Fonte da ilustração:
https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/biblia-ensina/o-que-e-o-reino-de-deus/
“Mas, pela mesma palavra, os céus e a terra que
agora existem estão sendo guardados para o fogo e estão sendo reservados para o
dia do julgamento e da destruição dos homens ímpios.” – 2 Ped. 3:7.
As religiões
da cristandade como um todo não encontram um lugar honroso para nosso planeta
no propósito de Deus. Isto se dá devido ao conceito errôneo de que todos os
bons irão para o céu. Por isso, passagens como a acima são interpretadas por
elas literalmente, como se o propósito de Deus fosse causar a destruição da
Terra e do inteiro Universo físico.
Mas, atente
para os versículos abaixo e veja como tal interpretação fundamentalista colide
com o conceito bíblico sobre o céu físico e a Terra.
Implicações da interpretação literal de 2 Pedro
3:7-12
“Os céus
declaram a glória de Deus; e a expansão está contando o trabalho das suas
mãos.” (Salmo 19:1) Teria sentido
Deus destruir algo que o glorifica?
“Temer-te-ão
[a Jesus Cristo] enquanto houver o sol.” (Salmo 72:5) Será que um dia os fiéis
deixarão de mostrar temor respeitoso a Jesus Cristo?
“Nos seus
dias florescerá o justo e a abundância de paz até que não haja mais lua.” (Salmo 72:7) A paz proveniente do Messias irá
acabar algum dia?
“Louvai-o,
sol e lua. Louvai-o, todas as estrelas de luz. Louvai-o, céus dos céus, E
vós, águas acima dos céus. Louvem eles o nome de Jeová; pois ele mesmo deu
ordem, e foram criados. E ele os mantém estabelecidos para sempre,
por tempo indefinido. Deu um regulamento, e este não passará.” (Salmo 148:3-6) O texto é claro: os céus físicos
existirão eternamente.
“Em lugar de
teus antepassados virá a haver teus filhos, os quais designarás para
príncipes em toda a terra.” (Salmo
45:16) Se a Terra deixar de existir, como tais “príncipes” receberão sua
designação?
“O céu
é o meu trono e a terra o escabelo [banquinho] dos meus
pés.” (Isaías
66:1, Al) “Glorificarei o lugar em que assentam os meus
pés.” (Isaías 60:13, Al) Longe de destruir a Terra,
nosso Criador irá glorificá-la por restaurar o Paraíso terrestre.
“Tua
fidelidade é para geração após geração. Estabeleceste solidamente a terra para
que continuasse firme.” (Salmo119:90)
A continuidade do planeta Terra está ligada à fidelidade de Deus.
Portanto,
qualquer aparente referência aos céus físicos e à Terra como sendo destruídos
tem de ser entendida como LINGUAGEM FIGURADA, uma ALEGORIA, uma METÁFORA ou
TROPOLOGIA, algo REPRESENTATIVO e SIMBÓLICO.
Um recurso linguístico e não uma fórmula doutrinal
Mas, por que
2 Pedro 3:7-12 menciona eventos catastróficos em relação aos “céus e a terra”
quando na verdade trata da “destruição dos homens ímpios”? Isto se dá devido a
recursos linguísticos, ou expressões figuradas, usadas na Bíblia por ocasião de
livramentos e de julgamentos divinos, expressões estas que visam realçar o
impacto de tais julgamentos.
Por exemplo,
quando Jeová realiza atos de salvação para com seu povo, fala-se dos céus e
Terra se alegrarem. Este é um típico exemplo de prosopopeia. Observe os
exemplos abaixo:
“'E os céus
e a terra, e tudo o que neles há, hão de gritar de júbilo sobre Babilônia, pois
do norte virão a ela os assoladores’, é a pronunciação de
Jeová.” – Jeremias
51:48.
“Gritai de
júbilo, ó céus, pois Jeová tomou ação! Bradai em triunfo, partes mais baixas da
terra! Ficai animados, ó montes, com clamor jubilante, ó floresta e todas as
árvores nela! Porque Jeová resgatou a Jacó e mostra a sua beleza em Israel.”
– Isaías 44:23.
Por outro
lado, quando Jeová executa julgamento nos iníquos, fala-se dos céus e Terra
como abalados, enegrecidos etc. Note como os textos abaixo exemplificam isso:
“A pronúncia
contra Babilônia . . . : ‘Eis que está chegando o próprio dia de
Jeová, cruel, tanto com fúria como com ira ardente, para fazer da terra um
assombro e para aniquilar nela os pecadores da terra. Pois as próprias
estrelas dos céus e suas constelações de Quesil não deixarão brilhar a sua luz;
o sol realmente escurecerá na sua saída e a própria lua não deixará
resplandecer a sua luz. Por isso é que farei que o próprio céu fique agitado, e
a terra sairá tremendo do seu lugar diante da fúria de Jeová dos
exércitos e diante do dia de sua ira ardente. E Babilônia, ornato dos reinos,
beleza do orgulho dos caldeus, terá de tornar-se como quando Deus derrubou
Sodoma e Gomorra.’” – Isaías 13:1,
9, 10, 13, 14, 19.
Obviamente,
quando a poderosa Babilônia foi conquistada pelos exércitos medo-persas, em 539
AEC, não ocorreram nenhuma de tais descrições catastróficas
referentes às estrelas, ao sol, à lua, ou em relação à Terra. Tal linguagem
figurada simplesmente é o modo de o escritor bíblico, sob inspiração divina,
ressaltar o pleno impacto do julgamento divino. É uma figura de retórica
conhecida como hipérbole.
“E Davi
passou a falar a Jeová as palavras deste cântico, no dia em que Jeová o livrou
da palma da mão de todos os seus inimigos e da palma de Saul; ‘na minha aflição
eu invocava a Jeová e clamava ao meu Deus. Desde o seu templo ouviu então a
minha voz, tendo nos seus ouvidos meu clamor por ajuda. E a terra
começou a balouçar e a tremer; os próprios alicerces dos céus
agitavam-se e balouçavam porque ele se tinha irado.’” – 2 Samuel 22:1, 7, 8.
Não há
nenhum texto bíblico que dê evidência de um cumprimento literal das palavras
acima na vida de Davi. Tais expressões simbólicas retratam a força do
julgamento de Deus contra os iníquos ao atuar para a salvação de seus servos
leais.
De modo
consoante, 2 Pedro 3:7-12 segue a mesmo padrão de linguagem figurada. O texto
trata do “dia do julgamento e da destruição dos homens ímpios”. Para dar vigor
e impacto a esse extraordinário acontecimento futuro, tal passagem usa uma
linguagem figurada vívida e marcante. Isso, por si só, explicaria coerentemente
o uso FIGURADO da fraseologia usada por Pedro. No entanto, podemos dizer que há
algo mais envolvido em tal construção linguística. Para ressaltar isso,
relatamos a seguir uma conversa que ocorreu entre dois jovens - uma Testemunha
de Jeová e um batista - sobre o texto de 2 Pedro 3:7-12.
Significado do simbolismo
Depois de
trazer à atenção que 2 Pedro 3:7 também faz referência aos “céus” como estando
reservado para o fogo, a Testemunha perguntou ao batista:
“Quantos
tipos de céus existem?”
O batista
respondeu: “Três.”
“Quais
são?”, perguntou a Testemunha.
“O céu de
Deus, o espaço sideral e a atmosfera terrestre”, replicou o batista.
Então, a
Testemunha raciocinou: “Naturalmente, o céu de Deus está fora de questão. Que
dizer então dos outros ‘céus’?” Usando alguns dos textos já mencionados neste
artigo, a Testemunha mostrou que nem o espaço sideral nem a atmosfera ou a
expansão em volta da Terra serão destruídos. Portanto, não se enquadram na
identificação dos “céus” de 2 Pedro 3:7. Diante disso, a Testemunha disse:
“Há um
quarto tipo de céu que você não considerou.” Após isso, a Testemunha leu Isaías
14:12, que declara:
“Como caíste
do céu, ó tu brilhante, filho da alva!”
A Testemunha
de Jeová mostrou que a aplicação da passagem é ao “rei de Babilônia”. (Isaías
14:4) Após isso, a Testemunha perguntou:
“De que céu
o rei de Babilônia caiu?” Diante da perplexidade do batista, a Testemunha
continuou: “Não seria de sua posição qual governante? Veja o que Lucas 1:52 diz
sobre a atuação de Deus.” Ele leu então o texto, que reza em parte:
“Tem
derrubado de tronos homens de poder.”
“Portanto”,
continuou a Testemunha, “na Bíblia o termo ‘céus’ também descreve os governos
humanos. E, como vimos, por eliminação, é o único uso de ‘céus’ que nos resta
considerar. Visto que os ‘céus’ de 2 Pedro 3:7-12 se referem aos governos
humanos, a ‘terra’, nesse texto, correspondentemente, se aplica à sociedade
humana que está debaixo, ou sob o domínio, desses governos.”
A seguir, a
Testemunha de Jeová considerou com o batista textos que corroboram esse
entendimento. Observe abaixo alguns desses textos:
“Nos seus
dias foi dividida a terra.” (Gênesis
10:25) “Toda a terra continuava a ter um só idioma e um só grupo de
palavras.” (Gênesis 11:1) Evidentemente, a alusão é à população de
pessoas sobre a Terra.
“Ó terra,
terra, terra, ouve a palavra de Jeová!” (Jeremias
22:29) Somente pessoas, e não seres inanimados, podem dar ouvidos à mensagem
divina.
“Portanto
ouvi, ó nações! E sabe, ó assembleia, o que haverá
entre eles. Escuta, ó terra!” (Jeremias 6:18, 19a) As palavras em negrito mostram o paralelo
entre “terra” e outras expressões que indicam grupos de pessoas.
“Jeová tem indignação contra todas as nações e
furor contra todo o seu exército. E todos os do exército dos céus
terão de apodrecer. E os céus terão de ser enrolados, como o rolo dum livro; e
todo o seu exército terá de engelhar-se, assim como se engelha a folhagem
[caindo] da videira e como [o figo] engelhado da figueira. Pois a minha espada
certamente ficará encharcada nos céus. Eis que descerá sobre
Edom e sobre o povo que em justiça devotei à destruição.” – Isaías 34:2a, 4, 5.
Note que a
referência à destruição dos “céus” está relacionada com a execução do
julgamento divino contra “nações” soberanas e “seu exército”, uma delas sendo
os poderes governamentais de Edom. perito bíblico Albert Barnes comentou o seguinte
sobre Isaías 34:4: “Os corpos celestes amiúde representam reis e príncipes. O
sentido é que deveria haver grande destruição; que os príncipes e nobres que se
opunham a Deus e a seu povo seriam destruídos.”[1]
Em resultado
dessa conversa edificante e informativa, aquele batista foi induzido a
raciocinar sobre parâmetros que ele ainda não havia analisado.
O quadro
abaixo mostra uma análise textual do texto de 2 Pedro 3:5-12
Por que 2 Pedro 3:7-12 não se refere a uma
destruição dos literais céu e Terra
1)Tal entendimento entraria em conflito com
os textos bíblicos que tornam claro que os céus e a Terra literais sempre
existirão, e a Bíblia não se contradiz.
2)Foi feito um paralelo
com o Dilúvio (versículos 5, 6). O que foi destruído no Dilúvio? Apenas a
sociedade humana iníqua foi destruída. Mas Noé e sua família, bem como o
próprio globo terrestre, foram preservados. E 2 Pedro 2:5, 6 fala do Dilúvio
como sendo “um modelo” da futura destruição.
3)Deus não tem nenhuma causa jurídica
contra os céus e Terra literais. O Salmo 19:1 diz que “os céus
declaram a glória de Deus”, e a Terra é carinhosamente chamada de “escabelo”
de Deus. Tudo isso mostra que Jeová não tem nenhuma disputa contra os céus e
Terra físicos.
4)O fogo literal não teria nenhum efeito sobre os
céus físicos. O sol já é uma bola de fogo com temperatura de 15
milhões de graus Celsius. Que efeito teria o fogo literal sobre o sol? O fogo
aqui, portanto, é simbólico. Representa a destruição que Deus causará. Uma
vez que o fogo é simbólico, os “céus e a terra” que sofrerão tal destruição
também o são.
5)O apóstolo Pedro fez uma diferença entre (1) ‘os
céus e a Terra' da “antiguidade” (v. 5), e “os céus e a terra QUE AGORA EXISTEM”. (v. 7)
A expressão “os céus e a terra que AGORA existem”
não poderia aplicar-se aos céus e Terra literais do versículo 5, que já
existem desde o “princípio” (Gênesis 1:1) Se fossem os mesmos
“céus” e “terra” literais, Pedro não falaria que “AGORA existem”, mas falaria
deles como sendo ‘os mesmos céus e a terra daquele tempo’. O versículo 6 fala
do Dilúvio, que marcou o fim de um sistema iníquo de coisas e um novo começo.
Portanto, “os céus e a terra que agora existem” representam a estrutura ou
sistema de coisas que passou a existir após o Dilúvio, constituído de poderes
governamentais e de uma sociedade humana corrupta, e que continua até os
nossos dias.
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Referências
[1] Veja a revista Despertai! de 22 de maio de 1978, p. 28.
A menos que haja uma indicação, todas as citações bíblicas são da
Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada pelas Testemunhas de
Jeová.
Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a
fonte: o site www.oapologistadaverdade.org
Comentários
[extraído do orkut.]
[extraído do orkut.]
Comparando com Jó 14:12: "O homem também tem de deitar-se e não se levanta. Não acordarão até que não haja mais céu, nem serão despertados do seu sono."
Usando a mesma linha de raciocínio que você usou para no Salmo 72:5, essa passagem de Jó não dá a entender que enquanto houver "céu" os mortos não serão ressucitados?
Eu queria que você me respondesse algumas perguntas, mas é sobre a trindade. Aqui vai algumas delas:
Colossenses 2:9 diz que em Jesus mora toda a plenitude da qualidade divina. Jesus sendo divino, ou tendo natureza divina, não faz ele ser igual a Deus? Existe outro ser que tenha divindade igual Jesus?
Mateus 28:18 diz que Jesus recebeu 'todo o poder no céu e na terra'. Mesmo que Jesus não fosse Todo-poderoso antes de vir a terra, o fato de ele receber TODO O PODER não mostra que agora ele é Todo-poderoso, tendo autoridade sobre tudo?
Quando dizem que Jesus é deus, eu uso 1 Co 8:5 para rebater, porque lá diz que muitos são chamados de 'deuses' mas há somente um Deus. Mas sempre que eu uso essa passagem, dizem que meu raciocínio está errado, porque lá diz também que há um só Senhor, que é Jesus, mas em Dt 10:17 diz que Jeová é "Senhor dos senhores". Tem algo errado ai?
Também uso 1 Co 15:28 pra dizer que quando passar o reinado de Cristo, ele vai se sujeitar novamente a Jeová. Mas Revelação 1:6 diz:"a ele seja a glória e o poderio para sempre." Como pode Jesus se sujeitar de novo e continuar tendo o poder "para sempre", como diz em Rev 1:6?
Também já li um artigo aqui no blog onde explica que Jesus não tem a mesma glória que Jeová. Mas em Hebreus 1:3 diz o seguinte: "Ele é o reflexo da [sua] glória e a representação exata do seu próprio ser" Hebreus 1:3 Então se Jesus é o reflexo da glória de Jeová e é a representação EXATA de Deus, não seria correto dizer que Jesus tem a mesma glória que Jeová?
São essas as perguntas. Por favor, faz um esforcinho pra me responder elas quando tiver tempo. Obrigado
Jó 38:7; Sal 89:6
Estudo Perspicaz (vol.1 pp. 689-690) comenta:
No Salmo 8:5, os anjos também são chamados de ʼelo•hím, segundo é confirmado pela citação desta passagem por Paulo, em Hebreus 2:6-8. São chamados de benéh ha•ʼElo•hím, “filhos de Deus” (Al); “filhos do verdadeiro Deus” (NM), em Gênesis 6:2, 4; Jó 1:6; 2:1. O Lexicon in Veteris Testamenti Libros (Léxico dos Livros do Velho Testamento), de Koehler e Baumgartner (1958), página 134, diz: “seres divinos, deuses (individuais)”. E a página 51 diz: “os singulares deuses”, e menciona Gênesis 6:2; Jó 1:6; 2:1; 38:7. Por isso, no Salmo 8:5, ʼelo•hím é vertido por “anjos” (LXX); “semelhantes a Deus” (NM).
Mt 28:18:
Na Bíblia, a palavra “todo”, “todas as coisas” etc., tem também sentido relativo, que tem que ser entendido segundo o contexto. (Veja 1Co 15:27, 28) Em Mt 28:18, esse sentido é evidente pelo fato de que Jesus RECEBEU “todo o poder” (Al), quer dizer, “todo o poder” sobre as demais criações de Jeová.
1Co 15:24-28 diz respeito ao término do Reino MESSIÂNICO, que foi produzido por Jeová para restaurar todas as coisas. Por outro lado, isso não significa que Jesus e os que governarão com ele no Reino Messiânico, quando este findar, não terão outras atividades administrativas. – Veja Re 22:5.
1Co 8:6:
Nesse texto, a ênfase deve ser dada nas palavras em maiúsculas:
“Para nós há realmente um só Deus, o Pai, DE QUEM PROCEDEM todas as coisas, e NÓS PARA ELE; e há um só Senhor, Jesus Cristo, POR INTERMÉDIO DE QUEM são todas as coisas, e NÓS POR INTERMÉDIO DELE.”
Ou seja: “há realmente um só Deus, o Pai” como a Procedência (Origem, Fonte) de tudo. Neste sentido, somente Jeová é Deus. Jesus é aludido na Bíblia como “deus” (Jo 1:1) ou “Deus” (Is 9:6), mas não é a Fonte, e sim, o intermediário, de tudo.
Por outro lado, somente Jesus é Senhor como intermediário de todas as coisas. Pois Jeová é Senhor, mas não como intermediário, e sim como Fonte de tudo.
Portanto, não há nenhuma contradição com o restante das Escrituras quando analisamos essa passagem dentro do real conteúdo dela.
He 1:3
Com relação à “glória”, o texto não mostra igualdade do Filho com o Pai, pois diz tacitamente que o Filho é “reflexo” da glória do Pai. Refletir significa receber a glória (luz) de uma fonte e defletir (transmitir) essa glória. Isso evidentemente não mostra igualdade. Também, a expressão ‘representação exata do próprio ser’ de Deus não subentende igualdade, e sim unidade. (Jo 14:9, 28; 12:49, 50) Todo o conjunto das Escrituras apoia este entendimento.
João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
Efésios 3:19 e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.
Versão: Português: Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Efésios 3:19 Sim, embora seja impossível conhecê-lo perfeitamente, peço que vocês venham a conhecê-lo, para que assim Deus encha completamente o ser de vocês com a sua natureza.
Versão: Português: João Ferreira de Almeida Atualizada
Efésios 3:19 e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de Deus.
Versão: Português: João Ferreira de Almeida Corrigida e Revisada, Fiel
Efésios 3:19 E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
Versão: Português: Nova Versão Internacional
Efésios 3:19 e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.
Fica aqui a pergunta: Quem ficaria cheio de "toda a plenitude de Deus" ? Os cristãos de Èfeso. Se eu usar o seu raciocínio de Colossenses 2:9 em Efésios 3:19 chegarei a conclusão que os cristãos de ÈFESO são deuses.
Em algumas comparações de propósitos eternos de Deus ele compara as coisas infindáveis com coisas físicas que não têm fim. Deve-se observar que ele comparou realidades espirituais com coisas materiais duráveis, vejamos:
Reino - Nos Salmos 89 ele fala do governo (trono)eterno que duraria para sempre. Com que coisas eternas Ele compararia este governo???? O Trono duraria para sempre... como os dias dos céus (versículo 29), duraria para sempre... como o sol (vv. 36) e duraria para sempre... como a lua (vv.37). Excelente comparação, com coisas duráveis, infinitas;
Pacto - Além disso, Deus tem determinações que não podem ser modificados, compromissos que não podem ser invalidados. Por exemplo, fez pacto com homens e até mesmo com a nação de Israel, em que embora fosse fiel à sua promessa, nem sempre observaria igual lealdade da outra parte envolvida. Entretanto, Seu comprometimento jamais seria ser quebrado conforme Jeremias 33:19-22 e 31:35-37 dizem que sua aliança é eterna. Mas, comparada com o quê??? Sua aliança era eterna como o dia e a noite estão estabelecidos para sempre (Veja Gên. 8:22).
Adoração - O Santuário, ou a adoração ao Deus verdadeiro tem uma base eterna. Comparada com o quê??? com a Terra que Ele "fundou para sempre".
Essas são comparações perfeitas. As coisas de Deus são eternas. Mas, e se mesmo com as promessas de Deus as pessoas ainda insistirem que Deus deve destruir as coisas eternas - exemplos belíssimos do amor de Jeová por nós - quiserem desprezá-las e irem insistentemente para o céu??? Bem, com relação ao seu povo, seu verdadeiro povo, o próprio Jeová falou:
"Ainda que os teus desterrados esteja para a extremidade do céu, desde ali te ajuntará o SENHOR, teu Deus, e te tomará dali." Deuteronômio 30:4