Fonte da ilustração:
https://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/w20120915/mundo-chegara-ao-fim/
Diversos membros das religiões da cristandade têm
afirmado que as Testemunhas de Jeová marcaram o ano de 1975 como sendo a data
do “fim do mundo”. Eles citam várias de nossas publicações com o intuito de
tentar provar isso. Portanto, neste artigo, examinaremos tais publicações para
ver o que elas realmente dizem. Para melhor entendimento do
leitor, os trechos dessas publicações que dizem respeito ao assunto em
pauta foram colocados em negrito, e às vezes em negrito e maiúsculo. Após isso,
para esclarecimento adicional, há um comentário feito após cada citação.
Estabelecendo o fundo histórico
Em 1966, as Testemunhas de Jeová lançaram o livro Vida Eterna – na Liberdade dos Filhos de
Deus que trazia uma cronologia detalhada baseada na Bíblia, que estabeleceu
1975 como o ano que marcaria 6.000 anos da existência humana a partir
da criação de Adão. Esse compêndio foi lançado numa série de congressos em
1966. No congresso de Baltimore, EUA, uma das Testemunhas de Jeová que
compunham a direção da obra mundial – Frederick W. Franz – fez o discurso
concludente, no qual teceu comentários concernente ao ano de 1975.
Na época, as Testemunhas de Jeová entendiam
o figurativo “dia” de “descanso” de Deus com sendo um período de 7.000 anos, e
os últimos mil anos desse período de sete milênios como sendo o Reinado Milenar
de Cristo, que restaurará as condições paradisíacas na Terra. (Gênesis 2:1-3; Hebreus
4:3, 6, 10; Apocalipse 20:4-6)[1] Vale ressaltar que sabiam, pela Bíblia,
que esse período de 7.000 anos não começou imediatamente após a criação de
Adão, mas após a criação de Eva. A Bíblia não menciona o intervalo de tempo
entre a criação de Adão e a criação de Eva. Ambas as criações poderiam ter
ocorrido no mesmo ano, mas não necessariamente.
Tendo esse conceito realista das limitações da
cronologia bíblica, o irmão Franz declarou em seu discurso sobre a cronologia
que aponta para 1975:
“‘O que isso significa? Será que significa que o
dia de descanso de Deus começou em 4026 A.E.C. [quando Adão foi criado]? É
possível que tenha começado. …
“‘O que dizer do ano de 1975? O que irá significar,
caros amigos?’ – perguntou o irmão Franz. ‘Será que significa que o Armagedom
estará terminado, com Satanás preso, por volta de 1975? É possível. É
possível. Todas as coisas são possíveis para Deus. Será que significa
que Babilônia, a Grande, terá sido derrubada por volta de 1975? É
possível. Será que significa que o ataque de Gogue de Magogue será
lançado contra as testemunhas de Jeová, para eliminá-las, daí o próprio Gogue
sendo posto fora de ação? É
POSSÍVEL. MAS, NÃO ESTAMOS AFIRMANDO. Todas as coisas são
possíveis para Deus. MAS, NÃO
ESTAMOS AFIRMANDO. E que nenhum dos irmãos seja específico em dizer
algo que irá acontecer daqui até 1975.’”. – A Sentinela de
15 de fevereiro de 1967, p. 127.
A revista acima não costuma ser citada pelos
opositores das Testemunhas de Jeová. Contudo, ela faz parte de um conjunto de
evidências que estabelece a verdade sobre o que as Testemunhas de Jeová realmente afirmaram
sobre o ano de 1975. Como tornado claro no lançamento do livro Vida Eterna – na Liberdade dos Filhos de
Deus, o ano de 1975 foi apresentado como sendo apontado pela cronologia
bíblica como data histórica, que marcaria 6.000 anos da história
humana a contar do ano da criação de Adão. Exatamente isso é o que foi descrito
no referido livro, conforme exemplificado abaixo:
“Desde o tempo de Ussher,[2] fizeram-se
estudos intensivos da cronologia bíblica. Neste século vinte, realizou-se um
estudo independente que não acompanha cegamente certos cálculos cronológicos
tradicionais da cristandade, e a tabela de tempo publicada, resultante deste
estudo independente, fornece a data da criação do homem como sendo 4026
A.E.C.* Segundo esta cronologia bíblica fidedigna, os seis mil
anos desde a criação do homem terminarão em 1975 e o sétimo
período de mil anos da história humana começará no
outono (segundo o hemisfério setentrional) do ano 1975 E.C.” – Vida
Eterna na Liberdade dos Filhos de Deus, 1966, p. 27.
Note que essa publicação ressaltou 1975 como data histórica,
e não profética. Afirmou que essa data marcaria o fim – não do mundo –
mas de 6.000 anos da história da existência do homem, e o começo – não do
Reinado Milenar de Cristo – mas do “sétimo período de mil anos da história
humana”. Infelizmente, alguns veem nos textos de nossas publicações algo
bem diferente do que elas realmente afirmaram, devido a terem um conceito
predeterminado recebido de outros. Observe abaixo outro comentário feito pela
referida publicação:
“Assim, seis mil anos da existência do homem
na terra acabarão em breve, sim, dentro desta geração. Jeová Deus não
tem limite de tempo, conforme está escrito no Salmo 90:1, 2: ‘Ó Jeová, tu mesmo
mostraste ser uma verdadeira habitação para nós durante geração após geração.
Antes de nascerem os próprios montes ou de teres passado a produzir como que
com dores de parto a terra e o solo produtivo, sim, de tempo indefinido a tempo
indefinido, tu és Deus.’ Portanto, do ponto de vista de Jeová Deus, a passagem
destes seis mil anos da existência humana são apenas como que seis dias de
vinte e quatro horas, pois este mesmo salmo (versículos 3 e 4) prossegue,
dizendo: “Fazes o homem mortal voltar à matéria quebrantada e dizes: ‘Retornai,
filhos dos homens.’ Pois mil anos aos teus olhos são apenas como o ontem que
passou e como uma vigília durante a noite.” Assim, dentro de
poucos anos em nossa própria geração atingiremos o
que Jeová Deus poderia considerar como o sétimo dia da existência do
homem.” – Vida Eterna na Liberdade dos Filhos de Deus, 1966, p.
29.
Novamente, observamos a mesma linha de raciocínio:
a publicação acima afirmou que 1975 marcaria historicamente a entrada no “sétimo
dia [de mil anos] da existência do homem”.
Coerentemente, as publicações dos anos subsequentes
mantiveram o mesmo teor. Observe-as abaixo:
“Será que o dia de descanso de Deus equivale ao
tempo em que o Homem tem estado na terra desde a sua criação? Aparentemente,
sim. Das mais fiáveis investigações em cronologia Bíblica harmonizadas com
muitas datas aceites da história secular, descobrimos que Adão foi criado no
outono do ano 4026 A.E.C. Algures [em alguma parte] nesse mesmo ano Eva podia muito
bem ter sido criada, começando o dia de descanso de Deus imediatamente a
seguir. Em que ano terminariam, então, os primeiros 6.000 anos
da existência do homem e também os primeiros 6.000 anos do dia de descanso de
Deus? No ano 1975. Isto é digno de nota, particularmente em
vista do fato de os “últimos dias” terem começado em 1914, e de os fatos
físicos dos nossos dias em cumprimento da profecia marcarem esta como sendo a
última geração deste mundo iníquo. Por isso podemos esperar que o futuro
imediato esteja cheio de acontecimentos emocionantes para aqueles que depositam
a sua fé em Deus e nas suas promessas. Isto significa que dentro de
relativamente poucos anos nós vamos testemunhar o cumprimento das restantes
profecias que têm que ver com o “tempo do fim.” – Despertai!, abril
de 1967, pp.19-20.
Diria você sinceramente que as palavras grifadas
indicam a afirmação convicta de que o fim viria em 1975? Obviamente que não. A
revista acima afirma que “Eva podia” ter sido criada no mesmo ano
que Adão, e NÃO que ela
definitivamente foi criada em tal ano. Então, partindo desse
PRESSUPOSTO, o referido artigo mostrou que, se assim fosse, “os primeiros 6.000
anos do dia de descanso de Deus” “terminariam” em 1975. A
alusão que o artigo fez ao contexto histórico entendido pelas Testemunhas de
Jeová, de que estamos no “tempo do fim” desde 1914, enfocou a proximidade do
fim, mas não determinou nenhuma data específica. De fato, mesmo hoje nossas
publicações adotam o mesmo conceito de proximidade do fim, com o objetivo de se
manter a vigilância espiritual. – Lucas 21:36; Daniel 12:4.
“Uma coisa é absolutamente certa, a cronologia
bíblica reforçada pelo cumprimento das profecias bíblicas mostra que seis
mil anos de existência do homem vão acabar em breve, sim, nesta
geração! (Mat. 24:34) Este não é, portanto, o tempo para ser indiferente e
complacente. Este não é o tempo para se estar a brincar com as palavras de
Jesus de que “com respeito àquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos
céus nem o Filho, mas unicamente o Pai.” (Mat. 24:36) Pelo contrário é um
tempo em que se deve estar plenamente ciente de que o fim deste sistema de
coisas está a chegar rapidamente ao seu fim violento. Não se engane, é
suficiente que o próprio Pai saiba o “dia e a hora”!” – A
Sentinela, fevereiro de 1969, p.116.
Novamente, a revista acima estabelece uma
relação de proximidade entre o fim dos “seis mil anos de existência do
homem” e o “fim deste sistema de coisas”. Isso se dá porque o fim do
período de seis milênios da existência humana ocorre historicamente dentro – e
bem avançado no tempo – da época que as profecias bíblicas apontam como sendo o
“tempo do fim”. (Daniel 12:4) Mas, tal revista NÃO AFIRMA que o fim do período de 6.000 anos da
história humana COINCIDIRIA com o fim do sistema mundial de coisas.
“Mas o que dizer da atualidade?
Atualmente, temos a evidência exigida, toda ela. E é sobrepujante! Todas
as muitas partes do grande sinal dos últimos dias estão presentes, junto com a
comprovante cronologia bíblica. … Isto deixaria apenas seis anos mais a contar
do outono sententrional de 1969 para completar os 6 mil anos plenos da
história humana. Este período de seis anos evidentemente terminará
no outono sententrinal do ano de 1975.” – Despertai! de 22
de abril de 1969, p.23.
Como já mostrado claramente neste artigo, a
revista acima aponta para uma data que cumpre um evento histórico – a
marca de seis milênios de historia da existência humana – marcado pela
cronologia bíblica. Mas não diz que essa data histórica marcaria o “fim do
mundo”.
“Nossa preocupação principal, agora, deve ser
com o presente e o futuro. Precisamos manter o proceder de fidelidade que
impeça quaisquer possíveis arrependimentos no futuro. Assim como olhamos para
trás, para os últimos cinco anos, olhemos agora para a frente, para cinco anos
no futuro. Será então 1975. …
“Jeová nos deu informações suficientes para que
possamos saber definitivamente qual a tendência dos eventos futuros. A sua
Palavra revela que, sem dúvida, nos aproximamos rapidamente do fim deste
inteiro sistema iníquo de coisas. (Mat. 24:3-14; 2 Tim. 3:1-5; 1 João
2:17) O intenso ódio e a violência se tornarão ainda mais ardentes. O
desrespeito pela lei se tornará pior. Prevalecerá antagonismo contra tudo o que
for religioso. Este espírito se tornará tão forte, que por fim resultará
na destruição de todo o império da religião falsa, Babilônia, a Grande. — Apocalipse
18:1-8.
“Portanto, quando em breve chegar o fim deste
sistema de coisas, qual será a nossa maior necessidade, o nosso bem mais
valioso? Não será nosso dinheiro, nem os bens materiais. Não serão quaisquer
elementos amistosos do mundo. Não, mas o nosso bem mais valioso e a nossa maior
necessidade será a fé inabalável em nosso Deus, Jeová.
“Precisamos ter a absoluta certeza, no coração e na
mente, de que Jeová realmente vive e de que tudo o que a Bíblia diz a Seu
respeito é veraz.” – A Sentinela, 1.º de maio de 1970, pp. 285-286.
Note que, quando a revista acima mencionou a
proximidade do fim, não relacionou isso com uma data específica, mas sim com
textos bíblicos que mostram que estamos no tempo do fim: Mateus 24:3-14 e
2 Timóteo 3:1-5. Quem ler esses textos, analisando-os com eventos
históricos marcantes num único período e a nível mundial, verá que o século
vinte mostrou-se diferente de todos os séculos precedentes: duas guerras mundiais,
a gripe espanhola, maior incidência de terremotos, bem como a pregação mundial
do Evangelho. Todos esses e outros acontecimentos tornam claro, como mostrou a
referida revista, que “nos aproximamos rapidamente do fim deste inteiro sistema
iníquo de coisas”.
“Todos gostariam de saber por quanto tempo o
sistema atual ainda há de continuar e quando se há de realizar o propósito de
Deus na terra do mesmo modo pleno como no céu. Jesus respondeu que ‘estas boas
novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada . . . e então
virá o fim’. Aqui, no texto grego da Bíblia, ele usou a palavra telos ou
‘fim’ para distinguir o que queria dizer com syntéleia ou
‘terminação’ do sistema de coisas, o período de colheita em que vivemos agora.
(Compare isso com Mateus 24:3, 6, Diaglott.) NÃO SE PODE PREDIZER EXATAMENTE QUÃO PERTOS
ESTAMOS DO FIM DO ATUAL SISTEMA DIVISÓRIO DE COISAS, visto que Jesus
disse que nem mesmo ele sabia o dia ou a hora disso, no tempo de seu ministério
terrestre. (Mat. 24:36) Entretanto, a cronologia bíblica, que indica que Adão
foi criado no outono (hem. set.) do ano 4026 A. E. C., nos levaria
até o ano de 1975 E. C. como data que assinalaria 6.000 anos da
história humana, com mais 1.000 anos futuros da regência do Reino por
Cristo. Portanto, QUALQUER QUE
SEJA A DATA DO FIM DESTE SISTEMA, torna-se claro que o tempo que
resta é reduzido, sobrando aproximadamente menos de seis anos até o fim
de seis mil anos da história humana.” – A Sentinela de 1.º
de novembro de 1970, p. 657, parágrafo 5.
É impressionante que a revista acima tenha sido citada
como “prova” de que as Testemunhas de Jeová prognosticaram o “fim do mundo”
para 1975! A revista acima depõe justamente CONTRA a afirmação de que as
Testemunhas de Jeová estabeleceram o ano de 1975 para o “fim do mundo”. Pois,
se assim tivessem feito, não afirmariam que “NÃO SE PODE PREDIZER EXATAMENTE QUÃO PERTOS ESTAMOS DO FIM” do
sistema de coisas, nem usariam expressões tais como “QUALQUER QUE SEJA A DATA DO FIM DESTE
SISTEMA”. O texto em negrito e em maiúsculo é
extremamente claro em mostrar que as Testemunhas de Jeová reconheciam não saber
a data do fim – nem o ano. Coerente com as publicações anteriores, os editores
apresentaram 1975 como data de um período histórico.
“Na tarde de domingo, 26 de julho de 1931, num
congresso internacional da A. I. E. B., em Columbus, Ohio,
E. U. A., adotou-se de coração a Resolução a favor da adoção do Novo
Nome, testemunhas de Jeová. … E agora, neste ano crítico de 1975,
pode-se perguntar: Será que o Deus Altíssimo da profecia fez para si um nome? A
resposta é óbvia: Sim! Por meio de quem? Não pela cristandade, nem pelo
judaísmo, mas pelas testemunhas cristãs de Jeová!” – A Sentinela de
15 de março de 1975, pp. 188-9, parágrafo 29.
Esse artigo mencionou 1975, não como data do “fim
do mundo”, mas como o ano em que estavam na época, do qual podiam olhar para
trás e recapitular o valor e o respeito que deram ao Nome divino, Jeová.
“Só a partir do fim do ano de 1928 abriu-se ao entendimento
espiritual do restante ungido do ‘Israel de Deus’ a perspectiva de sobreviver à
‘guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso’, no Har-Magedon, e entrar aqui
na terra na nova ordem justa de Jeová. (Veja THebreusWatch Tower, de
15 de dezembro de 1928, página 376, parágrafos 35, 36.) E agora, no ano de
1975, alguns milhares dos do restante ungido, ainda vivos nesta terra, aguardam
o cumprimento desta perspectiva alegre. A crescente ‘grande multidão’ de seus
companheiros semelhantes a ovelhas aguarda com eles entrar na Nova Ordem sem
interrupção de vida. Na Nova Ordem, Jeová Deus aumentará a ‘longura de dias’ do
restante ungido na terra ao ponto de fartar os membros dele. Resta a ver se
serão ainda retidos aqui na terra para ver o começo da ressurreição dos mortos
terrestres e para conhecer testemunhas fiéis dos tempos antigos, pré-cristãos.
Gostariam disso, antes de serem tirados do cenário terrestre para a recompensa
celestial junto a Cristo.” – A Sentinela de 15 de março
de 1975, pp. 188-9, parágrafo 36.
A “perspectiva alegre” a que se refere essa
publicação não era ver o fim em 1975, e sim a possibilidade de os cristãos com
esperança celestial poderem permanecer na Terra por um tempo após o fim do
sistema. Que isso, naturalmente, foi apresentado como possibilidade pode ser
visto na frase “resta a ver se serão ainda retidos aqui na terra”. A menção de
1975 se deve a que estavam naquele ano.
“Receberam-se notícias a respeito de irmãos que
venderam sua casa e propriedade e que planejam passar o resto dos seus dias
neste velho sistema de coisas empenhados no serviço de pioneiro. Este é
certamente, um modo excelente de passar o pouco tempo que resta antes de findar
o mundo iníquo.” – Nosso Ministério do Reino, julho de
1974, pp. 3-4.
Os que conhecem as publicações das Testemunhas de
Jeová sabem que o incentivo e o elogio a se dedicar mais tempo, recursos e
energias à obra de evangelização, em vista da relevância dessa obra e da
urgência de nosso tempo, tem sido comum ano após ano. Associar a necessidade de
abnegação com a proximidade do fim é uma constante nas publicações das
Testemunhas.
Veja, por exemplo, as seguintes declarações:
“Temos de considerar com oração como e até que
ponto podemos simplificar a vida. … O tempo se esgotou para o mundo nos dias de
Noé, e se esgotará para o atual sistema de coisas.” — A Sentinela de
15 de dezembro de 2003, p. 24, parágrafos 19-20.
“Muitos irmãos deixaram suas casas para simplificar
a vida, e nos alegra ouvir seus relatos sobre como Jeová cuida deles e como seu
serviço a ele lhes dá felicidade. (Atos 20:35) Além disso, todos os servos
batizados de Jeová podem ter a bênção de ‘buscar primeiro o Reino e a justiça
de Deus’ como parte de uma fraternidade cristã global. — Mat. 6:33.” – A
Sentinela de 15 de fevereiro de 2010, p. 26, parágrafo 9.
Mas, será que, ao se aproximar o ano 1975, as
expectativas das Testemunhas de Jeová não aumentaram a ponto de afirmarem que o
fim viria naquele ano? Veja a resposta no último número de A Sentinela de
1974. Sob o tema “Sirva com a eternidade em vista”, e debaixo
do subtópico “Não servimos apenas até certa data”, a revista
comentou:
“É verdade que a mais exata cronologia bíblica
disponível indica que 6.000 anos da existência humana terminarão
em meados da década de 1970. De modo que estes cristãos estão intensamente
interessados para ver se isto coincidirá com o irrompimento da
‘grande tribulação’ dos nossos dias, a qual eliminará da terra todos os
iníquos. Pode coincidir. Mas eles nem mesmo
tentam predizer com exatidão quando virá a destruição do sistema
iníquo de coisas de Satanás. Estão contentes em esperar e ver, reconhecendo que nenhum
homem na terra sabe a data. — Mat. 24:36.
“As testemunhas cristãs de Jeová confiam em que Deus acabe com
este sistema ímpio no SEU tempo devido. Quando a ‘grande tribulação’
começar, poderemos reconhecer isso. Portanto, em vez de especular a respeito de
certa data, como se servíssemos com certa data por alvo, podemos concentrar-nos
na importante obra de pregação que Jesus disse que seus discípulos fariam neste
período de tempo. (Mar. 13:10) Assim, quando a ‘tribulação’ irromper, seremos
encontrados atarefados e zelosos em cumprir a tarefa que temos. Assim, não
fixaremos nossa mira numa data futura, mas serviremos com a eternidade em
vista, assim como Judas exorta os cristãos.” — A Sentinela de
15 de dezembro de 1974, pp. 754-5, parágrafos 18-19.
Por conseguinte, as Testemunhas de Jeová mantiveram
coerentemente o que haviam afirmado sobre 1975 desde o princípio: que aquele
ano marcaria o fim de “6.000 anos da existência humana”. Em nenhuma de
suas publicações afirmaram que tal ano marcaria o fim de 6.000 anos do
“descanso” de Deus. (Heb. 4:1-10) Expressões tais como “pode coincidir” e ‘ver
SE coincidirá’ exprimem admissão de possibilidade, não afirmação categórica. A
fraseologia usada em nossas publicações mostrou que essa data histórica, que
marcou o fim de seis mil anos da existência do homem – PODERIA coincidir com o fim de
seis mil anos do “descanso” de Deus. Mas, ao mesmo tempo, os editores NÃO AFIRMARAM que isso DE FATO
ocorreria.
Infelizmente, alguns membros da organização, ávidos
de que o fim chegasse logo, concluíram que 1975 marcaria mais do
que o fim de seis milênios da criação de Adão – que marcaria também o fim dos
seis milênios do descanso de Deus, ALGO QUE NÃO FOI AFIRMADO NAS PUBLICAÇÕES
das Testemunhas de Jeová. Assim, os que compunham a direção da obra mundial
podiam honestamente apontar isso, como mostra a publicação abaixo:
“Caso alguém tenha ficado desapontado, por não
seguir este raciocínio, deve agora concentrar-se em reajustar seu ponto de
vista, por não ter sido a palavra de Deus que falhou ou o enganou e lHebreuscausou
desapontamento, mas, sim, seu próprio entendimento baseado em premissas
erradas.” – A Sentinela de 15 de setembro de 1980, p.17.
A mesma revista afirmou: “É impossível calcularmos
de antemão quando é o fim do mundo.” (Página 18, parágrafo 8.) Contudo, vale
ressaltar que, em suas publicações de anos anteriores, as Testemunhas de Jeová
viveram à altura dessa declaração.
Também, deve-se salientar que os que compunham a
direção da obra mundial, ao expressar-se sobre o assunto por meio das
publicações, não atribuíram más motivações aos que foram além do que havia sido
afirmado por escrito. Observe como isso foi amorosamente colocado, lendo a
publicação abaixo:
“As conclusões erradas não aconteceram por intenção
maldosa ou infidelidade para com Cristo, mas sim por causa do desejo ardente de
ver o cumprimento das promessas de Deus nos seus próprios dias. …
“De fato, pode-se confiar nas promessas de Deus! Os
humanos é que estão propensos ao erro. Portanto, os cristãos verdadeiros
continuarão numa atitude de espera, em obediência à ordem de Jesus. Eles vão
manter-se alertas e prontos para a inevitável vinda de Cristo como Executor de
Deus. Não permitirão que falsas predições ofusquem a sua percepção levando-os a
desconsiderar o verdadeiro aviso a respeito do fim do mundo.” – Despertai! de
22 de junho de 1995, p. 9.
Como se pode ver neste estudo imparcial, despojado
de preconceitos e de sentimentos anuviadores do raciocínio, nenhuma publicação
das Testemunhas de Jeová afirmou que em 1975 viria o “fim do mundo” – o fim do
sistema mundial.
Notas:
[1] Veja o livro Seja Deus Verdadeiro,
edição em inglês de 1946 (1949 em português, pp. 153-168), publicado pelas
Testemunhas de Jeová, mas atualmente esgotado; também a revista A
Sentinela de 1.º de janeiro de 1987, p. 30. Esse conceito não foi
declaradamente abandonado. Ocorreu que, em publicações mais recentes, ele
deixou de ser mencionado. Assim, a obra Estudo Perspicaz das Escrituras
(id.) menciona o “período de descanso do sétimo dia” criativo como
tendo “milhares de anos de duração”. – Vol. 1, p. 710; vol. 3, p. 475.
[2] A referência é ao famoso prelado anglicano,
irlandês, o Arcebispo James Ussher (1581-1656 E. C.), que estabeleceu uma
cronologia da existência humana baseada em seu estudo da Bíblia.
A menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da
Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
A menos que seja indicada outra fonte, todas as publicações
citadas são produzidas pelas Testemunhas de Jeová.
Contato: oapologistadaverdade@gmail.com
Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a
fonte: o site www.oapologistadaverdade.org
Comentários
http://www.e-cristianismo.com.br/pt/trindade
Novidades existem poucas, mas a abordagem varia de trinitário pra trinitário
Detalhes históricos: http://www.e-cristianismo.com.br/pt/trindade/198-contornos-historicos-da-doutrina-da-trindade
`` sob a pressão de bispos e conselheiros que secretamente simpatizavam com Ário e dos dois bispos que o apoiaram e foram depostos e exilados... Alguns que tinham assinado o credo e os anátemas contra os arianos ficaram horrorizados com a interpretação SABELIANA distorcida aplicada ao credo por Marcelo e outros. ... Ário morreu, na véspera do dia em que seria restaurado como um presbítero cristão numa cerimônia especial em Constantinopla. Alguns estudiosos especulam que tenha sido ENVENENADO por seus inimigos.`` - ("História da Teologia Cristã", 2001, Roger C. Olson, Ed. Vida, págs. 167/168)
``Essa situação se tornou muito mais difícil em função da inabilidade de alguns dos principais defensores de Nicéia de mostrar como sua doutrina diferia do SABELIANISMO.
Mas pode-se vislumbrar também na natureza interior do arianismo uma das principais causas de sua derrota. O arianismo pode ser interpretado como uma maneira de introduzir para dentro do Cristianismo o costume da adoração de seres que, embora não sendo o Deus absoluto, eram divinos de uma forma relativa. A consciência cristã geral reagiu violentamente contra este entendimento ... A fé nicena, embora menos estritamente racional que o arianismo, e embora requeresse mais da metade de um século para esclarecer seu sentido real, foi capaz de afirmar um modo mais claro e radical a doutrina cristã fundamental de que “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo”. - (“Uma História do Pensamento Cristão”, Justo L. González. Ed. Cultura Cristã, 2004, págs. 269 e 280/1)
Interessante não?
"Ao observar essas citações confrontativas, percebemos que o conceito da Trindade embora seja aceito por grande parte dos Teólogos Cristãos é expressa de modo DIFERENTE. Isso nos ajuda a compreender um pouco do dilema que ainda em nossos dias a doutrina da Trindade causa.
...
EVIDÊNCIAS Neo-Testamentárias
- Na cena do batismo de Cristo, vemos uma situação interessante: ... (Mt 3.16-17)...Nessa ocasião não vemos apenas três pessoas envolvidas em uma mesma situação, como as vemos em operações distintas.
- Situação semelhante é encontrada na promessa de nascimento de Cristo feita por Gabriel a Maria: ... (Lc 1.35).
A palavra...para altíssimo (hupsistós....é usado apenas em referência a Deus (Hb 7.1; cf. At.16.17; 7.8; Lc 8.28). [Sim, DEUS O PAI!!]
- Outra situação que apresenta essa mesma idéia é a ordem de Cristo: .. (Mt 28.19).
Por que razão Cristo teria exigido que os cristãos que perpetuassem o ministério de Cristo deveriam batizar em nome do Espírito Santo..? Por que não apenas em nome do Pai, ou do Filho? Tenho a impressão que se Cristo fosse ... unitarista, teria dito para batizarem em nome do Deus Pai (Jeová)...Essa expressão de Cristo nessa ocasião parece bem significativa para a compreensão da Trindade.
- No NT a Trindade é bem representada por três termos gregos que podem nos ajudar a visualizar com mais clareza a idéia da Trindade enraizada no modo como os escritores do NT escreviam e ensinavam. A primeira é a palavra “theós”..usada em referência a...Pai. A palavra “kyriós”...em referência a Cristo, o Filho. A última palavra... um pouco mais genérica..“pneuma“...em referência ao Espírito Santo. Eventualmente essas três expressões são utilizadas em um mesmo contexto como se falassem de cada uma das pessoas da Trindade...além de retratar de modos diferentes cada uma das pessoas da Trindade, eventualmente representam ações diferentes, o que reforça a idéia trinitária da fé cristã.
- Em 1Coríntios 12.4-6 os três termos apresentados são utilizados de modo muito interessante: ... Em 2Coríntios 13.13 vemos um caso similar: Em Efésios o mesmo parece acontecer: ... um Espírito...um só Senhor...um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos
- Tal conceituação apresentada pelo NT sugere a distinção entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo... Entretanto, falou pouco a personalidade de cada um deles e nada falou sobre sua divindade
- (Jo 1.1)...(Jo 17.24)...Hebreus 7.25...É bem importante dizer que essa distinção também é apresentada como unidade no mesmo evangelho:...(Jo.10.30)...vemos que a existência distinta da pessoa do Filho...não é uma rejeição da sua unidade...mas uma declaração da sua igual divindade.
-Um leitura não muito aprofundada no Novo Testamento pode nos mostrar a pessoalidade do Espírito Santo...atividades são atribuídas a Ele que testificam sua pessoalidade...em João 16.13 ...vos guiará a toda a verdade...falará...dirá ...o que tiver ouvido e vos anunciará...Em João 14.26, lemos:... Nesse texto fica evidente que o Pai não é o enviado e nem mesmo o Filho, pois o Consolador seria enviando em Seu nome.
- Mas, ainda tem um ponto importante a ser lembrado aqui, pois é uma certa afronta ao ideal TJ da pessoa do ES. São casos onde o Espírito Santo é apresentado como alguém com Poder e não como poder.Em Lucas 4.14...Se o ES é apenas uma força, um poder, como traduziríamos isso? Jesus voltou no poder da força? Em Atos 10.38, vemos algo similar: “como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”. Se o ES é apenas o poder de Deus, esses versos não fazem o menor sentido.
-Bom, com a exposição já feita até aqui fica clarividente a existência de um Triunidade apresentada no Novo Testamento
Evidências Vétero-Testamentárias
A visão da teologia história sobre a Trindade no Velho Testamento é bem diversa. Berkhof...: “O Antigo Testamento não contém plena revelação da existência trinitária de Deus, mas contém várias indicações dela“.
- Normalmente a Trindade é defendida pela forma como Deus é apresentado no primeiro capítulo de Gênesis. Alguns teólogos apontam para o fato de que a pessoa de Deus está descrita no plural (Elohim)....McClaren sobre o assunto chegou a dizer: “O plural Elohim...expressa a natureza divina em sua totalidade completa, incluindo uma pluralidade de pessoalidades“.
- Ainda no primeiro capítulo de Gênesis uma expressão nos chama a atenção: “Façamos o homem” (v.26)...É bem verdade que é possível que esse plural seja um plural majestático. Entretanto, é interessante perceber que os autores neo-testamentários entendiam que Cristo tenha sido ativo na criação:...(Hb 1.1-2). Em João 1.3...Assim, não considero um exagero encontrar um alusão à trindade aqui, até por que o Espírito de Deus também é mencionado...(Gn 1.2).
...Em Deuteronômio 32.11-12...essa palavra é novamente usada Outra situação, ainda em Gênesis que merece nossa atenção é vista na cena da queda: ...(Gn 3.22). Uma vez que o autor dessa expressão é o mesmo que escreveu o shema de Deuteronômio 6.4...Mais uma vez, a pluralidade de Deus ficou evidente
- .. podemos citar um texto que parece elucidar essa questão: “...Agora, o SENHOR Deus me enviou a mim e o seu Espírito” (Is 48.16).
Essa parece uma indicação muito interessante da Trindade no Velho Testamento, uma vez que o texto fala do Messias como enviado da parte de Deus com o Espírito. Em outro caso, o Messias fala sobre sua unção do Espírito e de Deus: ...(Is 61.1; cf. Lc 4.18). Isso parece deixar evidências nas páginas da teología histórica que apontam para uma compreensã primitiva do conceito da Trindade.
- Até aqui, vemos que as escrituras defendem a doutrina da Trindade de modo muito peculiar. Por isso é importante se considerar a interação entre os dois testamentos e progressão da revelação... Berkhof: “Se no Antigo Testamento Jeová é apresentado como o Redentor e Salvador de Seu povo (…) no Novo Testamento o Filho de Deus distingue-se nessa capacidade (…) E se no Antigo Testamento é Jeová que habita em Israel e nos corações dos que temem (…) no Novo...é o Espírito Santo que habita na Igreja”. Assim...atividades...apresentadas a Deus no Velho Testamentos são especificadas a pessoas diferentes no Novo...isso atesta tanto a divindade do Filho e do Espírito como sua própria unidade com Deus...uma vez que fica evidente a doutrina ensinada pelas escrituras, precisamos fazer de sua aplicação. Pois, é possível que ... alguém possa ser salvo sem crer na Trindade?
[Convencidos???? E a pergunta final??]
A Doutrina da Trindade e a Salvação
- Deus Pai é responsável por todas as bênçãos celestiais e pela eleição e predestinação:...Já o Filho é o meio (critério, instrumento) pelo qual essa eleição e predestinação é realizada:...E o Espírito Santo é a garantia de que essa salvação será terminada no futuro, pois é Ele quem sela o salvo
-Eu acredito que uma pessoa pode ser salva sem entender a Trindade. Não acredito que a salvação esteja restrita àqueles que compreendem corretamente a Trindade...Contam-se inumeráveis os cristãos que demonstram dificuldade em expressar sua visão da Trindade, embora creiam nela
- eu acredito que uma pessoa possa ser salva sem crer na Trindade. Ao observar as mensagens evangelísticas dos apóstolos em Atos NÂO CONSIGO VER UMA ENFÂSE SEQUER na doutrina da Trindade.
...Muito embora eles sejam citados, isso não se constitui uma definição de Trindade. O apelo não foi, creiam em Deus Pai, no Filho e no Espírito Santo e sejam salvos...A própria pregação de Pedro a Cornélio (um prosélito) menciona rapidamente o Espírito Santo, mas nenhuma doutrina parece ser claramente ensinada. Mas nesse caso, temos certeza que seus ouvintes foram salvos. Isso também vale para as pregações de Paulo, que ... não...[faziam] uma apologia da Trindade...é bem provável que OS CRISTÂOS DOS DOIS PRIMEIROS SÈCULOS NÂO TIVESSEM UMA FORMULAÇÂO DA TRINDADE...Em Romanos 10.9, lemos:
...Nada é mencionado sobre a Pessoa do Espírito Santo aqui...Paulo quando lembra os Coríntios do evangelho que promove a salvação (1Co 15.1-2) ele faz claras declarações da Pessoa de Cristo (1Co.15.3-4) e algumas inferências ao Deus Pai e nenhuma citação do Espírito Santo. A própria apresentação de Paulo da Salvação em Efésios 2 ...embora a ação do Pai e do Filho esteja claramente anunciada, o Espírito Santo novamente não é mencionado.
-Isso me leva a considerar a uma última consideração: não é possível alguém ser salvo e rejeitar a Trindade...Esse é o caso do Testemunha de Jeová, que por atribuir a Cristo uma posição não divina, não pré-existente acaba por ser enquadrado entre aqueles que “negam que Jesus é o Cristo” (1Jo 2.22) e que por isso não tem nem o Pai nem o Filho. Esse é o caso dos gnósticos ...1Jo 4.2)...chamados de impostores (gr. antíchristos) e falsos profetas
[Artigo protestante fantástico em termos uma confusão de que CRER NA TRINDADE não salva! Que achou Irmão Apologista? Rs ]
[Vejamos, é uma lista de textos que supostamente demonstram a TRINDADE de Pessoas Divinas em Jeová]
Fórmulas triádicas na Bíblia
Velho Testamento:
(Isaías 48:12-16) "O Senhor DEUS me enviou a mim, e o seu Espírito.
(Isaías 61:1) O espírito do Senhor DEUS está sobre mim"
(Isaías 63:8-10)E o anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu...Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo
Mateus, Lucas e Marcos
(Mateus 3:13-17) (Mateus 28:19) (Lucas 1:35)
(Lucas 3:21,22)(Lucas 4:1-12)
(Atos 1:7,8)
(Atos 2:32,33) Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou ISTO que vós agora vedes e ouvis.
(Atos 2:38,39) (Atos 5:30-32)
Atos 7:55) Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus;
(Atos 10:38) Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
(Atos 10:44-48) (Atos 11:15-17) (Atos 15:8-11)
(Atos 20:27,28)
(Atos 28:25-31) Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, dizendo
Escritos Joaninos
(João 14:16) (João 14:26) (João 20:21,22)
(1 João 3:21-24) ( 1 João 4:1,2) (1 João 4:13,14)
Escritos Paulinos
(Romanos 1:1-4) (Romanos 5:5-6)(Romanos 8:2-4)
(Romanos 8:9)(Romanos 8:14-17)(Romanos 8:26-30)
(Romanos 15:16) (Romanos 15:30)
(1 Coríntios 6:11) (1 Co 12:4-6)(1 Cor 12:11-18)
(2 Coríntios 1:21,22) (2 Coríntios 3:3,4) (2 Coríntios 13:14)
(Gálatas 3:1-5) (Gálatas 3:8,14)(Gálatas 4:4-6)
(Efésios 1:3-14) (Efésios 2:18-22)(Efésios 3:14-17) (Efésios 4:4-6) (Efésios 4:30-32) (Efésios 5:18-20) (1 Tessalonicenses 1:3-6) (2 Tessalonicenses 2:13) (Tito 3:4-6)(Hebreus 2:3,4) (Hebreus 9:14)(Hebreus 10:29-31)
Outros livros
(1 Pedro 1:2) (1 Pedro 3:16) (1 Pedro 4:14)
(Judas 1:20,21)
[Faltou APOCALIPSE falando sobre Aquele Que É Que Era Que Vem, Jesus cristo e os Sete Espíritos de Deus ]
[ Mais lista com SUPOSTAMENTE TODOS textos triádicos aqui: http://www.bible.ca/trinity/trinity-text-triadic.htm#analize - São 58 passagens . Este site em inglês também é bem fanfarrão ]
A internet é um ambiente onde irresponsáveis que acham que nunca serão condenados pelas mentiras que replicam, afirmam sempre repetindo das mesmas fontes, em muitos casos, que as Testemunhas de Jeová, "profetizaram" que o fim viria em 1975"
De fato. E é repetido pela mídia e imprenssa SECULAR em revistas populares. Tem várias falhas em dizer coisas assim
1- TJs não creem no "Fim do Mundo" ou na destruição do planeta Terra, quando se usa tal termo é de forma relativa, se está citando "o mundo" como referência as pessoas apartadas de Deus e não ao globo terrestre, ou então é referência as palavras conforme as traduções comuns usadas na KJs ou Almeidas, como quando TJ fala no "Inferno", na "vinda" de Cristo, em "O SENHOR é meu pastor", na "crucificação". Se usa da linguagem popular da cristandade, embora os conceitos TJ sobre tais assuntos sejam bem diferentes dos conceitos do público em geral e/ou dos presentes em suas traduções clássicas. As TJ falam da "Terminação do SISTEMA DE COISAS" e da "PRESENÇA" de Cristo desde 1914 e não de que "As TJ ensinam que o mundo já acabou em 1914, que foi quando Jesus veio a Terra". As TCJ não creem na doutrina do "fim do mundo" da mesma forma que não creem na doutrina do "inferno". Quando falam em Hades, Seol, Geena e Terminação do Sistema, Parousia, Apocalipse elas tem conceitos próprios que são OPOSTOS as doutrinas comuns do mundo.
2-Elas não se proclamam profetas, isto é não reinvidicam inspiração divina nem o Dom da Profecia como fazem por exemplo, o Papa e os Pentecostais, respectivamente. Para uma profecia sua falhar, você deve primeiro reivindicar que recebeu uma revelação profética de Deus.
3- O que foi feito sobre 1975 foi um calculo de cronologia bíblica que apontava que em 1975 teriam se passado 6000 anos a contar de 4025 A.C. E sobre 1914 um outro apontando tal ano como sendo o cumprimento dos 7 Tempos de Daniel que se entendeu como sendo o ínicio da Parousia de Cristo. Estas coisas não são sinônimas de "Fim do Mundo" (embora claramente, com certeza sempre alguns na expectativa se precipitarão ao comparar as acontecimentos mundiais a sua volta com as predições bíblicas sobre os dias finais; as TJ como grupo mesmo naquele tempo não declaravam infalivelmente tudo o que iria acontecer nestes anos)
"De fato conheci um cidadão que falava comigo certo dia, estando ele sob cadeias e quase me convencia de sua inocência, somente para mais tarde ouvir a população inteira de uma cidade contar me detalhes de como ele era um estuprador cruel. Mas percebi que ele não acreditava que era tal, em vista de tanto repetir sua própria defesa fantasiosa!"
Trágico. Mas acontece de ter gente que perdeu a noção de olhar para si mesma e enxergar suas falhas.
Note a hpocrisia em se dizer que as -autenticas- citações da brochura estão erradas ao mesmo tempo em que os oponentes da obra de Jeová usam e abusam do QUOT MINING, distorção e descontextualização de palavras na literatura da Watchtower.
Quando a brochura da Trindade cita a admissão de certo teólogo sobre a Trindade ela não o faz com a intenção de dizer que o autor das palavras não crê na trindade. Também separar palavras ou usar de reticências é uma prática válida que todos fazem (inclusive tais críticos). Quando fazemos uso de Enciclopédias como a Catolica, é obvio que os autores são eles mesmos trinitaristas e a intenção não é nem nunca foi negar isso. E o que os citados pensam sobre outros assuntos além do tratado não interessa à questão tratada ...
Mateus 1:23
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
João 1:1-3
“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.” Mateus 28:18.
Logo, se Jeová dá a glória Dele a Jesus, isso indica claramente que Jesus não é outro “deus”, mas o próprio Deus! Quanto a pergunta, de que se Deus deu glória a si mesmo: Tal pergunta é infundada por pessoas as quais não crêem na Trindade, logo, em Mateus 28:18, vemos o Pai dando Todo-Poder a seu Filho que por Ele foi glorificado. Se não crermos na Trindade, teremos que admitir a existência de dois (ou três) deuses, dois criadores, dois salvadores, dois todo-poderosos, etc. Sobretudo, Jesus disse que Ele e o Pai são um (João 10:30), e quanto ao
Espírito Santo, Ele também é indicado em I João 05:06-07.
Para provar com todas as letras que Jesus é Todo-Poderoso, leiamos ainda Apocalipse 01:08 “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso.”
Conclusão – Em Apocalipse 01:08, diz que o primeiro e o último é Todo-poderoso. O próprio livro de Apocalipse nos informa que Jesus é o primeiro e o último (Apocalipse 02:08); Em Apocalipse 01:08 diz que o Todo-poderoso é o mesmo que era, sendo Ele o mesmo. Em Hebreus 13:09 diz que Jesus é o mesmo, e em Malaquias 03:06 diz que o Senhor não muda, logo, se Jesus é o mesmo e é Senhor, Ele é Todo-poderoso, ou há dois que são o mesmo em que não há mudança? – E por fim, Apocalipse 01:08 diz que o Todo-poderoso é aquele que há de vir, e em João 14:03 diz que Jesus é que está por vir. Logo, Jesus é sim Todo-poderoso.
Quanto a Mateus 28:18, só o fato de Jesus ter RECEBIDO algo de outro prova que ele não é o Deus Todo-poderoso. Pois Jeová, o Deus Todo-poderoso e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, disse: “Quem me deu primeiro alguma coisa, que eu o deva recompensar? Debaixo dos céus inteiros, é meu.” (Jó 41:11) Além disso, “todo o poder” (Al) recebido por Cristo evidentemente é em sentido relativo e não absoluto, pois a Bíblia mostra que Deus, o Pai, continua sendo “a cabeça de Cristo” (1Co 11:3) e o “Deus” dele. (Ef 1:17; 2Co 1:3) E isso é totalmente incompatível com a ideologia da Trindade, a qual apregoa que as supostas “três Pessoas” são coiguais e coeternas. Como as “três Pessoas” poderiam ser coiguais se uma delas é DEUS da outra?
Quanto a Jesus e o Pai serem “um” (Jo 10:30), o próprio Jesus explicou que isso se refere à UNIDADE (união) entre eles, e não à igualdade. Lemos em João 17:22: “E eu lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, COMO NÓS SOMOS UM.” (IBB) Em que sentido os discípulos eram UM? Jesus prosseguiu: “Que eles sejam perfeitos EM UNIDADE.” (João 17:23, IBB) Do mesmo modo Jesus e o Pai são “um”.
Quanto ao “espírito santo”, veja os links:
http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/2012/07/o-espirito-santo-e-uma-pessoa_8.html
http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/2012/09/estudo-sobre-pneumatologia-parte-5-o.html
Que ‘o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso’ (Re 1:8) não é Jesus Cristo fica evidente do contexto do próprio capítulo 1 de Apocalipse. Os versículos 4 e 5a nos dizem: “João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte DAQUELE QUE É, E QUE ERA, E QUE HÁ DE VIR [o mesmo do versículo 8], E DA dos sete espíritos que estão diante do seu trono; E DA PARTE DE JESUS CRISTO.” Assim, Jesus é colocado como sendo distinto do Alfa e Ômega, e não como sendo o mesmo que ele.
O fato de expressões e símbolos semelhantes serem usados para pessoas ou grupos distintos não indica que os referidos por tais símbolos tenham a mesma identidade. Isso foi demonstrado no artigo “Duas regras – uma falsa e uma verdadeira”, neste blog, no link http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/2011/09/duas-regras-uma-falsa-e-uma-verdadeira.html
O contexto é que determina o significado do uso do referido símbolo e a identidade da pessoa ou do grupo aludido por tal símbolo. Por exemplo, tanto Jeová como Cristo são mencionados como sendo ‘o Primeiro e o Último’. (Isa. 44:6; Rev. 1:17) Contudo, o contexto de Isaías diz respeito à Divindade de Jeová, pois o mesmo texto (Isa. 44:6) acrescenta: “Além de mim não há Deus.” Por outro lado, Jesus é mencionado como “o Primeiro e o Último” num contexto diferente. O contexto de Revelação diz respeito à ressurreição de Jesus. (Rev. 1:18) Jesus foi “o Primeiro” humano a ser ressuscitado para a vida espiritual, imortal. (Col. 1:18) Além disso, ele é “o Último” ressuscitado assim pelo próprio Jeová. Os demais serão ressuscitados por meio de Jesus, conforme ele mesmo explicou: “Tenho as chaves da morte e do Hades.” – Rev. 1:18b.
Poderá obter mais informações esclarecedoras nos links abaixo:
http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/2011/09/uma-regra-biblica-desconsiderada-pelos.html
http://traducaodonovomundodefendida.wordpress.com/2011/09/18/quem-e-o-alfa-e-o-omega/
http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/2011/09/e-trindade-uma-doutrina-biblica_23.html
http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/2011/09/trindade-eensinada-no-novo-testamento-o.html
Quanto a João 1:1, veja o vídeo no alto da página deste blog.
Apologista da Verdade parabéns pelo artigo ficou 1000, obrigado.
Apenas gostaria de ressaltar a base do ultimo paragrafo acima referente ao assunto que o Espirito santo é apresentado como "alguem" com poder e não "como" (sendo) poder em ATOS 10:38.
Essa idéia não afronta ao ideal ensinamento ressaltado pela propria Escritura sagrada que não se contradiz.
DETALHE: o Espirito santo NÃO É o "PODER" (do grego DYNAMIS) de Deus!. é a FORÇA ( do grego PNEUMA) de Deus!. Por isso você pensou que essa passagem biblica poderia ser uam afronta ao que pregamos como TJ.
FIQUE SABENDO: “Poder”, basicamente, é a habilidade ou capacidade de atuar ou de fazer coisas, e pode ser latente, dormente ou inativamente residente em alguém ou em alguma coisa. “Força”, por outro lado, descreve mais especificamente energia projetada e exercida sobre pessoas ou coisas, e pode ser definida como “uma influência que produz ou tende a produzir movimento, ou a mudança de movimento”
PARA ILUSTRAR "“Poder” pode ser assemelhado à energia acumulada numa bateria, ao passo que “força” pode ser comparada à corrente elétrica que flui de tal bateria. “Força”, portanto, representa mais exatamente o sentido dos termos hebraico e grego relacionados com o espírito de Deus, e isto é corroborado pela consideração das Escrituras.
Portanto quando ATOS 10:38 reza que Deus UNGIU jesus (seu filho) com espirito santo E poder, não é uma expressão que contraria o fato de ESPIRITO SANTO ser FORÇA ATIVA de DEUS. mas que pela AÇÃO da FORÇA ATIVA liberada através do PODER que DEUS "expeliu" por assim dizer, foi-se dado a Jesus uma unção.
é como se eu dissesse agora: "com minha força que tenho eu escrevi esse texto com poder das minhas mãos"
ATT: Maikon Cruz.
E, como a artigo acima mostrou, o último número de A Sentinela de 1974 (ano anterior), sob o tema “Sirva com a eternidade em vista”, e debaixo do subtópico “Não servimos apenas até certa data”, desincentivou ficar na expectativa de uma data para o fim do sistema.
Portanto, as Testemunhas de Jeová não afirmaram que o fim do sistema viria em 1975.
Encontrei uma calúnia em contra a revista A Sentinela 1º de Janeiro de 1989 - Página 19, dizendo q lá havia uma profecia para o fim do sec xx, e na imagem havia um texto referente ao artigo, mas qdo eu li o artigo verdadeiro, vi q a maioria das palavras nem eram citadas, e mais uma vez vi uma calúnia na internet !!!
Note que o q o irmão falou foi um "pode ser", não um "com certeza", além disso o fim desse parágrafo deixa claro que o irmão nn menciona uma data para o armagedom !!!
Grande abraço e fique com Jeová!
Se o que é ensinado hoje pode não ser ensinado amanhã?
Aquilo que ensinam não se pode dizer que provem de Deus, já que esses ensinamentos podem estar errados.
Então como podem alegar possui uma "verdade" que as outras religiões não possuem?
Suas publicações estão cheias de referencias que apontando para o fim do mundo ou o armagedom. Não adianta fazerem malabarismo para esconder suas vergonhosas doutrinas.
Ao contrário deste lastimável comportamento, as Testemunhas de Jeová entendem que a Bíblia é inspirada, mas que o entendimento dela está sujeito a pesquisa progressiva, e segue o processo de qualquer pesquisa científica, que envolve erros e correções, até se entender plenamente um tema específico.
Veja os artigos:
A CIÊNCIA BÍBLICA – COMO DEVEMOS ENCARÁ-LA?
UMA “NOVA LUZ” APAGA UMA “LUZ ANTERIOR”?
COMO LIDAR COM DÚVIDAS E DESAPONTAMENTOS
Quanto à pergunta: “Como podem alegar possuir uma ‘verdade’ que as outras religiões não possuem?”, ela pode ser respondida por se apontar para as verdades bíblicas cristalinas que as Testemunhas de Jeová descobriram e restauraram, tais como a santidade e a importância do nome de Deus, a identidade de Deus e de Jesus Cristo, o propósito de Deus para com a Terra e a verdadeira condição dos mortos, para se mencionar apenas algumas.
As referências ao fim do sistema de coisas são um esforço sincero de entender as profecias bíblicas, mas sem marcar datas para o fim do sistema.
Assim, longe de fazer malabarismos (o que é feito em larga escala pela cristandade para tentar provar suas crenças antibíblicas) as Testemunhas de Jeová esforçam-se a ensinar o verdadeiro ensino bíblico.
observe suas palavras->
"Infelizmente, alguns membros da organização, ávidos de que o fim chegasse logo, concluíram que 1975 marcaria mais do que o fim de seis milênios da criação de Adão"
agora pense, Qual Tj conclui coisas por si e sai por ai pregando?
isso não existe, esse tj seria desassociado.
não tem para onde correr,a organização errou.O mais nobre a se fazer é assumir o erro e não ficar tentando jogar a culpa nas pessoas.
Ate os discursos vem pronto, como alguém iria dizer algo por conta própria?
*** jv cap. 8 p. 104 Declarando sem cessar as boas novas (1942-1975) ***
Todavia, outras declarações foram publicadas sobre esse assunto, e algumas foram provavelmente mais taxativas do que seria aconselhável.
*** w80 15/9 p. 17 par. 5 A escolha do melhor modo de vida ***
Infelizmente, porém, ao lado de tal informação acauteladora, publicaram-se outras declarações que davam a entender que tal cumprimento da esperança até aquele ano era mais uma probabilidade do que mera possibilidade.
O erro foi de quem prove as matérias e não de quem as lia.Se alguém na época duvida-se seria desassociado.