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Resposta a um leitor sobre os motivos bíblicos para a excomunhão (desassociação) – Parte 3 (Final)

" Disfellowshipped " part 1. - YouTube 

Contribuído por Cristão Antitípico.

O artigo é a continuação de uma sequência de artigos, réplicas e tréplicas. Vou apresentar aqui uma breve contextualização.

Eu havia escrito dois artigos primários:

1)                Por quais motivos um membro da igreja deve ser excomungado? (Parte 1)

2)             Por quais motivos um membro da igreja deve ser excomungado? (Parte 2)

Após isso, recebi a primeira réplica para meus artigos. Eu respondi a tal réplica neste artigo:

·       Resposta a um leitor sobre os motivos bíblicos para a excomunhão (desassociação)

               O leitor não se persuadiu dos meus argumentos, e então deu uma tréplica. Eu refutei a tréplica dele neste artigo:

·       Resposta a um leitor sobre os motivos bíblicos para a excomunhão (desassociação) – Parte 2.

             Como eu já esperava, o leitor ainda não se convenceu e novamente apresentou uma resposta. É esta última resposta que analiso neste artigo. A presente dissertação encerra a discussão, pois já está claro quem apresentou as informações a partir das Escrituras Sagradas. O título desta dissertação é: Resposta a um leitor sobre os motivos bíblicos para a excomunhão (desassociação) – Parte 3 (Final)

            Doravante, chamarei o irmão que me respondeu de “o leitor”. Ele disse:

Desisto. Será que tenho que provar biblicamente que duas pessoas que se masturbam é adultério?

             Sim. Você tem que provar porque você está afirmando isso. Irmão, reflita no seguinte: se você afirmar que a ação X equivale à porneía, você tem que provar que X equivale à porneía. Prezado, não sei como isso poderia ser mais claro do que a forma como estou esclarecendo aqui. Você disse:

Você sabe que a Bíblia não tem a expressão “remova duas pessoas que se masturbam”, assim como não cita diretamente a pedofilia. Entretanto, todos nós sabemos que a pedofilia é condenada, não por uma regra específica, mas pelos princípios.

             Meu amado irmão, se você já admitiu que a Bíblia não diz o que você defende, por que persiste nessa opinião? O termo “pedofilia” não existe na Bíblia, isso é verdade. Não obstante, a Bíblia fala sobre porneía (sexo ilícito), e um sujeito que abusa sexualmente de outro é culpado de porneía. Por causa da porneía, um pedófilo será expulso da congregação. Além do mais, um pedófilo se encaixa perfeitamente na descrição de Paulo sobre “o homem iníquo”. (1 Coríntios 5:13) Há sólida base bíblica para desassociar um pedófilo.

Sinceramente, pela sua lógica, já que a Bíblia não define que pedofilia é pecado de desassociação, já que não cita essa prática, e como não podemos “ir além do que está escrito”, não podemos desassociar pedófilos.

             Prezado, um pedófilo é culpado de porneía porque ele tem relações sexuais com uma criança. Ele será expulso, e com razão, por ser um fornicador.

             A dissertação a seguir mostrará mais uma vez quão essencial é nos atermos somente à Bíblia para definir porneía.

Dissertação

A importância de usar termos e conceitos precisos baseados exclusivamente na Escritura

É essencial que sejamos precisos no uso dos termos e em como são aplicados na Bíblia; do contrário, isso poderá ser pedra de tropeço para cristãos sinceros e poderá causar danos irreversíveis a pessoas que poderão receber punições exageradas. Vou ilustrar esta necessidade de precisão terminológica com um entendimento problemático que ocorreu na organização das Testemunhas de Jeová entre os anos de 1974 e 1978.[1][2]  Na edição em português de A Sentinela de 1º de maio de 1975, p. 287, na seção “Perguntas dos Leitores”, surgiu o seguinte tema: “Constituem as práticas lascivas da parte de um cônjuge para com o outro motivo bíblico para o cônjuge ofendido pedir divórcio?”

Em resumo, o tema em discussão era sobre coito anal e/ou oral dentro do arranjo marital, isto é, entre marido e esposa. (O artigo não abordou esta prática entre solteiros.) A revista definiu porneía (fornicação, sexo ilícito) da seguinte forma:

De modo que a “fornicação” é apresentada como único motivo para o divórcio. No grego comum, no qual se registraram as palavras de Jesus, o termo “fornicação” é porneía, que designa todas as formas de relações sexuais imorais, perversões e práticas lascivas tais como talvez sejam praticadas num prostíbulo, inclusive o coito oral e anal.

Quanto às declarações de Jesus a respeito do divórcio, não especificam com quem é praticada a “fornicação” ou porneía. Isto deixa a questão aberta. Que porneía pode corretamente ser considerada como incluindo as perversões dentro do arranjo marital é visto em que o homem que obriga sua esposa a ter com ele relações sexuais desnaturais virtualmente a “prostitui” ou “corrompe”. Isto o torna culpado de porneía, porque o verbo grego relacionado, porneúo, significa “prostituir, corromper”.

Em outras palavras, a liderança das Testemunhas de Jeová, supostamente “orientada pelo espírito santo de Jeová para dar alimento espiritual no tempo apropriado”, definiu porneía (fornicação) como abrangendo o coito oral e/ou anal entre marido e esposa. Isso significava que, se o marido coagisse a mulher a fazer tais práticas, ele era culpado de ‘fornicação dentro do casamento’; e sua esposa estaria livre para se divorciar dele e se casar novamente. Se o ato fosse plenamente espontâneo entre as partes, ambos os cristãos enfrentariam uma comissão judicativa e seriam desassociados por porneía, como de fato alguns foram.

Esta definição de 1974 (em inglês; 1975 em português) foi problemática, porque os anciãos agiam como policiais, literalmente investigando a vida sexual dos casados sob as ordens, obviamente, da liderança da organização. Havia outro problema ainda: a Bíblia não menciona sexo anal nem sexo oral,[1][3] e não há nenhuma relação escriturística entre porneía e tais práticas dentro do casamento. Por causa disso, pouco menos de quatro anos depois, em 1978, a edição em português de 1º de agosto de A Sentinela daquele ano, nas páginas 29 e 30, nas “Perguntas dos Leitores”, novamente abordou o tema e “o mesmo espírito santo que tinha guiado o entendimento anterior consertou seu erro”, dizendo:

No passado, publicaram-se nesta revista alguns comentários relacionados com certas práticas sexuais incomuns, tais como a copulação oral, dentro do matrimônio, e estas foram classificadas como crassa imoralidade sexual. Nesta base, chegou-se à conclusão de que aqueles que se empenhavam em tais práticas sexuais estavam sujeitos a serem desassociados, se fossem impenitentes. Adotava-se o conceito de que estava dentro da autoridade dos anciãos congregacionais investigarem e agirem na qualidade judicativa com respeito a tais práticas na relação conjugal.

Um cuidadoso exame adicional deste assunto, porém, convence-nos de que, em vista da ausência de claras instruções bíblicas, trata-se de assuntos pelos quais o casal tem de levar a responsabilidade perante Deus, e que essas intimidades maritais não são da competência dos anciãos congregacionais, para tentar controlá-las ou promover a desassociação, tendo tais assuntos por base exclusiva.[1][4]

A liderança das Testemunhas de Jeová, em 1974, alegadamente “sob a orientação do espírito santo para que desse alimento espiritual no tempo apropriado”, havia feito uma definição de porneía (fornicação/sexo ilícito) que não era baseada na Bíblia. O resultado disso é que os anciãos, sob as ordens da liderança, passaram a investigar a vida sexual dos casados e alguns casais foram desassociados sob a acusação de ‘fornicação dentro do casamento’. No entanto, em 1978, “guiados pelo espírito santo para dar alimento espiritual no tempo apropriado”, a liderança anulou o entendimento de 1974 “em vista da ausência de claras instruções bíblicas”. Nenhuma desassociação que ocorreu entre 1974-1978 foi anulada, casamentos foram destruídos, filhos sofreram, pessoas foram desassociadas pela opinião de homens.

Quero deixar bastante claro que não sou eu quem está inventando isso; as próprias revistas admitem este erro. Mas por que eu trouxe este fato “para cima da mesa”? Porque, se há algum propósito no estudo da História, é que aprendamos com os erros do passado e não os cometamos de novo.

Portanto, toda e qualquer definição, doutrina, regra, liturgia, deve ser estritamente baseada na Bíblia. Do contrário, corremos riscos de incorrer nos mesmos erros dos quais nos envergonhamos. Por causa disso eu não me canso de repetir que porneía deve ser somente aquilo que a Bíblia diz que é.

             Prezado irmão, eu gostaria de propor a seguinte reflexão: imagine que três anciãos fossem até sua casa e formassem uma comissão judicativa com você o acusando de adultério. Então você nega ter cometido adultério, mas dois dos anciãos presentes afirmam que viram você beijar o rosto de uma mulher na rua. Você diz que aquela era sua prima e que você apenas a cumprimentou normalmente com um beijo no rosto, e que isso não é adultério. Então os anciãos lhe dizem que beijar sua prima no rosto é adultério e você será desassociado por adultério.

             Como você argumentaria? Ora, você pegaria a Bíblia e perguntaria a eles: Onde diz na Bíblia que beijar no rosto é adultério? Irmão, é exatamente isso que eu estou fazendo com você. Você chegou a mim dizendo que porneía é algo que a Bíblia não diz que é. Eu lhe respondi: PROVE. Você admitiu que não pode provar. Fim de papo, o assunto está resolvido.

             Sei que demora tempo para digerir, por assim dizer, que há instruções seriamente erradas vindo da liderança das Testemunhas de Jeová. Mas, irmão, lembre-se das palavras de Isaías, o profeta:

(Isaías 29:13) 13 E Jeová diz: “Visto que este povo se aproxima com a sua boca, e eles me glorificaram apenas com os seus lábios e removeram seu próprio coração para longe de mim, e seu temor para comigo se torna mandamento de homens, que está sendo ensinado. . .”

          Não podemos consertar o mundo ao nosso redor, mas podemos decidir plenamente se vamos seguir ao “mandamento de homens” que está sendo ensinado ao povo de Jeová ou vamos seguir as Escrituras.

Eu havia dito o seguinte: “O que define porneía é a relação sexual ilícita, que é como a Bíblia define.” Sobre isso, o leitor também comentou: 

E duas pessoas se masturbarem nus não é uma relação sexual? O problema nosso é com a definição do que “relação sexual”, pelo visto. Para mim, não é só o estágio final (penetração) que é. Oral, anal e masturbação já é relação sexual. 

Prezado irmão, eu entendo que para você porneía pode ser o que você desejar que seja, mas acredito e repito que porneía deveria ser para todos que afirmam crer na Bíblia apenas aquilo que a Bíblia diz que é. Os exemplos dos erros na definição de porneía pela liderança das TJs não lhe ensinam nada? A mim ensinam que não devemos ir além das coisas que estão escritas. Visivelmente você e eu temos visões diferentes sobre a suficiência das Escrituras. (1 Coríntios 4:6) 

Se duas pessoas não casadas praticarem coito anal e/ou oral, isso equivale à uma relação sexual porque a Bíblia diz que, se duas pessoas do mesmo sexo fizerem isso (a prática homossexual se limita a tais atos), isso equivale a uma relação sexual ilícita, a saber, porneía. (Judas 7) Seria inconsistente argumentar que o coito anal e/ou oral entre pessoas do mesmo sexo corresponde a uma relação sexual, mas entre pessoas de sexos diferentes não corresponde. Portanto, se dois solteiros fizerem isso, eles terão uma relação sexual. Isso tem base bíblica. 

Você disse: “Para mim, não é só o estágio final (penetração) que é.” Não é possível que você ainda não tenha compreendido que não importa o que você pensa, importa o que a Bíblia diz. Beijar é o estágio inicial da relação sexual entre duas pessoas que se amam. Significa isso que beijar é porneía? Você está fazendo definições pessoais sobre um termo extremamente relevante, o qual determinará a permanência da pessoa na congregação e seu contato com familiares e amigos. Isso é muito sério, meu irmão! É uma responsabilidade grandiosa. Seja humilde e reconheça que não é encargo nosso ir além do que está escrito. Reflita nas palavras de Jesus: 

(Marcos 7:9-13) 9 Ele lhes disse ainda: “Vocês sabem muito bem como pôr de lado o mandamento de Deus, a fim de manter a sua tradição. 10 Por exemplo, Moisés disse: ‘Honre seu pai e sua mãe’ e ‘Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe seja morto’. 11 Mas vocês dizem: ‘Se um homem diz ao seu pai ou à sua mãe: “Tudo o que eu tenho que poderia beneficiá-lo é corbã (isto é, uma dádiva dedicada a Deus)”’, 12 vocês não o deixam mais fazer nem uma única coisa para seu pai ou para sua mãe. 13 Assim vocês invalidam a palavra de Deus pela tradição que transmitiram. E fazem muitas coisas como essa.”  

Amado irmão, eu prefiro seguir o mandamento de Jesus e não criar exceções nem regras para o que a Bíblia não instrui especificamente. Meu conselho é que faça o mesmo. Se fizermos isso, teremos a aprovação do Senhor. 

 

Contato: oapologistadaverdade@gmail.com

 

Os artigos deste site podem ser citados ou republicados, desde que seja citada a fonte: o site www.oapologistadaverdade.org

 

 

Comentários

Anônimo disse…
- “𝘗𝘢𝘳𝘢 𝘮𝘪𝘮, 𝘯ã𝘰 é 𝘴ó 𝘰 𝘦𝘴𝘵á𝘨𝘪𝘰 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭 (𝘱𝘦𝘯𝘦𝘵𝘳𝘢çã𝘰) 𝘲𝘶𝘦 é.”

- 𝗡ã𝗼 é 𝗽𝗼𝘀𝘀í𝘃𝗲𝗹 𝗾𝘂𝗲 𝘃𝗼𝗰ê 𝗮𝗶𝗻𝗱𝗮 𝗻ã𝗼 𝘁𝗲𝗻𝗵𝗮 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗲𝗲𝗻𝗱𝗶𝗱𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗻ã𝗼 𝗶𝗺𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝘃𝗼𝗰ê 𝗽𝗲𝗻𝘀𝗮, 𝗶𝗺𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗮 𝗕í𝗯𝗹𝗶𝗮 𝗱𝗶𝘇.

Essa foi forte. Definitivamente é apenas o que a Bíblia diz que 𝗱𝗲𝘃𝗲𝗿𝗶𝗮 𝘀𝗲𝗿 a base absoluta para definições e conceitos. Infelizmente não é assim que a organização faz.
Vagner disse…
Na minha opinião ficou claro que "O Leitor" tem os melhores argumentos, enquanto que o escritor das teses dos artigos nada de braçada em falácias para tentar ganhar um debate onde ele defende que duas pessoas não casadas que se masturbam não cometem pecado. É até engraçado ler os artigos e ver a força descomunal que "o Escritor" faz para defender a destruição do padrão de moral bíblico só para tentar desmerecer a moral e a ética adotados por um grupo religioso, o qual tem toda a liberdade de adotar normas de comportamento e regras de excomunhão. Adere quem quiser. Da mesma forma, quem quiser criar uma religião onde é permitido que pessoas se masturbem livremente sem que seja considerado pecado, crie tal grupo religioso e vai aderir quem quiser! Mas não me venha querer impor FALÁCIAS como se fosse algo bíblico. Isto as várias religiões do Mundo já fazem há séculos. Algumas até proíbem o casamento para seus ministros religiosos, outras aprovam o assassinato de "infiéis" e ainda se acham que estão corretos no que fazem.
Anônimo disse…
Você entendeu tudo errado: o escritor dos artigos NUNCA AFIRMOU que “duas pessoas não casadas que se masturbam não cometem pecado”. Ele apenas mostrou que isto não é porneía (fornicação) no sentido bíblico da palavra.
Você precisa aprender a ler cuidadosamente os artigos para não tirar conclusões erradas. Caso contrário, você irá vibrar com gol contra, como você de fato está fazendo.

Vagner disse…
Você é quem está vibrando com gol contra, pois está defendendo uma INTERPRETAÇÃO totalmente falaciosa. E a falácia está justamente aí: o Escritor se esconde atrás de uma argumentação APARENTEMENTE voltada a querer definir o que seria "porneia" no mundo bíblico. Mas nesta aparente intenção ERUDITA de querer redefinir termos gregos ele planta a semente de sua real intenção, a qual é atacar e contradizer as definições de porneia adotadas por um grupo religioso específico. E no fim das contas, com este esforço concentrado em um grupo religioso, o Escritor não tem como evitar cair no absurdo de tentar RELATIVIZAR conceitos do que seria PORNEIA, na interpretação DELE, pois só na base da relativização é possível se diluir significados para dar a entender que o outro grupo religioso estaria excomungando de forma errada seus membros por praticarem "PORNEIA" quando, na verdade, deveriam ser enquadrados no ato de "impureza ", de acordo com a INTERPRETAÇÃO do Escritor. Por fim, a outra falácia é tentar impor a noção de que, para Deus, impureza não é uma ação física e sim uma atitude mental. Um simples fato desmonta está falácia do Escritor: uma das Leis dadas ao povo de Israel classificava um fenômeno FÍSICO como impureza, que colocava a mulher sob sérias restrições de convivência com a comunidade: a MENSTRUAÇÃO. O simples ato natural de menstruar já classificava a mulher como estando IMPURA e que deveria seguir regras de purificação para se manter entre o povo e não ser "excomungada". Portanto, todos os artigos do Escritor sofrem de uma grave falta de base REAL de honestidade intelectual pois são artigos que visam principalmente, não à erudição bíblica, mas tão somente se prestam a atacar as práticas adotadas por uma organização contra a qual o Escritor nutre ressentimento e que deseja desacreditá-la.
Anônimo disse…
Muitos estão apegados a corporação mais do que a Bíblia. No caso das tjs, o que influencia muito é a doutrina sobre o escravo fiel e prudente de Mateus 24:45. Isso torna os irmãos que acreditam nisso muito dependentes do CG. E quem discorda do CG é visto como herege. Isso é um absurdo
Anônimo disse…
Então, a organização vai além do que está escrito. Mas não te preocupa, Cristo vê tudo.
Anônimo disse…
Muito bom. Estou na expectativa para a próxima série de artigos. Qual será o assunto? Deixo uma sugestão: "quem é o escravo fiel e prudente "
Anônimo disse…
Pois é, o CG erra sério demais pra quem alega ser a classe designada por Cristo
Anônimo disse…
Caro Vagner:

O escritor do artigo apresentou base bíblica para fundamentar o conceito de porneía. Você não apresentou nenhuma base bíblica, só blábláblá, como fazem os que não têm argumentos bíblicos. Lamentável sua postura. Espero que ponha a mão na consciência e adira à posição bíblica. Realmente, É VOCÊ QUEM ESTÁ VIBRANDO COM GOL CONTRA!
Anônimo disse…
Prezado Vagner

Ficou provado no artigo sobre impureza que esta palavra se refere a sentimentos impuros e também ao estado de impureza após o pecado ter sido cometido. Leia novamente as referências. Do contrário, me mostre no NT a quais ações ela se refere, não a sua opinião, mas o que a Bíblia diz.

Você citou o exemplo da impureza da mulher menstruada na lei mosaica. No entanto, tal exemplo não serve para definir impureza no NT.

Você disse que tal exemplo é uma ação. Isso também está errado. Não era a ação de menstruar que era "impureza", mas este termo se referia ao ESTADO no qual a mulher se encontrava durante a menstruação. Isso só corrobora com minha tese. Impureza não é uma ação, mas um estado.

Amado irmão, peço que leia novamente com atenção os textos e, ao invés de se perguntar se contradizem o que uma organização religiosa ensina, pergunte-se: "Isso está em harmonia com as Escrituras?"

Esta sim é a atitude dos verdadeiros cristãos. Um abraço e que Deus te abençoe.
Anônimo disse…
Amado irmão Vagner,

Você parece ser bem zeloso, mas falta-lhe conhecimento exato. (Romanos 10:4) Reflita no seguinte:

A lei mosaica não fala da excomunhão. São as instruções neotestamentarias a base para tal ação.

Ademais, o exemplo que você citou da mulher menstruada ser impura, isso não é nem nunca foi motivo de desassociação da congregação cristã. Fico abismado de que você simplesmente mencionar isso, amado irmão. Estude mais as Escrituras e obtenha conhecimento além do superficial.

Abraço.
Anônimo disse…
Caro irmão;

Obrigado por suas palavras. No caso do apego “a corporação mais do que a Bíblia", isso ocorre em todas as religiões. São sempre raras as pessoas que colocam a Bíblia acima das tradições e das corporações. Jesus falou que poucos são os que entram pela estrada da vida, que é estreita. Portanto, isso não é exclusivo das TJs. A igreja católica, a via de exemplo, também se coloca acima da Bíblia. O mesmo ocorre com a Igreja dos Santos dos Últimos Dias, a Adventista, a Batista, etc. Todos estes (com exceção dos mórmons) apegam-se cegamente o concílio de Nicéia assim como as TJs se apegam ao corpo governante.

Eu não diria que o problema se concentra em achar que as palavras de Jesus em Mateus 24:45 sejam uma representação profética que se cumpre no tempo do fim. (Eu vejo tais palavras como ilustrativas de atributos, não como profecia.) As TJs defenderam que o "escravo fiel" é uma representação profética para TODA A CONGREGAÇÃO (no caso, "ungida"), desde 1978 até 2013, e isso não era um problema sério, pois nos tempos de Russell a "Sociedade" era livre e não tinha autoridade sobre as vidas dos indivíduos, apesar de sempre ter havido problemas a serem consertados, o que ocorre em qualquer organização.

Ademais, todos cremos que Pedro recebeu uma designação especial do Senhor, (Mateus 16:19) e nem por isso Pedro estava acima de críticas, pois Paulo deu um “puxão de orelha” em Pedro na frente de vários irmãos. (Gálatas 2:11-14) Portanto, a lei da mordaça não se justifica pela crença de que alguém está designado pelo Senhor para algo.

O argumento que se usou era que se o "amo", ao chegar, designa o escravo “sobre todos os bens”, então esse "escravo" (singular) não pode ser CADA INDIVÍDUO CRISTÃO, mas teria de ser a congregação como um todo. Ou seja, A IGREJA SERIA O "ESCRAVO FIEL". Em 2013 isso mudou, e os membros do CG se intitularam como somente eles sendo o "escravo fiel". Isso necessariamente significará que ninguém mais será salvo a não ser eles. Curiosamente, eles também ensinam que outros escravos que não são o “escravo fiel” irão para o céu. Isso é no mínimo MUITO ESTRANHO. Nenhuma base bíblica foi apresentada para a mudança.

Portanto, não é o entendimento de que o “escravo fiel” seria uma representação profética o problema, mas a extrapolação disso.
Anônimo disse…
Obrigado pelo excelente estudo! Realmente mostrou como "ir além das escrituras" provoca uma grande confusão e injustiças sociais. A exortação biblica de Mateus 6:33 não é somente para buscar o Reino, e sim sua JUSTIÇA também. O artigo mostrou como se tem cometido muitas injustiças até mesmo entre o povo de Jeová.
Vagner disse…
Resumidamente: 1. Toda a intenção da sua argumentação cai por terra quando você intencionalmente divide a palavra de Deus entre Velho testamento e Novo testamento, tentando, com isso, ignorar qualquer informação que prejudique sua tese particular disfarçada de "pura doutrina bíblica do Novo Testamento"....
2. O exemplo da mulher menstruada do Antigo Testamento não foi mencionado por mim para dizer que a menstruação deva ser motivo de desassociar. Isto é só uma prova da sua má-fé na interpretação dos argumentos da outra parte. O caso da menstruação só foi mencionado para provar que a SUA noção base sobre o que é "impureza" está ERRADA. E é sobre este alicerce ERRADO que você constrói toda a sua tese. Menstruar é um VERBO, uma ação da natureza, por mais que não seja intenção da mulher fazer isto. E, apesar de ser um ato involuntário e natural, mesmo assim o Criador CLASSIFICOU JUDICIALMENTE o ato de menstruar como algo que colocava a mulher debaixo de sérias restrições sociais por estar no ESTADO DE IMPUREZA devido ao ATO NATURAL de MENSTRUAR. Fim de papo. Sua tese se alicerça em bases frágeis.
Anônimo disse…
Prezado, o seu comentário é sem base bíblica. Você disse que eu tentei separar o Novo Testamento do Antigo Testamento, mas o ponto é a língua grega, não o AT vrs NT. O AT foi escrito em hebraico, o NT em grego. 𝙰𝚔𝚊𝚝𝚑𝚊𝚛𝚜í𝚊 é uma palavra grega, não hebraica. A palavra 𝙰𝚔𝚊𝚝𝚑𝚊𝚛𝚜í𝚊 não se refere a ações no NT nem na Septuaginta no AT. Você disse algo muito curioso.

“𝙾 𝚎𝚡𝚎𝚖𝚙𝚕𝚘 𝚍𝚊 𝚖𝚞𝚕𝚑𝚎𝚛 𝚖𝚎𝚗𝚜𝚝𝚛𝚞𝚊𝚍𝚊 𝚍𝚘 𝙰𝚗𝚝𝚒𝚐𝚘 𝚃𝚎𝚜𝚝𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘 𝚗ã𝚘 𝚏𝚘𝚒 𝚖𝚎𝚗𝚌𝚒𝚘𝚗𝚊𝚍𝚘 𝚙𝚘𝚛 𝚖𝚒𝚖 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚍𝚒𝚣𝚎𝚛 𝚚𝚞𝚎 𝚊 𝚖𝚎𝚗𝚜𝚝𝚛𝚞𝚊çã𝚘 𝚍𝚎𝚟𝚊 𝚜𝚎𝚛 𝚖𝚘𝚝𝚒𝚟𝚘 𝚍𝚎 𝚍𝚎𝚜𝚊𝚜𝚜𝚘𝚌𝚒𝚊𝚛. . . 𝙾 𝚌𝚊𝚜𝚘 𝚍𝚊 𝚖𝚎𝚗𝚜𝚝𝚛𝚞𝚊çã𝚘 𝚜ó 𝚏𝚘𝚒 𝚖𝚎𝚗𝚌𝚒𝚘𝚗𝚊𝚍𝚘 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚙𝚛𝚘𝚟𝚊𝚛 𝚚𝚞𝚎 𝚊 𝚂𝚄𝙰 𝚗𝚘çã𝚘 𝚋𝚊𝚜𝚎 𝚜𝚘𝚋𝚛𝚎 𝚘 𝚚𝚞𝚎 é "𝚒𝚖𝚙𝚞𝚛𝚎𝚣𝚊" 𝚎𝚜𝚝á 𝙴𝚁𝚁𝙰𝙳𝙰. 𝙴 é 𝚜𝚘𝚋𝚛𝚎 𝚎𝚜𝚝𝚎 𝚊𝚕𝚒𝚌𝚎𝚛𝚌𝚎 𝙴𝚁𝚁𝙰𝙳𝙾 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚘𝚌ê 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚝𝚛ó𝚒 𝚝𝚘𝚍𝚊 𝚊 𝚜𝚞𝚊 𝚝𝚎𝚜𝚎. 𝙼𝚎𝚗𝚜𝚝𝚛𝚞𝚊𝚛 é 𝚞𝚖 𝚅𝙴𝚁𝙱𝙾, 𝚞𝚖𝚊 𝚊çã𝚘 𝚍𝚊 𝚗𝚊𝚝𝚞𝚛𝚎𝚣𝚊, 𝚙𝚘𝚛 𝚖𝚊𝚒𝚜 𝚚𝚞𝚎 𝚗ã𝚘 𝚜𝚎𝚓𝚊 𝚒𝚗𝚝𝚎𝚗çã𝚘 𝚍𝚊 𝚖𝚞𝚕𝚑𝚎𝚛 𝚏𝚊𝚣𝚎𝚛 𝚒𝚜𝚝𝚘. 𝙴, 𝚊𝚙𝚎𝚜𝚊𝚛 𝚍𝚎 𝚜𝚎𝚛 𝚞𝚖 𝚊𝚝𝚘 𝚒𝚗𝚟𝚘𝚕𝚞𝚗𝚝á𝚛𝚒𝚘 𝚎 𝚗𝚊𝚝𝚞𝚛𝚊𝚕, 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘 𝚊𝚜𝚜𝚒𝚖 𝚘 𝙲𝚛𝚒𝚊𝚍𝚘𝚛 𝙲𝙻𝙰𝚂𝚂𝙸𝙵𝙸𝙲𝙾𝚄 𝙹𝚄𝙳𝙸𝙲𝙸𝙰𝙻𝙼𝙴𝙽𝚃𝙴 𝚘 𝚊𝚝𝚘 𝚍𝚎 𝚖𝚎𝚗𝚜𝚝𝚛𝚞𝚊𝚛 𝚌𝚘𝚖𝚘 𝚊𝚕𝚐𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚌𝚘𝚕𝚘𝚌𝚊𝚟𝚊 𝚊 𝚖𝚞𝚕𝚑𝚎𝚛 𝚍𝚎𝚋𝚊𝚒𝚡𝚘 𝚍𝚎 𝚜é𝚛𝚒𝚊𝚜 𝚛𝚎𝚜𝚝𝚛𝚒çõ𝚎𝚜 𝚜𝚘𝚌𝚒𝚊𝚒𝚜 𝚙𝚘𝚛 𝚎𝚜𝚝𝚊𝚛 𝚗𝚘 𝙴𝚂𝚃𝙰𝙳𝙾 𝙳𝙴 𝙸𝙼𝙿𝚄𝚁𝙴𝚉𝙰 𝚍𝚎𝚟𝚒𝚍𝚘 𝚊𝚘 𝙰𝚃𝙾 𝙽𝙰𝚃𝚄𝚁𝙰𝙻 𝚍𝚎 𝙼𝙴𝙽𝚂𝚃𝚁𝚄𝙰𝚁. 𝙵𝚒𝚖 𝚍𝚎 𝚙𝚊𝚙𝚘. 𝚂𝚞𝚊 𝚝𝚎𝚜𝚎 𝚜𝚎 𝚊𝚕𝚒𝚌𝚎𝚛ç𝚊 𝚎𝚖 𝚋𝚊𝚜𝚎𝚜 𝚏𝚛á𝚐𝚎𝚒𝚜.”

Prezado, mais uma vez, você não está entendendo as coisas e se contradizendo. Não foi o “ato de menstruar” que foi classificado como “impureza”. O ato de menstruar RESULTA em impureza. Impureza é o RESULTADO do ato, não o ato, conforme eu já expliquei e você não entendeu.

Você também falou duas coisas autoexcludentes. Uma hora você disse que "impureza é um ato", depois disse que "impureza é um estado". Essas são declarações inconsistentes: ou é um ATO, ou um ESTADO, os dois não dá. Então, sem perceber, você concordou comigo e admitiu estar errado.

Da mesma forma, 𝚙𝚘𝚛𝚗𝚎í𝚊 RESULTA em impureza, mas impureza não é um ação, e sim o RESULTADO de uma ação pecaminosa.

Você argumentou basicamente o seguinte:
1. Impureza é uma ação que deve ser passível de desassociação;
2. O ato de menstruar é impureza;
3. Logo; não estou argumentando que menstruar é pecado de desassociação;

Prezado, seu raciocínio é no mínimo curioso demais, até engraçado. Ora, se você mostra que “menstruar” é um ato de impureza e que impureza é pecado de desassociação, e que impureza é um ato, como é que você é capaz de dizer que não está dizendo que quem menstrua seja desassociado?

Conforme expliquei e provei, “impureza” não é atrelada a nenhuma ação no NT nem no AT. Eu coloquei todas as referências da palavra no quadro. Leia-o novamente e confirmará que se refere a motivações, sentimentos e também ao ESTADO de impureza APÓS o pecado ser cometido, não a uma ação concreta. Se estou errado, me mostre a quais ações é atrelada.

Por exemplo, se eu não tomar banho por 3 dias, isso é “impureza”? Prove biblicamente. (Mas não use este exemplo, porque neste caso, impureza ainda seria O RESULTADO de não tomar banho em 3 dias, não uma ação.)

Eu te pedi várias vezes para me mostrar AÇÕES CLARAS, mas você foge da pergunta porque sua tese é indefensável. A QUAIS AÇÕES ESPECÍFICAS O TERMO “IMPUREZA” SE REFERE? ME MOSTRE NO NT E NO AT.

Não confunda, repito a fim de enfatizar, ação com resultado, ATO com ESTADO. O caso da menstruação é RESULTADO, não ATO.

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