Fonte da ilustração:
https://www.jw.org/en/publications/magazines/wp20141001/pray-for-gods-kingdom/
Genes – sentido de derivação, procedência
Concluindo
sua argumentação sobre a procedência de genes
em monogenés, Harris fecha
brilhantemente:
[…] a palavra
[genos] carrega o sentido óbvio de “derivação” na sua utilização, o que significa que mais de 75% dos usos da
palavra transportam o sentido de “Prole” ou “derivação” no Novo Testamento. Por que então os
neotrinitários, mesmo afirmando que o genes
em monogenés é associado com genos e não gennáo, ainda negam o sentido de geração, derivação, ou nascimento?
Por que eles afirmam que anulam a doutrina da geração eterna? Eles não são
sendo francos com seus ouvintes e/ou leitores, porque eles estão deixando de
fora a conotação importante da palavra, e estão enfatizando a conotação menor
de genos (“espécie” ou “tipo”), em
lugar da conotação primária de genos
(“derivação”).
Considerando
especificamente Atos 13:26 (já citado), observe o comentário de Harris:
Neste versículo
Paulo fala daqueles que “descenderam” de Abraão. Ele fala daqueles filhos
que estavam na “linhagem” (genos) de
Abraão, em outras palavras, sua prole, sua semente. A palavra fala da “derivação” de Abraão. Assim, mesmo se usarmos a compreensão de genes da palavra (de genos) como “linhagem” em monogenés quando se fala do Filho de
Deus, no sentido de que nós não estamos falando de “derivação” do Filho do
seu Pai, como Paulo usa a palavra para falar da “derivação” dos filhos de
Israel de seu pai, Abraão?
Por
conseguinte, pode-se ver claramente que a palavra monogenés ainda é entendida por um sentimento de nascimento,
derivação, ou linhagem, quer você a traduza como “Unigênito” quer como “Único”!
Quão preciosa
é esta verdade! Ele é o “Unigênito”, o “único filho” de Deus, o “Único Nascido”.
O ponto em
que Harris falha é alicerçar seu argumento de monogenés como “Unigênito” na teoria da geração eterna do Filho de
Deus:
Se os
neotrinitários querem afirmar que genes
está relacionada com genos e não gennáo, que assim seja. Mas não deixe
que eles lhe digam que isso altera o significado de “Unigênito” ou que nega a
doutrina da geração eterna do Filho de Deus. Ela não altera o fato do todo. Ele
ainda é muito Deus “de” verdadeiro Deus. Ele ainda procede
eternamente do Pai (Jo 8:42; 16: 28-30; 17: 8). Ele é o “Unigênito” ou “Único Nascido” de Deus, não no sentido de que houve um tempo em que Ele
não era, e em seguida, houve um tempo em que Ele era. Ele nunca teve um começo
porque a Sua foi uma geração eterna, um eterno surgimento; Ele sempre foi.
E assim,
queridos irmãos, não se deixem enganar pelo novo ensinamento relativo ao Filho
que está sendo silenciosamente impingido nos cristãos desavisados. Não aceitem
o grave erro dos neotrinitários. O Filho ainda é o “Unigênito” do Pai,
gerado antes de todas as idades, como a fé cristã histórica sempre afirmou,
independente se você acredita que genes
é derivado de gennáo ou de genos.
De fato, monogenés significa “unigênito” e,
quando faz referência ao Filho de Deus como “Deus unigênito”, significa que ele
é um Deus gerado, não no sentido de eterna geração – ensino que não encontra
respaldo nas Escrituras – mas no sentido de ter tido um começo, um princípio,
mesmo sendo um ser divino, como atestam diversos textos bíblicos. – Provérbios
8:22-24; Colossenses 1:15-20; Apocalipse 3:14.
O artigo
que segue mostrará como o uso de genes incorporado a palavras bíblicas corrobora adicionalmente esse fato. O tema será:
Genes incorporado em outras palavras
A menos que haja uma
indicação, todas as citações bíblicas são da Tradução do Novo Mundo da Bíblia
Sagrada.
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fonte: o site www.oapologistadaverdade.org
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