Fonte da ilustração:
http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2014405
Amhn legw soi shmeron met emou esh en tw paradeisw.
“Deveras, eu te
digo hoje: Estarás comigo no Paraíso.” – Lucas 23:43, Tradução do Novo Mundo.
As palavras acima
proferidas por Jesus Cristo a um malfeitor causam polêmica até os dias de hoje.
Como podemos determinar o que Jesus queria dizer? Não pela pontuação colocada
pelos tradutores, pois o grego antigo não tinha pontuação. Os escritores das
Escrituras Gregas não usavam pontuação naquele tempo.
O Dr. George
M. Lamsa, tradutor da Bíblia, diz na nota de rodapé em Lucas 23:43: “Os textos
antigos não eram pontuados. A vírgula poderia vir antes ou depois de hoje.” O Professor Oscar Paret explica a
forma de escrita grega em que o “Novo Testamento” foi escrito:
[…]
compõe-se unicamente de maiúsculas . . . colocadas frouxamente uma
junto à outra sem qualquer pontuação para separar palavras e sentenças. A
literatura grega usava esta escrita até o 9.° século E. C.
A Encyclopedia Americana de 1956, Volume 23, página 16,
declara: “Não se evidencia nenhuma tentativa de pontuação nos mais antigos
manuscritos e inscrições dos gregos.” Foi só no nono século E. C. que a
pontuação veio a ter uso geral. Embora textos gregos posteriores, tais como o
de Westcott e Hort, colocassem uma vírgula antes da palavra grega para “hoje”,
fizeram isso segundo o seu próprio entendimento e sua própria crença religiosa.
Entretanto, nos textos gregos mais antigos não havia nem vírgula, nem qualquer
outra pontuação.
Como exemplo dos
mais antigos manuscritos, temos o Manuscrito Vaticano 1209, do quarto século
EC, que se encontra na Cidade do Vaticano, Roma, e que contém partes das
Escrituras Hebraicas e das Escrituras Gregas Cristãs. O texto de Lucas 23:43
neste manuscrito está transcrito acima, logo abaixo do título deste artigo.
Assim, ao traduzir
a declaração de Jesus, W. G. Ballantine, professor de hebraico e
grego, não inseriu nenhuma pontuação: “Em verdade te digo hoje estarás comigo
no Paraíso.” — The Riverside New Testament (1934).
Então, voltamos à
pergunta crucial: Como podemos determinar o que Jesus queria dizer? Devemos
recorrer ao contexto.
1. O CONTEXTO
O criminoso não
poderia ter ido com Jesus para o Paraíso naquele mesmo dia, pois o próprio
Jesus não foi a nenhum paraíso naquele mesmíssimo dia. Antes, ele ficou
inconsciente na morte por partes de três dias, no Hades, a sepultura comum da
humanidade. (Atos 10:40; 2:27, 31; Eclesiastes 9:5, 10, LXX [Septuaginta]: Hades.) Durante esse
período de partes de três dias Jesus estava nas garras da morte. (Atos 2:24)
Ele não estava no céu, nem em algum lugar
intermediário, mas “no coração da terra”. (João 20:17; Mateus 12:40) Ele
ascendeu ao céu 40 dias depois de sua ressurreição. – Atos 1:1-3, 9.
Também, o
malfeitor não poderia ter ido para qualquer suposto paraíso sem Cristo. Cristo
foi o primeiro a ser ressuscitado para a vida celestial. –1 Coríntios 15:20;
Colossenses 1:18.
Ademais, Jesus não
‘entraria no seu reino’ naquele tempo. Quando Jesus apareceu aos seus
discípulos após a sua ressurreição, eles lhe perguntaram: “Senhor, é neste
tempo que restabeleces o reino a Israel?” (Atos 1:6) Jesus mostrou que a
resposta era: Não. Ainda não havia chegado o tempo para o seu reino ser
estabelecido. Mesmo após a ressurreição e a ascensão de Jesus ao céu, ele teve
de esperar à mão direita de seu Pai até vir o tempo de ele governar a
humanidade como Rei. (Hebreus 10:12, 13) De modo que não podia ter entrado
no seu reino no dia de sua morte.
Quando é que Jesus
‘entraria no seu reino’ e cumpriria o propósito de seu Pai de fazer da terra um
paraíso? O livro de Revelação, escrito cerca de 63 anos depois de terem sido
feitas as declarações registradas em Lucas 23:42, 43, indica que esses
eventos ainda ocorreriam no futuro.
2. PARAÍSO
O que tinha em
mente o malfeitor arrependido quando solicitou a Jesus: “Lembra-te de mim
quando entrares no teu reino”? O que provavelmente deve ter originado tal
pedido foi o letreiro colocado acima da cabeça de Jesus: “Este é o rei dos
judeus.” O criminoso preso à estaca ao lado dele deve ter notado esta
expressão. O contexto da Bíblia mostra que ele não pensava em ir para o céu. Os
livros da Bíblia, disponíveis naquele tempo, não apresentavam aos fiéis a
oportunidade de viver no domínio espiritual, com Deus. Mesmo após a
ressurreição de Jesus, seus discípulos pensavam ainda em termos da Terra,
esperando que Jesus estabelecesse seu reino em Jerusalém. (Atos 1:6) Foi só com
a vinda de Jesus Cristo que se trouxe à atenção a esperança de vida nos céus
invisíveis. (2 Timóteo 1:10) Visto que os próprios discípulos de Jesus não
compreendiam plenamente coisas celestiais, naquele tempo, então, como podia o
malfeitor imaginar que Jesus estava falando de outra coisa, e não dum paraíso
terrestre? O criminoso arrependido não esperava governar com Jesus, mas queria
beneficiar-se do domínio de Jesus. A palavra “reino” amiúde é usada para se
referir ao domínio governado por um reinado. Este
domínio do Reino será o Paraíso terrestre.
Além disso, aquele
malfeitor não poderia ir para o céu, por dois motivos: ele não preenchia os
requisitos e não viveu na época da convocação ou chamada para o céu.
Nenhum humano,
inclusive os apóstolos, poderia ser aceito para a vida celeste até que Jesus
fosse sacrificado, fosse para o céu e abrisse ou ‘inaugurasse’ o caminho para o
céu. (Hebreus 10:12, 19, 20; 1 Coríntios 15:20, 23) Mas o malfeitor
morreu antes de Jesus ‘inaugurar’ o caminho para o céu. Outro pré-requisito
para ir para o céu era ‘nascer de novo’, como alguém gerado pelo espírito de
Deus. Acontece que o espírito santo foi primeiramente derramado somente 10 dias após a ascensão de Jesus ao céu, em
Pentecostes de 33 E.C. (João 3:3, 5; 7:39; Atos 2:1-4) O malfeitor
pendurado na estaca ao lado de Cristo morreu mais de um mês antes, de modo que não ‘nasceu de novo’.
Logicamente, não poderia ter sido chamado para o reino celeste, assim como João
Batista não o foi, tendo também morrido antes de Cristo oferecer a base sacrificial
para a vida celeste. – Mateus 11:11.
Além disso, aquele homem não estava qualificado para reinar com Jesus no
céu. (Lucas 22:28, 29; 2 Timóteo 2:11, 12; Apocalipse 5:10) Ele não era um
dos ‘vencedores’ que o glorificado Cristo Jesus disse que estariam com ele em
seu trono celestial e que teriam parte na “primeira ressurreição”. — Apocalipse
3:11, 12, 21; 12:10, 11; 14:1-4; 20:4-6.[1]
E o que Jesus
queria dizer com a expressão “paraíso”?
Qual era o uso
então corrente da palavra “paraíso”? Um paraíso era um jardim ou parque. A
família humana teve seu início no Paraíso. Onde era esse Paraíso original? Onde
existia o paraíso que Deus fizera no princípio? O Paraíso original ficava na
Terra. (Gênesis 2:8, 15) A Bíblia diz que era na Terra, chegando a
mencionar o nome de quatro dos seus rios, inclusive o Eufrates que existe até
hoje. Como prova adicional disso temos a declaração de que, pela sua união, o
primeiro homem e a primeira mulher no Éden tornaram-se “uma só carne”. E “carne e sangue não podem herdar
o reino de Deus”. — Gênesis 2:21-24; 1Co 15:50.
Outro fator a
considerar é a língua em que Jesus fez essa promessa. Usavam-se várias línguas
ali, naquele tempo. (João 19:19, 20) Mas Jesus veio ao mundo como judeu, ou
hebreu. Concordemente, na sua pregação por três anos e meio na sua terra natal,
ele evidentemente utilizou a língua judaica então em uso, o hebraico.
Concordemente, ao fazer declarações reanimadoras ao malfeitor compassivo, Jesus
provavelmente falou em hebraico. Assim, teria usado a palavra hebraica gan ao referir-se ao Paraíso — a palavra
encontrada em Gênesis 2:8. Ali, a versão grega Septuaginta das Escrituras Sagradas usa a palavra pa·rá·dei·sos (paraíso) ao traduzir a palavra
original gan.
Sobre isso, o
tradutor Benjamim Wilson faz o seguinte comentário numa nota de rodapé sobre
Lucas 23:43:
A
palavra paraíso não é grega, mas é de origem
asiática. Em árabe e persa significa um jardim,
uma vinha [plantação de videiras]. A Septuaginta
verte Gên. ii.8 assim: “Deus plantou um paraíso no Éden.”
Em harmonia com
isso, a versão Siríaco curetoniano (do quinto século EC) verte Lucas 23:43
assim: “Amém, eu te digo hoje que comigo estarás no Jardim do Éden.” (F. C. Burkitt, The Curetonian Version of the Four Gospels, Vol. I, Cambridge, 1904; NM n.) Outras versões de Lucas
para o hebraico usam a expressão “beghan-‛É·dhen” (“no jardim do Éden”; NM n.). – Christian Greek
Scriptures, Heb., de Franz Delitzsch, Londres, 1981 [J17]; Christian
Greek Scriptures, Heb., de Isaac Salkinson e C. D. Ginsburg, Londres [J18];
Christian Greek Scriptures, Heb., de United Bible Societies, Jerusalém, 1979 [J22].
Numa nota ao pé da
página sobre Lucas 23:43, o tradutor bíblico alemão, L. Reinhardt, diz:
A
pontuação atualmente usada [pela maioria dos tradutores] neste versículo é
indubitavelmente falsa e contraditória com o inteiro modo de pensar de Cristo e
do malfeitor. . . . [Cristo] certamente não entendia que o paraíso
fosse uma subdivisão do domínio dos mortos, mas, ao contrário, a restauração de
um paraíso na terra.
O conceito de que
o Paraíso seja um setor do Hades se originou dos instrutores judaicos;
certamente não é algo ensinado nas sagradas
Escrituras Hebraicas. A maioria dos clérigos hoje não aceita tal conceito. The New International Dictionary of New Testament Theology (O Novo Dicionário Internacional da
Teologia do Novo Testamento) revela como surgiu tal ensino: “Com a infiltração
da doutrina “[grega] da imortalidade da alma, o paraíso se torna a morada do
justo durante o estado intermediário.”
Que haverá
realmente um paraíso na Terra é atestado pelo apóstolo Paulo em sua carta aos
hebreus. (Hebreus 2:3, 5) O termo oi·kou·mé·ne sempre se refere à nossa Terra
habitada por seres humanos, não a um mundo celestial. (Lucas 2:1; Atos 17:6,
31; 19:27; Apocalipse 12:9) Isto é ademais comprovado pela aplicação que Paulo
fez a Jesus do Salmo 8:5, 6. (Hebreus 2:5-9; Salmo 8:5-8) As Escrituras tornam
claro que Deus por fim restaurará o Paraíso na Terra. (Mateus 5:5; 6:9, 10; Efésios
1:9, 10; Apocalipse 21:1-5) Jesus estava indicando um futuro paraíso a ser
estabelecido na Terra quando ele entrasse no poder do Reino. Sim, a chave para
o Paraíso é o Reino de Deus, aquele a respeito do qual Jesus ensinou seus
discípulos a orar: “Venha o teu reino.” (Mateus 6:10) Há 1.900 anos atrás,
quando Jesus fez tal promessa ao malfeitor, o tempo para estabelecer o reino
messiânico sobre a terra ainda não havia chegado. – Apocalipse 11:15; Atos
1:6, 7.
Mas que dizer de Apocalipse
2:7? Este texto declara: “Àquele que vencer concederei comer da árvore da vida,
que está no paraíso de Deus”. Contudo, esta promessa foi feita a uma espécie
diferente de pessoas, a um cristão vitorioso, ao passo que a promessa em Lucas
23:43 foi feita a um que não era cristão. Aquele malfeitor não havia vencido o
mundo de modo que tivesse direito de comer da árvore da vida no paraíso de
Deus. O paraíso em que o malfeitor estaria não seria o “paraíso de Deus”
prometido “àquele que vencer”, em Apocalipse 2:7, pois o malfeitor não era um
vencedor do mundo junto com Jesus Cristo. – João 16:33.[1]
3. TRADUÇÕES
“Deveras eu te
digo hoje: Estarás comigo no Paraíso.” O New Testament (O Novo Testamento Traduzido de Fontes Aramaicas Originais;1940), de George
M. Lamsa.
“Em verdade eu te
digo neste dia: Comigo estarás no Paraíso.” – The Emphasised Bible (A Bíblia Enfatizada; 1897), de Joseph
B. Rotherham.
“Na verdade te
digo hoje, que serás comigo no Paraíso.” – Trinitária, 1883.
“Deveras, hoje
mesmo eu te dou a garantia: (um dia) estarás comigo no paraíso.” – Tradução em
alemão do professor Wilhelm Michaelis.
“Em verdade te
digo hoje: Estarás comigo no Paraíso.” – Novo
Testamento em alemão,1877; Ludwig Reinhardt.
“Amém, eu te digo
hoje que comigo estarás no Jardim do Éden.” – Versão Siríaco curetoniano [Syc]
(do quinto séc. EC) de F. C. Burkitt, em The Curetonian Version of the Four Gospels, Vol. I, Cambridge,
1904; NM n.
Veja também a
tradução do Dr. W. Cureton, a Tradução Ecumênica da Bíblia (1987), Edições Loyola, (em português), que verteram esse
texto de modo similar à Tradução do Novo Mundo.
4. ESTRUTURA DA FRASE
Observe o que o
Dr. George Lamsa escreve:
Segundo
a forma aramaica de linguagem, a ênfase neste texto acha-se na palavra ‘hoje’ e
deve rezar: ‘Deveras, eu
te digo hoje: estarás comigo no Paraíso.’ . . . Trata-se de linguagem
oriental caraterística que subentende que a promessa foi feita em certo dia e
seria seguramente cumprida. (Gospel Light from Aramaic on the Teachings of Jesus [Luz Evangélica do Aramaico Sobre os
Ensinos de Jesus].)
As próprias
Escrituras Hebraicas fornecem numerosos exemplos deste solene idiotismo que
emprega “hoje”. — Zacarias 9:12; Deuteronômio 4:26, 39, e 40 outros
casos apenas no livro de Deuteronômio.
Ademais, The Companion Bible (Bíblia Companheira; Londres, 1885)
explica que a ausência da palavra grega para “que” (hoti) na promessa de
Jesus é digna de nota. Se o texto tivesse rezado quer: ‘Eu te digo que hoje . . . quer ‘Eu te digo
hoje que . . . ’ o sentido
ficaria esclarecido. Mas na ausência do que, “a relação da palavra ‘hoje’ tem de
ser determinada pelo contexto.” (Quanto a exemplos em que se usa hoti no texto grego, veja as palavras de
Jesus em Lucas 4:21; 19:9; Marcos 14:30; Mateus
5:20, 22, 28, 32. — Interlinear do Reino, em Inglês e grego.)
Tais peritos
reconhecem que a ênfase é corretamente colocada no momento em que a promessa
estava sendo feita, em vez de na época de seu cumprimento. Portanto, a tradução
correta das palavras de Jesus é: “Deveras, eu te digo hoje: Estarás comigo no Paraíso.”
5. SIGNIFICADO
DA EXPRESSÃO
Aquele criminoso
amigável cria que Jesus Cristo era inocente e que não merecia essa penalidade
severa, ser executado na estaca em desonra pública. (Lucas 23:41) Ele mostrou
por meio de um pedido que acreditava que Jesus seria ressuscitado dentre os
mortos e receberia um reino. O malfeitor também demonstrou fé de que ele
próprio poderia ser ressuscitado, e que Jesus seria Aquele que o chamaria da
morte e o favoreceria com uma renovada vida na terra. Quanto isso deve ter
tocado o coração do Senhor Jesus!
Assim, Jesus,
mesmo naquele dificílimo dia, prometeu que o transgressor estaria com ele no
Paraíso. Isto transmite a ideia de que, mesmo no dia da sua própria morte,
Jesus pôde prometer vida no futuro Paraíso àquele ex-criminoso. Em outras
palavras, Jesus disse: ‘Neste dia obscuro, quando a minha reivindicação a um
reino é altamente improvável, a julgar pelas aparências, tu expressas fé.
Deveras, quando eu entrar no meu reino, vou lembrar-me de ti.’
Jesus não se
tornará outra vez homem para viver na terra paradísica com ele. (Atos 13:34)
Antes, Jesus estará com o ex-malfeitor no sentido de que o ressuscitará para a
vida no Paraíso e cuidará de que as necessidades dele, tanto físicas quanto
espirituais, sejam atendidas.
Nota:
[1]
Veja o artigo, neste site, intitulado “Vida eterna no céu e na Terra - As bases bíblicas (Parte 3)”, no subtítulo “Os
'vencedores' e o 'malfeitor'”.
Referências:
Despertai! de 8 de fevereiro de 1980 (pp. 26-28),
periódico publicado pelas Testemunhas de Jeová.
A
menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da Tradução do
Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada
pelas Testemunhas de Jeová.
Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a
fonte: o site www.oapologistadaverdade.org
Comentários
Muito bons seus artigos.
Falando sobre esse assunto Jesus disse: Ninguém subiu ao céu senão AQUELE QUE DESCEU..Mas até então o próprio Cristo ainda NÃO tinha subido ao céu.Era isso uma afirmação de uma certeza de algo que ainda aconteceria?
E o que você achou daquele que estou a tentando ajudar? Sentiu honestidade?( Givanilson Rocha seu irmão na fé.)
É sobre as palavras de Jesus: Nenhum homem subiu ao céu senão AQUELE ( Cristo) que desceu.Quando ele falou essas palavras nem ele mesmo tinha ido para o céu.Seria aqui o caso de uma confirmação ( certeza ) de algo que AINDA aconteceria? E quanto a aquela pessoa que eu estava tentando ajudar com seus artigos? o que analise você pode fazer pelos comentários dele? Será que tais duvidas são sinceras? Um grande abraço seu irmão na fé -Givanilson Rocha.
Referente à sua pergunta referente a João 3:13, observe o comentário abaixo:
*** w09 1/10 pp. 19-20 O Códice Vaticano — Por que é um tesouro? ***
“Jesus tinha vindo dos céus e em breve retornaria aos céus, ‘ascendendo para’ seu Pai. — João 20:17.” – A Sentinela de 1.º de outubro de 2009, pp. 19-20.
O comentário acima parece apoiar a sua conclusão, de enunciar uma certeza de algo futuro.
Observe agora o seguinte comentário:
“Visto que Jesus ainda não tinha morrido e sido ressuscitado, a que ele se referia quando disse a Nicodemos: ‘Nenhum homem ascendeu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem’? (João 3:13) Considere o contexto, ou o assunto, sobre o qual Jesus falava com Nicodemos.
“Quando esse governante judeu foi procurar Jesus na calada da noite, Jesus lhe disse: “Digo-te em toda a verdade: A menos que alguém nasça de novo, não pode ver o reino de Deus.” (João 3:3) Nicodemos perguntou: ‘Como pode ser isso? Como um homem pode nascer uma segunda vez?’ Ele não entendeu esse ensino divino a respeito de estar no Reino de Deus. Será que havia uma maneira de ele aprender sobre isso? Não, não do ponto de vista humano; nenhum homem poderia ensiná-lo a respeito disso, pois nenhum deles havia estado no céu e, assim, não tinha condições de dar alguma explicação sobre entrar no Reino. A única exceção era Jesus. Ele podia ensinar Nicodemos e outros porque havia descido do céu e, portanto, estava habilitado para instruir as pessoas a respeito desses assuntos.” – A Sentinela de 15 de junho de 2006, p. 30, sob “Perguntas dos Leitores”.
Já esse comentário traz à atenção que as palavras de Cristo indicavam que ele “havia estado no céu”. Há base para se concluir que Jesus, na sua existência pré-humana como poderosa pessoa espiritual, era o anjo que guiava Israel no ermo. (Êx 23:20-23; Is 63:9) Assim, não como homem, mas como pessoa espiritual, ele vinha à Terra e ‘ascendia’ ao céu. Nesse respeito, “nenhum homem ascendeu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem”, em sua existência pré-humana. “Aquele” não se refere ao homem Jesus Cristo, e sim à sua pessoa como poderosa criatura espiritual antes de vir à Terra.
Com relação à pessoa que você está tentando ajudar, é difícil determinar as motivações envolvidas. Em geral atribuímos boas motivações às pessoas que têm dúvidas, acreditando na sua sinceridade. (1Co 13:7b) Mas, se após repetidas tentativas, com argumentação lógica e persuasiva, não conseguirmos 'fazer seu pensamento tornar-se obediente ao Cristo', talvez seja o caso de repensarmos se estamos de fato aproveitando bem o nosso tempo. - 2Co 10:4, 5.
Grande abraço e fique com Jeová.
Já esse comentário traz à atenção que as palavras de Cristo indicavam que ele “havia estado no céu”. Há base para se concluir que Jesus, na sua existência pré-humana como poderosa pessoa espiritual, ERA O ANJO QUE GUIAVA ISRAEL no ermo. (Êx 23:20-23; Is 63:9) Assim, NÃO COMO HOMEM, mas como pessoa espiritual, ele vinha à Terra e ‘ASCENDIA’ ao CÉU. Nesse respeito, “NENHUM HOMEM ASCENDEU AO CÉU, senão aquele que desceu do céu, o FILHO DO HOMEM”, em sua existência pré-humana. “Aquele” NÃO SE REFERE AO HOMEM(JESUS CRISTO), e sim à sua pessoa como poderosa criatura espiritual antes de vir à Terra.
Observe que você diz, que foi na forma de ANJO que isso foi possível e não se refere a Jesus Homem, MAS JESUS foi que disse: SENÃO AQUELE QUE DESCEU DO CÉU, O FILHO DO HOMEM
Então apologista você montar um enorme texto e se estriba em seu conhecimento, tome mais cuidado e estudo com cautela, pois você está mergulhado em erros e não admite, seja humilde e reconheça o erros e os concerte.
Que Jeová te abençôe lhe concedendo conhecimento verdadeiro
Acontece que a expressão “filho do homem”, bem como “cordeiro” – expressões que descrevem o papel humano de Cristo – também são usadas para o Jesus espírito. (At 7:56; Re 6:16; 17:14) Isso não significa que no céu Jesus é de carne e osso, nem alguém indefeso como um cordeiro. Apenas tais designações são mantidas para identificá-lo como aquele que já havia atuado em tais papéis. De modo similar, quando Jesus disse que quem “desceu do céu” é o “Filho do homem”, ele estava simplesmente dizendo que o ser espiritual que desceu do céu havia se tornado humano, por ter nascido como tal. Conforme diz João 1:14: “De modo que a Palavra se tornou carne e residiu entre nós.”
E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído". Da 7:13-14
Waldecy, o FILHO DO HOMEM chegou-se ao ANCIÃO DE DIAS em CARNE E OSSO?
É isso que teu argumento quer dizer ???
Tome mais cuidado e estude com mais cautela, pois você está mergulhado em erros , é obstinado e não admite. Reconheça seu erro e os conserte: "SAÍ DELA POVO MEU" Re18:4
Seja humilde por que só assim Jeová lhe concederá conhecimento verdadeiro.
Amigos no evangelho de João diz verbo de Deus se fez carne ou seja Jesus e Deus que se fez carne.
A natureza divina de Jesus nunca morreu.
Portanto Jesus o Verbo (Logos) sempre esteve no Céu e poderia levar quem Ele quisesse na hora que Ele quisesse.
A menos que vocês não creiam que Jesus é Deus.
Irmãos leiam com mais atenção a Bíblia e encontrarão a verdade.