19, veja o artigo “batizando-as em o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo” – inspirado por Deus ou adulteração posterior? no blog Tradução do Novo Mundo Defendida.