Fonte da ilustração: http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1102009457
Até hoje
existem controvérsias em torno dos Dez Mandamentos, o chamado Decálogo. Existem
grupos religiosos que defendem a sua continuidade. O que a Bíblia tem a nos
dizer sobre isso? Nosso exame honesto de 2 Coríntios, capítulo 3, feito
predominantemente na versão de João Ferreira de Almeida, edição Revista e
Corrigida, dará uma resposta clara a todos os que respeitam a Palavra de Deus e
a estudam com olhos despidos de preconceitos.
O versículo
6 diz que Deus “nos fez também capazes de ser ministros dum novo pacto, NÃO DA
LETRA, MAS DO ESPÍRITO, porque a letra mata, e o espírito vivifica.”[1]
Portanto,
Paulo fala de dois ministérios, o da LETRA e o do ESPÍRITO. Paulo afirma que os
cristãos são “ministros dum novo pacto, NÃO DA LETRA, MAS DO ESPÍRITO”. Daí ele
explica que a letra MATA. O que é a letra que mata? E o que é o espírito que
vivifica? Ele explicou isso nos versículos seguintes, os versículos 7 e 8, que
dizem:
“E, se o
MINISTÉRIO DA MORTE, GRAVADO COM LETRAS EM PEDRAS, veio em glória, de maneira
que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa
da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o
MINISTÉRIO DO ESPÍRITO?”
Note que,
nos versículos acima (7 e 8), Paulo chama a LETRA que mata de MINISTÉRIO DA
MORTE, e o ESPÍRITO que vivifica de MINISTÉRIO DO ESPÍRITO. Ele explica que “o
MINISTÉRIO DA MORTE, GRAVADO COM LETRAS EM PEDRAS, veio em glória”.
Pergunte-se: o que foi gravado com letras em pedras? Evidentemente, os Dez Mandamentos!
Tanto é verdade que Paulo cita Moisés. Êxodo 34:29 diz que “quando Moisés
desceu do monte Sinai, sucedeu que as duas tábuas do Testemunho estavam na mão
de Moisés quando desceu do monte, e Moisés não sabia que a pele da sua face
emitia raios por ter falado com [Deus]”. – Tradução do Novo Mundo.
Os Dez
Mandamentos foram chamados de MINISTÉRIO DA MORTE porque condenavam à morte os
que estavam sujeitos a eles, por expor a pecaminosidade das pessoas. Sobre
isso, Paulo disse: “Não teria eu conhecido a
cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.” (Rom. 7:7, Almeida
Atualizada) E lembre-se de que, no versículo 6, Paulo falou que os cristãos
são ministros dum novo pacto, NÃO DA LETRA, ou seja, não dos Dez Mandamentos,
MAS DO ESPÍRITO. A desvanecente glória do rosto de Moisés quando ele desceu do
monte Sinai com as duas tábuas de pedra dos Dez Mandamentos mostra que “o
MINISTÉRIO DA MORTE, GRAVADO COM LETRAS EM PEDRAS, veio em glória”. No entanto,
o versículo 8, já citado, diz que o MINISTÉRIO DO ESPÍRITO tem MAIOR GLÓRIA.
Novamente,
no versículo 9, Paulo usa o mesmo raciocínio dos dois ministérios. Nesse
versículo, ele chama o MINISTÉRIO
DA MORTE de “ministério da condenação” e o MINISTÉRIO DO ESPÍRITO,
de “ministério da justiça”. Ele também mantém o mesmo argumento, de que o MINISTÉRIO DA MORTE “foi para a
glória”, ao passo que o MINISTÉRIO DO ESPÍRITO “muito mais é em glória”. Então,
no versículo 10 ele arremata: “Porque também o
que foi glorificado, nesta parte, [o Decálogo] não foi glorificado, por causa
desta excelente glória [do novo pacto].” Quer dizer, a glória superior
do novo pacto (o “ministério do espírito”) ofuscou a glória do Decálogo (o
“ministério da morte”).
É importante
gravarmos este ponto: o MINISTÉRIO DO ESPÍRITO TEM MAIS GLÓRIA QUE OS DEZ
MANDAMENTOS. Por quê? Porque o versículo 11 diz:
“Porque, se
O QUE ERA TRANSITÓRIO [passageiro] foi para a glória, muito mais é em glória O
QUE PERMANECE.”
Aqui no
versículo 11 Paulo mostra que o MINISTÉRIO que veio em glória, isto é, o MINISTÉRIO DA MORTE, ERA
TRANSITÓRIO, isto é, passageiro, algo que acabaria. Ele mostra que o MINISTÉRIO
que tem mais glória, isto é, O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO, é “O QUE PERMANECE”. Ele
torna claro que os Dez Mandamentos, ou seja, o Decálogo que foi “GRAVADO COM
LETRAS EM PEDRAS”, era algo passageiro, “TRANSITÓRIO”. O que permanece é o
MINISTÉRIO DO ESPÍRITO – o “novo pacto”. É por isso que Paulo começou dizendo
que os cristãos “ministros dum novo pacto”.
Alguns dizem
que o que era transitório era a glória do rosto de Moisés. Mas essa afirmação
foge totalmente do assunto explicado pelo apóstolo Paulo. Ele não estava
fazendo comparação entre a glória do rosto de Moisés e o MINISTÉRIO DO
ESPÍRITO. A comparação era entre o MINISTÉRIO DA MORTE, GRAVADO COM LETRAS EM
PEDRAS (os Dez Mandamentos), e o MINISTÉRIO DO ESPÍRITO. Portanto, a Bíblia
nesta passagem torna claro que os Dez Mandamentos deixaram de vigorar – eles
eram transitórios, passageiros, ao passo que o novo pacto – o ministério do
espírito – é o que permanece.
O versículo
14 diz: “Mas os seus sentidos [dos judeus contemporâneos de Paulo] foram
endurecidos: porque até agora o mesmo véu está por levantar na lição do velho
pacto, O QUAL FOI POR CRISTO ABOLIDO.” (IBB) Pergunte-se: o
que foi ABOLIDO por Cristo? Não foi o véu. Pois o versículo 16 diz que “quando
se converterem ao Senhor, então o véu SE TIRARÁ”. Portanto, o véu (símbolo de
falta de entendimento) não é abolido, mas é TIRADO. De fato, a palavra “abolir”
se usa para leis, e não para um véu.[2] O que foi abolido é o “VELHO
PACTO”. E o que é o velho pacto? Lembra-se do versículo 6? Ali Paulo fala
que os cristãos são “ministros dum novo pacto, NÃO DA LETRA”. Portanto, o VELHO
PACTO é o da LETRA, o chamado MINISTÉRIO DA MORTE, GRAVADO COM LETRAS EM PEDRAS
(os Dez Mandamentos). De forma clara, Paulo mostra que os Dez Mandamentos foram
abolidos.
DEZ
MANDAMENTOS
|
NOVO PACTO
|
Gravado
com letras em pedras. – 2 Coríntios 3:7.
Veio com
glória.
– 2
Coríntios 3:7, 9.
Era
passageiro. “Foi por Cristo abolido”. – 2 Coríntios 3:11, 14.
|
Gravado
nas tábuas de carne do coração. – 2 Coríntios 3:3.
Veio com
maior glória.
– 2
Coríntios 3:8, 9.
Permanece.
– 2
Coríntios 3:11.
|
Notas de rodapé:
[1] As
letras em maiúsculo não fazem parte da tradução citada. Foram colocadas para
enfatizar palavras específicas.
[2] A
palavra grega para “abolir” é katargéo, ao passo que o termo grego
para “tirar” é periairéo.
A menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da
Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
Contato: oapologistadaverdade@gmail.com
Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a
fonte: o site www.oapologistadaverdade.org
Comentários
(Mateus 13:40-43) 40 Portanto, assim como o joio é reunido e queimado no fogo, assim será na terminação do sistema de coisas. 41 O Filho do homem enviará os seus anjos, e estes reunirão dentre o seu reino todas as coisas que causam tropeço e os que fazem o que é contra a lei, 42 e lançá-los-ão na fornalha ardente. >> Ali << é que haverá o [seu] choro e o ranger de [seus] dentes. 43 Naquele tempo, os justos brilharão tão claramente como o sol, no reino de seu Pai. Escute aquele que tem ouvidos.
Este "Ali", será possivel...gramaticamente falando se referir à "na terminação do sistema de coisas" ou a "Naquele tempo" e não a um lugar tal como "fornalha" ?
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A TNM coloca como referências:
(Salmos 112:9-10)
[O JUSTO] . . .permanece de pé para todo o sempre. ק [Cofe] Seu próprio chifre será exaltado com glória. ר [Rexe] 10 O próprio iníquo [o] verá e certamente ficará vexado. ש [Chim] Rangerá os próprios dentes e realmente se derreterá. ת [Tau] O desejo dos iníquos perecerá.
(Mateus 8:12)
12 ao passo que os filhos do reino serão lançados na escuridão lá fora. Ali é que haverá o [seu] choro e o ranger de [seus] dentes.
e
(Lucas 13:24-28)
> muitos buscarão entrar< , mas não poderão, 25 uma vez que o dono de casa se tiver levantado e fechado a porta à chave, e vós principiardes a ficar de fora e a bater na porta, dizendo: ‘Senhor, abre-nos.’
[...]
27 Mas ele falará e vos dirá: ‘Não sei donde sois. Afastai-vos de mim, todos vós obreiros da injustiça!’
28 >> Ali <<< é que haverá o [vosso] choro e o ranger de [vossos] dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas, no reino de Deus, mas vós mesmos lançados fora.
Neste LC13, que é um texto paralelo, o "ALI" parece se referir claramente ao TEMPO em que "muitos tentarão entrar". E não a qualquer lugar que seja.
No caso de Mateus 13:42, o advérbio ekeí (ali) parece referir-se à “fornalha ardente”, expressão que o antecede imediatamente. Ademais, isso estaria em harmonia com o uso predominante desse advérbio. Contextualmente, nos versículos 42 e 43, o tema desenvolvido por Jesus atinge o clímax dos respectivos resultados para os iníquos e para os justos. Portanto, referir-se tal advérbio ao período da “terminação do sistema de coisas” pareceria redundante, desfocando do tema em pauta. Também o advérbio não significaria “naquele tempo”, expressão usada no versículo 43 como tradução de tóte. O versículo 42 enfoca o sofrimento dos iníquos por ocasião de sua destruição, simbolizada pela “fornalha ardente”. O advérbio “ali” enfatiza que tal sofrimento é resultado do julgamento adverso de Deus. – Sal. 112:9, 10.
Espero que tais comentários possam servir de ajuda ao leitor.
Mas e a relação entre o texto em analise -MT13:42- e a "doutrina do inferno"? Não implicaria a em que a "fornalha ardente" [Geena, Fogo Eterno] seja um local de "tormento" ?
Em LC13:28, o "ALI" me parece se referir ao "quando".
Em MT8:12, o "ali" seria ao "escuridão lá fora".
E MT13:42 não poderia ser ao `quando forem lançados na fornalha ardente`.
Tu pensa em interpretar este texto como os Adventistas que falam em: "sofrimento/tortura/tormento temporario"
Ou como uma antiga Sentinela sugeriu: "eles choram e rangem os dentes ANTES de serem destruidos no fogo" ?
A falha dessa ilustração está na expressão ‘deixar morrer para preservar o símbolo da vida – o sangue’. Isso não é verdadeiro. Quando uma pessoa recusa receber sangue, ela não está fazendo isso para respeitar o símbolo da vida, mas sim para respeitar A VIDA, que é representada pelo sangue. O sangue é considerado como sagrado e proibido por Deus POR REPRESENTAR A VIDA, que de direito pertence a Deus. Assim, respeitar a lei de abster-se do sangue é RESPEITAR A VIDA, que é representada pelo sangue. É simplesmente IMPOSSÍVEL e INCOMPATÍVEL respeitar a vida e desrespeitar o sangue, que a representa. É simplesmente IMPOSSÍVEL e INCOMPATÍVEL respeitar o sangue e desrespeitar a vida, que é representada por ele. Não há como optar por uma dessas duas coisas.
A comparação com a aliança de casamento não procede, pois tal aliança é um símbolo HUMANO – inventado pelos homens -, ao passo que foi DEUS quem colocou o sangue como representando a vida. (Gn 9:4)
O QUE É FEITO AO QUE REPRESENTA ALGO É TAMBÉM FEITO À COISA REPRESENTADA POR ESSE ALGO.
Por exemplo, a “árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau” era símbolo do direito de Jeová de decidir para suas criaturas o que é bom e o que é mal – símbolo da Soberania de Jeová. (Gn 2:17) Era impossível comer do fruto daquela árvore e ao mesmo tempo respeitar a Soberania divina, representada pela árvore.
Ademais, podemos ilustrar isso com seres pessoais, que também podem atuar como representantes de outrem.
Jesus disse: “Quem vos escuta, escuta também a mim. E quem vos desconsidera, desconsidera também a mim. Ademais, quem me desconsidera, desconsidera também aquele que me enviou.” (Lucas 10:16) Ele deixou assim claro que o que é feito ao representante também é feito ao representado por ele. Não teria como optar por respeitar a Jesus e ao mesmo tempo desrespeitar ‘aquele que o enviou’ – Seu Pai Jeová. (Jo 5:23) Assim, é IMPOSSÍVEL desrespeitar a lei de abster-se do sangue e ao mesmo tempo respeitar a vida, que é representada pelo sangue. (At 15:19, 20, 28, 29) Pois desrespeitar a lei do sangue incorre em também desrespeitar a vida!
O fato é que a referida ilustração desconsidera essa clara verdade bíblica – o que é feito à coisa (ou pessoa) que representa algo (ou alguém) é também feito à coisa (ou pessoa) representada por essa. Assim, essa ilustração é sofismática, ou seja, trata-se de um argumento ou raciocínio falso, que apenas parece superficialmente ser verdade. Mas, quando examinado à luz das regras estabelecidas pelas Escrituras, tal argumento é exposto como totalmente falso, sem coerência e sem verdade.
Espero que esses comentários possam ser de ajuda. Abraços.
Prezado Lucas:
Com relação a alguém que sair da organização de Jeová ser salvo, ou a qualquer outra situação, é algo que cabe a Jeová decidir, pois somente ele conhece todos os fatores envolvidos. (Ro 2:16)
Agora, quanto ao papel da organização de Jeová (especificamente da parte terrestre dela), é fato que Jeová usou a nação de Israel como Seu arranjo de aproximação a Ele por mais de 1.500 anos. (Am 3:1, 2; Sal 147:19, 20) Pessoas de outras nações que quisessem ter uma relação achegada com o verdadeiro Deus se beneficiariam de ler os livros bíblicos inspirados já escritos por membros daquela nação e de conhecer os arranjos instituídos por Jeová para aquela nação para adorá-lo. Mas isso não fazia a nação assumir o papel destinado a Jesus, de ser o “um só mediador entre Deus e homens”. (1Ti 2:5) Após isso, o cristianismo instituído por Jesus tornou-se o arranjo aprovado por Jeová para a adoração Dele. Pessoas que quisessem se tornar adoradores de Jeová precisariam reconhecer o papel de Cristo e se beneficiariam de ler os livros sagrados, que passaram a incluir os escritos inspirados produzidos por Jeová mediante membros do cristianismo. Também se beneficiariam de aderir ao cristianismo. Mas, o cristianismo não assumiu o papel destinado a Jesus Cristo, de “mediador”.
Esses exemplos históricos tornam claro que haver na Terra uma organização (nacional ou internacional) que seja o arranjo exclusivo de Deus para a aproximação a Ele não é incompatível com o fato de Jesus Cristo ser o “um só mediador entre Deus e homens”. (1Ti 2:5) De fato, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Hoje, o verdadeiro cristianismo está sendo restabelecido progressivamente pela organização de Jeová. A Bíblia e os fatos têm demonstrado que essa organização é a aprovada por Jeová mediante Cristo para representar corretamente a ambos aqui na Terra. Mas, como mostrado pelos exemplos acima, isso não é incompatível com o papel de Jesus de único “mediador”.
De modo que, diz esta parábola algo a respeito de um só grupo "genuinamente Cristão"? Ora, a parábola mostra mais claramente que não haveria apenas um grupo de Cristãos verdadeiros separados de todos os outros grupos de Cristãos falsos. Somente haveria Cristãos individuais, verdadeiros e falsos. Cristãos verdadeiros e falsos existiriam juntos no mesmo mundo de Cristãos, mesclados, assim como o trigo e o joio no mesmo campo.Note que seria na "colheita" - na "terminação do sistema de coisas" (versículo 39) -, que os anjos, não os servos ou seguidores de Cristo, removeriam o "joio" do "reino" - o mundo de Cristãos -, e juntariam "o trigo" no "celeiro" de Cristo (versículos 40-43, 30).como refutar essa aplicação da parabola do trigo e do joio, ficaria muitíssimo agradecido se me respondesse irmão, por favor por favor
Assim, o conceito “de que deve haver um só grupo de Cristãos verdadeiros que esteja separado de todos os outros grupos falsos” não é falso e sim verdadeiro. Pois era justamente isso que existia nos dias dos apóstolos!
A parábola do trigo e do joio mostra a ação satânica de introduzir elementos apóstatas no cristianismo, de modo a corrompê-lo. (Mt 13:24-30, 36-43) Em função disso, o cristianismo puro estabelecido por Jesus e supervisionado pelos seus apóstolos, devido à introdução de doutrinas pagãs e pelo envolvimento com o Estado político pagão, tornou-se a cristandade, uma corrupção falsamente cristã. Mas a parábola mostra que, durante os séculos seguintes até a chegada da “terminação do sistema de coisas”, sempre haveria cristãos genuínos. (Mt 13:30) Alguns deles defenderam sozinhos as verdades das Escrituras que puderam entender, sendo que outros o fizeram como parte de pequenos grupos. Obviamente, muitos (indivíduos e/ou grupos) nem conheceram outros indivíduos e/ou grupos, mas defenderam as verdades básicas que conseguiram extrair por seus estudos ou pelos estudos de outros antes deles. Jeová e Cristo sabem quem exatamente entre tais atuaram como “trigo” (verdadeiros cristãos).
Mas note que, no período denominado “terminação do sistema de coisas”, haveria uma “colheita”. (Mt 13:30) O “trigo” e o “joio” não estariam mais “juntos”. Haveria uma separação – uma distinção – entre os verdadeiros e os falsos cristãos.
O escritor do referido site perguntou: “Diz esta parábola algo a respeito de um só grupo ‘genuinamente Cristão’?”
Sim, ela diz! Primeiro, se tal parábola apenas fizesse referência a cristãos individuais – verdadeiros e falsos – espalhados e convivendo juntos nas várias religiões professamente cristãs, poderíamos realmente concluir que teria havido uma verdadeira separação? Ora, foi isso o que ocorreu em todos os séculos anteriores à “terminação do sistema de coisas” desde o estabelecimento da grande apostasia!
Na verdade, a parábola aponta para o restabelecimento do primitivo cristianismo. No primeiro século, Jesus plantou “trigo” – verdadeiros cristãos – que estavam unidos numa única religião cristã, com as mesmas doutrinas. Eles eram um ‘povo para o nome de Deus’, Jeová (At 15:14), todos eram evangelizadores (At 8:1-4), e reconheciam apenas uma direção centralizada – um grupo governante constituído dos “apóstolos e anciãos em Jerusalém”. (At 15:2, 4; 16:4) Portanto, o ajuntamento do “trigo” ao “celeiro” de Cristo não é o arrebatamento dos cristãos para o céu, pois essa parte da parábola diz respeito à “terminação” do sistema e não ao seu “fim”. (Contraste Mt 24:3 com Mt 24:14) Tal ajuntamento é o recolhimento dos verdadeiros cristãos numa organização internacional (assim como era o cristianismo primitivo) que progressivamente está restabelecendo todas as verdades bíblicas.
Pelo visto, um dos obstáculos que impede essa clara e correta interpretação dessa parábola por parte do referido escritor desse site é o desconhecimento dos termos gregos synteléia (terminação) e télos (fim). Veja os artigos “Estudo sobre a Presença e a Vinda de Cristo” (http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/2012/04/estudo-sobre-presenca-e-vinda-de-cristo.html), e “A PAROUSIA DE CRISTO – Parte 1” (http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/2012/10/a-parousia-de-cristo-parte-1.html).
A parábola mostra que o trigo e o joio ficaram juntos ATÉ a “terminação do sistema de coisas” – o tempo da “colheita”. Mas no período chamado de “terminação do sistema” seriam separados. – Mt 13:30.
O grande problema em relação à cristandade entender essa ilustração tem a ver com algumas traduções que usam, as quais, em vez de verterem corretamente a expressão syntéleia aiõnós por “terminação dum sistema de coisas” (NM), a traduzem por “o fim do mundo”. (Mt 13:39; Al, ACRF; IBB, Ave Maria, BJ) Jesus havia dito que “o campo é o mundo [kósmos]”. – Mt 13:38.
Estudo Perspicaz das Escrituras comenta sobre isso: “Algumas traduções, tais como a versão Almeida, edição revista e corrigida, usam ‘mundo’ para traduzir tanto kó•smos como ai•ón nestes versículos. No entanto, torna-se claro que o lavrador da ilustração não queimou o ‘campo’, representando o ‘mundo’, mas apenas o ‘joio’. Portanto, o que acaba ou ‘termina’ não é o ‘mundo’ (kó•smos), mas o ‘sistema de coisas’ (ai•ón).” — it-3 pp. 609-610.
Além disso, a ilustração fala de uma “terminação” que levaria ao fim e não do próprio “fim”. Portanto, a “colheita” ocorreria num período de tempo, que posteriormente levaria à destruição dos da classe do “joio” e à salvação dos da classe do “trigo”, no fim dessa terminação.
A parábola não diz que o joio é destruído imediatamente. Note a expressão usada: “O amarrai em feixes PARA SER queimado.” A preposição prós (para) ocorre com o acusativo no sentido de alvo: para, a fim de, para o propósito de. A preposição neste caso não indica tempo, e sim propósito.
Sobre o joio ser reunido PRIMEIRO para ser queimado, note o comentário da revista A Sentinela de 15 de março de 2010:
“Pouco depois do início dos últimos dias, ou ‘terminação dum sistema de coisas’, começou o julgamento para os que afirmavam ser cristãos genuínos — quer fossem realmente ‘filhos do reino’, quer ‘filhos do iníquo’. ‘Primeiro’, Babilônia, a Grande, caiu e, ‘depois’, os filhos do Reino foram ajuntados no início da colheita.” – P. 22, par. 11.
Quanto ao trigo ficar separado do joio num só grupo distinto, Jesus falou sobre “ajuntar o trigo ao meu celeiro”. – Mt 13:30.
A obra Estudo Perspicaz das Escrituras (vol. 1, p. 684), tece o seguinte comentário: “‘O trigo’ seria ajuntado no ‘celeiro’ de Deus, a restabelecida congregação cristã, onde teria o favor e a proteção de Deus.”
O livro “Adore o Único Deus Verdadeiro” (p. 179, par. 9) declara:
“Depois da Primeira Guerra Mundial, todos os que afirmavam ser cristãos foram separados em duas classes: (1) O clero da cristandade e seus seguidores, que passaram a dar forte apoio à Liga das Nações (agora Nações Unidas), ao mesmo tempo apegando-se às suas lealdades nacionais, e (2) os cristãos verdadeiros dessa era pós-guerra, que deram seu pleno apoio ao Reino Messiânico de Deus, não às nações do mundo. (João 17:16) Estes mostraram ser verdadeiros servos do Reino de Deus por realizarem a pregação das “boas novas do reino” em toda a Terra. (Mateus 24:14)”
Em harmonia com isso, temos as palavras de Revelação 18:4: “Saí dela [de Babilônia, a Grande], POVO MEU.” Bem, se fosse para todos os verdadeiros cristãos ficarem nas várias igrejas da cristandade ou até em outras religiões não cristãs não haveria necessidade de haver essa ordem.
Também, temos profecias que apontam para a restauração da adoração verdadeira unida: “Na parte final dos dias [dos atuais últimos dias] terá de acontecer que o monte da casa de Jeová [sua enaltecida adoração verdadeira] ficará firmemente estabelecido acima do cume dos montes [acima de qualquer outro tipo de adoração] . . . e a ele terão de afluir os povos. E muitas nações certamente irão e dirão: ‘Vinde, e subamos ao monte de Jeová e à casa do Deus de Jacó; e ele nos instruirá sobre os seus caminhos e nós andaremos nas suas veredas.’ ” — Miquéias 4:1, 2.
“Montes”, na Bíblia, figuram nesse contexto associados à adoração. – De 12:2; Je 3:6; Ez 18:6, 11, 15; Os 4:13; Estudo Perspicaz, vol. 3, p. 24.
Também, a pregação mundial das boas novas, profetizada por Jesus em Mateus 24:14, só poderia ser feita de um modo organizado e com uma mensagem harmoniosa por um único grupo internacional de cristãos.
Com relação a 1 Coríntios 1:10 embasar a união em crenças, temos o seguinte a considerar:
Na expressão “que não haja entre vós divisões”, a palavra grega para “divisões” é uma forma de σχίσμα (skhísma), e na mesma carta Paulo a usa em paralelo com “seitas”, tradução do grego hai•ré•seis, sendo que esta última palavra grega deu origem à palavra portuguesa “heresia” (doutrina falsa). – 1Co 11:18, 19.
Para uma consideração adicional, veja o artigo “As Testemunhas de Jeová são a religião verdadeira?”, neste blog, no link http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/2011/10/as-testemunhas-de-jeova-saoa-religiao.html
poderia refutar por favor, essa citação refuta nosso entendimento de provérbios 4:18
A referida Sentinela na realidade contrasta a revelação divina que ocorre na Bíblia (que é inteiramente ‘luz’ e nunca se contradiz), com as interpretações feitas pelo homem, que precisam ser corrigidas. Note que tal artigo não diz: ‘Com nossa organização não existe tal variação ...”, mas diz: “com DEUS não existe tal variação”, e acrescenta: “Assim é com a VERDADE” (não com a interpretação dela, que invariavelmente precisa de correção). Diz ainda: “Qualquer conhecimento ou luz VINDOS DE DEUS [não da organização, que é composta de pessoas imperfeitas] devem ser como seu autor”.
Assim, a revista está falando sobre as VERDADES contidas na Palavra de Deus, que são inerrantes, e NÃO sobre a interpretação delas, que está sujeita a erros e correções.
O que a revista mostra é que uma VERDADE bíblica, quando trazida à tona, nunca será substituída por outra VERDADE bíblica, e ambas não irão se contradizer. Ou seja, uma luz não apaga outra. Nunca uma luz será considerada escuridão. Nunca uma verdade será considerada mentira, ou equívoco.
E assim tem ocorrido com a ciência bíblica, cujas VERDADES estão sendo trazidas à tona mediante o estudo das Escrituras feito pelas Testemunhas de Jeová. Verdades bem estabelecidas, como a importância do nome de Deus, a vindicação da Soberania de Jeová, a real condição dos mortos, a esperança de vida eterna na Terra etc. não podem jamais ser ‘apagadas’, ou depostas, em resultado da descoberta de uma nova verdade, ou ‘luz’.
São os conceitos errados, equivocados – as interpretações erradas – que são removidos, não como sendo uma ‘luz’ que se apagou, mas como sendo uma ‘escuridão’ que se dissipou com o acendimento de uma nova luz.
Assim, a referida Sentinela não está fazendo alusão ao entendimento progressivo da verdade bíblica (Provérbios 4:18), que ocorre num processo de equívocos e correções (assim como ocorre nas ciências naturais). Está falando sobre a verdade da Palavra de Deus, na qual não há equívocos. Todo entendimento correto dessa verdade sempre irá se harmonizar com todas as verdades anteriormente descobertas.
Seria diferente se nos baseássemos em um livro de origem humana: algo dito pelo autor como ‘luz’, ou verdade, seria depois considerado ‘escuridão’ em uma nova edição do mesmo livro. Mas como seguimos a inerrante Palavra de Deus, toda ‘luz’ trazida à tona pelo estudo dela jamais irá ser apagada por outra ‘luz’ trazida posteriormente à tona.
Usando a ilustração citada na Sentinela, do prédio a ser iluminado, podemos comparar cada lâmpada acendida como sendo uma nova verdade descoberta, que jamais apaga as verdades já descobertas, mas com certeza DISSIPA A ESCURIDÃO (falta de entendimento e/ou entendimento errado) que havia naquela área do prédio antes de essa luz ter sido acesa.
Para um entendimento adicional de tudo isso, veja o artigo “A ciência bíblica – como devemos encará-la?”, neste blog, no link http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/2012/05/ciencia-biblica-como-devemos-encara-la.html
Afirmar que o nome de Deus não é Jeová e que esse nome vem sendo usado em substituição ao nome original é o mesmo que afirmar que o nome do Filho de Deus não é Jesus e que este nome vem sendo usado em substituição ao nome original, cuja pronúncia no hebraico antigo é igualmente desconhecida. Nota-se disso que os argumentos apresentados contra o uso do nome de Deus baseiam-se em futilidades e não em algo sério.
Com relação ao uso do nome divino identificar a religião verdadeira, temos as palavras de Atos 15:14: “Deus, pela primeira vez, voltou a sua atenção para as nações, a fim de tirar delas UM POVO PARA O SEU NOME.” Assim, não é um uso esporádico do nome, tal como em uma moeda, em uma estátua, em um hinário, ou mesmo em uma pregação do púlpito que faria de determinada organização religiosa o ‘povo para o nome de Deus’. O próprio discípulo Tiago, que declarou as palavras de Atos 15:14, mostrou o que o ‘povo para o nome de Deus’ produziria nessa questão de destacar o nome divino: “A FIM DE QUE os remanescentes dos homens POSSAM BUSCAR SERIAMENTE A JEOVÁ, junto com pessoas de todas as nações, PESSOAS CHAMADAS POR MEU NOME, diz Jeová.” (At 15:17) Conforme torna claro tal texto, as pessoas conheceriam por meio de tal “povo” o Deus da Bíblia não apenas como um anônimo e distante “Deus” e “Senhor”, mas como Alguém que tem um nome próprio, pessoal. Além disso, tal publicidade feita ao nome de Deus por tal “povo” faria com que os membros desse “povo” fossem ‘chamados pelo nome de Deus’. Quando estamos em nosso serviço de evangelização, é comum ouvirmos as pessoas dizerem: ‘Lá vem os Jeovás’. De fato, somos realmente ‘pessoas chamadas pelo nome de Deus, Jeová’!
Agora, dizer o autor do site que você citou que as chamadas “religiões cristãs” honram o nome de Deus é um verdadeiro disparate! Nem é necessário se delongar sobre isso.
Observe as seguintes afirmações feitas pelo autor da matéria:
“Deus é chamado de muitos nomes na bíblia.”
O autor confunde nome com título. O Salmo 83:18 (Al) declara: “Para que saibam que tu, A QUEM SÓ PERTENCE O NOME DE JEOVÁ, és o Altíssimo sobre toda a terra.” A palavra “nome” ocorre 982 vezes na Bíblia. Destas ocorrências, 408 estão relacionadas com o nome divino – ou seja, mais de 40 por cento! Portanto, as estatísticas não mentem. Além de mostrar que Deus só possui UM nome PESSOAL, esses algarismos também mostram que quase a metade do uso da palavra “nome” na Bíblia faz referência A UM NOME PRÓPRIO, PESSOAL, e não a uma “reputação”, tal qual ele vergonhosamente procurou demonstrar, com frases tais como “em nome da lei” etc. Assim, quando a Bíblia fala do “nome” de Deus, ela aponta o tetragrama, o nome divino, não apenas a reputação ou fama de Deus.
“O [nome] favorito de Deus é Pai.”
O nome “Jeová” ocorre somente no “Velho Testamento” 6.973 vezes, ao passo que o TÍTULO (não nome) “Pai”, quando aplicado a Jeová, ocorre 264 vezes em toda a Bíblia – menos que “Senhor”, o qual, aplicado a Jeová, ocorre 355 vezes.
Assim, quando Jesus disse “santificado seja o teu nome”, ele NÃO estava apenas “destacando a grande importância de Deus”; antes, estava mostrando que o Deus da Bíblia, e do próprio Jesus Cristo, tem um nome próprio, pessoal, pelo qual deseja ser chamado, e que esse nome deve ser tratado como sagrado.
Por certo, afirmar que Deus não tem um nome pessoal, mas apenas títulos, e deixar de usar um nome que ocorre na Bíblia cerca de 7.000 vezes à base de uma questão arbitrária de pronúncia NÃO É tratar o nome pessoal de Deus como sagrado!
Nem sempre é possível responder logo um e-mail, devido aos muitos e-mails de perguntas recebidos por mim. Por isso, conto com a compreensão dos inquiridores nesse respeito.
Bem, você afirma conhecer o hebraico bíblico, mas há certos fatos que você demonstra desconhecer, os quais eu desejo amorosamente trazer ao seu conhecimento. Vejamos algumas de suas afirmações e os fatos a respeito:
“Os sinais vocálicos do tetragrama estão errados; são os sinais de vogal de adonai.”
Não há evidência conclusiva de que os sinais vocálicos de Tetragrama sejam os de Adonai. Pelo contrário, há evidência de que a pronúncia “Jeová” pode não ser uma junção da palavra “Adonai” sobreposta ao Tetragrama. O artigo “É o nome Jeová uma junção da palavra Adonai sobreposta ao Tetragrama?” (link http://traducaodonovomundodefendida.wordpress.com/2012/01/01/e-o-nome-jeova-uma-juncao-da-palavra-adonai-sobreposta-ao-tetragrama/) cita diversas provas documentais e argumentos contra essa teoria. Veja alguns deles:
“As vogais exatas que correspondem à palavra Adonai sequer são usadas. … O que fica evidente neste mapeamento da vocalização do Tetragrama é que o ‘e’ na palavra Yehwah é um sheva e não um hateph Patah, que ocorre na primeira sílaba da palavra ‘Adonai’. Em ‘Adonai’ temos um hateph patah, um holem e um qamets. Em ‘Yehwah’ temos um sheva na sílaba inicial.”
Freedman e O’Conor apresentam a seguinte explicação para esta diferença:
“Os Massoretas, contudo, não supriram a pontuação vocálica exata para sua pronúncia, que teria resultado na forma Yahowa. Esta forma resultaria na violação do próprio tabu que eles procuravam observar se a primeira silaba contivesse a vogal a”. http://traducaodonovomundodefendida.wordpress.com/2012/01/01/e-o-nome-jeova-uma-juncao-da-palavra-adonai-sobreposta-ao-tetragrama/
“Não temos o tetragrama para o grego.”
Isso não é verdade. “Encontramos a forma ‘Jeová’ escrita Ιεωά em textos gregos do 2º e 3º séculos E.C.” “The Grecised Hebrew text ‘εληιε Ιεωα ρουβα’ é interpretado como significando ‘meus Deus Ieoa é mais poderoso’. (“La prononciation ‘Jehova’ du tétragramme“, O.T.S. vol. 5, 1948, pp. 57, 58. [Papiro Grego CXXI "PISTIS SOPHIA" (do 3º séc.), Biblioteca do Museu Britânico]). … Charles William King, citando a obra ‘Na interpretação’ (do 2º século), encontra o Nome na forma ΙΕΗΩΟΥΑ – que, segundo Charles – “se cada vogal grega for lida com o verdadeiro som grego”, veremos o que ele chama de “a correta representação da pronúncia hebraica da palavra Jeová”.Charles William King,The Gnostics and their remains: Ancient and Mediaeval (1887), pp. 199-200. (http://traducaodonovomundodefendida.wordpress.com/2012/01/01/e-o-nome-jeova-uma-juncao-da-palavra-adonai-sobreposta-ao-tetragrama/)
"Então seria muito errado dizer, esse é o verdadeiro nome, ou aquele é o verdadeiro nome."
As Testemunhas de Jeová não defendem a tese de que esta pronúncia (Jeová) é a "verdadeira pronuncia original do Nome" e até então ninguém pode afirmar com certeza qual é. Portanto, ninguém pode dizer que "Jeová" é a pronúncia "verdadeira" ou a "falsa".
“O nome de DEUS perdeu-se para sempre.”
Felizmente, isso também não procede. Zacarias 14:9 declara: “E Jeová terá de tornar-se rei sobre toda a terra. Naquele dia Jeová mostrará ser um só e seu nome um só.” O livro “Segurança Mundial sob o ‘Príncipe da Paz’”, publicado pelas Testemunhas de Jeová, comenta o seguinte sobre esse texto: “Somente Jeová será adorado como o único Deus verdadeiro. ‘Naquele dia’ do Reino de Jeová pelo ‘Príncipe da Paz’, Deus revelará a pronúncia exata do seu nome. Haverá então apenas uma pronúncia deste nome sagrado por parte de todos na terra. Seu nome será um só.” (P. 176 § 12)
(continua abaixo)
Isso também não procede. Os dados históricos mostram a deformação do nome hebraico que corresponde ao nome do Filho de Deus. A forma grega I•e•soús não corresponde exatamente à forma hebraica Yeshúa‘, por não possuir som semelhante ao CHIM hebraico. Ademais, a pronúncia Yeshúa‘ só passou a ser usada no período exílico (7.º séc. AEC), influenciada pelo aramaico, sendo, portanto, uma forma aramaicizada de Yehoh•shú•a'. Assim, a distância fonética e morfológica entre I•e•soús e Yehoh•shú•a' é simplesmente intransponível. Portanto, o nome grego I•e•soús não corresponde de modo algum à forma hebraica vocalizada do nome do Filho de Deus. Logo, a forma latina, que deriva da forma grega, também não corresponde. Assim, mesmo que os sinais vocálicos do nome hebraico do Filho estejam certos e correspondam à pronúncia primitiva, nós mencionaríamos o nome do Filho de modo errado (diferente da pronúncia original), pois o nome grego I•e•soús (que originou “Jesus”) não corresponde à pronúncia hebraica disponível. (Para mais informações sobre isso, veja o artigo “Qual é a pronúncia correta do nome de Deus?”, no link http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/2011/11/qual-e-pronuncia-correta-do-nome-de.html)
Segue aqui também um comentário feito por nosso irmão Queruvim, Professor de Hebraico:
“Segundo os sinais vocálicos chamados nekudot, a forma longa do nome Jesus, muito comum em Israel antes do profeta João, era Yehoshúa`, o qual teria um equivalente em português para se ler Jeosua ou Jeosué. A forma curta do nome de Jesus em hebraico é Yeshúa, muito usada nos dias de Cristo, que teria um equivalente em português Jesua. (Três sons vocálicos diferentes de dois sons em português.) Portanto, não existe uma correspondência vocálica 100% idêntica entre o nome Jesus em hebraico e o mesmo nome em português. Temos em hebraico um shevá/patach, seguidos de um Qibbuts/Shureq, seguido de um patach, sendo o equivalente deste último nikud ausente no nosso idioma.”
Em outras palavras, a transliteração em geral não é um guia seguro, porque os idiomas não possuem sons correspondentes, mas apenas aproximados.
E que as pronúncias hebraicas disponíveis das duas formas do nome do Filho de Deus correspondam às pronúncias dos tempos bíblicos também não há certeza, conforme mostra o comentário do livro “O que a Bíblia realmente ensina” (publicado pelas Testemunhas de Jeová):
“Nos tempos bíblicos, o nome Jesus talvez fosse pronunciado Yeshua, ou possivelmente Yehoshua — ninguém sabe ao certo.” (P. 196)
Portanto, minha afirmação de que “afirmar que o nome de Deus não é Jeová e que esse nome vem sendo usado em substituição ao nome original é o mesmo que afirmar que o nome do Filho de Deus não é Jesus e que este nome vem sendo usado em substituição ao nome original, cuja pronúncia no hebraico antigo é igualmente desconhecida” tem base sólida.
“Tenho feito manifesto o teu nome aos homens que me deste do mundo. … Eu lhes tenho dado a conhecer o teu nome e o hei de dar a conhecer.” – Jo 17:6, 26.
Pelo que essas passagens indicam, ele fez profuso uso do nome divino ao ensinar.
Na ceia ao cantar os Salmos de hilell usou o Nome talvez dezenas de vezes. Isso se dá visto que somente no Salmo 113 lemos o Nome muitas vezes! O Salmo 118 também foi cantado por Cristo na noite anterior a sua morte:
No entanto, no registro inspirado, notamos que, na relação com Deus, Jesus usa o termo “Pai” de modo proeminente. Por que se dá isso?
Como a Bíblia indica como um todo, Jesus tem uma relação exclusiva e ternamente achegada com Jeová. Ele é o Filho unigênito e primogênito de Deus. De modo que os termos “Pai” e “Filho” são os mais apropriados para descrever a relação ímpar entre Jeová e Jesus Cristo. Assim, seria natural que o Filho, Jesus Cristo, se dirigisse a Jeová Deus como seu “Pai”. Isso pode explicar o acentuado uso do termo “Pai” por parte de Jesus.
No entanto, isso não justifica que os discípulos de Cristo não usem o nome divino (pois o próprio Jesus o usou), nem que façam pouco uso dele (pois há evidência bíblica de que Jesus usou profusamente o Nome, conforme João 17:6, 26). Afinal, o ‘povo para o nome de Deus’, como a própria expressão se autoexplica e exige, precisa se destacar pelo uso do nome divino. – Atos 15:14.
Por fim, exorto-o amorosamente a não dar atenção aos argumentos dos apóstatas, mas sim estudar bastante as Escrituras com a ajuda das publicações cristãs. Isso, por certo, irá ajudá-lo a ‘prosseguir andando em união com Cristo, arraigad, e sendo edificado nele e estabilizado na fé, assim como você foi ensinado, transbordando em agradecimentos com fé’. – Col 2:6, 7.
Para um entendimento mais amplo sobre isso, leia o tema que está no link: http://oapologistadaverdade.blogspot.com.br/2014/02/os-dez-mandamentos-com-seu-sabado.html
Estive lendo o texto de 2 cor 3:14 em outras tradućoes e muitas dão a entender que não é o "pacto" que foi abolido por Cristo, mas sim o "véu". https://www.bibliaonline.com.br/tb+vc/2co/3
E mesmo lendo o versículo 16, parece que ainda se trata do véu.
Por acaso o grego deixa claro isto, ou é algo ambíguo e discutível?
Abraćo
Vejamos a definição de cada verbo grego:
ἀνακαλύπτω [anakalypto]: revelar ou descobrir recuando um véu.
Καταργέω. {katargéo}: fazer cessar, pôr fim, acabar com, anular, abolir.
A própria definição de cada verbo mostra a enorme diferença entre eles.
Como o artigo explicou:
“O véu (símbolo de falta de entendimento) não é abolido, mas é TIRADO. De fato, a palavra ‘abolir’ se usa para leis, e não para um véu.[2] O que foi abolido é o ‘VELHO PACTO’.”
No versículo 16 diz-se-nos que o véu “é retirado” (περιαιρεῖται, de περιαιρέω [periairéo])
Περιαιρέω [periairéo]: tirar aquilo que rodeia uma coisa.
Isso se ajusta perfeitamente ao um véu, mas não a um pacto.
As traduções da cristandade em geral são pobres em traduzir essa passagem.
Só prova que a transgressão da “Lei da Pedra” gera morte, porque ela me condena, ela mostra o meu pecado, é isso que Paulo mostra.
E a “Lei da Pedra” que me convence do pecado mostra que eu estou condenado, e mereço a morte, mostra-me que preciso de um Salvador: nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. É sobre isso que Paulo fala. Por isso o “fim” da Lei é Cristo. Ou seja, a finalidade da Lei é mostrar que eu estou condenado e preciso de Cristo para me salvar.
-A Lei “da Pedra” é abolida e não precisa ser obedecida por isso¿
“Anulamos a lei por causa da fé¿ De maneira nenhuma, antes, estabelecemos a Lei”.
Mas é claro que o ministério da Lei, gera a morte e é inferior ao ministério da Graça de Deus, que nos salva. Mas ao recebermos o pagamento da nossa dívida para pagar nossa condenação por transgressão a “Lei da Pedra” que gera morte, não devemos mais transgredi-la. É isso que Paulo fala.
Se de alguma maneira Cristo pudesse mudar a lei, não seria necessário ele ter vindo morrer para pagar nossa dívida. Isso mostra que a lei é eterna e perfeita.
Ainda precisamos da lei que nos reconcilia com Deus, chamada “cerimonial” por alguns. Mas é Cristo quem realiza essa ministério de forma perfeita no céu (Hebreus:8:1,2). O que prova que nem mesmo essa lei foi abolida, mas “transferida” para Jesus Cristo porque NADA pode ser tirado da Lei (toda a lei, não só o decálogo). (Mateus 5)
Simples assim.
Se os Dez mandamentos são transitórios, então matar, por exemplo, não é pecado.
O que muda é que a Lei agora é colocada nas tábuas do nosso coração. Não adorar deuses, não matar, não roubar, obedecer pai e mãe. Tudo está baseado no amor.
Só prova que a transgressão da “Lei da Pedra” gera morte, porque ela me condena, ela mostra o meu pecado, é isso que Paulo mostra.
E a “Lei da Pedra” que me convence do pecado mostra que eu estou condenado, e mereço a morte, mostra-me que preciso de um Salvador: nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. É sobre isso que Paulo fala. Por isso o “fim” da Lei é Cristo. Ou seja, a finalidade da Lei é mostrar que eu estou condenado e preciso de Cristo para me salvar.
-A Lei “da Pedra” é abolida e não precisa ser obedecida por isso¿
“Anulamos a lei por causa da fé¿ De maneira nenhuma, antes, estabelecemos a Lei”.
Mas é claro que o ministério da Lei, gera a morte e é inferior ao ministério da Graça de Deus, que nos salva. Mas ao recebermos o pagamento da nossa dívida para pagar nossa condenação por transgressão a “Lei da Pedra” que gera morte, não devemos mais transgredi-la. É isso que Paulo fala.
Se de alguma maneira Cristo pudesse mudar a lei, não seria necessário ele ter vindo morrer para pagar nossa dívida. Isso mostra que a lei é eterna e perfeita.
Ainda precisamos da lei que nos reconcilia com Deus, chamada “cerimonial” por alguns. Mas é Cristo quem realiza essa ministério de forma perfeita no céu (Hebreus:8:1,2). O que prova que nem mesmo essa lei foi abolida, mas “transferida” para Jesus Cristo porque NADA pode ser tirado da Lei (toda a lei, não só o decálogo). (Mateus 5)
Simples assim.
Se os Dez mandamentos são transitórios, então matar, por exemplo, não é pecado.
O que muda é que a Lei agora é colocada nas tábuas do nosso coração. Não adorar deuses, não matar, não roubar, obedecer pai e mãe. Tudo está baseado no amor.
Quando Paulo disse que "não estamos debaixo da lei" não significa que "a lei não existe mais", porque se "a lei não existe" não existe pecado, porque pecado é a transgressão da lei.
Paulo quando dizia isso mostrava que agora, finalmente, através do sangue de Jesus, todos não estão debaixo da lei, no sentido de estarem debaixo da CONDENAÇÃO que a lei da pedra, que mata, nos dá.
Por isso é dito em 1 joão 2 que o sangue de Cristo é a PROPICIAÇÃO da nossa transgressão. O que havia dentro do propiciatório da arca? Os 10 mandamentos! Que nos "transgredimos".
No santuário o sangue era derramado sobre o propiciatório. Por isso Jesus é a "PROPICIAÇÃO" pelos nossos pecados, em 1 joão 2. Ele é o "sangue derramado" pela nossa transgressão a Lei divina.
Ainda ele diz, temos conhecimento disso se "guardamos os seus mandamentos".
Ora, o propiciatório GUARDAVA OS MANDAMENTOS. Ele está falando da tábua de Pedra que estava dentro do propiciatório. Apocalipse afirma que existe uma Arca da aliança no Céu.
LÉXICO DO NOVO TESTAMENTO GREGO / PORTUGUÊS de Gingrich e Danker classifica a palavra grega usada em Romanos 10:4 para “fim”: Télos:
τέλος, ους, το—1. fim—a. no sentido de término, cessação, conclusão Mc 3.26; 13.7; Lc 1.33; 22.37; Rm 10.4.
Você citou o texto de Romanos 3:31, que declara: “Abolimos então a lei por meio de nossa fé? Que isso nunca aconteça! Ao contrário, estabelecemos lei.”
No entanto, você o citou fora do contexto. A “lei” que é estabelecida não é a Lei mosaica.
Está falando de “lei em sentido genérico, porque no cristianismo também há normas. Se se referisse à Lei dada a Israel, o verbo “estabelecer” seria incoerente. Paulo teria dito: “Restabelecemos” ou “mantemos A Lei”. Mas o claro sentido do texto está nos versículos anteriores: “Onde está então a jactância? Está excluída. Por intermédio de que lei? A das obras? Não, deveras, mas por intermédio da lei da fé. Pois nós consideramos que o homem é declarado justo pela fé, à parte das obras da lei.” (Ro 3:27, 28)
Visto que no cristianismo não há base para jactância, uma vez que a salvação não é merecida, não há base para a continuidade da “lei das obras” (o Pacto da Lei com seu sábado semanal). Portanto, a “lei” a que Paulo disse ‘estabelecerem’ é A LEI DA FÉ, que veio por meio de Cristo.
Você afirmou: “O ministério da Lei, gera a morte e é inferior ao ministério da Graça de Deus, que nos salva.”
Isso está certo. Paulo confirma:
“E, se o MINISTÉRIO DA MORTE, GRAVADO COM LETRAS EM PEDRAS, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será DE MAIOR GLÓRIA o MINISTÉRIO DO ESPÍRITO?” – 2 Cor. 3:7, 8.
Contudo, você acredita que ambos coexistem no cristianismo, mas para essa suposição não há base bíblica. Pelo contrário, a Bíblia mostra que o inferior nesse caso dá lugar ao superior:
“Pois, se aquilo que HAVIA DE SER ELIMINADO foi introduzido com glória, MUITO MAIS GLÓRIA TERIA AQUILO QUE PERMANECE.” – 2 Coríntios 3:11.
Veja o artigo Os Dez Mandamentos foram abolidos? – Um exame de 2 Coríntios 3:6-14
Você afirmou: “Se de alguma maneira Cristo pudesse mudar a lei, não seria necessário ele ter vindo morrer para pagar nossa dívida. Isso mostra que a lei é eterna e perfeita.”
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Cristo proveu o resgate pelos nossos pecados. (Mt 20:28) No caso da Lei, “ela foi acrescentada para tornar manifestas as transgressões” (Gálatas 3:19), conscientizando os debaixo dela da necessidade de uma Redentor. Dessa forma, e de outras, A Lei conduziu os debaixo dela a Cristo. (Gál. 3:24) Paulo conclui: “Mas agora que chegou a fé, não estamos mais debaixo dum tutor [a Lei].” - Gál. 3:25.
Hebreus 7:12 afirma: “Pois, mudando-se o sacerdócio, NECESSARIAMENTE HÁ TAMBÉM MUDANÇA DA LEI.”
Não temos mais o sacerdócio arônico. Portanto, os servos de Deus também não estão sujeitos à Lei dada à Israel.
Você afirmou:
“Se os Dez mandamentos são transitórios, então matar, por exemplo, não é pecado” não tem procedência.
No entanto, tal afirmação não têm procedência.
O próprio artigo acima mostrou isso, ao afirmar:
Significa isso que não estamos restritos a nenhuma lei, podendo fazer o que bem entendemos? Esse argumento por certo era usado no primeiro século pelos proponentes da continuidade da Lei mosaica, pois Paulo argumentou: “Que se segue daí? Cometeremos pecado porque não estamos debaixo de lei, mas debaixo de benignidade imerecida? Que isso nunca aconteça!” (Rom. 6:15) Paulo explica o porquê disso: “Vos tornastes obedientes de coração àquela forma de ensino a que fostes entregues.” (Rom. 6:17) Que “forma de ensino” era essa? Em Gálatas 6:2 ele a chamou de “a lei do Cristo”. – Veja também 1 Coríntios 9:21.
Ou você não leu atentamente o artigo ou seu preconceito o impediu de levar em consideração os textos bíblicos apresentados nele.
Portanto, não precisamos da Lei mosaica, uma vez que estamos debaixo da “lei do Cristo”. – Gál 6:2.
Quando Paulo disse que "não estamos debaixo da lei" não significa que "a lei não existe mais", porque se "a lei não existe" não existe pecado, porque pecado é a transgressão da lei.
Não estar “debaixo de” significa “não estar sujeito a”. Ou seja, os que estavam debaixo da Lei (sujeitos a cumpri-la) – os judeus e os prosélitos – foram libertados dela.
Assim, não tem fundamento a sua afirmação: “Todos não estão debaixo da lei, no sentido de estarem debaixo da CONDENAÇÃO que a lei da pedra, que mata, nos dá.” Isso é uma distorção do sentido do texto. O texto não diz nada disso. O que lemos na Bíblia sobre os que estavam debaixo da Lei é: “Mas agora fomos LIBERTOS da Lei.” (Ro 7:6) Não diz: ‘Fomos libertos da maldição da Lei’. É óbvio que isso também aconteceu, por terem sido libertos da Lei.
Em outras palavras, a Lei deixou de vigorar. Mas isso não significa que não exista pecado.
1 João 3:4 declara: “O pecado é aquilo que é contra a lei.” Mas não significa que tal “lei” seja especificamente o pacto da Lei mosaica, nem tampouco os Dez Mandamentos. As leis cristãs também definem o que é pecado. Veja 1 Coríntios 6:9, 10.
Quando 1 João 2:4 fala sobre guardar os mandamentos, isso não se aplica aos Dez Mandamentos, que já haviam sido abolidos. (2 Co 3:7-14) A “lei do Cristo” também tem mandamentos.
O artigo Os “Dez Mandamentos” com seu sábado semanal devem ser guardados pelos cristãos? – Parte 1 mostrou isso, argumentando:
Tito 1:3, ACRF: “Mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela PREGAÇÃO que me foi confiada segundo o MANDAMENTO de Deus, nosso Salvador.”
Assim, a pregação das boas novas constitui um mandamento de Deus, dado por meio de Jesus Cristo. (Mt 28:19, 20) Observe outros mandamentos cristãos:
1 João 3:23: “Deveras, este é o seu MANDAMENTO, que tenhamos fé no nome do seu Filho Jesus Cristo e que estejamos amando uns aos outros, assim como ele nos deu mandamento.”
1 João 4:21: “E temos dele este MANDAMENTO, que aquele que ama a Deus esteja também amando o seu irmão.”
1 Coríntios 14:37, IBB: Se alguém se considera profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.”
Nessa carta, Paulo escreveu sobre manter a união de crenças (1:10), sobre excomungar pecadores impenitentes (5:9-13), sobre casar-se apenas com cristãos fiéis (7:39), contra a fornicação e a idolatria (6:18; 10:14), sobre o respeito ao arranjo da chefia no cristianismo (11:5, 6, 10, 16), e sobre a necessidade de organização nas reuniões cristãs. (14:26, 27, 33, 34) Portanto, ele chamou todas essas diretrizes cristãs de “mandamentos do Senhor”.
Assim, os cristãos, embora não estejam debaixo da (ou sujeitos à) Lei, guardam os mandamentos da “lei do Cristo”.
Paulo também não poderia ser um herege, já que temos um julgamento no Céu, e uma arca da aliança (Apocalipse 11:18,19). O que tem dentro da Arca que julga? A resposta é óbvia. Em Hebreus 8:5, o próprio Paulo fala que o santuário antigo era um símbolo das coisas celestiais, então o julgamento (YOM KIPPUR) dos judeus era uma "símbolo" do julgamento que todos iremos passar. E os princípios que regem o trono de Deus estão dentro da arca. E o sábado está lá.
Paulo é contra a Letra da Lei, porque o Amor é muito mais profundo do que obedecer a Lei "da pedra". É muito mais profundo ter o Amor dentro de si, com Cristo. Esse é objetivo, o amor e não tábuas de pedra.
Mas a questão do sábado é muito interessante. O sábado lembra que fomos criados por Deus, numa realidade em que éramos imortais, num mundo sem pecado, com um relacionamento direto com o Criador.
Celebrar o sábado, memorial da criação eterno (Isaías 66:22,23 e Gênesis 2:1 ao 3) só faz sentido se você tiver salvo. Porque aí você pode comemorar a realidade que Deus está nos levando: exatamente a da criação original: um mundo sem pecado, imortais e com um relacionamento direto com Deus. O sábado nos lembra que Deus é criador e que a realidade que foi perdida será recuperada. Amém.
Um abraço!
A FORA ESTE ENSINO QUE MUITO ME ESCLARECEU,E ABRIU MAIS MEU ENTENDIMENTO,
TAMBÉM ENTENDO QUE AS LEIS DO VELHO TESTAMENTO TEM UM TEOR DE CARÁTER TERRENO,POIS FOI DA PARA UM POVO QUE IRIA POSSUIR UM REINO FÍSICO TERRENO POR ISTO ESTE MANDAMENTO CITA: "LONGOS DIA SOBRE A TERRA" SÃO PROMESSAS TERRENAS E TEMPORAIS,ENQUANTO A GRAÇA TRAZ EM SEUS ENSINOS PROMESSAS DE UM REINO ETERNO ,POR ISTO ESTIMULA PAULO EM COLOSSENSES 3:1,2
POIS NÃO IMAGINO COMO UMA IGREJA QUE NA ÉPOCA DOS APÓSTOLOS ,SENDO PERSEGUIDA, E MORTA TIVESSE A CERTEZA OU O DESEJO DE PERMANECER POR MUITO MAIS TEMPO NESTA TERRA,
VISANDO EM ESPERANÇA O SEU FORTE DESEJO DE SAIR DESTE MUNDO E ESTAR NO CONFORTO DA GLORIA.
SUAS LAMPARINAS PERMANECERAM CONSTANTEMENTE ACESAS POSSIBILITANDO AS DE ENCONTRA SE COM O NOIVO
EM FIGURA, A GLORIA DA LEI QUE SE APAGARA E A DO ESPÍRITO QUE E PERMANENTE
SEGUNDO O TEXTO DE 2CORINTIOS 3:6...
COMPARTILHO COM SATISFAÇÃO A GRAÇA DE JESUS COM TODOS OS IRMÃOS ATRAVÉS DESTE CANAL QUE TEM SIDO UMA VERDADEIRA BÊNÇÃO PARA MINHA VIDA PAZ EM CRISTO!!
“Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento é santo, justo e bom”. Romanos, 7:12.
Então, essa história repetida pelo pastor Malafaia que não é legalista, está fugindo do Evangelho, pois SEM LEIS NADA FUNCIONA, nem nosso corpo, nem os átomos, nem a Natureza, nem os oceanos, nem as galáxias, o Soi, a Lua, a rotação da Terra em volta do Sol e por aí afora.
Nenhum homem poderá ser preso se antes não se tivesse dado leis a ele. da mesma forma, se Deus não tivesse dado e propagado leis ao homem, esse não poderia seu julgado no Grande Dia de Jesus e vai por aí afora.
Segundo as Escrituras, a importância que o Senhor Deus atribuiu ao Decálogo foi tão extensa, grandiosa, sublime, marcante, extraordinária que, diferente de seus procedimentos anteriores quando ordenava a seus profetas escreverem suas palavras para a posteridade, desta vez ele fez questão de escrever, pessoalmente, também para a posteridade, nos altos de um monte (Êxodo19:18), num espetáculo indescritível, não nos papiros que se dissolvem, mas com o fogo de seu olhar, com palavras cravadas, fundidas profundamente em rochas sólidas para que nunca se apagassem, todas as suas leis, uma a uma, regulamentos resumidos, mas absolutamente perfeitos e suficientes para nortear o homem em suas ações, concedendo à Humanidade a grande e maravilhosa chance de viver sem problemas, sem tribulações, pois se todos obedecessem a todas as leis do Decálogo, os seres humanos estariam a viver num mundo de sonhos: todos se respeitariam, não haveria criminosos, nem a necessidade de grades, de trancas, de polícia, de exércitos armados e de qualquer tipo de armas e artefatos feitos para conflitos e guerras, o mundo seria muito mais saudável, não haveria pobres muito pobres, como também o Senhor Deus seria muito mais honrado e glorificado e, certamente, a paz sobreviria sobre a Terra inteira.
No arquivo anexado temos um escrito que completa perfeitamente esse presente, de nome O Tratado sobre as leis de Deus, onde nos mostra como o sábado de Deus foi corrompido e porquê.
Quem precisa de mais que isso para inteirar-se de que O SÁBADO É PARA SEMPRE??? PONTO FINAL!
Waldecy Antonio Simões
Graça, paz, saúde e muita sabedoria a todos, extensivo a todos os familiares
Concordo com o senhor em sua afirmação de que nada funciona sem leis. Esta é a razão pela qual a Bíblia afirma que os cristãos estão sujeitos à “lei do Cristo” (Gálatas 6:2), visto que a inteira Lei dada a Israel, incluindo o Decálogo, deixou de vigorar, conforme mostrado nos diversos artigos neste site sobre esse tema. Queira vê-los.
Estou conversando com dois rapazes da Igreja Adventista e eles tem usado a Bíblia Almeida. No versículo 14 diz que ''quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece''. Ora, o argumento deles é de que as TJ também leem Moisés da tribuna, e que, portanto nós também estariamos com um véu. Eu procurei a palavra em grego e, não me parece que o sentido é o mesmo da tradução usada no excelente artigo escrito por voce que diz que até agora o mesmo véu está por levantar na lição do velho pacto, O QUAL FOI POR CRISTO ABOLIDO.” (IBB). Como conciliar isso? Obrigado irmão.
2 Coríntios 3:14 diz respeito aos judeus que não queriam aceitar a Cristo e também não queriam aceitar o fim do pacto da Lei. Isso não pode se aplica às Testemunhas de Jeová, que leem hoje partes do pacto da Lei, mas aceitam a Cristo e reconhecem que o pacto da Lei findou. Contudo, o mesmo não pode ser dito dos que insistem na observância da Lei dada por Deus mediante Moisés.
Com relação ao que é abolido – alguns afirmam que é o véu – veja este artigo:
O que é abolido em 2 Coríntios 3:14?
Abraços!
Paulo escreveu: “O que concluímos então? Cometeremos pecado, já que não estamos debaixo de lei, mas debaixo de bondade imerecida? Certamente que não!” Paulo explicou por que podia dizer isso: “Mas graças sejam dadas a Deus, pois, embora no passado vocês tenham sido escravos do pecado, tornaram-se obedientes de coração ao PADRÃO DE ENSINAMENTO A QUE FORAM ENTREGUES.”
Esse “padrão de ensinamento” são as normas cristãs. São também chamadas de “a lei do Cristo”. –Gálatas 6:2.